OCB discute Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 em comissão da Câmara
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OCB discute Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 em comissão da Câmara

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) realizou hoje uma audiência pública com o objetivo de discutir o Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no início deste mês. O evento foi proposto pelo deputado Luís Carlos Heinze (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O movimento cooperativista foi representado pelo coordenador do Ramo Agropecuário no âmbito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Paulo César Dias do Nascimento Júnior.

Segundo Paulo César, a antecipação do anúncio do Plano, trouxe certo descontentamento ao setor pelo receio de não ter havido prazo hábil para análises dos pleitos e demandas. Para o coordenador, dentre os pontos a serem considerados, estão: fluxo de financiamentos de custeio aquém das necessidades do setor e a elevação das taxas de juros para custeio, comercialização e em maior proporção para investimentos, incompatíveis com a realidade dos negócios dos segmentos atuantes na cadeia. Considerou também que a depender das frustrações cada vez mais presentes, em regiões e culturas importantes e pelos elevados custos de produção, poderíamos viver forte pressão do endividamento e a necessidade de repactuação das dívidas rurais. Considerou que a inadimplência do setor começa crescer e apontar luz amarela no painel de bordo.

Também foram apresentados pleitos importantes para as cooperativas agropecuárias, não contemplados pelo Governo Federal, a serem apresentados ao novo Ministro e Secretário de Política Agrícola nas próximas semanas.

- Adoção de medidas para desestimular as aplicações financeiras diárias sobre depósitos à vista, visando ampliar a disponibilidade de recursos;
- Ampliação do prazo de comprovação das operações de aquisição de insumos de 60 para 120 dias;
- Aumentar dos limites para suinocultura integrada de R$ 150 mil para R$ 250 mil e avicultura integrada de R$ 80 mil para R$ 150 mil;
- Aumentar o volume de recursos para Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural.

CONVIDADOS – Da audiência pública participaram as seguintes autoridades: 
 
- Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcelo Cabral;
- Superintendente técnico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Bruno Barcelos Lucchi;
- Diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Fabrício Rosa;
- Presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Osório Dornelles; e
- Presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), Luciano Rodrigues

 
Fonte: Sistema OCB
Fiacão Copasul 20 anos
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Fiacão Copasul 20 anos

A Copasul tem uma história sólida e cheia de conquistas e méritos que trouxeram desenvolvimento para a região de Naviraí. Um de seus projetos que hoje é referência de mercado é a Fiação. Neste mês de maio, a primeira fiação do Estado completa 20 anos de atuação.

Em meados da década de 1990, esse projeto ousado começou a sair do papel. A ideia, há muitos anos era idealizada pelos fundadores da Cooperativa que viam em uma fiação, a possibilidade de agregar valor à produção do algodão. Aquele projeto audacioso se concretizou e no dia 20 de maio de 1996 nascia a primeira Fiação do Estado.

“A Fiação sempre foi um sonho nosso desde a fundação da Copasul, pois já trabalhávamos com o algodão, tendo uma Usina de beneficiamento em Naviraí. No início, achávamos que seria algo muito difícil, quase inatingível, mas tínhamos essa meta e fomos em busca de parcerias que a tornassem possível. Na época visitamos quase todas as fiações do país para montar a nossa, que já nasceu muito moderna para a época. A cada ano, mantivemos uma meta, para que a fiação continuasse crescendo”, contou o presidente da Copasul, Sakae Kamitani, que mesmo com 85 anos acompanha diariamente o andamento das Unidades.

A Fiação Copasul sempre investiu em tecnologia de ponta para a fabricação de fios sendo que já passou por quatro grandes processos de modernização, o último foi realizado no ano passado, com foco no aumento da competitividade, através do aumento da produção com a melhor tecnologia disponível no mercado mundial. “Foram adquiridas novas fiadeiras bobinadeiras automáticas, que envolveram um investimento de aproximadamente R$ 8 milhões. As novas máquinas aumentaram cerca de 35% a capacidade de produção da Fiação”, afirmou o Gerente da Divisão Industrial e de Novos Negócios da Cooperativa, Adroaldo Taguti. Hoje a Fiação gera mais de 100 empregos diretos e deverá receber novos investimentos em 2017.

Copasul

A Copasul, Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense foi fundada em 1978 em Naviraí. Atualmente, está presente em sete cidades do Estado, em Naviraí, está sua sede, duas unidades industriais, unidade de irrigação e Silos, além disso, está presente em Maracaju, Deodápolis, Itaquiraí, Novo Horizonte do Sul e Nova Andradina.

Indústria de alimentos esfria confianca do agronegócio durante primeiro trimestre do ano

 Composta em boa parte por indústrias de alimentos, o elo “indústria depois da porteira” foi o único a apresentar perda de confiança no primeiro trimestre de 2016, em comparação ao último trimestre de 2015. A queda significativa de 10,1 pontos, no entanto, foi a responsável por derrubar também o índice de confiança geral do setor, que registrou 1,7 ponto a menos, fechando o período em 82,6 pontos.

Os dados são do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com a Organização das Cooperativas   Brasileiras (OCB) e divulgado hoje pelas duas entidades.

Para o gerente do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp, Antonio Carlos Costa, a retração da confiança na indústria pós porteira pode ter sido afetada tanto pelos resultados apresentados pelo varejo, quanto pela acomodação do dólar em um patamar mais baixo. 

“A venda de produtos alimentícios no varejo caiu 2,8% no primeiro trimestre deste ano, segundo o IBGE. Ao sentir a crise no bolso, o consumidor diminui seus gastos até mesmo com a alimentação. Isso refletiu na confiança do setor. Além disso, as oscilações do real frente ao dólar podem influenciar negativamente as receitas de exportação, tal pensamento afeta a confiança do empresário.” 

A indústria “antes da porteira”, por sua vez, apresentou alta de 5,5 pontos, fechando os meses de janeiro a março em 73,3 pontos. Porém, na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice deste segmento permaneceu praticamente estável. 

O elo “dentro da porteira” também apresentou resultados positivos. O índice de confiança do Produtor Agropecuário apontou alta, de 3,5 pontos, e encerrou o período com 91,9 pontos. Se comparado ao primeiro trimestre de 2015, o crescimento na confiança foi de 4,2 pontos. Segundo o relatório do ICAgro, a melhora se deve, principalmente pela maior confiança dos produtores agrícolas.

EXPECTATIVA POSITIVA – De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o aumento da confiança dos produtores é reflexo da melhora das expectativas em relação aos preços e produtividade, além do crescimento de 11 pontos na avaliação da economia. “A percepção inicial é de que o nível de confiança do produtor rural brasileiro inicia um processo de retomada, após ter chegado no fundo do poço”, comenta o presidente.  

Freitas destaca que, mesmo ainda em patamares baixos, a avaliação da situação da economia do Brasil mostrou reação positiva, influenciada em parte pela percepção da melhora na disponibilidade do crédito agrícola neste início de ano.

O índice de confiança do Produtor Agrícola mantém, há três trimestres, uma trajetória de crescimento. Nos primeiros três meses deste ano, a alta de 4,5 pontos em relação ao final de 2015 elevou o indicador para 93,9 pontos. 

Outro ponto que merece ser destacado na visão dos produtores, é a melhora na relação de troca. Entre as culturas, o destaque vai para grãos, cana-de-açúcar e café, que apresentaram crescimento da confiança. 

Já os produtores pecuários mantiveram seu nível de confiança praticamente estável, fechando o período em 85,9 pontos, alta de 0,5 ponto. (Ascom Fiesp e OCB)

 
Fonte: Sistema OCB
Cooperativismo apresenta suas demandas ao novo ministro da Agricultura
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Cooperativismo apresenta suas demandas ao novo ministro da Agricultura

Os presidentes Márcio Lopes de Freitas (Sistema OCB), e José Roberto Ricken (Sistema Ocepar) se reuniram agora há pouco com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, em Brasília. Esta foi a primeira reunião oficial entre representantes do cooperativismo e o novo ocupante da pasta e faz parte da estratégia do movimento cooperativista de se aproximar da nova equipe de governo, apresentando as cooperativas como uma ferramenta capaz de contribuir com a retomada do crescimento sustentável da economia brasileira.

Márcio Freitas reforçou a necessidade de o movimento cooperativista e o Ministério andarem juntos. “As cooperativas agropecuárias são responsáveis por 50% da produção agrícola do país. O setor se apresenta como um celeiro de confiança. No campo, não há produção sem confiança”, comenta a liderança cooperativista.

Nesta primeira reunião, da qual participaram, ainda, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e o representante nacional do Ramo Agropecuário, Luiz Roberto Baggio, os presidentes entregaram uma pauta prioritária ao Ministro e discutiram três pontos principais: a taxa de juros do Plano Agrícola e Pecuário, o Seguro Rural e a Política de Garantia de Preço Mínimo.

Segundo os dirigentes, o ministro Blairo Maggi mostrou-se aberto à discussão dos pleitos das cooperativas agropecuárias e assegurou que, assim que concluir a montagem de sua equipe, convocará uma nova reunião para discutir a pauta entregue na audiência de hoje.

TAXA DE JUROS – Este é, sem dúvida, um dos pontos de maior descontentamento de todo o setor do agronegócio brasileiro. A proposta do movimento cooperativista é diminuir as taxas de juros do crédito rural, dos atuais 9,5% ao ano para 7,5% ao ano. Além disso, elevar o montante de recursos para investimentos para R$ 42 bilhões e reduzir os juros do PCA e do Moderfrota de 8,5% e 10,5% ao ano para o patamar anterior de 7,5% ao ano.

SEGURO RURAL – A intenção das cooperativas agropecuárias é sensibilizar o novo ministro da Agricultura sobre a importância de se disponibilizar os R$ 741 milhões orçados para o Seguro Agrícola em 2016, além de estabelecer política de universalização do seguro agrícola, contemplando todas as regiões do país, bem como, pequenos, médios e grandes produtores rurais. Foi solicitado ainda o retorno dos percentuais de subvenção das safras anteriores, ou seja, 60% para as culturas de verão, e 70% para as culturas de inverno e a manutenção do projeto de negociação coletiva para soja, estendendo-o a cultura do trigo para as próximas safras. 

PGPM – Com relação à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) o Sistema OCB sugere: recompor orçamentos, rever o papel do Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos, para desburocratizar as autorizações e, ainda, criar uma comissão para avaliar a operacionalização dos instrumentos da PGPM, visando a simplificação dos procedimentos.

 
Fonte: Sistema OCB
Conselho Nacional do Sescoop é apresentado a conselheiros estaduais
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Conselho Nacional do Sescoop é apresentado a conselheiros estaduais

Os integrantes do Conselho Nacional do Sescoop foram apresentados hoje aos conselheiros de administração das organizações estaduais, que se encontram em Brasília, desde ontem, participando de uma capacitação que prossegue até amanhã. A apresentação foi conduzida pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Após agradecer pelo empenho de cada conselheiro em participar do evento, Márcio Freitas explicou sobre a composição do Conselho Nacional do Sescoop, que conta com a participação de cinco representantes do governo federal (ministérios da Fazenda, da Agricultura, do Planejamento, da Previdência e do Trabalho), quatro representantes do cooperativismo e um indicado que representa os funcionários de cooperativas.

Para Márcio Freitas que acumula a função de presidente do Conselho Nacional do Sescoop, em Brasília, é fundamental que os conselheiros estaduais estejam alinhados e a par das ações da unidade do Sescoop na capital federal. Além disso, ele fez questão de ressaltar que desde a criação do Serviço, há quase 18 anos, muitos processos foram aprimorados, sempre levando em consideração a lei e a experiência dos estados.

Para ele, a autonomia das unidades é fundamental no processo de desenvolvimento do cooperativismo. “A organização que administra o recurso que advém da folha de pagamento das cooperativas precisa evoluir sempre. E isso só ocorre quando ela está empenhada em ser melhor, todos os dias. Ela precisa ser realizadora e dar o seu sotaque às ações pensadas globalmente”, comenta Márcio Freitas.

TRANSPARÊNCIA – Dirigindo-se aos conselheiros estaduais, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg fez questão de contar uma breve história do surgimento do Sescoop e de como é fundamental atuar em conformidade com a lei. “Gostaria de acrescentar que o dinheiro do Sescoop é exclusivamente privado, ou seja, as cooperativas recolhem 2,5% do valor do salário dos cooperados e repassa ao governo federal. Então, o dinheiro é federalizado. Se torna público. É por isso que o Sescoop deve prestar contas à Controladoria Geral e ao Tribunal de Contas da União”, reforça a liderança.

ESCOLA – “Para mim, é uma imensa satisfação fazer parte dos trabalhos deste Conselho Nacional, onde tenho aprendido tanto. O cooperativismo é uma escola para nós. Para se ter uma ideia disso, temos aproveitado muitas práticas que vemos ocorrendo diariamente nas cooperativas. São bons casos de sucesso e por isso aproveitamos cada uma delas, objetivando a melhoria dos nossos trabalhos de prestação de serviços ao país”, comenta Deborah Virgínia Macêdo Arôxa, do Ministério do Planejamento.

CRESCIMENTO – “Minha mensagem é: precisamos fazer o cooperativismo crescer. É para isso que trabalhamos, pelo desenvolvimento das cooperativas dos nossos estados, sobretudo aqueles que integram as regiões Norte e Nordeste do país. Se as leis e os processos de fiscalização são sempre os mesmos, o que fará a diferença em uma gestão é empenho das pessoas. Então, que arregacemos as nossas mangas para tornar grande o nosso movimento.” Cergio Tecchio, presidente do Sistema OCEB.

SATISFAÇÃO – “Eu participo e já participei de vários colegiados representando o governo federal, mas o Conselho Nacional do Sescoop está entre os que mais me inspiram e motivam. Posso dizer que minha família é cooperativista, devido ao seu envolvimento com o setor, por isso, afirmo sem medo: aqui, fazemos aquilo que dizemos. Aqui, podemos colocar em prática a nossa ideologia, cujo foco é o ser humano.” Vera Lúcia Oliveira, representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

CERTEZA – “Sempre aprendo muito sobre o cooperativismo, quando participo das reuniões deste Conselho. Grande parte desse aprendizado já foi, inclusive, implementada junto ao conselho estadual do qual faço parte. Quando volto ao Tocantins, estou cheia de esperança de que o cooperativismo é a melhor forma de viver em sociedade.” Maria Silvana Ramos – representante dos empregados de cooperativas.

IMPORTÂNCIA – “A boa notícia de exercer os cargos que já tive a oportunidade de ocupar é o aprendizado que se adquire. E o que aprendi é que é fundamental investir na qualificação das pessoas, por isso em Santa Catarina, investimos 90% dos recursos do Sescoop em ações que preparem as pessoas para funções técnicas, de gestão ou de administração. Acredito sinceramente que não se muda uma sociedade sem que se mude os indivíduos, um por um.” Marcos Antônio Zordan, presidente da Aurora.

PAIXÃO – “A maior satisfação de quem trabalha com gente é ver o resultado das ações e o que se vê aqui neste Conselho é o sentimento crescente de paixão pelo Brasil. Aqui, o que aprendi é que e o cooperativismo combate a fome, o desemprego, a informalidade, conferindo dignidade ao povo brasileiro. Sem cooperativas o Brasil não tem jeito.” Dênio Aparecido Ramos, do Ministério da Previdência.

SOBRE A CAPACITAÇÃO

O objetivo da capacitação voltada aos conselheiros de Administração das organizações estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) é ampliar os conhecimentos a respeito da estrutura e funcionamento institucional, marcos legais e das responsabilidades perante os órgãos de controle da entidade. O curso que ocorre na Casa do Cooperativismo. 

Hoje o dia foi composto, ainda, por uma série de atividades que envolveram o aprofundamento de informações a respeito das relações institucionais da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), sobre o planejamento estratégico como ferramenta para governança e, ainda, sobre o Sescoop e sobre os papeis e atribuições dos conselhos à luz do Regimento Interno. 

Amanhã, último dia da capacitação, os participantes discutirão questões relativas aos principais normativos do Sescoop e sobre como utilizar os relatórios de auditoria em prol de sua governança.

 
Fonte: Sistema OCB
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