Na Casa do Cooperativismo, ocorreu na tarde desta quarta-feira uma reunião entre as cooperativas de leite para discutir o setor e analisar melhor alternativas de atuação no mercado.
A reunião teve a participação do consultor Carlos Claro que explicou que o cooperativismo ainda é uma alternativa para o setor, mas precisa mudar o seu modelo de organização. "As cooperativas que ainda utilizam o modelo da década de 60 estão sendo engolidas pelo mercado, elas precisam se modernizar, investir em gestão, quebrar paradigmas e promover ações em conjunto com outras cooperativas para serem mais competitivas", explicou.
Ele ainda ressaltou alguns gargalos do setor, como a falta de integração na cadeia produtiva, a necessidade abastecimento do produtor, na questão de insumos e tecnologia, organização da produção, padrão de qualidade e logística.
O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, abriu e a reunião e resaltou a importência da integração das cooperativas e o apoio que a OCB/MS pode oferecer.
O Governador Reinaldo Azambuja assinou na tarde desta quarta-feira, 29 de junho, em seu gabinete, um convênio com a Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária (Cresol/MS). Através da Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) e Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), a parceria irá assegurar assistência técnica ao produtor rural que tomar crédito junto a Cooperativa.
Contando atualmente com mais de quinhentos associados em quinze municípios, a Cooperativa - que trabalha com foco na missão de realizar a interação solidária, formar, capacitar e organizar seus associados, democratizar e profissionalizar o crédito - deu hoje um passo dos mais importantes desde a sua instalação no Estado há pouco menos de um ano, segundo o seu diretor-presidente, Olácio Mamoru Komori.
Para Olácio, a valorização da população rural e sua permanência no campo dependem do acesso ao credito, mas sobretudo de uma série de ações paralelas, sendo a assistência técnica a mais relevante delas. “O convênio além de permitir ao Estado que coloque os profissionais da Agraer a disposição do produtor, dará a eles maior segurança quanto ao sucesso de seu projeto”. Completou.
“Nos preocupa o baixo número de agricultores familiares com acesso ao crédito no Estado. Hoje são apenas 12%”. Comentou Olácio ao destacar que a parceria também auxiliará na recuperação do potencial de endividamento desses produtores.
Ao levar ao conhecimento do Governador que somente este ano já foram realizados pela Agraer mais de 7.900 contratos com o Pronaf, o que liberou aos produtores mais de 200 milhões de reais, o Diretor Presidente da Agência, Enelvo Felini, ressaltou a importância da parceria com a Cooperativa, destacando sua ascensão e a forma séria com que vem desenvolvendo o trabalho no Estado.
A possibilidade da realização de parcerias com Prefeitos de municípios potencialmente produtores foi destacada por Enelvo como um mecanismo que pode alavancar a expansão das atividades da Cooperativa e até mesmo provocar a abertura de outras unidades. “A integração das ações do Estado com a cooperativa pode resultar em mais empregos e mais oportunidade para quem está no campo”. Completou.
O Secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Mendes Lamas comentou na oportunidade que desde o inicio das tratativas, antes mesmo da instalação da Cresol no Estado, enxergou na parceria uma grande oportunidade para o crescimento e desenvolvimento da agricultura familiar.
Isso por que, para Fernando, o acesso ao crédito, aliado a informação - que também chega ao campo através da assistência técnica – é fundamental para o desenvolvimento de qualquer atividade. “A assinatura deste convenio é uma demonstração pratica da vontade do Governo do Estado em fazer pelo agricultor familiar”. Finalizou.
O Secretário aproveitou a oportunidade para relatar ao Governador Reinaldo sobre a parceria firmada com a Associação de produtores de orgânicos do Estado (APOMS) - da qual Olácio faz parte – e que no próximo dia 10 inaugura sua primeira central de abastecimento, em Dourados.
Lamas explicou que a forma encontrada para auxilia-los nos seis primeiros meses foi a liberação de recursos para aquisição de combustível para os caminhões que irão levar a produção das mais de 170 famílias associadas, até a Central.
Ao afirmar sua crença cooperativismo o Governador Reinaldo Azambuja classificou o sistema como sendo um modelo que merece todo apoio do Estado para seu fortalecimento.
Para Reinaldo a união de ferramentas como o crédito, assistência técnica e a criação de condições favoráveis à comercialização, podem ajudar a impedir que o produtor se perca e caia nas mãos de atravessadores, garantindo a renda integral sobre sua produção.
Ao finalizar sua fala, Reinaldo chamou a atenção de sua equipe e, em especial do representante das Organizações das Cooperativas do Brasil no Estado (OCB/MS), o Presidente Celso Ramos Régis, para a importância de unir esforços para auxiliar os produtores no processo de comercialização. “Não podemos deixar esse produtor desassistido no momento de negociar os seus produtos.”
O ato de assinatura do convênio contou com ainda com a presença do Diretor Financeiro da Cresol, José Silva, Lourival Ferrari da Diretoria, do Secretario Adjunto de Produção e Agricultura Familiar, Jerônimo Alves Chaves, os Superintendentes, de Desenvolvimento Rural, Edwin Baur, e de Pecuária, Rubens Flávio Mello Correa e o vice-Diretor Presidente da Agraer, José Alexandre Tranin, além de técnicos da equipe da Secretaria e da agência.
Cresol em MS
Sediada em Glória de Dourados, a Cresol MS tem abrangência nas cidades de Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jardim, Jateí, Juti, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Sete Quedas, Sidrolândia, Tacuru, Taquarussu, Terenos e Vicentina.
Kelly Ventorim, assessora de comunicação da Iagro e Sepaf
Dia 02 de julho, foi marcante para o Mato Grosso do Sul. Em 11 minucípios do Estado ocorreu o Dia C- Dia de Cooperar, que mobilizou voluntários e beneficiou milhares de pessoas.
Em Campo Grande, a celebração foi no Centro Olímpico da Vila Nasser e ofereceu diversas atividades à população, como atendimento jurídico, confecção de currículos, orientação financeira e nutricional, atrações culturais e esportivas, cinema, oficina de binquedos e lanches saudáveis, etc.
Para o presidente do Sistame OCB/MS, Celso Régis, o evento consolida o papel do cooperativismo que é a ajuda mútua. “Nossa meta é atender mais de 30 mil pessoas em todo o Estado que possui, ao todo, 105 cooperativas em diversos segmentos. O cooperativismo encontrou terreno fértil em Mato Grosso do Sul”.
A analista de monitoramento e desenvolvimento de cooperativismo do Sistema OCB, Neiva Birck, acredita que a etapa de Mato Grosso do Sul mostrou o desempenho local do cooperativismo. “Este evento começou em Minas Gerais e depois se nacionalizou. Hoje temos 100% de adesão e todos os Estados têm se empenhado a cada ano”.
Este ano, 28 cooperativas participaram do Dia C, desenvolvendo projetos de responsabilidade social, por meio de mais de 1800 voluntários. As ações chegaram a 11 municípios do estado e a expectativa é beneficiar mais de 30 mil pessoas. As cooperativas realizaram arrecadação de donativos, campanhas educativas e ações em benefício de instituições filantrópicas.
Houve diversas ações também no interior, como nos municípios de Dourados, Três Lagoas, São Gabriel do Oeste, Naviraí, Angélica, Maracaju, Deodápolis, Novo Horizonte do Sul e Nova Andradina. Os voluntários fizeram doações de material de construção e donativos, pequenas reformas, atividades esportivas, apresentação de projetos sustentáveis, plantio de árvores e etc.
Para o presidente da cooperativa Conacentro, Ademir Carlos Pinesso, a ação voluntária motiva os funcionários no dia a dia. “São cinquenta pessoas do setor administrativo que participam do Dia C. Cada gerente da cooperativa montou um plano de trabalho e eu acompanhei apenas o direcionamento. O voluntariado desenvolve o espírito do profissional. Melhora o ser humano”, reforçou.
Segundo Pinesso, a ideia de trazer a cooperativa foi motivada por todos os participantes da instituição e representa um desafio. “Todas as ideias e o mérito do sucesso são deles”.
Durante reunião com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, a presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Monique Leroux, afirmou que o movimento cooperativista global está comprometido com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das ONU, lançados recentemente com o intuito de serem uma agenda para a superação das crises ambientais e sociais do planeta.
O discurso de Monique ocorreu em função da celebração do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado ao redor do mundo, amanhã, dia 2/7. Aqui no Brasil, o movimento cooperativista também estará em festa, pois aproveita para celebrar, ainda, as ações do programa Dia de Cooperar (Dia C), o maior programa de responsabilidade social das cooperativas.
ODS – Em setembro de 2015, os estados-membros das Nações Unidas aprovaram a Agenda de 2030 para o desenvolvimento sustentável, que inclui os ODS, cada um com metas específicas para serem alcançadas em 15 anos.
A presidente da ACI reforçou que as cooperativas têm um importante papel de auxiliar no atingimento dessas metas, pois possui em sua constituição a preocupação com a sustentabilidade das pessoas e do meio ambiente. “Tenho a honra de afirmar o nosso compromisso com os ODS, colocando cada cooperativa ao redor do mundo como um parceiro-chave, pois promovem democracia, inclusão social e operam preocupadas em preservar os recursos naturais”, afirma.
Confira abaixo o discurso de Monique Laroux traduzido para o português:
Dia Internacional do Cooperativismo de 2016
A Presidente da ACI, Monique Leroux, fala às Nações Unidas
30/6/16
Caros convidados, cooperativistas e parceiros,
É uma grande honra estar aqui nas Nações Unidas, em Nova York, enquanto celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo.
Hoje, com a nossa presença nas Nações Unidas, o movimento cooperativista se compromete a contribuir ativamente para atingir o objetivo das Nações Unidas e garantir um futuro sustentável para todos nós.
Com os nossos valores e princípios de autoajuda, responsabilidade própria, democracia, igualdade, equidade e solidariedade, as cooperativas são organizações fortes e longevas que aproximam as comunidades.
As cooperativas são criadas para atender a uma necessidade coletiva, tornando-as verdadeiras promotoras da sustentabilidade, pois ajudam as pessoas a realizar suas aspirações e oferecer acesso a produtos e serviços sem exploração.
As cooperativas são importantes atores sociais e econômicos.
No mundo todo, existem mais de:
- 1 bilhão de membros de cooperativas.
- 2,6 milhões de negócios de cooperativas, que geram mais de 3 trilhões de dólares em receitas anuais e criando mais de 250 milhões de empregos.
No Canadá, meu país de origem, existem mais de 18 milhões de membros de cooperativas e cerca de 155.000 empregos nas cooperativas canadenses. De acordo com a revista Financial Post, a cooperativa La Coop fédérée, com sede em Quebec, é a segunda organização agroalimentar mais importante do Canadá, com mais de 18.000 funcionários e receita anual de 7,4 bilhões de dólares. A cooperativa Desjardins Group, também em Quebec, é a cooperativa líder de serviços financeiros no Canadá, com mais de 7 milhões de membros e clientes, reconhecida pela Bloomberg como a instituição bancária mais sólida da América do Norte.
• Na Mongólia, as cooperativas agrícolas são uma estrutura fundamental para garantir as receitas das comunidades rurais.
• No Brasil, as cooperativas agrícolas estão envolvidas em 50% de todo o comércio de produtos agrícolas e exportam 5,3 bilhões de dólares em produtos para 143 países. Além disso, 35% dos brasileiros com assistência médica são atendidos por cooperativas de saúde.
• Na Alemanha, 65% da população são membros de cooperativas, que recebem serviços financeiros, bens de consumo e energia.
• Na Suécia, os membros de cooperativas representam quase metade da população e as 100 maiores cooperativas têm receitas anuais acima de 40 bilhões de dólares e mais de 70.000 funcionários. As cooperativas se mantêm no centro do desenvolvimento social e econômico há muitos anos, fornecendo alimentos, moradia, serviços financeiros e empregos a uma boa parte da população da Suécia.
• Na China, a All China Federation of Supply and Marketing to Farmers representa e fornece serviços a mais de 85 milhões de membros e empregos a mais de 2 milhões de funcionários.
Eu poderia continuar com mais exemplos de contribuições das cooperativas para o crescimento social e econômico nos vários países e todas elas são promotoras da sustentabilidade.
O slogan do Dia Internacional do Cooperativismo de 2016 “Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável” foi escolhido para enfatizar a contribuição das cooperativas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Enquanto celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo, vamos destacar o modelo de negócio das cooperativas e explicar como os negócios das cooperativas podem usar seu poder para agir e construir uma vida melhor para todos.
Veja alguns exemplos:
- O sucesso econômico e a governança democrática das cooperativas garantem que ninguém fica para trás e, portanto, contribui para a erradicação da pobreza.
- As cooperativas ajudam a garantir a segurança alimentar e acabar com a fome, permitindo que os fazendeiros produzam mais alimentos e de melhor qualidade por meio do poder do coletivo.
- As cooperativas ajudam a empoderar as mulheres do mundo todo, principalmente nos países em que vivem em condições vulneráveis. Em particular, as cooperativas fornecem às mulheres oportunidades de emprego e contribuem para sua inclusão financeira e alfabetização.
- Um outro exemplo do setor de seguros é o projeto 5-5-5 lançado pela International Cooperative and Mutual Insurance Federation. Esta iniciativa global de cooperativas tem como objetivo atingir 5 milhões de pessoas em 5 países, totalizando 25 milhões de residências de baixa renda sem seguros que serão cobertas por planos de microsseguro para risco e resiliência.
E, obviamente, a sustentabilidade também é uma das cinco prioridades do Plano de Ação para uma Década Cooperativa, a estratégia global para as cooperativas até 2020, em que o movimento estabeleceu uma visão para atingir seu potencial pleno.
Sobre esse assunto, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) está trabalhando com a FAO e OIT para identificar metas e indicadores concretos para que as cooperativas avaliem melhor sua contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O resultado desta colaboração de várias partes com a FAO e OIT e o nosso trabalho com o Plano de Ação para uma Década Cooperativa serão compartilhados com as Nações Unidas.
Além disso, para mostrar nosso compromisso, estamos lançando a plataforma “Coops for 2030”, que apresentará os compromissos das cooperativas do mundo inteiro relacionados à implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Estamos pedindo que todas as cooperativas participem, compartilhem suas metas e experiências e se unam em uma estrutura em comum que mostrará nosso poder de agir.
No dia 11 de julho, em colaboração com o Comitê de Promoção e Progresso das Cooperativas (COPAC), realizaremos um evento paralelo durante o Fórum Político de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas, além de iniciativas de soluções de cooperativas.
Por fim, a Cúpula Internacional das Cooperativas, o maior evento do mundo para o desenvolvimento de negócios na comunidade de cooperativa mundial, tem um programa rico, baseado no tema: “Cooperativas: o poder de agir”.
A Cúpula de 2016 dedicará um dia inteiro aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e engajar líderes de cooperativas, agências globais e especialistas famosos internacionalmente na discussão sobre esses assuntos globais.
Juntos, colocaremos o foco na elaboração de soluções concretas referentes à segurança alimentar, emprego, acesso aos serviços de saúde e serviços sociais, pobreza e inclusão financeira, mudança climática e desenvolvimento sustentável.
Estão todos convidados a participar em outubro desta oportunidade única de discussão e consulta, em Quebec, que deve resultar em um plano de ação para os próximos anos. Mais de 3.000 cooperativistas de 100 países devem participar do evento.
Eu realmente acredito em uma economia pluralista, apoiada por um setor público forte e eficiente, com um número crescente de empresas inovadoras e cooperativas dinâmicas. As cooperativas são importantes para as pessoas e suas comunidades, além de ser um pilar fundamental da economia.
Acredito que o modelo de negócio das cooperativas não é totalmente compreendido pelos formuladores de políticas, agentes de regulamentação e críticos.
Como presidente da ACI, eu insisto para um reconhecimento formal dos valores que as cooperativas agregam à economia e sociedade globais. É uma convocação para ações que traduzam este reconhecimento em melhorias significativas nas estruturas legais, regulatórias e de negócios nacionais e globais. Estou muito satisfeita por termos hoje essa oportunidade de um diálogo construtivo.
No Dia Internacional do Cooperativismo, eu peço a todos os cooperativistas do mundo a compartilhar como contribuímos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável usando nossa plataforma Coops for 2030. Mais do que nunca, o mundo precisa de cooperação.
As cooperativas estão lá para ajudar as pessoas e as comunidades. As cooperativas são verdadeiras promotoras do desenvolvimento sustentável. Desejo a todos um feliz Dia Internacional do Cooperativismo!
Representantes do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura se reuniram hoje, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, para discutir o andamento das ações em defesa do segmento. Esta foi a primeira reunião após a eleição da nova diretoria da OCB e contou com a participação de novos conselheiros.
O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, que representava a diretoria da Organização nas reuniões do Ramo Infraestrutura passou a função para José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar. “Hoje é possível percebermos a grande evolução da atuação do conselho em defesa das cooperativas. As tratativas e o avanço nas negociações com a Aneel e com o Ministério de Minas e Energia podem ser citados como exemplos de um plano de ações que contempla as necessidades do segmento”, avalia.
Para José Roberto Ricken, o desafio do Ramo Infraestrutura é a inovação de gestão e modelo de negócio das cooperativas. “É preciso evoluir, pois infraestrutura é base para o desenvolvimento das comunidades. Aliás, este é um movimento que o cooperativismo tem feito ao longo de sua história. Cada vez mais é preciso estar atento às novas tecnologias e oportunidades”, avalia Ricken.
Os conselheiros também discutiram o andamento das negociações com o Ministério de Minas e Energia sobre a prorrogação dos descontos tarifários e, no âmbito da Aneel, os aprimoramentos necessários à regulação.