Está confirmada a participação do embaixador, Marcos Azambuja, como um dos debatedores do painel Protagonismo no Agronegócio, que integra à programação do 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA). O evento ocorrerá no dia 8 de agosto, em São Paulo, é organização pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Para ele, é de fundamental importância que o Brasil se firme como protagonista no setor. “Não vamos esperar um comitê de boas-vindas para a entrada do Brasil no disputado mercado mundial de produtos agrícolas”, argumenta. Além de Azambuja, também participarão do painel o representante da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, Marcelo Furtado, o deputado Federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Marcos Montes, o coordenador do GVAgro, Roberto Rodrigues, e a economista chefe da XP Investimentos, Zeina Latif. E como moderador, o editor de agronegócios do Valor Econômico, Fernando Lopes.
Sobre a temática, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), afirma: “Toda liderança conquistada necessita ser transformada num autêntico protagonismo de uma forma menos tímida, que alargue ainda mais o campo das exportações nacionais. Nesse contexto, temos uma nova vantagem competitiva decisiva, que é o fato de sermos um dos poucos, senão o único país que ainda tem capacidade de expandir sua produção via elevação da produtividade, por meio de inovações tecnológicas e mecanização dos processos, mas também com o uso de novas áreas cultiváveis, sem necessidade de desmatamento”.
SAIBA MAIS – O tema central do Congresso deste ano será “Liderança e Protagonismo” e focará nos desafios de manter o Brasil na lista global de maiores produtores de alimentos, fibras e energia renovável, ao mesmo tempo em que se consolida a percepção de ser o produtor brasileiro um dos mais sustentáveis do mundo.
Promovido pela ABAG desde 2002, o Congresso Brasileiro do Agronegócio, já faz parte da agenda dos principais líderes e formadores de opinião do país. A edição realizada em 2015 contou com a presença de mais de 800 participantes, entre empresários, lideranças, entidades do setor e da mídia nacional.
INSCREVA-SE – As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo hotsite do evento: www.abag.com.br/cba. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abag)
As cooperativas reconhecidas na categoria bronze do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2015 estão em Brasília, onde participam, hoje e amanhã do Workshop de Boas Práticas 2016, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O evento conta com a participação de representantes de cooperativas e unidades estaduais.
A intenção é que as cooperativas premiadas apresentem suas práticas inovadoras de gestão umas às outras, para que, desta forma, melhorem, fortaleçam e ampliem o resultado de seus processos. Essas iniciativas integrarão ao Compêndio de Boas Práticas de Gestão e Governança, publicação da unidade nacional do Sescoop e que apresenta as inciativas reconhecidas na edição 2015 do Prêmio Excelência.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, perseguir a melhoria da gestão deve fazer parte do dia-a-dia das cooperativas. "Nós, cooperativistas, precisamos sair na frente, quando falamos em mercado, pois as cooperativas têm de concorrer com empresas de alta capacidade gerencial, dotadas de extrema competividade. Desta forma, é fundamental que conheçamos as boas práticas de cada uma e, assim, consigamos formar um sistema onde a intercooperação é um dos principais diferenciais estratégicos”, analisa Márcio Freitas.
SAIBA MAIS – O Prêmio Sescoop Excelência de Gestão é uma ação inovadora do Sistema OCB. Em 2015 teve sua segunda edição. Ele ocorre a cada dois anos com o objetivo de valorizar e reconhecer as boas práticas de gestão e governança, incentivando, cada vez mais, o crescimento e o investimento no profissionalismo das cooperativas brasileiras.
Tanto é que, para concorrer ao Prêmio, a cooperativa deve primeiramente aderir ao PDGC. “O Sescoop é uma entidade que foi criada com os fins e os objetivos muito claros, de capacitar, de formar melhor o corpo funcional das cooperativas. Pensando nisso, o Sescoop criou o PDGC. Trata-se de um caminho para que as cooperativas alcancem a excelência em gestão, ponto que hoje é determinante para se firmarem em um mercado cada vez mais competitivo”, afirma a gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela.
Em pouco mais de dois anos de existência, a Cooperativa Agrícola Mista da Pecuária de Corte, Leiteira e da Agricultura Familiar (Cooplaf), criada no assentamento Campo Verde, em Terenos (MS), a 40 quilômetros de Campo Grande, conseguiu conquistar o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), triplicar os ganhos obtidos, além de ampliar a atuação dentro e fora do estado. Os resultados foram apresentados na última sexta-feira (22), durante encontro anual dos 480 sócios do negócio, realizado na sede da Cooplaf, no lote 16 do assentamento.
“Aproveitamos para fazer uma análise completa da situação, enfatizando as condições da cooperativa em todos os setores”, disse o gerente financeiro da Cooplaf, Daniel Alves Neto, ao frisar que, apenas do primeiro para o segundo ano, o faturamento da cooperativa saltou de R$ 500 mil para quase R$ 1,5 milhão mensais. O número de sócios, que era de 387 em 2015, chegou a 480 neste ano.
Além da comercialização de 400 mil litros de leite mensalmente, a R$1,50 o litro, para uma empresa de lácteos, os cooperados fornecem 100 toneladas de legumes e verduras para a Associação de Bares e Restaurantes de Campo Grande.
De acordo com o presidente da cooperativa, Maycon Rezende de Queiroz, neste ano ninguém retirou parcela do lucro. “Deixamos o dinheiro como está, visando o fortalecimento financeiro da organização. Esse procedimento vai permitir acompanhar mais de perto o desenvolvimento da Cooplaf, que por sinal está ocorrendo de forma dentro do satisfatório para alguns dos sócios, mas para a maioria chega a impressionar”.
O modelo de negócio adotado – que inclui práticas diferenciadas de produção em toda a cadeia da pecuária leiteira e de corte, investimento na formação de profissionais de ponta e manutenção permanente de assistência técnica – levou o trabalho da cooperativa a ser reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). A distinção, recebida em 2015, durante a terceira edição da Bienal dos Negócios da Agricultura no Brasil Central, significa que a Cooplaf atua com base nos oito objetivos definidos pela ONU para “mudar o mundo”. Entre eles, acabar com a fome e a miséria, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.
A inserção da cooperativa no Movimento Nacional da Cidadania e Solidariedade da ONU tem facilitado à organização expandir os negócios também fora de Mato Grosso do Sul, principalmente na cadeia produtiva da pecuária de leite e de carne. Entre os projetos em andamento estão a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural a agri-cultores de outros estados por meio de convênios.
Durante o encontro da última sexta-feira, o superintendente do Incra em Mato Grosso do Sul, Humberto César Mota Maciel, ressaltou a presença maciça dos associados da Cooplaf, destacando que ela já nasceu forte. “A mesma disposição de 2014, quando foi implantada por 44 produtores assentados do Incra, é notória agora. Um dos detalhes marcantes dessa organização é o fato de ter sido reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). É a única do gênero no estado”.
Além de moradores dos assentamentos Campo Verde, Santa Mônica, Patagônia, Nova Querência, Paraíso, Nova Canaã, Guaicurus e pequenos produtores de mais seis municípios, grandes produtores da região resolveram apostar na iniciativa. “Temos pelo menos 25 sócios de bastante expressão comercial. Durante 2017 vamos continuar a trabalhar no sentido de angariar mais adesões de fazendeiros vizinhos”, adianta Queiroz.
De modo geral, a cooperativa oferece uma série de benefícios que acabam dando sustentação ao desenvolvimento de localidades próximas a Terenos, favorecendo escolas, entre outras instituições, e fomentando o comércio.
Assessoria de Comunicação Social do Incra/MS
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, lançou, em Brasília, ontem, uma página eletrônica sobre o Código Florestal, lei aprovada em maio de 2012 que estabelece as normas para a preservação e recuperação da vegetação nativa brasileira.
O ministro interino Eumar Novacki disse que o hotsite atende ao setor produtivo, que precisava de informações detalhadas sobre como colocar o Código Florestal em prática. "O produtor hoje tem a consciência de que precisa se adequar às normas ambientais”, afirmou.
A página fica dentro do portal da Embrapa (https://www.embrapa.br/codigo-florestal) e é resultado do trabalho de mais de 200 pesquisadores e analistas. “O objetivo é compreender a lei e oferecer as ferramentas para implementá-la", disse o presidente da Embrapa, Maurício Lopes. O internauta encontra, por exemplo, o que são as áreas de preservação permanente, de reserva legal e de uso restrito e como recuperá-las.
O hotsite também mostra as 103 espécies vegetais nativas recomendadas para o Cerrado. "Em breve, vamos incluir as indicações para outros biomas, como a Mata Atlântica", informou Lopes. O produtor também pode saber onde encontrar sementes e mudas em Minas Gerais. A meta da Embrapa é disponibilizar na página viveiros de mudas e sementes de outros estados.
O texto do Código Florestal também pode ser acessado na página eletrônica. O ministro interino da Agricultura lembrou a importância da lei e do papel do Brasil em conciliar preservação e produção de alimentos. “Temos a certeza de que vamos ser referência para o mundo em qualidade de produção e respeito ao meio ambiente. São duas premissas que não podemos abrir mão". (Fonte: Assimp MAPA)
Estão abertas as inscrições para oPrêmio Nacional de Redação Cooperjovem. Podem participar alunos do 4º ao 9º ano que estudam em escolas onde o programa de incentivo à cultura da cooperação é aplicado. Em sua 10ª edição, a premiação deste ano traz o tema “Atitudes sustentáveis: promover ações e agir coletivamente”.
As escolas têm até o dia 02/9 para incentivar a produção dos textos com os alunos, selecionar os três melhores e enviar para a sua unidade estadual do Sistema OCB. Depois disso, os trabalhos passam por uma comissão julgadora estadual e, por fim, pela nacional.
Os prêmios estimulam o empenho acadêmico, com um notebook para cada aluno, escola e professor vencedores, um troféu de reconhecimento às unidades estaduais e cooperativas, além de uma viagem cultural para todos os premiados nacionais, em um destino dentro do Brasil (ainda a ser definido).
CATEGORIAS - São duas categorias: a primeira para alunos do 4º e 5º anos, e a outra para os estudantes do 6º ao 9º ano, com três vencedores em cada uma. O tema, no entanto, é único. “Esse é um assunto que foi escolhido como forma de promover o debate e a reflexão dos alunos sobre as contribuições que podemos dar, tanto de forma individual como coletiva, para a construção de um futuro sustentável. Alinhado, inclusive, à escolha da Aliança Cooperativa Internacional para a comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo deste ano, que traz o slogan ‘Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável’”, afirma a gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO - O material de divulgação para que as escolas possam incentivar os alunos já foi enviado para as unidades estaduais nesta semana. E também está disponível no site do Prêmio. O cronograma completo das fases da premiação também está disponível na página eletrônica. Acesse e fique por dentro.