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A cada dois anos o Brasil vive um momento eleitoral intenso: a renovação do Poder Legislativo e, também, do Executivo. Nesse ano, além dos cargos de senador e deputado (federal, estadual e distrital) a cadeira mais importante de uma nação – a da Presidência da República – pode ter um novo dono. Por isso, com a intenção de colaborar com o cooperado brasileiro, na hora da escolha de seu representante, o Sistema OCB divulgou hoje a cartilha Cooperativismo e Eleições – 2014.
O material acaba de ser disponibilizado em meio digital às unidades estaduais para encaminhamento às cooperativas. A publicação está disponível para DOWNLOAD no site da entidade. Na próxima semana, os estados receberão a via física do documento orientador.
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a publicação ressalta como as sociedades cooperativas podem contribuir no processo de orientação aos associados em relação à participação efetiva dos cooperados nas eleições.
“Nós, como cooperativistas e integrantes de um movimento social organizado, teremos, mais uma vez, a oportunidade de vivenciar o processo democrático, assim como já praticamos diariamente em nossas sociedades cooperativas. Da mesma forma como no cooperativismo, nas eleições, cada pessoa tem direito a um voto, e para exercê-lo, é preciso conhecer, além das normas eleitorais, a trajetória política dos seus candidatos e saber do seu real compromisso com as causas cooperativistas”, comenta Márcio Freitas.
CARTILHA - A primeira parte do documento é composta por capítulos que trazem informações a respeito do papel do cidadão; a importância do voto, o prejuízo de se votar em branco ou nulo; a escolha do candidato; e os principais números do Congresso Nacional, envolvendo o cooperativismo, entre os anos de 2011 e 2014, dentre eles: mais de R$ 1 bilhão economizado por cooperativas, resultado do trabalho intenso do Sistema OCB no sentido de propor e de adequar normativos às necessidades do setor.
Na segunda parte, o cooperativista tem acesso ao calendário e às regras eleitorais de 2014, detalhando como as cooperativas podem participar do momento político-eleitoral, o que podem e o que não podem fazer.
COOPERATIVISMO – Por fim, na terceira parte da publicação, o cooperado poderá ler sobre a atuação política das sociedades cooperativas, sobre como participar das eleições, como fazer uma doação para a campanha, o papel da justiça eleitoral e a participação da OCB e suas unidades estaduais no processo eleitoral. Em seguida o leitor encontra links para acessar a legislação pertinente sobre o conteúdo abordado na cartilha.
A produção de grãos da safra 2013/14 está estimada em 193,87 milhões de toneladas, um índice 2,8% acima da safra anterior, que foi de 188,66 milhões. Em relação à última estimativa, divulgada em junho, o aumento foi de 0,15% ou 304,2 mil toneladas. Os números são do 10º levantamento, anunciados nesta quarta-feira (09/07) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Produtos - Alguns produtos superaram a produção passada, caso da soja (5,9% ou 4,77 milhões de t), do trigo (33,8% ou 1,87 milhão de t) e do algodão em caroço (29,1% ou 586,5 mil toneladas). Já o milho teve queda na primeira safra (7,4%), n segunda safra (1,6%) e no milho total (4,1% ou 3,3 milhões de t).
Área plantada- Com relação à área plantada, a estimativa é de 56,82 milhões de hectares, um valor 6,1% acima da área cultivada na safra 2012/13 e que representa um aumento de 3,26 milhões de hectares. Os destaques de aumento são para as culturas de soja, com crescimento de 8,6% (2,3 milhões de ha), o trigo, com 18,9% (417,8 mil ha), o feijão total, com 8,2% (252,9 mil ha) e o algodão, com 25,1% (224,8 mil ha). No caso da cultura do feijão, o destaque é a segunda safra, que apresenta um aumento de 14,2% (185,2 mil ha).
Pesquisa - A Conab fez a pesquisa entre os dias 22 e 28 de junho. Durante o estudo, foram levantadas informações de área plantada, produção estimada, produtividade média estimada, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores, evolução da colheita, entre outras variáveis. O trabalho ocorre em parceria da Conab com agrônomos, técnicos do IBGE, de cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos, que subsidiam os técnicos da estatal com informações pertinentes aos levantamentos.
Com custo menor e atendimento personalizado, as cooperativas do ramo se tornaram mais atrativas para as micro e pequenas empresas na hora de pegar empréstimos e financiamentos. Segundo o diretor-presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada, “o cooperativismo de crédito tem sido ágil e bastante objetivo na sua estratégia de atendimento às micro e pequenas empresas, até porque elas são fundamentais para o crescimento das cooperativas“.
Há experiências de cooperativas de Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais e Paraíba que participam do projeto Fomento a Boas Práticas, do Sebrae. O projeto da instituição busca orientar as cooperativas para que ofereçam produtos e serviços adequados às necessidades das micro e pequenas empresas, já que beneficia mais de 200 mil pequenos negócios.
O projeto do Sebrae busca fortalecer a relação das cooperativas com micro e pequenas empresas para facilitar o acesso delas ao crédito com taxas mais baixas. São feitos “intercâmbios técnicos” para que as instituições financeiras analisem in loco os produtos, serviços, as formas de gestão e governança dos pequenos negócios. Depois de feito esse “diagnóstico”, as cooperativas oferecem os serviços que melhor encaixam à realidade do segmento. “O cooperativismo de crédito vem crescendo rapidamente, mostrando maturidade e criatividade para se diferenciar e enfrentar a concorrência com ganhos para os pequenos negócios, que ainda enfrentam dificuldades na hora de contratar crédito”, observa o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Segundo ele, esse ritmo de crescimento é essencial para que em um futuro próximo as cooperativas de crédito possam atingir dois dígitos de participação no sistema financeiro brasileiro. As cooperativas foram responsáveis por um aporte de R$ 9,5 bilhões às micro e pequenas empresas em 2013, volume 24% superior ao total liberado no ano anterior – R$ 7,7 bilhões. Embora ainda seja um parcela bem pequena diante dos R$ 317 bilhões desembolsados aos pequenos negócios no ano passado, o ritmo de expansão nas cooperativas foi superior aos 5,7% registrados no sistema financeiro como um todo