Está circulando a mais nova edição da Revista Coamo. A reportagem principal aborda os 50 anos da Coamo, comemorado neste dia 28 de novembro. ‘Meio século de transformação: uma história de sonhos, união, trabalho e conquistas.’ Com esse título, a revista traz várias reportagens mostrando toda a história e a trajetória da cooperativa, que evoluiu e ajudou a transformar a vida de milhares de pessoas ao longo dos anos.
Versão completa – Acesse aqui a versão completa da Revista Coamo: http://www.coamo.com.br/revistacoamo/nov20/
A busca pela modernização na Fiação de Algodão da Copasul é constante desde os primeiros dias de existência da indústria e, recentemente, foi iniciado o processo de montagem de uma fiadeira/bobinadeira automática inédita em solo brasileiro. A Rieter R70, com 500 rotores foi um investimento de R$ 750 mil Euros. A montagem na Fiação é também uma das primeiras a ocorrer do mundo.
“Estivemos na feira em Barcelona e esta era a ‘estrela principal’ do evento no que diz respeito ao sistema open-end. A Fiação Copasul hoje é a única indústria brasileira com esta máquina e já temos um olhar atento do segmento para ver como ela vai se sair. Certamente teremos algumas visitas ao chão da fábrica no próximo ano”, conta João Câncio Neto, gerente da Fiação.
A R70 da Rieter é o novo modelo de open-end. “A máquina possui um sistema de acionamento moderno, que possibilita maior flexibilidade e velocidade de produção e aliada com a moderna caixa de fiar já estabelecida no modelo R 66 traz toda a vantagem da alta qualidade dos fios produzidos, com menor número de imperfeições, maior tenacidade e alongamento”, explica o fabricante.
Em agosto de 2019, a Copasul comprou a primeira máquina R70 do mercado brasileiro e uma das primeiras no mundo. A máquina é preparada para rodar fios 100% algodão e deve produzir de fios Ne8 até Ne30. A máquina da Copasul possui 500 rotores e capacidade de produzir aproximadamente 60 toneladas de fio Ne30 para malharia por mês, ou 300 toneladas de Ne8, por exemplo.
O principal diferencial da máquina é a produção de mais tipos de fio em uma mesma linha de produção, dando maior capacidade produtiva à indústria. Com a máquina em funcionamento a capacidade de produção da Fiação deve aumentar para 1400 toneladas por mês.
Com o projeto de implantação de uma Fiação II, uma das metas também é comparar as marcas de máquinas líderes do mercado para compor melhor o parque industrial da nova unidade. Hoje, Rieter e Saurer são as principais fornecedoras de fiadeiras/bobinadeiras do mercado.
A aquisição da unidade da Rieter aconteceu após visita do diretor de Operações da Copasul, Adroaldo Taguti e do gerente da Fiação, João Câncio Neto, à ITMA 2019, em Barcelona, na Espanha. Lá eles conheceram o modelo lançado naquela feira e que trazia em sua concepção a ideia de um maquinário que proporcione mais agilidade na produção de fios.
Fonte: Copasul
O Sistema OCB acaba de lançar o e-book LGPD no cooperativismo: como se adaptar. O material apresenta o impacto da aplicação da Lei nº 13.709, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados ou simplesmente LGPD no ambiente das cooperativas brasileiras. A ideia é contribuir com a preparação das coops durante o processo de implementação dessa norma.
O assunto tem sido pauta de diversos eventos promovidos pela OCB para esclarecer todas as dúvidas de quem vai lidar com informações de, por exemplo, cooperados, empregados e fornecedores. Basicamente, a LGPD regulamenta o tratamento de dados pessoais realizado por pessoas físicas ou jurídicas no Brasil, tanto por meios físicos quanto digitais. E foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR, na sigla em inglês), criado em 2016 e que trata da segurança de informação dos cidadãos na Europa.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o crescimento dos casos de vazamentos de dados e fraudes na internet nos últimos anos ligou o alerta de governos, empresas e da sociedade no mundo todo. “Era preciso criar mecanismos para evitar a invasão de privacidade e reduzir os ataques cibernéticos, que somente em 2019 representaram uma perda financeira de R$ 80 bilhões às empresas brasileiras, segundo levantamento da União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi sob esse contexto que foi criada a LGPD”, contou.
Confira
No e-book são abordados os principais pontos da LGPD, adequando a apresentação das determinações legais à realidade das cooperativas brasileiras e das unidades do Sistema OCB e indicando medidas necessárias para adaptação à nova lei. Clique aqui para conferir.
Segue a atualização dos boletins semanais produzidos pela OCB. Leiam e compartilhem!
Aproveitamos também para reforçar a divulgação do novo e-book do InovaCoop: LGPD no Cooperativismo: como se adaptar. O assunto é relevante, atual e vale divulgar para as cooperativas do seu estado!
1) Análise Política: elaborada por nossa equipe resumindo as principais tendências e cenários durante a crise. Para acessar, clique aqui. 2) Análise Econômica: elaborada por nossa equipe trazendo impactos da pandemia na economia nacional e para o cooperativismo. Para acessar, clique aqui. 3) Pleitos do Cooperativismo: planilha compilando todas as demandas recebidas das unidades estaduais e ramos relacionadas com a Covid-19, com descrição e encaminhamentos da unidade nacional. Para acessar, clique aqui. 4) Normativos: compilação dos principais normativos federais relacionados com a Covid-19, com link para acesso rápido e análise resumida da unidade nacional. Para acessar, clique aqui. 5) Medidas Tributárias: nossa equipe montou um infográfico para facilitar o acompanhamento das medidas tributárias de interesse das cooperativas. Para acessar, clique aqui.
Está sendo um período de muitos pleitos e insegurança, mas reforçamos que estamos com a equipe em atenção máxima atuando. Todas nossas ações também estão sendo postadas na página especial: https://www.somoscooperativismo.coop.br/covid-19. |
Na manhã do dia 27 de novembro, a OCB/MS realizou a AGE- Assembleia Geral Extraordinária, que contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A assembleia foi aberta pelo presidente da OCB/MS, Celso Régis, que abordou diversos assuntos, dentre eles a campanha de mída institucional do cooperativismo, estrela pelo Guga. “Uma grande iniciativa do Sistema OCB em levar o cooperativismo a mais pessoas, ainda mais neste momento, em que a nossa forma de organização econômica é uma das alternativas para a retomada da economia”, destacou o presidente.
Logo após, vou dado sequência a ordem do dia, que previa apresentar os valores e formas de pagamento das contribuições devidas pelas sociedades cooperativas filiadas para o Exercício 2021; apreciar e aprovar o Plano de Atividades e Proposta Orçamentária para o Exercício 2021. Os delegados presentes, de forma virtual, deliberaram pela aprovação dos itens.
Para encerrar a assembleia, ocorreu a palestra “Conjuntura e cenários para o Cooperativismo Brasileiro”, com Márcio Lopes de Freitas, que iniciou mostrando como a pandemia está pesando nos gastos do Governo Federal, que abrirá 2021 com um déficit de cerca de R$ 233 bilhões.
“O dilema atual é como diminuir os impactos da pandemia e promover a recondução da economia sem estourar o Teto de Gastos”, destacou Freitas. Ele ainda demonstrou o trabalho da OCB neste período, que monitorou 2274 proposições sobre a covid-19, 347 normativos do governo sobre a covid-19 e teve 51,6% dos pleitos do cooperativismo atendidos pelo Governo.
“Neste período conturbado, tivemos grandes conquistas, como inclusão das cooperativas na política de acesso a crédito para pagamento da folha, simplificação tributária (suspensão de atos administrativos e prorrogação de parcelas); inclusão das cooperativas no tratamento diferenciado para pequenos negócios; cooperativas como agentes de fomento em políticas públicas (Pronampe e outros) e) Tratamento privilegiado para cooperativas nas compras da agricultura familiar (PAA); manutenção da entrega de produtos de cooperativas para a merenda escolar (PNAE); prorrogação de prazos de mandatos de dirigentes e de realização de AGOs e políticas de flexibilização trabalhista para manutenção de empregos em cooperativas”.
Além da derrubada do veto da desoneração da folha para o setor de proteína animal; derrubada do Veto da Cosit 11/2017 (ato cooperativo no setor de carnes); prorrogação do Convênio 100/1997 (insumos agrícolas); particularidades do cooperativismo na nova Lei da Recuperação Judicial; cooperativas como agentes de fomento da conectividade rural.
“A pandemia acelerou o processo de mudanças e de alinhamentos, o cidadão está cada vez mais ligado nas tomdas de decisão política, o ativismo empresarial que não podemos abrir mão da integridade, sustentabilidade e inovação, sem contar as redes sociais como estartégia política”, ponderou o presidente do Sistema OCB.
Ele tamnbém citou o novo modelo de comunicação adotado pelo sistema, como os canais de comunicação via redes sociais; redes de transmissão contínua da atuação da Frencoop; participação e voz ativa das cooperativas e cooperados e forte utilização da assessoria de imprensa.
Segundo o presidente, teremos um 2021 de muito trabalho, para poder pagar a conta de 2020. “Devemos deixar de ser coadjuvante e ser protagonista, mostrar que fazemos a diferença. O cooperativismo é essencial para a geração de empregos e produção de alimentos”, destacou.
E encerrou com proposta para um Brasil mais cooperativo, tendo as cooperativas como motor do desenvolvimento sustentável do país, como ferramentas de inclusão financeira para milhões de brasileiros, como fornecedoras de alimento no mundo, como atendimento de serviços nas cidades e comunidades e cooperativismo como plataforma da economia colaborativa.
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