Governo incentiva geracão distribuída de energia
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Governo incentiva geracão distribuída de energia

“Em nosso planejamento que prevê ações até 2030, imaginamos que cerca de 2,7 milhões de unidades consumidoras no Brasil irão utilizar a geração distribuída como sua principal fonte de energia.” A frase acima é do diretor do departamento de desenvolvimento energético do Ministério de Minas e Energia, Carlos Alexandre Pires, que participou, nesta terça-feira (8/5) do Seminário de Produção de Energia no Cooperativismo: Oportunidades e Desafios.

O evento foi promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), agência de cooperação técnica, e da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV).

Segundo o Diretor, é preciso diversificar as fontes de energia no Brasil e a geração distribuída, por meio cooperativas, é uma das grandes apostas do Ministério. “A grande vantagem desse tipo de geração é a não necessidade de expansão das linhas de transmissão. O Brasil tem linhas que o cortam de Norte a Sul e quando se consegue gerar energia no ponto de carga, é possível chegar ao ápice da economia em termos de transmissão, porque, assim, se evita perdas técnicas ao longo da trajetória, otimizando todo o sistema energético brasileiro”, justifica Pires.

OPORTUNIDADE

Atualmente, o país conta com 27,5 mil usinas de geração distribuída e 39,5 mil unidades consumidoras. Neste cenário, são contabilizadas 80 cooperativas que geram e distribuem energia a 205 unidades consumidoras. Esses números mostram o que, para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, pode ser traduzido como espaço para o segmento das cooperativas de Infraestrutura se desenvolver.

“Precisamos ocupar o espaço que existe, assim como fizemos em diversos outros setores econômicos e onde temos muita competência e destaque. E para isso, é necessário discutir bastante esse assunto para podermos auxiliar na criação de cooperativas de geração distribuída realmente viáveis, bem disciplinadas, com estrutura sólida, com regras claras, atendendo às questões da Aneel e à necessidade do país de uma energia limpa”, enfatiza o líder cooperativista.

REPRESENTATIVIDADE

Seminário de Produção de Energia no Cooperativismo: Oportunidades e Desafios reuniu representantes das unidades estaduais do Sistema OCB e, ainda: o superintendente de regulação dos serviços de Geração da Aneel, Cristiano Vieira, a ministra-conselheira e chefe da Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da Alemanha, Annette Windmeisser, e o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Steffanelo.

CONVERGÊNCIA

“Temos diversos modelos de cooperativas de energia, mas elas têm em comum o foco no desenvolvimento local e na promoção das pessoas, com sustentabilidade e inovação. Por isso, a Aneel está atenta e avaliando o aprimoramento de leis importantes que afetam a geração distribuída. Assim, as cooperativas têm um potencial que precisa ser explorado. Existe espaço para elas atuarem e, na visão da Aneel, esse trabalho conjunto entre sociedade, órgão regulador e governo tem tudo para trazer resultados muito profícuos.” Cristiano Vieira, superintendente de regulação dos serviços de Geração da Aneel.

ENGAJAMENTO

“Estou muito satisfeita em ver essa cooperação, com ampla troca de experiências, entre Brasil e Alemanha. Sei que os dois países têm grande vocação para esse tema do cooperativismo de energia renovável. Já conheço, pessoalmente, o cooperativismo de crédito e acredito que o sucesso do modelo pode ser replicado no setor de energia. O cooperativismo permite que as pessoas se engajem na produção da energia que consomem. Assim, Brasil e Alemanha têm muito a ganhar.” Annette Windmeisser, ministra-conselheira e chefe da Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da Alemanha.

TENDÊNCIA

“A energia solar é uma fonte renovável e altamente sustentável. Ela tem sido a grande questão que nos desafia a entender, cada vez mais, como podemos atuar. A regulação vai dar a segurança do empreendimento. Por isso, é tão necessário agir com o apoio da Aneel. A energia solar vai ser uma vertente importante no setor energético brasileiro e quando vemos esse setor, em outros países, percebemos que temos muita possibilidade de crescer. É preciso iniciar o processo, afinal, só se aprende a correr, quando já se sabe andar.” Jânio Steffanelo, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop).

CONSTITUINDO COOPERATIVAS

 

Durante o seminário, a OCB, GIZ e DGRV lançaram a cartilha Cooperativas de Energia – Guia de constituição de Cooperativas de Geração Distribuída Fotovoltaica. O material, disponível em formato impresso e digital, explica o que é uma cooperativa de geração distribuída, como montar sua estrutura e formalizá-la, os cuidados na preparação dos estudos de viabilidade e diferentes modelos de negócio, entre outros temas.

Para o analista técnico e econômico da OCB, Marco Olívio Morato, a cartilha chega num momento em que o Brasil vive a necessidade de diversificação da matriz energética brasileira e as cooperativas são uma alternativa viável para contribuir neste processo.

“O guia é uma importante ferramenta de apoio à grupos de pessoas interessadas em constituir novas cooperativas para gerar sua própria energia de maneira sustentável, uma vez que o cooperativismo é capaz de maximizar os resultados, incluir pessoas e tornar o processo mais justo”, explica Morato.

Clique aqui para acessar o guia.

Fonte: Sistema OCB

Conhecer para cooperar comeca dia 14

São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Estes são os próximos destinos do último módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Saúde, que ocorrerá entre os dias 14 e 18. Os formuladores de políticas públicas e representantes de agentes financeiros que integram a comitiva conhecerão de perto a realidade da Uniodonto e Unimed Campinas, Uniodonto e Unimed do Brasil, Cooperativa Paranaense dos Anestesiologistas (Copan), Unimed Curitiba, Unimed Grande Florianópolis e Uniodonto Santa Catarina.

O grupo também terá a oportunidade de ver o funcionamento da Organização das Cooperativas dos estados anfitriões: Ocesp, Ocesc e Ocepar. A Federação das Unimeds do Estado de Santa Catarina também faz parte da programação, composta por visitas e reuniões técnicas.

O projeto é uma realização do Sistema OCB em parceria com a Faculdade Unimed e tem por objetivo apresentar a governança, as estratégias de gestão e, ainda, os conceitos essenciais e desafios enfrentados pelo setor de saúde cooperativista a representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Ministério da Saúde (MS), e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para o Sistema OCB, quanto maior o conhecimento dos formuladores de políticas públicas a respeito da atuação das cooperativas brasileiras, melhor será a efetividade dos normativos, resoluções e leis propostas para o setor. 

RAMO SAÚDE

As cooperativas brasileiras de saúde estão entre as mais sólidas do mundo. Elas estão presentes em 85% do território nacional e são fundamentais para levar atendimento de qualidade a milhares de pessoas, em todos os estados. Este modelo cooperativo, reconhecido como um dos maiores do mundo, responde por mais de 32% dos beneficiários da saúde suplementar brasileira nos planos médico e odontológico.

São mais de 22 milhões de brasileiros que utilizam planos de saúde cooperativos. Com mais de 50 anos de atuação no Brasil, as 813 cooperativas de saúde, segmentadas em três confederações, reúnem mais de 225 mil cooperados e geram quase 100 mil empregos diretos.

Fonte: Sistema OCB

Semana Enef está chegando
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Semana Enef está chegando

O uso consciente do dinheiro ainda é algo que precisa ser trabalhado, discutido e estimulado entre os brasileiros. Por isso, o Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), do Banco Central, apoiado por cooperativas e um pool de parceiros, realizará entre os dias 14 e 20 deste mês, a Semana Nacional de Educação Financeira, mais conhecida como Semana Enef.

O evento já está na quinta edição e tem por objetivo promover uma estratégia nacional de como usar o dinheiro de forma consciente, educada, inclusive poupando e investindo sempre que possível. As ações ocorrem em todo o país e, para isso, o Banco Central conta com o apoio das cooperativas de crédito.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, só em 2017, praticamente metade de todas as iniciativas de educação financeira foi realizada por cooperativas. Nobile também destacou o número de beneficiados com essas ações. “Para se ter uma ideia, no ano passado, 2,6 milhões de pessoas foram contempladas com iniciativas de educação financeira (palestras, minicursos, atividades lúdicas, etc...). Desse total, 46,9% compareceram às ações desenvolvidas pelas cooperativas”, frisou.

Confira abaixo a entrevista completa com o líder cooperativista.  

 

 

 

Qual a importância da Semana ENEF para o cooperativismo?

Renato Nobile – Bem, em primeiro lugar, destaco que as cooperativas, independentemente do ramo, trabalham para transformar a realidade de seus cooperados, empregados, familiares e a sociedade à sua volta.

Por isso, neste momento em que o Banco Central, por meio da Semana ENEF, realizada pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), propõe ações de educação financeira dos brasileiros, as cooperativas não podem ficar de fora. Nossa participação, portanto, atende a pelo menos dois princípios do nosso movimento: educação, formação e informação e, ainda, interesse pela comunidade.

Falando especificamente sobre as cooperativas de crédito, elas se engajam porque tem no seu negócio a lida com dinheiro. Para elas, quanto mais educados forem seus cooperados, mais chances de potencializar os resultados financeiros e, além deles, os sociais. Para nós, cooperativistas, a educação – em todos os campos – o melhor caminho para a construção de um futuro com melhores oportunidades para todos.

E, assim, juntos, cada um fazendo o que pode para melhorar o seu entorno, faremos parte do processo de construção de um novo Brasil... um país mais justo, equilibrado e próspero.

De que forma as cooperativas podem contribuir com esse processo de educação financeira?

Renato Nobile – Como eu disse, as cooperativas têm feito sua parte para a construção de uma sociedade onde cada indivíduo seja valorizado por sua capacidade de trabalho em prol do coletivo. É claro que cada um tem seus sonhos e luta pela realização deles, mas o que o cooperativismo nos ensina é que podemos trabalhar em conjunto para realizar os sonhos uns dos outros. Desta forma, todos participam do processo e ninguém fica sem ver seu desejo sair do papel. Essa é a relação de ganha-ganha que pauta a cooperativa. Juntos, somamos nossa força para agir coletivamente, num processo constante de enriquecimento social.

Nós acreditamos muito nisso. E, considerando a capilaridade das nossas cooperativas de crédito – afinal de contas estamos em praticamente todos os municípios brasileiros, em alguns deles, inclusive, como a única instituição financeira existente – temos o dever de contribuir.

Palestras e cursos, presenciais ou a distância, sobre o valor do dinheiro, como lidar com ele, onde e como investir e, ainda, como planejar a vida financeira são grandes exemplos de como as cooperativas podem contribuir com a sociedade. Parece simples, mas não é. Ainda tem muita gente que acha que dinheiro é um bicho de sete cabeças e, por isso, tem medo de se informar.

É por isso que estimulamos as cooperativas a fazerem parte desse grande evento de educação financeira, realizando ações locais, com grande repercussão na vida e no modo de agir das pessoas.

O evento está em sua quarta edição. É possível mensurar a contribuição das cooperativas de crédito?

Renato Nobile – Claro que sim! De acordo com os números do próprio Banco Central, praticamente metade de todas as ações realizadas só na última edição do evento, ou seja, em 2017, ocorreu por iniciativa e empenho das cooperativas de crédito. O mesmo ocorreu com relação ao público alcançado por essas ações.

Para se ter uma ideia, no ano passado, durante toda a semana, 2,6 milhões de pessoas foram contempladas com iniciativas de educação financeira (palestras, minicursos, atividades lúdicas, etc...). Desse total, 46,9% compareceram às ações desenvolvidas pelas cooperativas.

E nossa expectativa para este ano é que esse número aumente. Por isso é fundamental que as cooperativas se envolvam ainda mais na divulgação da programação da Semana ENEF. Assim, juntos, podemos fazer do Brasil o país do futuro, já no presente.

Qual a importância da educação financeira no Brasil?

Renato Nobile – Temos a certeza de que a educação financeira é um componente importante para o desenvolvimento sustentável do país. Por isso, eventos como a Semana ENEF funcionam como marcos para discutir esse assunto. Não devemos ter medo do dinheiro. Ele é uma ferramenta que pode melhorar a vida das pessoas e, para isso, é necessário disseminar o conhecimento sobre o que o mercado oferece e, também, estimular o hábito de poupar e o consumo consciente.

Consumir de forma consciente e planejada, aderir ao crédito apenas quando necessário e conveniente, investir em produtos financeiros de origem conhecida, ofertados por provedores de serviço legalmente atuantes no mercado, todos esses são elementos que devem estar presentes na vida do cidadão bem-educado financeiramente, independente da conjuntura econômica que se viva.

Como qualquer processo educativo que vise a mudança de um comportamento, a educação financeira deve ser permanente e continuada ao longo da vida, iniciando-se desde a escola e avançando pela vida adulta. Só com essas discussões é que o brasileiro terá base para saber tomar as decisões mais adequadas e de acordo com sua realidade.

Fonte: Sistema OCB

AgroBrasília comeca hoje
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AgroBrasília comeca hoje

Um dos eventos agropecuários mais importantes do Centro-Oeste brasileiro começa amanhã. Trata-se da 11ª edição da Feira Internacional dos Cerrados, a AgroBrasília, realizado pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF). Neste ano, a iniciativa conta, ainda, com o apoio do Sistema OCB que apresentará aos participantes, o movimento SomosCoop. Para isso, em um espaço foi cuidadosamente preparado para mostrar que cooperar uns com os outros vale a pena.?

“O movimento SomosCoop nasceu da vontade das nossas lideranças de tornar o cooperativismo mais conhecido e reconhecido pela sociedade brasileira. Hoje, representamos cerca de 30% da população do país, mas ainda há muito a ser feito para que as pessoas percebam a relevância social e econômica do nosso setor. Em função disso, o SomosCoop tem dois objetivos: valorizar o sentimento de orgulho em fazer parte do cooperativismo e tornar o negócio cooperativo mais conhecido e pela sociedade”, informa o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.??

 

FEIRA

A AgroBrasília, ao longo de suas dez edições, tem se tornado uma grande vitrine para as tecnologias disponíveis ao produtor rural. Assim, é possível encontrar o que há de mais novo em máquinas, implementos agrícolas, insumos, pesquisas, biotecnologia, genéticas animal e vegetal, entre outros.

O Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, onde a AgroBrasília está instalada, possui área de 500 mil m² e fica localizado à margem do km 05 da BR 251, sentido Brasília - Unaí – MG.??

 

NÚMEROS – 2017

Expositores: 430

Visitantes: 99 mil pessoas

Volume de negócios: R$ 710 milhões

Fonte: Sistema OCB

Educacão Financeira é o foco de acões pelo País
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Educacão Financeira é o foco de acões pelo País

Até o próximo sábado, dia 19/5, diversas ações de educação e inclusão financeira ocorrerão nos quatro cantos do país. Trata-se da Semana Nacional de Educação Financeira (Enef), que começou nesta segunda-feira. O evento é realizado pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) – composto por representantes de órgãos como Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). 

 

O Sistema OCB e as cooperativas de crédito apoiam o evento, realizando iniciativas que mostram que lidar com dinheiro não é tarefa tão complicada assim. E quem nos explica a importância da contribuição do cooperativismo nesse processo de educação financeira do brasileiro é o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

“Considerando a capilaridade das nossas cooperativas de crédito – afinal de contas estamos em praticamente todos os municípios brasileiros, em alguns deles, inclusive, como a única instituição financeira existente – temos o dever de contribuir com a sociedade. Por isso, palestras e cursos, presenciais ou a distância, sobre o valor do dinheiro, como lidar com ele, onde e como investir e, ainda, como planejar a vida financeira são grandes exemplos de como as cooperativas fazem seu dever de casa. Parece simples, mas não é. Ainda tem muita gente que acha que dinheiro é um bicho de sete cabeças e, por isso, tem medo de se informar”, comenta, reforçando: “é por isso que estimulamos as cooperativas a fazerem parte desse grande evento, realizando ações locais, com grande repercussão na vida e no modo de agir das pessoas”. 

 

EXPRESSIVIDADE

Segundo o Superintendente, a participação das cooperativas na Semana Enef é considerável. De acordo com os números do Banco Central, praticamente metade de todas as ações realizadas só na última edição do evento, ou seja, em 2017, ocorreu por iniciativa e empenho das cooperativas de crédito. O mesmo ocorreu com relação ao público alcançado por essas ações.

“Para se ter uma ideia, no ano passado, durante toda a semana, 2,6 milhões de pessoas foram contempladas com iniciativas de educação financeira (palestras, minicursos, atividades lúdicas, etc...). Desse total, 46,9% compareceram às ações desenvolvidas pelas cooperativas. E nossa expectativa para este ano é de que esse número aumente”, informa.

 

OBJETIVO

Dentre os objetivos da Semana Enef está o de aumentar a conscientização sobre a educação financeira e sobre o ato de poupar. Quer saber como participar? É simples: basta acessar o site do evento.

Fonte: Sistema OCB

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