Mudanca climática é tema do 86º Dia Internacional do Cooperativismo

'Enfrentando a Mudanca de Clima através das Empresas Cooperativas ' foi o tema escolhido pelo Comitê para a Promocão e Progresso das Cooperativas (Copac) para o 86º Dia Internacional do Cooperativismo, que será comemorado no dia 5 de julho de 2008. A data, comemorada sempre no primeiro sábado de julho, congrega liderancas cooperativistas em escala planetária e chama a atencão para a importância das cooperativas no mundo. O Copac é constituído pela Alianca Cooperativa Internacional (ACI) e a Organizacão das Nacões Unidas (ONU), por meio de órgãos e agências.

Ano Internacional - Desde 1995 a ONU comemora o Dia Internacional do Cooperativismo, reconhecendo que as cooperativas desempenham um importante papel no desenvolvimento econômico, social e cultural das comunidades, promovendo a mobilizacão das pessoas para resolver seus problemas. Durante sua 62ª Assembléia Geral, em dezembro último, a ONU discutiu o relatório do Secretário Geral sobre cooperativas e considerou que um 'ano internacional ' poderia trazer um novo ímpeto nas mudancas na política e na legislacão para prover um ambiente e uma plataforma favorável para as empresas cooperativas. A ACI, por meio do Copac, pretende trabalhar em conjunto com a secretaria da ONU para viabilizar a definicão deste ano internacional, o mais rápido possível. (Fonte: Ocesp)

Prestacão de contas da OCB/MS é aprovada em AGO

Prestacão de contas da OCB/MS é aprovada em AGO

A OCB/MS realizou no dia 18 de abril a Assembléia Geral Ordinária, o evento ocorreu na Associacão do Ministério Público em Campo Grande.

A mesa foi composta pelo presidente da OCB/MS, Celso Régis, pelo vices Valdimário Rodrigues Júnior e Celso Figueira, pelo deputado federal Waldemir Moka, pela secretária da SEPROTUR, Tereza Cristina Correa da Costa Dias e pela diretora executiva Dalva Garcia Caramalac que secretariou os trabalhos.

O presidente abriu a Assembléia falando das atividades de 2007 e das aspiracões para 2008. 'Para 2008 há grandes expectativas de ampliacão de toda a gama de trabalho realizado, promovendo a melhoria da qualidade de vida dos cooperados e das comunidades, proporcionando um melhor desempenho do Sistema OCB/MS ', afirmou o presidente.

Logo após ocorreu a apresentacão do relatório, que totalizou 420 eventos e atividades, o balanco patrimonial, demonstracão de receita e despesas e o parecer do Conselho Fiscal. A prestacão de contas foi aprovada por unanimidade pelos 21 delegados presentes na assembléia. Posteriormente foi exibida a campanha televisiva da OCB/MS, que iniciou a veicular em abril.

Durante a assembléia a secretária Tereza Cristina afirmou que é preciso aumentar o cooperativismo em MS, pois é o melhor sistema para buscar o interesse da classe produtora de maneira mais justa.

BC libera R$ 700 milhões do Prodecoop

As cooperativas que têm interesse em contratar capital de giro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregacão de Valor à Producão Agropecuária (Prodecoop) já podem procurar as instituicões financeiras que operacionalizam essa linha de crédito, como os bancos cooperativos e o Banco do Brasil. 'A liberacão aconteceu nesta quinta-feira (5/2), com a publicacão da Circular nº 11, do Banco Central (BC). O documento regulamenta a Resolucão nº 3678 do BC, que institui a modalidade capital de giro', explica o técnico da Gerência de Mercados da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Prado.

Segundo o técnico da OCB, os principais pontos da circular são a possibilidade das cooperativas poderem sacar recursos no limite de R$ 20 milhões  para fazerem os negócios de seus associados girarem. Esse valor poderá ainda dobrar caso a cooperativa aplique em unidades localizadas fora do Estado de sua sede. Outra vantagem é o acréscimo do limite de crédito do Programa de R$ 35 milhões para até R$ 50 milhões, por cooperativa, para projetos de investimento no Ano-safra 2008/2009. O montante total de recurso disponibilizado para o Programa é de R$ 1,7 bilhão.

O prazo para financiamento é de até 24 meses com taxa de juros de 6,75%.
 
Clique aqui para acessar a circular

http://www.brasilcooperativo.coop.br/gerenciador/ba/arquivos/050209_oficioprodecoop.pdf

''A Rodada Doha vai para o beleléu''

Roberto Rodrigues concedeu entrevista ao Estadao e disse que o Brasil precisa se preparar para uma tendência mundial que ele chama de neoprotecionismo.

Confira a matéria na íntegra.

José Maria Tomazela, SOROCABA

Segunda-Feira, 09 de Fevereiro de 2009

O Brasil vai produzir menos grãos nesta safra agrícola. Isso poderá prejudicar também a producão em 2010, que seria ainda menor, provocando o risco de uma disparada no preco de alimentos e da volta da inflacão. Na avaliacão do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, atual presidente do Conselho do Agronegócio da Federacão das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o governo pode interferir nesse cenário com medidas imediatas para garantir precos mínimos e assegurar a oferta de crédito para o produtor. Ele lembra que o Brasil precisa criar instrumentos para proteger a sua producão, como outros países estão fazendo, para não ser 'comido pelos outros ', o que chama de neoprotecionismo. Em entrevista ao Estado, ele defende a regulacão do sistema financeiro que, em vez de apoiar a producão, transformou-se num 'mecanismo de gerar dinheiro '.

O agronegócio brasileiro é altamente dependente de crédito, hoje escasso. Como garantir o financiamento da producão?

Precisa haver uma regulacão do sistema financeiro, que perdeu a rédea. Ao invés de ser instrumento de desenvolvimento e emprego e de apoiar a producão, transformou-se em mecanismo de gerar dinheiro. O mundo inteiro quer uma nova regulamentacão. Minha hipótese é de que o G 20 (grupo dos principais países em desenvolvimento mais os países ricos) poderia ser o fórum para isso. Tem de ser uma coisa negociada. Não acredito numa regulacão do sistema financeiro no curto prazo.

O setor pode tirar alguma licão da crise?

O que a crise gerou no mundo todo foi o que chamamos de neoprotecionismo. Os países estão defendendo seus governos e fazendo protecão clara e ostensiva da sua producão. Essa nova fase tem duas vertentes relevantes: a primeira é que esse movimento vai contra a globalizacão da economia e fragiliza as grandes instituicões mundiais, como a ONU e a OMC. Acredito que a Rodada de Doha (negociacões para reduzir as barreiras comerciais) vai para o beleléu. Como fazer uma rodada de liberalizacão num cenário desses? Outra vertente é que, se todo mundo está se protegendo com todas as armas disponíveis, o país que não se proteger será comido pelos outros. É preciso encontrar os meios para isso.

Com a crise a esta altura já consolidada, os efeitos na agricultura estão mais definidos?

Na agricultura brasileira, estamos vivendo uma situacão complicada. Na agricultura de grãos, os custos subiram espetacularmente e o crédito diminuiu em relacão à demanda por hectare. Os agricultores reagiram plantando menos e com menor tecnologia. A safra de grãos, por essa razão, será menor este ano. A esse fator determinado e certo, somou-se a seca: estados com grande producão, como Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, tiveram quebras de até 25%. A safra, além de tudo, será pequena em razão desses fatores: custo elevado, pouco crédito e baixa producão.

Qual a tendência para os precos que remuneram o produtor?

Os precos são uma incógnita. Minha tese é que não deveriam cair mais. Os bons fundamentos continuam presentes, como os baixos estoques mundiais e a demanda aquecida. O problema é que a crise parece crescer em direcão aos emergentes. Se isso acontecer, a renda cai e seria um desastre para a agricultura. Mas é só na agricultura, pois vai haver alimento e não haverá inflacão.

Fala-se também em queda nas exportacões agrícolas este ano.

A previsão de queda de 27% nas exportacões é do Ministério da Agricultura. As exportacões de derivados da cana-de-acúcar, laranja e carnes também estão sofrendo e, segundo os analistas, devem cair este ano em percentuais que variam de 12% a 28%. Além da falta de crédito para exportacão, os ACCs (Adiantamentos de Contratos de Câmbio), os mercados ficaram mais limitados e exigentes. Sem conseguir vender, a indústria - usinas, frigoríficos e fabricantes de suco - repassa o problema para o produtor, que não aguenta. O pecuarista, o produtor de cana e de laranja estão quebrando.

Há risco para a economia do País?

O grande risco para o Brasil não é a queda nas exportacões. Elas são importantes, mas não são determinantes para a economia ir bem. O País não vai deixar de crescer por exportar menos. A sociedade não será afetada de forma dramática. O problema é o produtor, ele sim, será afetado. Se o produtor não fizer uma boa safra este ano, vamos ter producão ainda mais baixa em 2010. Aí, a sociedade será afetada. Não vai haver oferta para atender à demanda e os precos podem disparar, trazendo inflacão.

Frente a esse quadro, o que pode ser feito?

Considerando essas variáveis, precisamos criar imediatamente medidas de protecão para isso não acontecer. O recálculo dos precos mínimos, em bases reais, deve ser imediato. Está na lei: se o preco do mercado cai abaixo do mínimo, o governo pode agir para garantir a renda do produtor e dar seguranca ao sistema de crédito. Com uma safra grande este ano, teríamos muito para exportar no ano que vem, sem inflacão e com garantia de saldo comercial espetacular. O governo precisa resgatar os precos mínimos, dar ao produtor crédito à vontade para exportacão, através dos ACCs, e assegurar capital de giro para o produtor ter condicão de estocar, principalmente as usinas que produzem em oito meses para vender em doze.

 

OCB/MS aprova mais 3 novos registros definitivos e mais 3 provisórios

Conforme reunião realizada no dia 18/04/2008, o Conselho Diretor da OCB/MS aprovou 3 registros definitivos e 3 registros provisórios. Entre as cooperativas contempladas com os registros definitivos são: COOTRANSIDRO- Cooperativa de Transporte de Sidrolândia, COOPISC- Cooperativa de Piscicultores de Mundo Novo e COOPROC-MS- Cooperativas dos Produtores de Carvão Vegetal do Estado de Mato Grosso do Sul.
Já as contempladas com os registros provisórios são: COOPACERES- Cooperativa Agroindustrial Ceres, COOPERBAI- Cooperativa dos Produtores em Agricultura e Pecuária de Amambaí e ASPROLEITE- Cooperativa dos Produtores de Leite de Mundo Novo.
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