Foi reeleito para presidir os trabalhos na Cooperativa, que é genuinamente amambaiense e hoje é lembrada com destaque no setor do agronegócio local, regional e estadual, o produtor rural Erny da Silva Agostini.
Além de Erny como presidente, os cooperados também mantiveram, para o exercício 2020/2022, os demais membros efetivos do Conselho de Administração, que tem como vice-presidente do produtor rural Christiano da Silva Bortolotto e secretário Francisco Ricardo Tolazzi.
Para os cargos de membros suplentes houve alteração de integrantes para a nova diretoria em relação a diretoria anterior.
Para a gestão 2020/2022 o quadro de suplentes terá Odair Bortolotto como 1º vogal, Márcio Martines da Silva como 2º vogal e Josmar Chamorro de Souza como 3º vogal.
A nova diretoria da Coopersa para o triênio 2020/2022 tomou posse logo após a apuração da eleição, que ocorreu com chapa única.
Prestação de contas e distribuição de sobras
Além da eleição para a escolha da nova diretoria, durante a assembleia, realizada na noite do dia 7, no salão de eventos da ACIA (Associação Comercial e Empresarial de Amambai), a direção da Coopersa apresentou aos associados, balanço com a prestação de contas da Cooperativa relacionada ao exercício de 2019 e também anunciou e colocou em votação a distribuição de sobras aos associados.
Durante o ato, como forma simbólica, os diretores da Coopersa realizaram a entrega dos cheques com a devolução das sobras a três dos quase 270 cooperados, Odair Bortolotto, Claudir Agostini e Abizai Machado. Os demais receberam a sobra na sede da cooperativa.
Essa foi a segunda vez que a Coopersa realiza a devolução de sobras a seus associados. A primeira vez ocorreu no ano de 2015, segundo a direção.
Fonte: A Gazetanews
Leitão Vida passou por reformulação total com participação efetiva dos suinocultores
Em Mato Grosso do Sul, suinocultores e Governo do Estado, através da Semagro, reformularam as diretrizes e os critérios para inscrição e concessão de incentivos do programa Leitão Vida.
As novas normas foram publicadas no Diário Oficial desta quinta-feira, dia 13 de fevereiro, trazendo importantes alterações ao programa que, além de pioneiro no Brasil, se mostrou fundamental para o desenvolvimento da atividade no Estado, desde a sua implementação, ao passo que colocou o produtor em vantagem incentivando-o financeiramente quando cumpridos os critérios objetivos, pré-estabelecidos.
A medida segue a política de desenvolvimento econômico, de fomento às práticas sustentáveis de produção e informatização dos sistemas de monitoramento, a exemplo do que já foi implantado em programas como o Precoce MS, Carne Orgânica do Pantanal e Carne Sustentável do Pantanal.
Para o secretário Jaime Verruck, da Semagro, que comandou o processo de reformulação, além de oferecer mais segurança e agilidade nos processos, com a informatização total do programa, é fundamental destacar que o novo modelo foca principalmente na sustentabilidade, fazendo com que o produtor invista nas questões ambientais, sanitárias e econômicas, visando não só a qualidade do produto, mas olhando também para o processo produtivo, como um todo.
“Até então premiávamos apenas a produção e a produtividade. Com a reformulação, vamos agregar atributos de qualidade especialmente voltados ao atendimento de requisitos em saúde animal, biossegurança, sustentabilidade ambiental, bem-estar animal e associativismo”. Explicou o Secretário.
A partir da reformulação, ações como ajustes de estoque, entrada e saída de animais, confirmações e baixas das notas serão realizados somente pela internet. A informatização desses processos, que eram realizados manualmente, garantirá maior agilidade e segurança tanto para o Governo, quanto para o produtor, possibilitando melhor controle de todas as operações.
Os suinocultores que tinham o cadastro com vencimento em janeiro, já foram recadastrados no novo modelo, automaticamente. Para o restante, haverá um período de recadastramento (até 31 de março de 2020), onde a principal mudança é a necessidade da inscrição de um ‘RT’, responsável técnico. É esse RT que irá inserir no sistema ICMS TRANSPARENTE, do Governo do Estado, as informações do produto e do processo produtivo, que posteriormente deverão ser validadas pelo produtor e que levará a granja a ser classificada como básica, intermediária ou avançada.
Todo o processo para a reformulação do programa Leitão Vida foi realizado juntamente com a Secretaria de Fazenda do Estado, por meio da Câmara Setorial Consultiva da Suinocultura que fomenta a discussão entre todos os elos da cadeia, e é gerida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, a SEMAGRO, principal responsável pelo desenvolvimento e execução do mesmo. A Associação Sul Mato-grossense de Suinocultores (ASUMAS) e as associações regionais também tiveram importante papel.
Câmara Setorial Consultiva da Suinocultura de Mato Grosso do Sul
Tem assento na Câmara: Superintendência Federal de Agricultura (SFA-MS), Embrapa Pantanal, Superintendência Regional do Banco do Brasil, Famasul, COOASGO, Cooperalfa (Dourados), Cooperativa Central Aurora Alimentos, Unidade Frigorífica de Suínos – JBS MS, Associação Sul Mato-grossense de Suinocultores (ASUMAS), Associação de Produtores de Leitões de MS (APLMS), Associação de Suinocultores de Itaporã e Região (ASSUITA), Associação dos Suinocultores de Glória de Dourados e Região (ASSUGLÓRIA), Fundação MS, Semagro, Sefaz, Imasul, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).
As distribuidoras de energia elétrica mais bem avaliadas pelos consumidores – por seus serviços prestados no ano de 2019, receberam nesta quarta-feira (12/2), o Prêmio ANEEL de Qualidade. E as cooperativas de distribuição de energia fizeram mantiveram o bom desempenho, figurando da lista dos melhores operadores do setor elétrico brasileiro. Confira o resultado:
IASC
Essa foi a 17ª edição da premiação, realizada anualmente pela Agência Reguladora e contou com a presença da diretoria colegiada da Agência, do ministro de Minas e Energia (MME) Bento Albuquerque, do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, do diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, da vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, Solange David, do presidente da ABRADEE, Marcos Aurélio Madureira, do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés e do Conselheiro Alexandre Nina, chefe da Divisão de Infraestrutura do Ministério das Relações Exteriores.
Na abertura do evento, o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, destacou a premiação como propulsora da melhoria contínua na qualidade dos serviços distribuidoras. “Estamos falando de um setor que investe R$ 12 bilhões por ano, movimentando a economia dos estados e do país. De um Setor que é permanentemente cobrado tanto pela ANEEL, quanto pela sociedade a ser mais eficiente e a oferecer melhor qualidade”, disse.
O diretor-geral apontou também a importância do diálogo entre as distribuidoras e a sociedade. “Distribuir energia elétrica, esse bem tão essencial à vida das pessoas, é trabalho que exige planejamento, muito conhecimento de engenharia e competência técnica. Mas ao mesmo tempo também requer sensibilidade e trato para dialogar com todas as camadas da população”, ressaltou Pepitone.
As avaliações das distribuidoras foram obtidas a partir de pesquisa de opinião realizada em todo o Brasil, no período de 22/7 a 13/11/2019, que entrevistou 27.308 consumidores, de 596 munícipios atendidos pelas 91 empresas.
As vencedoras receberam troféu, certificado e selo que representa o reconhecimento do consumidor por seu desempenho. Clique aqui para conferir a lista completa. (Fonte: Com informações da Aneel)
RESUMO DA NOTÍCIA
- Estimativa foi apresentada pelo diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza
- BC espera que cooperativas de crédito tenham R$ 545 bilhões em ativos até 2022
- Atualmente, ativos são de R$ 296 bilhões
- Outra meta é que 50% dos cooperados tenham renda inferior a 10 salários mínimos
Em entrevista exclusiva ao UOL, o diretor de Fiscalização do BC (Banco Central), Paulo Souza, afirmou que o governo tem como meta estimular o cooperativismo de crédito no país. Para isso, quer aumentar de 9% para 20%, até 2022, a participação de mercado das cooperativas nas linhas de crédito em que são competitivas -entre elas estão crédito pessoal não consignado, crédito rural e capital de giro para empresas. Isso ajuda a aumentar a concorrência com bancos e diminuir os juros para empresas e o consumidor final.
Ele também declarou que o BC vai tomar medidas para que os cooperados aumentem o volume de crédito tomado nas cooperativas. Atualmente, 24% das operações de crédito dos cooperados são feitas nas cooperativas e o restante em bancos tradicionais.
Até 2022, o BC espera que os cooperados concentrem 40% do crédito tomado nas cooperativas. Souza também disse que essas medidas podem levar o total de ativos dessas instituições de R$ 296 bilhões em 2019 para R$ 545 bilhões em 2022.
Atender a quem ganha menos Além de aumentar o tamanho das cooperativas de crédito no sistema financeiro, o BC quer mudar o perfil de renda dos cooperados e atender mais pessoas com menos renda. Atualmente 65% ganham mais de 10 salários mínimos. A meta do BC é que 50% tenham renda inferior a 10 salários mínimos até 2022.
"O Brasil possui 916 cooperativas de crédito e 10,1 milhões de cooperados. Se as cooperativas fossem uma única instituição financeira, já seriam o sexto maior banco do Brasil. Atualmente, representam 5% dos depósitos de todo o sistema financeiro. Na França, são 60% e, na Holanda, 39%. Há espaço para crescer no Brasil", disse.
Força para as cooperativas crescerem
Atualmente, as cooperativas de crédito então presentes em 2.600 municípios, mas a participação nas regiões Norte e Nordeste ainda é pequena. A meta é aumentar de 13% para 25% o percentual de municípios atendidos nessas regiões.
Desde 2003 o BC regula as cooperativas de crédito no país e contribuiu com a lei editada em 2009 que cria o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. Enquanto 30 bancos foram socorridos durante a crise financeira, no caso das cooperativas foram apenas seis.
"O sistema cooperativo está mais maduro e o que o BC propõe nessa nova agenda é criar condições melhores para crescer. Para isso, já permitimos que as cooperativas façam captações de letras financeiras, de letras imobiliárias garantidas, de poupança imobiliária e de poupança rural", afirmou Souza.
Atualização da lei do cooperativismo
Uma proposta de atualização da lei complementar nº 130, que trata da organização das cooperativas de crédito, será apresentada ao Congresso, em atuação conjunta do BC, do Ministério da Economia e da frente parlamentar do cooperativismo de crédito.
Para que os cooperados concentram mais operações dentro do sistema, será permitido que duas ou mais cooperativas do mesmo sistema se unam para atender uma operação de crédito de uma grande empresa.
Como as cooperativas têm limites de exposição aos clientes, assim como bancos tradicionais, nem sempre podiam atender a demanda de uma firma. Com a medida, as cooperativas do mesmo sistema dividirão os empréstimos, desde que respeitadas as normas de exposição aos clientes.
Mais serviços
Para fortalecer a governança dos sistemas de cooperativas de crédito, o projeto deve proibir que presidentes de cooperativas filiadas tenham vagas nos conselhos de centrais ou confederações.
Além disso, a proposta autorizará que as centrais de atendimento prestem serviços de risco de crédito e de auditoria. Antes, cada cooperativa era obrigada a ter esses serviços. "Essa medida vai reduzir custos. Queremos que as cooperativas foquem no melhor atendimento aos cooperados para gerar mais negócios", disse Souza.
Outra mudança que será apresentada é para que um cooperado possa se manter filiado a uma cooperativa, mesmo que ele mude de cidade. Atualmente, ele só pode ser membro se residir na mesma localidade da cooperativa.
Fonte: UOL
Como estão as suas finanças pessoais? Você consegue pagar as despesas fixas mensais? Sobra uma folga para gastar com lazer? Está poupando para quando deixar de trabalhar? A maioria dos brasileiros tem dificuldade para organizar bem o orçamento. De acordo com o Banco Central do Brasil, a taxa de endividamento das famílias voltou a crescer e alcançou 44,04%, em relação à renda acumulada em 12 meses em maio. É o maior nível desde abril de 2016. O dado, divulgado pela autarquia no início de agosto, é o mais recente disponível.
O cooperativismo é um modelo de negócio que estimula o empreendedorismo e a independência, mas essa equação só funciona bem se as finanças domésticas estiverem saudáveis. Pensando nisso, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Banco Central uniram-se para ajudar as pessoas a planejar o orçamento pessoal e familiar com o curso Gestão de Finanças Pessoais (GFP), disponível Gratuitamente desde 2016.
O curso traz estratégias para encaixar no orçamento desde as despesas básicas, como alimentação e moradia, até uma reserva para realizar os sonhos e uma poupança para se aposentar com dignidade. São cinco módulos sobre finanças:
1 – Consumo;
2 – Crédito e endividamento;
3 – Nossa relação com o dinheiro;
4 – Investimentos, seguros e aposentadoria;
5 – Orçamento pessoal e familiar.
Além disso, há um módulo sobre cooperativismo. “O conteúdo traz orientações sobre como definir opções de investimentos, como se preparar para a aposentadoria, como conversar com sua família sobre o melhor momento para comprar e o sobre o que comprar”, explica Geâne Ferreira, gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sescoop. O aprendizado ocorre por meio da formação de facilitadores, ou seja, o Banco Central e as cooperativas formam pessoas que se tornam facilitadores e palestrantes encarregados de repassar esses conhecimentos adiante. Assim, a rede se torna cada vez maior e toda a comunidade é alcançada.
Geâne Ferreira destaca que a intenção ao criar a capacitação foi unir a expertise do Banco Central ao alcance das cooperativas espalhadas pelo país. “Eles [Banco Central] têm o know-how de trabalho com gestão de recursos e nós, a capilaridade. As cooperativas de crédito são, hoje, as nossas principais parceiras na execução do projeto, mas há cooperativas de outros ramos oferecendo o GFP”, informa.
Segundo a gerente, o curso e o conteúdo começaram a ser estruturados em 2013 e a formação de facilitadores teve início em 2016. Até o momento, foram finalizadas 23 turmas, totalizando 450 facilitadores. Esses “professores” já alcançaram 52.638 pessoas na ponta, com edições do curso, palestras e oficinas -- o GFP é flexível e o conteúdo pode ser adaptado para ser mais compacto.
Um total de 20 estados e o Distrito Federal tiveram ações realizadas pelos facilitadores. De acordo com Geâne Ferreira, a ideia de criação do curso nasceu da percepção de que a saúde financeira — tanto na esfera pessoal quanto na profissional — é uma só. “Para que a cooperativa vá bem, os cooperados precisam ter suas finanças pessoais em dia. Dessa forma, nós temos também cooperativas sustentáveis. Você tende a ter uma boa gestão de negócios.”
A gerente relata que os resultados em termos de comportamento após o curso são visíveis. “A gente tem relatos de pessoas que, depois que participam dos cursos, das oficinas ou palestras de educação financeira, dizem que têm outra visão. Passam a discutir as finanças com a família, definir prioridades, fazer poupança”, afirma.
GFP EM NÚMEROS
- 23 turmas;
- 450 facilitadores formados;
- 52.638 pessoas alcançadas com oficinas, cursos e palestras;
- 20 estados e o Distrito Federal já tiveram ações de facilitadores.
EF NAS ESCOLAS
Na Chapada Gaúcha, município de Minas Gerais com 10,7 mil habitantes, as escolas têm sido um dos principais canais de disseminação do conteúdo dos cursos de educação financeira. O pedagogo e facilitador Romildo José da Silva, do Sicoob Credichapada, formou-se na primeira turma do programa da cidade, em outubro de 2016.
“Foram 25 facilitadores de Chapada e Pintópolis, uma cidade próxima. Em outubro de 2017, formou-se a segunda turma. Hoje, temos 40 facilitadores capacitados e certificados pelo Sescoop e pelo Banco Central”, informa.
Como as escolas locais já tinham programas de educação cooperativista e empreendedorismo, elas foram o caminho natural para o curso de Gestão de Finanças Pessoais. “Como já tínhamos um programa com as escolas públicas, buscamos oferecer o curso aos professores. Uma questão que sempre discutimos é que, se o trabalho de educação financeira for feito com quem está em sala de aula, tem uma possibilidade muito maior de chegar à comunidade. O professor passa para o menino, e o menino chega em casa falando de educação financeira”, comenta.
Segundo Romildo, o curso começa com informações sobre o cooperativismo e, na sequência, são dados os cinco módulos de educação financeira. “Começamos com esse módulo para que as pessoas entendam o que é o cooperativismo e por que a cooperativa faz esse trabalho [de educação financeira]”, explica. Em geral, o curso para professores é realizado aos sábados.
Além do Sicoob Credichapada, a cidade tem a Cooperativa Agropecuária Pioneira (Cooapi), de produtores de semente de capim e soja, e a Cooperativa Sertão Veredas, de extrativismo de buriti, pequi e baru.
“Hoje, a gente continua capacitando professores, mas capacitamos também turmas de cooperados. Chega a acontecer de algumas pessoas formarem turmas e nos procurarem [querendo fazer o curso]. Atendemos, inclusive, pessoas que não têm relação com cooperativas. Há aquelas que, depois de fazer o curso, buscam esse vínculo. É muito comum ela vir e abrir uma conta, fazer uma aplicação financeira”, relata Romildo da Silva.
O curso de Gestão de Finanças Pessoais não é a única opção para quem quer aprender a poupar e investir na região de Chapada Gaúcha. Romildo da Silva destaca que as palestras também fazem sucesso. “Temos feito [a disseminação do conteúdo] também na modalidade palestra. Ela dura cerca de uma hora e atende bem a quem tem menos tempo. Houve um grupo no ano passado que, após fazermos a palestra, solicitou o curso completo.”
EAD E PEÇA DE TEATRO
O Sistema Ailos, uma rede de 13 cooperativas de crédito nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, disponibiliza o curso Gestão de Finanças Pessoais a todos os seus cooperados e, ainda, a uma rede ampliada de familiares e funcionários. A Ailos também inovou ao disponibilizar o curso em uma plataforma de Educação a Distância (EaD) — acesse por meio do QR Code nesta página.
“Gravamos este ano em EaD e disponibilizamos na nossa plataforma de ensino. É uma versão gratuita”, explica Diogo Anderson Angioletti, analista de Relacionamento com Cooperados da Central Ailos, que fica em Blumenau, Santa Catarina.
Apesar de considerar o curso presencial mais completo, Diogo afirma que a EaD é uma boa alternativa para quem tem restrições de tempo e dificuldade de deslocamento. “O curso a distância é uma entrega de conhecimento, enquanto o presencial é mais maker, mais participativo”, comenta.
De 2017 a 2019, 5.980 cooperados e 1.438 pessoas que não tinham ligação com cooperativas participaram do curso presencial. Na plataforma EaD, 158 pessoas já fizeram o curso. De acordo com Diogo Angioleti, o Sistema Ailos também fecha parcerias para levar o GFP a entidades de classe, escolas e associações.
Angioleti relata uma experiência interessante durante a realização dos cursos: a discussão de educação financeira com grupos de casais. “Começamos a chamar nossos colaboradores com o cônjuge [para falar sobre educação financeira]. Os casais tinham a oportunidade de falar sobre sonhos e até de se descobrir. Teve um casal em que um gostava de praia e o outro, de campo, e eles ficaram discutindo o que fazer [com o dinheiro poupado]”, conta.
O sucesso do curso de gestão de finanças pessoais foi tanto que se transformou até em peça de teatro em Blumenau. “O Escultur, um grupo de teatro de cooperados nossos, produziu uma peça de forma autônoma usando o conteúdo do curso”, destaca.
Na avaliação do analista da Ailos, o curso é importante por tratar da cultura de poupar, um tema em que o brasileiro ainda está engatinhando. “Nós tivemos um momento de crescimento no passado e logo depois tivemos crise, dificuldade. As pessoas não aproveitaram esse momento de crescimento para poupar, só pensaram em consumir. A gente tem que educar para pensar no longo prazo. O brasileiro é muito imediatista. Pensa em termos de 15, 30 dias, quando deveria pensar no prazo de um ano, dois anos”, comenta.
Fonte: Revista Saber Cooperar