Já pensou em fazer um detox digital?
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Já pensou em fazer um detox digital?

Uso em excesso de tecnologias pode comprometer a saúde e até o convívio social

 

É quase impossível conhecermos alguém que não esteja conectada com à internet de alguma maneira, até porque em tempos modernos, ela nos traz, ao mesmo tempo, comodidade, agilidade e entretenimento. Mas o uso excessivo desta ferramenta pode gerar problemas significativos de saúde e de convivência social.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é o terceiro País que mais fica online no mundo, o que significa uma média de 9h14min todos os dias. Com toda essa exposição, logo podem aparecer dores no pescoço, nas articulações, sobrecarga e problemas na coluna, prejuízos na visão, audição e pele (pela luz artificial). As consequências físicas se agravam no caso das crianças, já que o organismo ainda está em formação.

 

Além disso, o uso desenfreado tem prejudicado muito as relações sociais dos usuários. “A relação com a tecnologia é algo imediatista e está sob controle direto de quem a usa. E essa forma descartável, controladora e, de certa forma, superficial de se relacionar com esse “objeto”, pode passar a ser estendida (generalizada) aos relacionamentos interpessoais. Muitas pessoas não sabem mais se relacionar com algo concreto e fora de seu comando, e as experiências sociais, por si só, já geram ambiguidades de sentimento”, pontua a psicóloga da Unimed Campo Grande, Mariela Bailosa. 

 

A psicóloga ressalta que as pessoas ficam cada vez mais eficientes em desenvolver e usar aplicativos, por exemplo, mas perdem a habilidade de conversar, interagir e viver em comunidade, o que resulta em cada vez mais baixa tolerância à frustração, maior nível de ansiedade ou até mesmo a depressão.

 

Mas como diminuir o contato com essa ferramenta? De acordo com Mariela, é possível começar esse detox digital devagar. “Comece registrando diariamente quantas vezes pegou no celular ou quanto tempo passou em redes sociais ou internet. Organizar a rotina é um caminho que também pode ajudar. Descubra outras fontes de prazer, pense nas suas prioridades, valorize as atividades em ambientes externos, pratique alguma atividade física, garanta tempo para se curtir sozinho, visite alguém, passe mais tempo com quem ama”, exemplifica.

 

E se tiver dificuldade para iniciar essa desintoxicação, se isso lhe causar algum sofrimento, talvez seja o momento de procurar ajuda profissional. O importante é você se desafiar, mudar um hábito e cuidar de você.

Campos Neto defende autonomia do BC : '50% mais chances de inflacão baixa'
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Campos Neto defende autonomia do BC : '50% mais chances de inflacão baixa'

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, citou nesta terça-feira, 18, durante apresentação a parlamentares ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), alguns motivos para que a autonomia do BC, em tramitação no Congresso, seja aprovada. Segundo ele, pesquisadores tem encontrado consenso na ideia de que países com autonomia do BC têm "50% mais chances de ter inflação baixa".

A autonomia, conforme a apresentação de Campos Neto, é o "melhor caminho para a credibilidade" e não traz prejuízo para a atividade econômica.

Na apresentação aos parlamentares, divulgada no site do BC, Campos Neto também afirmou que a autonomia permite à autarquia "buscar os objetivos, estabelecidos em lei e pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de maneira técnica, objetiva e imparcial".

Segundo ele, a autonomia "reduz instabilidade econômica em períodos de transição de governo", além de facilitar "a obtenção de inflação baixa, menores juros estruturais, menores riscos e maior estabilidade monetária e financeira".

Campos Neto também citou que a autonomia "alinha o BC às melhores práticas internacionais".

Ao mesmo tempo, segundo ele, "garante ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a manutenção e a ampliação de toda a extensão de sua autonomia técnica e operacional".

Em sua apresentação aos deputados, Campos Neto também afirmou que o BC trabalha para o dinheiro do contribuinte não ser usado para socorrer bancos. Isso está expresso na Lei de Resolução Bancária, que também está em tramitação no Congresso.

Ao tratar da autonomia do BC, Campos Neto também defendeu, conforme a apresentação, que a melhor contribuição para crescimento é manter inflação baixa e estável. O comentário está no contexto da defesa, pelo BC, do mandato único para a instituição (controle da inflação).

Desinflação

O presidente do Banco Central faz neste início de tarde uma apresentação a parlamentares ligados à FPA sobre o projeto de autonomia do BC. Na apresentação, divulgada no site da autarquia, Campos Neto defende que o processo de desinflação no País "tem um custo inicial e apenas com o tempo dá retornos".

Campos Neto também ponderou, conforme a apresentação, que há uma defasagem entre a decisão tomada e o efeito desejado.

Em seu último encontro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic (a taxa básica de juros) de 4,50% para 4,25% ao ano.

Ao mesmo tempo, indicou que não pretende mexer novamente na taxa no encontro de março. Um dos motivos, conforme a comunicação do BC, é que existe justamente uma defasagem entre as decisões de corte de juros - iniciadas em 2019 - e os efeitos no mercado.

Na apresentação desta terça, Campos Neto também defendeu que "voluntarismo não é suficiente para enfrentar os desafios". Segundo ele, "decisões imediatistas não trazem resultados duradouros" e "ganhos de curto prazo podem custar o futuro".

Crédito cooperativo

O presidente do Banco Central citou ainda, durante a apresentação a parlamentares ligados à FPA, a necessidade de uma "revisão ampla" da Lei Complementar nº 130, que trata do crédito cooperativo no Brasil. Em sua apresentação, Campos Neto afirmou que "ações de promoção do cooperativismo de crédito requerem alterações normativas".

O presidente disse que é necessário fazer uma "revisão ampla da LC 130, que completou 10 anos de vigência em 2019, para adaptação ao novo ambiente competitivo, inovador e tecnológico do Sistema Financeiro Nacional". Esta revisão tem três vertentes estratégicas: fomento de atividades e negócios; aprimoramento da organização sistêmica e aumento da eficiência do segmento; Aprimoramento de gestão e governança.

OCB e Frencoop definem prioridades para 2020
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OCB e Frencoop definem prioridades para 2020

O ano de 2020 será de muito trabalho para os deputados e senadores da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Nesta quarta-feira, a Diretoria da frente se reuniu com a Diretoria da OCB para debaterem os principais temas de trabalho para os próximos meses.

A relação política entre o Congresso e o Palácio do Planalto foi um dos assuntos mais debatidos no encontro e o tom trazido pelos parlamentares é de que a sociedade civil organizada – o que inclui a OCB – deve contribuir com o direcionamento do foco da atuação de senadores e deputados.

A partir daí três prioridades foram elencadas:

  1. MP 897/2019 – Crédito Rural: a ideia é garantir a rápida aprovação no Senado Federal. A matéria já foi deliberada na Câmara dos Deputados, assegurando, além dos benefícios para o setor agropecuário, melhor acesso aos Fundos Constitucionais pelas cooperativas de crédito e adequação da aplicação da Cosit 11 para as cooperativas agropecuárias;
  1. Reforma Tributária (PECs 45/2019 e 110/2019): é preciso assegurar o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo e as especificidades do nosso modelo de negócios;
  1. Modernização da LC 130/2009: adequando o marco legal às novas tecnologias e práticas do mercado financeiro, além de modernizar os mecanismos de acesso ao crédito para cooperados e as práticas de gestão e governança de cooperativas.

 

OLHAR DE FORA

Durante a reunião entre as diretorias da OCB e da Frencoop, os cenários macroeconômico e político do país também foi discutido. Christopher Garman, diretor executivo do grupo Eurásia, apresentou o resultado de suas análises político-econômicas envolvendo variáveis como reformas estruturais a serem votadas, o corona vírus, na China, a absolvição do presidente americano Donald Trump no processo de impeachment e até as recentes declarações de Jair Bolsonaro, envolvendo a imprensa nacional.

Segundo ele, considerando o cenário atual, “tudo indica que Trump deve e se reeleger com uma margem muito apertada e que, se o presidente brasileiro conseguir aprovar as reformas que o país precisa, pode ser que o cenário, por aqui, se mantenha como está, ou seja, caso se candidate, terá boas chances de se reeleger presidente em 2022”.

O grupo Eurásia é a primeira companhia voltada exclusivamente a ajudar os investidores e tomadores de decisão compreenderem o impacto de política de riscos e as oportunidades em mercados internacionais.

O diretor foi convidado pela OCB para trazer um pouco de sua visão internacional a respeito do cenário político-econômico do Brasil. O objetivo foi contribuir com a construção das melhores estratégias de atuação para este ano, no âmbito da representação do cooperativismo junto aos Três Poderes.

 

DEPOIMENTOS

Comprometimento: “Sempre digo que para termos sucesso no futuro é preciso começar a planejá-lo agora. São tantas as variáveis que nada melhor que contar com parceiros tão engajados. Por isso, fica aqui o registro, em nome das cooperativas brasileiras, à atuação da nossa Frencoop e, ainda, o compromisso de trabalhar coletivamente em prol do cooperativismo, ao longo deste ano. ” Márcio Fretas, presidente do Sistema OCB. Márcio Fretas, presidente do Sistema OCB.  

 

Corona vírus: “O Brasil tem de estar preparado para quando essa onda de corona vírus passar. Grande parte da China parou e quando essa doença for controlada, vai precisar dos produtos aqui do Brasil. Não podemos perder essa oportunidade”. Deputado Evair de Melo (ES) e presidente da Frencoop

 

Responsabilidade: “A conjuntura política deu maior protagonismo ao Congresso. E, isso, aumentou a nossa responsabilidade, por isso, precisamos que a OCB encabece o movimento de liderar a cobrança das prioridades. O que todos nós queremos é aprovar o Brasil que dá certo! ”. Deputado Alceu Moreira (RS)

 

Reformas: “A sociedade moldou o Parlamento e o Parlamento fará as reformas necessárias, desde que ninguém atrapalhe. Por isso, o que precisamos é priorizar. Entendo que o melhor caminho é começar pela reforma administrativa e, em seguida, avaliar cuidadosamente os possíveis efeitos da reforma tributária”. Deputado Arnaldo Jardim (SP)

 

Sem coalisão: “O Congresso tem nas mãos a responsabilidade de puxar esse processo do Brasil que dá certo. Se não há a indicação de um presidencialismo de coalisão, quem vai iniciar esse processo? Tem que ser a sociedade civil organizada, que é o caso da OCB. ” Deputado Domingos Sávio (MG)

 

Brasil que dá certo: “Temos de mostrar um Brasil diferente lá fora. O Brasil que dá certo é o da nossa agricultura de ponta... é o das cooperativas. E não podemos esperar para mostrar isso. Tem de ser hoje! ”. Senador Luís Carlos Heinze (RS)

 

Exigência: “Precisamos de uma pressão de fora para dentro... que alguém como a OCB nos exija o que precisa feito. Vamos diminuir o negativismo para construir o Brasil que dá certo. A bola está com vocês, cooperativas”. Zé Mario (GO)

 

Reconhecimento: “É fundamental dizer que as cooperativas percebem e reconhecem o compromisso dos parlamentares. Nunca duvidem disso. Nós temos um grande diferencial para fazer bem-feito: conhecer a origem de tudo que é produzido por nossos cooperados. Essa rastreabilidade precisa ser capitalizada. ” José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar

 

FOTOS

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Credicoamo tem sobras de R$ 98,49 milhões
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Credicoamo tem sobras de R$ 98,49 milhões

A Credicoamo Crédito Rural Cooperativa realizou nesta quarta-feira (19),a sua 30ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), reunindo associados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná). Na oportunidade, foi apresentado e aprovado o balanço financeiro e de atividades de 2019. A cooperativa registrou, mesmo com a redução dos juros, um crescimento de 5,58% sobre o exercício anterior com sobras líquidas no montante de R$ 98,49 milhões, além de um Patrimônio Líquido de R$ 735,50 milhões, crescimento de 16,52%.  Os tributos e taxas recolhidos durante o exercício de 2019 foram na ordem de R$ 35,95 milhões.

Na Assembleia, os associados reelegeram o engenheiro agrônomo, José Aroldo Gallassini, como presidente do Conselho de Administração, gestão 2020/2024, da Credicoamo. O Conselho tem como membros os cooperados Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Ricardo Accioly Calderari, João Marco Nicaretta, Antonio Gancedo e Willian Ferreira Sehaber. Outra novidade foi a apresentação da Diretoria Executiva da Credicoamo, que tem como presidente Executivo, Alcir José Goldoni, diretor de Negócios, Dilmar Antonio Peri e diretor de Controladoria, José Luiz Conrado.

“A Credicoamo completou 30 anos em novembro do ano passado. Nesse ano, iniciou a estruturação e implementação do planejamento estratégico objetivando uma visão de mais longo prazo. Dando continuidade ao processo de restruturação de sua governança com a segregação das atividades do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva conforme reforma do estatuto social”, explica José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Credicoamo.

Gallassini recorda que a economia brasileira vem apresentando perspectiva de melhoria e a Credicoamo tem que estar atenta e preparada para aproveitar essas oportunidades. Ele destaca ainda o expressivo volume de seguro agrícola contratado no ano passado, com importância segurada de R$ 1,31 bilhão e ocupa a 10ª posição entre as instituições privadas aplicadoras de crédito rural, conforme dados do Banco Central do Brasil. “Este posicionamento é resultado da efetiva participação dos associados na sua Cooperativa”, frisa o presidente.

A Credicoamo encerrou 2019 com 19.904 associados, um crescimento de 2,70% em relação a 2018, os quais são atendidos nas 46 agências localizadas no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e com 272 funcionários.

Na Assembleia também foi apresentado o Plano de Atividades para a Credicoamo, onde a Diretoria Executiva focará suas estratégias na melhorias dos processos e no incremento de novos produtos e serviços aos cooperados.

Outro assunto apresentado na Assembleia, foi a importância e o crescimento da Via Sollus – Corretora de Seguros da Coamo que presta serviços na contratação de seguros agrícolas, de veículos, máquinas, residências, barracões e de vida. “Podem fazer seguros na Via Sollus tanto associados como terceiros. A corretora está estruturada para atender as necessidades dos associados, familiares e sociedade em geral.”, diz Gallassini, 

O presidente do Conselho de Administração da Credicoamo destaca a importância da cooperativa de crédito estar estruturada para impulsionar os negócios dos cooperados. “A Credicoamo tem que estar cada vez mais estruturada para dar continuidade ao crescimento que até hoje apresentou e agora em consonância com o novo marco regulatório que o Banco Central está dando ao setor cooperativista de crédito”, diz.

Autonomia do BC pode reduzir 50% da inflacão
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Autonomia do BC pode reduzir 50% da inflacão

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, citou em apresentação a parlamentares nesta terça-feira (18/2) dado que aponta que a autonomia de bancos centrais aumenta em 50% as chances de um país ter inflação baixa, sem prejuízo à atividade econômica.

Segundo Campos Neto, há consenso entre pesquisadores sobre o tema. O presidente do BC participou de um almoço com a Frente Parlamentar da Agropecuária para tratar da agenda legislativa do Banco Central e sua apresentação foi divulgada pela assessoria da autarquia.

Vale dizer que, nesta terça-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou emendas ao projeto que dá autonomia da instituição e garante mandato ao seu presidente. A aprovação da lei pelo Congresso é um dos objetivos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

 

COOPERATIVAS DE CRÉDITO

No encontro, Campos Neto também falou sobre a reforma da lei complementar 130/2009, para fomento ao crédito cooperativo por meio do chamado empréstimo sindicalizado, além de aprimoramento da organização sistêmica e aumento da eficiência do segmento e melhoria de gestão e governança. Segundo apresentação do presidente do BC, a meta para 2022 é que as cooperativas de crédito respondam por 20% do crédito, ante percentual de 9% em outubro de 2019.

No documento, Campos Neto expôs que, enquanto bancos tradicionais sofreram com a crise financeira de 2008 e com a recessão no país em 2015 e 2016, com o BC tendo que reestruturar 20% das instituições financeiras, as intervenções no cooperativismo de crédito representaram menos de 0,5% do segmento.

Na avaliação do BC, as cooperativas apresentaram crescimento expressivo e sustentável e, olhando adiante, contam com “grande potencial de crescimento na própria base”. (Com informações da Revista Exame)

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