O Comitê de Relações Trabalhistas e Sindicais do Sistema OCB realizou sua primeira reunião, nesta terça-feira (25). O colegiado, que reúne representantes de sindicatos e federações vinculados à Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) discutiu, entre outros temas, a nova estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os grupos de trabalhos criados pela pasta e o Centro de Serviços Compartilhados Trabalhista e Sindical (CSC) da confederação.
O coordenador da Gerência Sindical da CNCoop, Bruno Vasconcelos, explanou sobre a nova composição do governo federal e do Congresso Nacional juntamente com os desafios para o coop. “Diante deste novo cenário, vamos contribuir para uma agenda colaborativa na formulação de políticas públicas para que as especificidades do nosso modelo de negócios sejam consideradas”, afirmou.
Ainda segundo ele, o Sistema OCB e a CNCoop têm atuado para garantir assentos nos colegiados que estão sendo criados ou regulamentados pelo governo. “Queremos participar especialmente dos grupos que debatam matérias que envolvam alterações na legislação trabalhista e sindical e sobre implementação de políticas nestas temáticas”, explicou.
Sobre o CSC, foi evidenciado o apoio às organizações estaduais (OEs) em suas demandas e no fortalecimento das suas estruturas, por meio de uma assessoria jurídica especializada que fica à disposição dos sindicatos e federações para sanar as principais dúvidas. “Já temos disponível, inclusive, o curso específico de Práticas Sindicais, que foi idealizado para colaboradores e dirigentes das OEs se aperfeiçoarem acerca dos principais aspectos sindicais para que tenham condições de atuar com segurança e autonomia no dia a dia”, relembrou o coordenador.
A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, fez o encerramento do encontro e salientou a importância do colegiado para o aperfeiçoamento do movimento cooperativista nas searas trabalhista e sindical.
O comitê é formado por assessores jurídicos e técnicos indicados pelos Sindicatos e Organizações pelas Federações de Sindicatos de Cooperativas. Participaram da reunião representantes dos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a ressaltar a importância das cooperativas financeiras na oferta de crédito para pequenos e microempresários nessa terça-feira (25), durante participação em audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
Instigado pelos senadores Tereza Cristina (MS) e Luis Carlos Heinze (RS) a falar sobre as ações do banco relativas ao credito rural e ao microcrédito, o presidente afirmou que várias medidas foram adotadas para aperfeiçoar a atuação do cooperativismo.
“A gente liberou instrumentos de captação para que as cooperativas pudessem captar seu próprio dinheiro diretamente no mercado, eliminando um intermediário, fazendo com que o custo fosse mais baixo”, salientou. Essa afirmação está relacionada às autorizações recentes para as cooperativas de crédito poderem emitir as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), bem como a Letra Financeira Garantida (LIG).
Ainda, segundo Campos Neto, em relação ao microcrédito, foram adotadas 19 medidas. “A gente tinha uma burocracia muito grande, só podia abrir conta presencial e tinha um limite que era inviável. Vimos vários exercícios feitos em comunidades onde havia muita dificuldade para abrir um microcrédito. Com as medidas, a gente saiu de um crescimento negativo de 8% do microcrédito em três anos para um crescimento positivo de mais de 20%.”.
A senadora Tereza Cristina lembrou que as cooperativas de crédito “têm sido importantíssimas para o agronegócio” e pediu ao presidente para detalhar um pouco mais as ações do Banco Central para facilitar o acesso dos pequenos produtores aos recursos necessários para o financiamento de suas atividades.
Campos Neto explicou que uma das medidas adotadas foi a criação de mais instrumentos para que o grande agricultor pudesse captar dinheiro direto no mercado. “Isso aumentou muito. E o que aconteceu? A gente pegou os recursos que eram direcionados e migrou, cada vez mais, para o pequeno e para o médio agricultor. Os recursos que foram para o pronafiano, que é a agricultura familiar, mais do que dobraram. O mercado é um instrumento democratizante, porque ele faz com que o grande possa acessar o mercado, e a gente possa cuidar mais do médio e do pequeno”.
O senador Luis Carlos Heinze apresentou números para destacar o resultado das ações do Banco Central em prol do cooperativismo financeiro e ressaltou a importância das cooperativas na concessão de microcréditos.
Campos Neto agradeceu as palavras do senador. “Pensar que o crescimento do cooperativismo sobe 34% quando é de 13%, de 14% do sistema normal; que as cooperativas passaram a ter instrumentos para captar recursos próprios; que elas hoje fazem grande parte do microcrédito e levam o crédito rural ao pequeno agricultor. Acho que isso foi um ganho enorme, que mostra que a gente tem capacidade de gerar competição e que essa competição pode permear para quem mais precisa, que é o pequeno empresário, o pequeno agricultor”.
Em nome das 1.170 cooperativas do Ramo Agro, de seus 1 milhão de associados e de seus 239 mil empregados, o Sistema OCB apresentou as principais demandas do segmento que estão sob a alçada do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Nesta quarta-feira (26), a reunião foi realizada com o secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do MDA, Milton Fornazieri. Entre os temas abordados estão o estímulo à agricultura familiar e ao cooperativismo; o fortalecimento da política de crédito agrícola; e a participação do cooperativismo nas compras públicas.
A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, iniciou destacando o fomento à produção sustentável, ao processamento e industrialização de alimentos e na valorização do papel das coops como instrumentos de geração de economia de escala, de agregação de valor à produção de pequenos produtores e acesso as novas tecnologias, assistência técnica e extensão rural. Ela apresentou números que reforçam a importância do coop para o setor.
“Os produtores de cooperativas com perfil da agricultura familiar correspondem a 71,2% e mais de 9 mil empregados destas coops são dedicados à assistência técnica e extensão rural. Outro dado é que metade (53%) da produção agropecuária brasileira passa por um cooperado. Para se ter uma ideia, somos responsáveis por 75% do trigo, 52% da soja, 55% do café, 46% do leite, 53% do milho, 35% do arroz, 43% do feijão e 50% da proteína suína são produzidos por cooperativas. Outro ganho que os produtores cooperados têm é que 64% deles podem contar com assistência técnica, sendo que apenas 20,2% dos produtores não-associados são assistidos”, ponderou a gerente.
A garantia de recursos e taxas de juros compatíveis com as atividades do meio rural foi outro tema levantado pela gerente-geral. “Para que nosso modelo de negócios continue contribuindo para a economia e segurança alimentar, como vem fazendo, é preciso fortalecer também, mecanismos de proteção como o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Temos participado das discussões para a construção da política de financiamento rural, visando a adequada inserção e fomento do cooperativismo”.
Assegurar a continuidade das políticas de compras públicas governamentais da agricultura familiar, por meio de regulamentações e previsão na Lei Orçamentária Anual (LOA), foi outro ponto tratado na reunião. O cooperativismo quer contribuir ainda mais com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e demais modalidades de contratação pública com foco no fomento à produção sustentável, ao processamento e industrialização de alimentos e na valorização do papel das cooperativas como instrumentos de operacionalização das políticas públicas.
Diante da nova estrutura ministerial, Fabíola ressaltou a necessidade de construir entendimento sobre temas relacionados aos cadastros da agricultura familiar como a Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) e o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). “O cooperativismo pode atuar como instrumento para disseminar estes mecanismos, assim como colaborar com desafios do presente e do futuro em relação ao tema”, disse a gerente-geral.
A regularidade do abastecimento também se faz necessária, segundo a gerente-geral, para garantir recursos suficientes para operacionalizar a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e, consequentemente, o Programa de Garantia de Preço para a Agricultura Familiar (PGPAF). Além disso, aprimorar por regulamentação os mecanismos adotados na comercialização da produção agrícola por intermédio do poder público.
O secretário que, entre outros cargos, já presidiu a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil se mostrou sensível às demandas e disse que gostaria de aprofundar na discussão sobre agricultura familiar e cooperativismo. Ressaltou ainda que a pasta está elaborando o Plano de Fortalecimento de Cooperativas da Agricultura e gostaria de receber as contribuições do Sistema OCB.
Sicredi distribui resultado e investe em ações sociais
- Ativos da instituição financeira cooperativa atingiram R$ 263,5 bilhões, aumento de 33,4%;
- Resultado líquido foi de R$ 5,9 bilhões, alta de 24%;
- Valor para distribuição de resultados aos associados é recorde de R$ 2,5 bilhões;
- Fundos que visam apoio a ações sociais receberam R$ 301,3 milhões;
- Total de associados alcançou 6,4 milhões, avanço de 16%;
- Mais de 200 novas agências foram abertas em todo o Brasil.
Impulsionado pela entrada de mais de um milhão de novos associados, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com, atualmente, mais de 6,5 milhões de associados e presença em todos os estados e no Distrito Federal, impulsionou a trajetória de crescimento em 2022. Destaque entre os principais indicadores, os ativos totais alcançaram R$ 263,5 bilhões, aumento de 33,4%. Pautada por uma estratégia de aliar os benefícios do atendimento por meio físico e digital, a instituição inaugurou mais de 200 novas agências, chegando a mais de 2,4 mil pontos de atendimento.
“Ao mesmo tempo que estamos em ritmo acelerado de entregas relacionadas à digitalização, seguimos, por meio das nossas cooperativas, abrindo agências para mantermos o diferencial do relacionamento próximo com as pessoas de cada localidade em que estamos presentes. Estudos comprovam que essa presença física gera desenvolvimento socioeconômico para os municípios e assim também conseguimos manter a conexão com a realidade de cada local. O objetivo é gerar alternativa aos associados, que podem resolver questões da rotina por aplicativo, mas contam com consultoria nas agências”, explica o diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi, César Bochi.
O resultado líquido de 2022 foi de R$ 5,9 bilhões, alta de 24% na comparação com o ano anterior. A partir do resultado, R$ 2,5 bilhões serão distribuídos diretamente aos associados em conta corrente, poupança ou remuneração ao capital social. A distribuição de resultados é um dos diferenciais do modelo cooperativista e é realizada individualmente em cada uma das 105 cooperativas de crédito que formam o Sicredi, a partir de seus resultados positivos. Esses montantes são colocados à disposição dos associados na assembleia e eles votam a sua destinação. Cada associado recebe valores calculados a partir da sua utilização de produtos e serviços da cooperativa, ou seja, proporcionalmente à sua geração de receita.
Além do valor distribuído diretamente aos associados a partir do resultado líquido, R$ 303,3 milhões foram direcionados para o Fundo Social Sicredi, que investe em projetos voltados ao desenvolvimento social e para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES), que tem como finalidade apoiar associados, colaboradores e, a partir da Lei Complementar 196/22, a comunidade em geral. Como créditos sistemas cooperativos não visam o lucro, o restante do resultado é direcionado para obrigações como Reserva Legal (R$ 3,0 bilhões) e Reserva de Expansão (R$ 116,5 milhões).
A carteira de crédito do Sicredi apresentou aumento de 20,6%, atingindo R$ 160,6 bilhões. Desse total, R$ 106,2 bilhões foram destinados ao atendimento de pessoas jurídicas e físicas e R$ 54,5 bilhões foram direcionados a produtores rurais. Como forma de complementar o fomento ao agronegócio, a instituição tem atuado fortemente com a Cédula de Produto Rural (CPR) que fechou 2022 com uma carteira de R$ 12,7 bilhões, crescimento de 260,3%. Devido à proximidade com seus associados, que permite uma concessão de crédito mais acertada, a taxa de inadimplência (over 90) se manteve abaixo da média de mercado, em 1,5%.
Em depósitos totais, o crescimento foi de 18,8%, alcançando R$ 153,9 bilhões. O patrimônio líquido atingiu R$ 30,2 bilhões, aumento de 21,7%. “No Sicredi, colocamos em prática o ciclo virtuoso que, de forma resumida, é o movimento de conseguir apoiar mais pessoas e empresas em função do crescimento dos indicadores. A entrada de novos associados traz mais recursos para as cooperativas e faz o ciclo girar”, explica Alexandre Barbosa, diretor executivo de Administração do Sicredi.
O executivo ainda destaca a importância da solidez e segurança da instituição financeira, explícita no seu balanço financeiro e atestada por agências de classificação de risco. “Em 2022, conquistamos o rating mais alto da Moody’s Local, que passou de AA+ para AAA, comprovando que temos um dos perfis de crédito mais seguros e menos arriscados”, complementa.
O ano também marcou a consolidação da presença em todo o território nacional, a partir da chegada a Roraima. Sicredi terminou o ano com 2.411 agências (aumento de 9,4%), distribuídas em 1.790 municípios. Em mais de 200 cidades, é a única instituição financeira fisicamente presente, sendo que 94% deles têm menos de 10 mil habitantes. Foram contratados 4,6 mil novos colaboradores, chegando a 38,8 mil no total.
Atuação ESG
Além dos resultados financeiros, o Sicredi se destacou por sua atuação social, com programas voltados para o desenvolvimento comunitário e preservação do meio ambiente. Tanto que recebeu nota 15,9 em avaliação da Morningstar Sustainalytics, sendo considerada uma empresa de “Risco Baixo” em possíveis impactos financeiros oriundos de fatores ESG. A instituição figura entre os 20 melhores “Bancos Diversificados” – dos 400 avaliados globalmente pela classificadora de risco ESG, em outubro de 2022.
A carteira de crédito do Sicredi para financiamento de projetos para uso de energia solar no Brasil totalizou cerca de R$ 5,9 bilhões até dezembro de 2022, com aumento de mais de 32% em relação a 2021. O Sicredi também emitiu seu primeiro Green Bond (títulos de dívida emitidos para financiar projetos com benefícios ambientais) em janeiro de 2022. A operação feita junto ao BID Invest, membro do Banco Interamericano de Desenvolvimento, teve o título no valor de USD 100 milhões (R$ 550 milhões), com 100% dos recursos destinados ao financiamento de novos projetos de energia fotovoltaica e eficiência energética.
Em junho de 2022, houve a emissão da primeira Letra Financeira Sustentável do mercado bancário brasileiro, com uma captação de R$ 780 milhões junto a investidores institucionais, tendo como uma das categorias passíveis de utilização dos recursos a de energia solar, entre outras finalidades verdes ou sociais.
A instituição também possui iniciativas de responsabilidade social ligadas à educação, como os programas A União Faz a Vida e o Cooperativas Escolares, por meio dos quais, só em 2022, participaram mais de 500 mil crianças e adolescentes.
Novas soluções
O ano também se destacou pelo aumento e diversificação do portfólio de produtos e serviços oferecidos. A instituição lançou seu próprio marketplace, o Shopping do Sicredi, e o Homebroker Sicredi, oferecendo aos associados uma operação de renda variável com acesso direto ao mercado de capitais. Os lançamentos vêm em linha com o objetivo do Sicredi de oferecer uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras, agilizando suas rotinas.
Dados Mato Grosso do Sul
Aqui no Mato Grosso do Sul há cinco cooperativas do Sistema Sicredi que atuam também em estados vizinhos. As cinco cooperativas juntas tiveram um resultado de aproximadamente R$ 390 milhões que foram deliberados em assembleia.
Em Dourados, durante a assembleia da Sicredi Centro Sul MS, foi aprovada a destinação dos recursos para a construção da primeira etapa do Hospital de Amor – Sicredi Centro-Sul MS e ainda 1% das sobras dos resultados financeiros de 2022, o que corresponde a R$ 1,8 milhão, para a continuidade do funcionamento da Unidade Móvel, que faz exames gratuitos para o rastreamento do câncer de mama e de colo do útero em municípios onde a Cooperativa está presente.
O novo Hospital de Amor - Sicredi Centro-Sul MS vai ampliar o atendimento a pacientes com câncer abrangendo aproximadamente 40 municípios de Mato Grosso do Sul, com previsão de uma média de 300 atendimentos diários, juntamente com as atividades da Unidade Móvel.
Dentro da sua capacidade, a nova unidade pretende oferecer cirurgias de mama, de colo de útero e de pele e, futuramente, tratamento em oncologia clínica e radioterapia (em estudo acelerador linear). A nova unidade também estará equipada de um mamógrafo com estereotaxia, ultrassom, colposcópio, tomógrafo, ressonância magnética além de um centro cirúrgico completo.
Já na Capital, a Sicredi Campo Grande promoveu uma campanha de doação de alimentos atrelada à participação dos associados nas assembleias. A mobilização arrecadou cerca de 10 toneladas de alimentos que serão doadas a entidades.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.400 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
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No último dia 16 de abril aconteceu no Auditório da Unimed Dourados, o 1º Café Científico - Diagnóstico e Tratamento TEA (Transtorno do Espectro do Autista).
A palestra contou com orientação técnica dos especialistas na área Dra. Morgana Martins e Dr. Emerson Ferruzzi, responsáveis pela coordenação técnica do SEAMA (Serviço Especializado de Apoio Multiprofissional ao Autista), um dos recursos próprios da Unimed Dourados.
Em comemoração ao mês de conscientização sobre o Autismo, o projeto abordou temas para ampliar os conhecimentos técnicos dos profissionais da saúde, médicos cooperados, credenciados e colaboradores, sobre vivência clínica, diagnóstico e tratamento do TEA, assunto relevante e importante para a toda a sociedade.
Para o diretor de Provimento a Saúde da Unimed Dourados, Dr. José Flávio Sette de Souza, através destes eventos conseguimos aprimorar o relacionamento com as pessoas, ampliando nosso potencial de promover saúde com qualidade.
“A discussão sobre o tema TEA não somente com a equipe multiprofissional de saúde, mas também com educadores, pais e a comunidade, promove troca de conhecimentos e busca o envolvimento de todos para o sucesso das terapias e integração dos portadores de TEA na sociedade”, explica Dr. José Flávio.
Segundo o diretor, a Unimed Dourados é referência em terapias para as crianças com diagnóstico de TEA, tendo o SEAMA como grande destaque no tratamento de pessoas com autismo.
“O SEAMA é uma unidade pioneira dentro do sistema Unimed que está em constante aprimoramento científico, acumulando experiências clínicas e práticas inovadoras no tratamento de Transtorno do Espectro do Autista. O serviço é especialista na promoção do atendimento multiprofissional seja sob o aspecto de avaliação diagnóstica ao emprego de terapias específicas às necessidades dos pacientes”, afirmou o diretor.
Café Científico
O Café Científico foi criado com base em uma experiência anterior da Cooperativa chamada “Unimed 19h30”, e faz parte também do programa de relacionamento com o cooperado visando integração e compartilhamento de conhecimento científico.
De acordo com o diretor Dr. José Flávio, a reunião busca promover a atualização profissional de diversos temas ligados a saúde.
“A discussão de um tema científico de relevância para a assistência à saúde trás atualização científica sob visão multiprofissional, através de apresentação sob forma de palestra ou conversa aberta dos profissionais convidados e participação ampla de todos os presentes ao evento. Avaliar a evidência científica de forma crítica e aliada a experiência clínica dos profissionais de saúde inseridos dentro de nossa realidade local. Construir diretrizes clínicas a partir destas evidências científicas de forma sustentável, com otimização dos recursos disponíveis, gerando práticas de qualidade e centradas nas necessidades individualizadas do paciente”, finalizou o médico.
Sobre a possibilidade de novos encontros a diretoria da Unimed Dourados afirma que a proposta é construir um calendário com eventos bimestrais de acordo com a demanda da cooperativa e seus cooperados.