Índice de Confianca do Agronegócio se mantém estável
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Índice de Confianca do Agronegócio se mantém estável

O Índice de Confiança do Agronegócio, medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apurou uma queda de 0,4 ponto no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o período imediatamente anterior.  Embora seja o menor recuo registrado no ano, esta é terceira vez consecutiva que o ICAgro registra queda. 

A confiança do setor entre julho e setembro deste ano caiu para 82,4 pontos, ante 82,8 do segundo trimestre de 2015. O resultado pode ser explicado pelo equilíbrio entre os aspectos positivos para o agronegócio – como por exemplo, as perspectivas de bons preços em reais para produtos agrícolas – e situações negativas, como o quadro geral de incertezas na economia brasileira. 

A sondagem, divulgada nesta quinta-feira (29/10), destaca certa recuperação da confiança da indústria “antes da porteira” (insumos agropecuários), que apresentou alta de 7,3 pontos em relação ao segundo trimestre de 2015, a maior entre todos os elos. A pontuação de 73,3 pontos reflete, em parte, a retomada das entregas/vendas a partir de maio/junho. 

O gerente do Departamento do Agronegócio da Fiesp, Antonio Carlos Costa, explica que ocorreu uma certa reversão das expectativas, especialmente nos segmentos de fertilizantes e defensivos, que sofreram muito nos dois primeiros trimestres do ano. A partir de junho, ele diz, o crédito voltou, ainda que não da forma ideal e a valorização do dólar frente ao real impulsionaram a retomada das vendas. “O crédito é decisivo para o desempenho das indústrias de sementes, defensivos e fertilizantes, o que não significa que a confiança nesta variável tenha sido totalmente retomada.”

Já a confiança da indústria depois da porteira (alimentos) caiu 3,1 pontos fechando em 82,7 pontos ante 85,8 do último levantamento. O recuo neste elo se deve, principalmente, à retração da economia, à deterioração do mercado de trabalho, que já afetavam negativamente as vendas do setor e às expectativas de continuidade de um cenário negativo para 2016. É importante lembrar que essas indústrias, por muito anos, se aproveitaram de um movimento consistente de elevação do consumo, que agora começa a apresentar retração devido a fatores negativos da economia brasileira. 

O IC Agro apurou ainda que a confiança do produtor agropecuário manteve-se praticamente estável neste terceiro trimestre. A alta de 0,9 ponto na confiança do produtor agrícola foi anulada pela queda de 5,7 pontos no índice do produtor pecuário. O índice geral para este elo da cadeia fechou o período em 85,9, queda de 0,8 ponto em relação ao levantamento anterior. 

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, explica que do ponto de vista do produtor agrícola a melhora nos ânimos em relação a precificação das commodities, provocada pelo câmbio, suplantou a queda registrada pelos custos de produção, componente afetado negativamente pela desvalorização do real. 

Já para o produtor pecuário, o aumento do preço das rações e o recuo dos preços do boi e do leite, abaixo dos níveis registrados no ano, gerou a deterioração do indicador, uma vez que o componente preço condiciona suas expectativas em relação à confiança. 

“Acreditamos que, apesar de alguns indicadores permanecerem sólidos, a exemplo da confiança do produtor no seu próprio negócio, o cenário de relativo pessimismo deva persistir, agravado sobretudo pela instabilidade econômica e política vivenciada pelo país. ”

Preocupações x Investimentos 

Entre julho e setembro, o clima ocupou o topo da lista das preocupações, com 35% das respostas, seguido pelo aumento do custo de produção, com 34%. Os dois itens já lideravam o ranking na sondagem anterior. A ordem, porém, era invertida: o custo liderava com 42% e o clima vinha em segundo com 37%. 

Os efeitos da desvalorização do real sobre as cotações das commodities agrícolas diminuíram os temores a respeito da remuneração dos produtores. No segundo trimestre de 2015, o preço de venda ocupava o terceiro lugar da lista de preocupações, com 23% das respostas. Na sondagem atual, o item foi apontado por 16% dos entrevistados, caindo para o quarto lugar. 

Já a escassez de crédito foi relacionada como um problema por 13% dos produtores, quatro pontos percentuais a menos do que no levantamento anterior. 
O IC Agro também apura as intenções de investimento do agronegócio brasileiro. Na sondagem atual, 52% dos produtores agrícolas informaram que pretendem investir mais em tecnologia. No primeiro trimestre de 2015 este índice era de 68%. 

Enquanto isso, 66% dos produtores pecuários afirmaram que pretendem direcionar a maior parte dos investimentos para avanços tecnológicos. Queda de sete pontos se comparado à sondagem de janeiro a março deste ano. Ainda segundo a sondagem, apenas 14% dos produtores agrícolas demostraram disposição de ampliar o investimento na aquisição e modernização de máquinas e equipamentos, enquanto 26% devem investir mais no aperfeiçoamento da gestão de pessoas.

 
Fonte: Sistema OCB
Frencoop discute prioridades no Congresso Nacional
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Frencoop discute prioridades no Congresso Nacional

Alinhar o plano de trabalho e discutir estratégias para as proposições prioritárias do sistema cooperativista nos próximos meses. Esses foram os objetivos de reunião da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), realizada nesta quarta-feira (28/10) na sede do Sistema OCB, em Brasília. A reunião foi coordenada pelo deputado Osmar Serraglio (PR), presidente da Frencoop, e contou com a presença da Diretoria da OCB. No total, participaram da reunião 24 parlamentares, sendo 22 deputados federais e dois senadores da República.

Durante o encontro, os parlamentares levantaram a preocupação com o Capítulo do Agronegócio disposto no Novo Código Comercial (PL 1.752/2011), que não contempla as especificidades do cooperativismo. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é necessário se aprofundar no debate quanto à pertinência do Capítulo do Agronegócio no âmbito do Código Comercial. “Assim como outros segmentos econômicos, entendemos que a inserção do agronegócio e demasiadamente abrangente para ser tratada em um único diploma”, destacou Freitas. 

Ainda no que diz respeito ao ambiente rural, foi demonstrada a necessidade de se rever o Decreto 4.541/2002, que dispõe sobre a metodologia tarifária de energia elétrica, para a devida adequação dos subsídios para as cooperativas de eletrificação rural. O objetivo é ampliar o período transição de mudança dos subsídios, possibilitando assim que as cooperativas busquem alternativas que minimizem o impacto nas contas dos consumidores finais. 

Os parlamentares também discutiram formas de se inserir as cooperativas de trabalho no projeto de lei que trata sobre a terceirização (PLC 30/2015). Para tanto, foi sugerida a participação do cooperativismo no rol de audiências públicas que estão sendo tratadas sobre o tema em diversas regiões do país. A perspectiva é que o relatório do senador Paulo Paim (RS) seja entregue no primeiro semestre de 2016.

Por fim, os integrantes da Frencoop discutiram estratégias para avançar em importantes pleitos para o cooperativismo de crédito. Dentre os avanços propostos, destacam-se o PLP 100/2011 (que possibilita a realização de operações entre cooperativas de crédito e entes públicos municipais) e a derrubada do Veto 43/2015 (que trata sobre a adequada tributação das aplicações financeiras, não só para cooperativas de crédito, mas também para as demais cooperativas).

 
Fonte: Sistema OCB
Câmara aprova MP sobre parcerias entre cooperativas e poder público
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Câmara aprova MP sobre parcerias entre cooperativas e poder público

 Na noite desta quarta-feira (28/10), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, com pequenas alterações, a Medida Provisória (MPV) 684/2015, que estabelece o novo regime jurídico das parcerias voluntárias entre a Administração Pública e entidades sem finalidade lucrativa, contemplando os interesses do cooperativismo. O texto aprovado provém do relatório do deputado Eduardo Barbosa (MG). Para acessa-lo, clique aqui.   
 
De acordo com a MPV 684/2015, as organizações da sociedade civil terão de participar de processo seletivo (chamamento público) e cumprir uma série de exigências para fechar parcerias com os governos. Entre os requisitos estão, por exemplo, a comprovada experiência no serviço a ser prestado, ter "ficha limpa" e, pelo menos, três anos de existência. 
 
Especificamente às cooperativas, o texto aprovado contém dispositivo que permite a continuidade de celebração de instrumentos que substituirão os atuais convênios e contratos de repasse, desde que estas estejam capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e cunho social. A perspectiva é que fique a critério do gestor público avaliar se as ações atendem aos requisitos do interesse público e cunho social nestas parcerias.     
 
Além disso, as cooperativas deverão atender às exigências previstas na legislação específica, como a necessidade de constituição de conselho fiscal capaz de opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas, além da escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade.
 
TRAMITAÇÃO: A MPV 684/2015 segue agora para a análise do plenário do Senado Federal e, caso aprovada, para a sanção presidencial. O Sistema OCB trabalhará junto ao Poder Executivo para manter no texto da lei os dispositivos que tratam sobre as parcerias das cooperativas com o poder público.

 
Fonte: Sistema OCB

Divulgado resultado preliminar do Edital Juventude Rural

A Fundação Banco do Brasil divulgou ontem (28/10), o resultado preliminar da seleção pública de projetos do Juventude Rural. O objetivo do edital é selecionar projetos que visam promover a inclusão social, a geração de renda e o protagonismo de jovens que vivem na zona rural. Ao todo, foram habilitados 59 projetos, sendo 8 de cooperativas. Clique aqui para acessar o resultado preliminar.

RECURSO – As entidades que não foram selecionadas podem entrar com recurso no prazo de cinco dias úteis, contados a partir da data da publicação do resultado preliminar no Diário Oficial da União (DOU). Os recursos devem ser encaminhados à Comissão de Seleção por meio do endereço eletrônicoEste endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo., com o seguinte título “Edital de Seleção Pública nº 2015/008 - RECURSO”.

A SELEÇÃO – Realizado pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), a seleção é destinada a cooperativas ou associações com mais de dois anos de existência, formadas por agricultores familiares e empreendedores familiares rurais; silvicultores; extrativistas artesanais; aquicultores; pescadores artesanais; povos indígenas; e comunidades quilombolas localizadas no campo.  
 
Entre os itens e atividades que poderão receber os recursos do edital estão máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional; equipamentos de informática, comunicação e software; caminhões e veículos utilitários novos; implantação de lavoura permanente em área coletiva; construção e reparo de imóveis; capacitação e serviços técnicos, de beneficiamento e de comercialização relacionados à atividade produtiva. O investimento total será de R$ 8 milhões. Clique aqui para acessar o edital e obter mais informações.

 
Fonte: Sistema OCB
Cooperativas estão na lista das melhores empresas para se trabalhar
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Cooperativas estão na lista das melhores empresas para se trabalhar

Além de ser uma ferramenta de desenvolvimento socioeconômico, o cooperativismo também é um instrumento capaz de gerar felicidade tanto para seus cooperados quanto para seus colaboradores. E a prova desta afirmativa está nas publicações especializadas em retratar casos de sucesso em áreas como governança, gestão ou recursos humanos. Nesta semana, por exemplo, a revista Você S/A divulgou o ranking das 150 melhores empresas para se trabalhar. 

A publicação fez um comparativo entre centenas de empresas e ranqueou as 150 campeãs em quesitos como salários, oportunidades de carreira, chefes parceiros e qualidade de vida. Da lista, constam 18 cooperativas. E para chegar ao ranking, a equipe da revista Você S/A utilizou um indicador chamado Índice de Felicidade Total (IFT), que gera uma nota e classifica as companhias participantes da publicação. Ao todo, são 25 categorias – uma delas é cooperativas. Confira, abaixo o ranking:

 

Empresa da categoria COOPERATIVA

 

IFT

 

Ramo

 

Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo

81,76

Saúde

Central Nacional Unimed

81,41

Saúde

Hospital Unimed Sul Capixaba

81,2317

Saúde

Sicredi

81,2309

Crédito

Unimed Sul Capixaba

80,24

Saúde

Unimed Federação Rio

77,88

Saúde

Unimed Missões

77,56

Saúde

Sicoob São Miguel

77,42

Crédito

Copacol

76,43

Agropecuário

Unimed Central de Serviços

76,38

Saúde

Unimed Cascavel

76,12

Saúde

Unimed Chapecó

75,85

Saúde

Unimed São José Do Rio Preto

75,83

Saúde

Unimed Porto Alegre

75,55

Saúde

Sicoob Maxicrédito

74,85

Crédito

Unimed Maringá

74,28

Saúde

Unimed Cuiabá

72,27

Saúde

Unimed Volta Redonda

71,92

Saúde

IGUALDADE – O ranking divulgado pela revista Você S/A coroa todo o empenho das cooperativas em melhorar sua gestão e em ampliar sua participação no mercado. A lista de notas mostra que os empreendimentos cooperativos foram colocados no mesmo patamar de representantes de setores como: bancos, construção civil, indústria farmacêutica, mineração, tecnologia e computação, e-commerce e química e petroquímica.


RAMO SAÚDE – A lista da categoria cooperativas chama a atenção por ser aquela que possui o maior número de ranqueadas. Quatorze delas pertencem ao Sistema Unimed. Inclusive, o primeiro lugar da lista pertence à Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, com um ITF de 81,76. Esta é a primeira cooperativa do Ramo Saúde no Rio Grande do Sul.

RAMO CRÉDITO – Em alguns casos, como no segmento bancário, se as cooperativas de crédito Sicredi e Sicoob São Miguel tivessem suas notas ao lado dos melhores colocados na categoria Bancos, ocupariam o primeiro e o segundo lugares.

RAMO AGROPECUÁRIO – A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) figura da lista com a nona posição. Seu ITF é de 76,43 e, assim, representa o Ramo Agropecuário. A cooperativa está presente nas seguintes localidades: Brasília (DF), Bebedouro (SP), Campo Grande (MS), Cafelândia (PR) e Curitiba (PR).

NOTA SUPERIOR – Outro item que chama a atenção diz respeito à média os IFTs das cooperativas: 77,12. Essa nota é superior aos primeiros colocados em categorias como consultorias, e-commerce e indústria automotiva.

FUTURO – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, avaliou o desempenho das cooperativas. Para ele, este é o reflexo das exigências do mercado consumidor. “É uma grata surpresa ver que cooperativas têm notas acima da média de muitos segmentos destacados na publicação, afinal de contas, elas têm trabalhado muito tanto para rever seus processos e, assim, melhorar sua gestão, quanto cumprir seu principal objetivo: cuidar de pessoas”, comenta Márcio Freitas.

Confira aqui o ranking completo

 
Fonte: Sistema OCB

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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