O embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues, se reuniu hoje com a diretoria executiva do Sistema OCB, para discutir a realidade do cooperativismo brasileiro, bem como as estratégias para torná-lo conhecido e reconhecido pela sociedade como movimento capaz de transformar a realidade socioeconômica das pessoas.
A reunião ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília e o embaixador, grande defensor do desenvolvimento sustentável e dos recursos naturais, fez questão de marcar sua passagem com um gesto que retrata sua preocupação com o futuro das novas gerações. Rodrigues plantou mudas de ipês ao redor da sede da Organização, junto com o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas.
“O gesto de plantar uma árvore tem, para mim, três importantes sentidos: o primeiro é o da esperança no futuro. A planta enfrentará as intempéries naturais e deve florescer um dia, trazendo à tona a inspiração de que precisamos para continuar caminhando; o segundo diz respeito ao desprendimento e à humildade. Esta árvore viverá diversas décadas e eu, provavelmente, não estarei lá quando ela estiver vivendo sua plenitude, mas saberei que contribui com isso; e, por último, é uma ação concreta de caráter ambiental. Esta árvore vai sequestrar carbono, manter a água no solo, melhorará a qualidade do ar. Estes são os grandiosos retornos deste gesto”, explica Rodrigues.
PREFERÊNCIA – Segundo ele, sua planta favorita é o ipê amarelo. “Costumo dizer que ele é a árvore nacional, pois floresce em todas as partes do país. Além disso, é um grande exemplo para nós. O auge de sua florada ocorre entre os meses de agosto e setembro, em condições extremas de falta d’água, quando tudo parece morto. Aí, o ipê amarelo surge com sua resistência e beleza, sorrindo para quem passa pelas estradas e ruas”.
REFERÊNCIA – Roberto Rodrigues é um dos grandes entusiastas do cooperativismo mundial. Aqui no Brasil, além de ministro da Agricultura, ele também ocupou o cargo de presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no período de 1985 a 1991.
As máquinas agrícolas estão isentas do pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A informação é proveniente do Ministério da Fazenda, que respondeu a um questionamento encaminhado pelo deputado Alceu Moreira (RS), representante de assuntos econômicos da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
A resposta do Ministério da Fazenda foi dada logo após o veto da presidente Dilma Rousseff a um dispositivo da Medida Provisória 673/2015 que dizia respeito à dispensa do DPVAT. A justificativa do veto da presidente exigia o pagamento, ou seja, queria insistir na cobrança, o que foi negado pela Fazenda.
O ministério explicou, ainda, que na inexistência do licenciamento, conforme previsto na MPV sancionada, o DPVAT automaticamente fica isento, não havendo legalidade na sua cobrança. Entretanto, a decisão indica que, no caso de um acidente com esse tipo de veículo, a vítima não terá cobertura do seguro.
Conforme posição do Sistema OCB, a cobrança do DPVAT sobre máquinas agrícolas resultaria num custo muito superior ao cobrado dos carros de passeio, que circulam exclusivamente nas rodovias. Até porque as máquinas agrícolas circulam 99% do tempo dentro das propriedades e com uma incidência de acidentes inferior a 1% do total ocorrido no país.
Ainda de acordo com o Ministério, o questionamento do deputado Alceu Moreira gerou uma minuta de resolução normativa, a ser analisada nos próximos dias, para esclarecer melhor as isenções previstas aos proprietários de tratores, colheitadeiras e outras máquinas agrícolas.
HISTÓRICO – Uma das grandes conquistas legislativas do setor agropecuário em 2015 diz respeito à aprovação da MPV 673/2015, transformada na Lei nº 13.154/2015. A nova lei estabelece que as máquinas agrícolas, caso transitem em via pública, ficam sujeitas ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dispensados o licenciamento e o emplacamento. O registro é exigível a máquinas produzidos a partir de 1º de janeiro de 2016.
Só há transformação da sociedade se houver acesso ao conhecimento. A afirmação é do presidente da Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, feita durante o lançamento do MS Agro 2015, realizado nesta terça-feira (10), na sede da entidade. A sexta edição do simpósio, que já consta na lista dos principais eventos do setor em Mato Grosso do Sul, acontecerá no dia 27 de novembro, a partir das 08h, e abordará temas voltados para a educação.
O MS Agro é um evento tradicional do Sistema Famasul e consta na agenda dos produtores rurais como uma oportunidade de atualização e orientação para a tomada de decisões para o próximo ano e, justamente por isso, é realizado no final de novembro. Com o tema 'Educação - A certeza de um futuro sustentável', o evento trará especialistas para abordar o reflexo da melhora educacional no País no âmbito econômico e político.
Para o presidente da Famasul, Mauricio Saito, os efeitos da educação transformam-se num ciclo vicioso positivo. "Mato Grosso do Sul é referência em produção e produtividade. Dentro deste contexto, há necessidade de capacitação de recursos humanos que, consequentemente, leva à inclusão social e ao desenvolvimento das comunidades rurais e urbanas", afirma o dirigente, enfatizando que este ciclo permite o desenvolvimento sustentável do agronegócio e é fruto do trabalho da comunidade científica de Mato Grosso do Sul, dando como exemplo as três Embrapas sediadas no Estado, a Fundação MS e a Fundação Chapadão.
Durante o lançamento, o presidente do Sistema OCB/MS Celso Régis, destacou o alinhamento que há entre os membros do sistema "S" no Estado. "Neste evento temos a participação do Sescoop, do Senar e do Sebrae. O tema educação está diretamente ligado a eles, que tem como uma das principais funções, a eudcação", destacou.
O secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, destacou a importância do tema do evento para o desenvolvimento social e econômico do Estado. " O conhecimento vai fazer a diferença para que sejamos cada vez mais produtivos. A cada ano que passa a margem de lucro do produtor é mais estreita e, por isso, temos que estar atentos às oportunidades. A educação é o caminho".
Em sua sexta edição, o MS Agro 2015 contará com a participação do professor doutor Luiz Felipe Pondé, colunista do Jornal Folha de São Paulo; do economista André Perfeito, analista de conjuntura política brasileira e internacional; e do cientista político, doutor Carlos Melo. Além disso, no final do evento a jornalista Salette Lemos comandará um talk show com palestrantes e participantes do evento.
Participaram também do lançamento do MS Agro 2015 o vice presidente da Famasul, Nilton Pickler; a diretora secretária da Federação, Terezinha Candido; o diretor executivo da Federação, Lucas Galvan; o diretor de Relacionamento com o Pecuarista do JBS, Eduardo Pedroso; entre outras lideranças do setor.
MS Agro 2015 - O seminário tem como missão fomentar a discussão de temas estratégicos para a competitividade do agronegócio de Mato Grosso do Sul. Além disso, tem como objetivo discutir temas estratégicos, questões relacionadas às tendências de mercado e o cenário macroeconômico para setor. Com carga horária de 4 horas, o evento traz conceituados palestrantes e assuntos pertinentes para incitar o desenvolvimento, a reflexão e a troca de ideias.
O evento é realizado pela Famasul e Aprosoja/MS, com o patrocínio da OCB/MS - Organização das Cooperativas do Brasil, da Granos Corretora e do Senar/MS - Serviço de Aprendizagem Rural e conta com o apoio do Governo do Estado de MS e da Fundems - Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja.
Fonte: Famasul
No dia 10 de novembro, ocorreu o curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento Humano promovido pelo Sistema OCB/MS e foi direcionado a gestores de RH das cooperativas de MS, que utilizam recursos do Sescoop/MS em ações de capacitação e formação profissional, bem como em ações de promoção social.