ENTREVISTA DA SEMANA: Tânia Zanella

Cooperativas driblam a crise buscando mercado internacional 



Brasília (21/10) – Mais de US$ 4 bilhões. Este é o saldo – positivo – da balança comercial das cooperativas exportadoras, no período compreendido entre janeiro e setembro deste ano. O número comprova que as cooperativas têm procurado driblar a crise, buscando novos mercados, mesmo que estejam fora do Brasil. E para isso, elas contam com uma importante iniciativa do Sistema OCB: o Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras, cuja terceira edição será lançada na próxima terça-feira, dia 27, em Brasília. A gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella, antecipa algumas informações a respeito do material. Confira!
 
Qual a importância deste catálogo para as exportações das cooperativas?


Tânia Zanella – O Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras tem o objetivo de fomentar, no âmbito internacional, os produtos que as nossas cooperativas têm disponíveis para exportação. Segundo os dados consolidados, referentes a 2014, temos, hoje, 223 cooperativas que exportam diretamente para 143 países. Entre os meses de janeiro e setembro deste ano, essas cooperativas já exportaram US$ 4,1 bilhões. Esse valor é maior do que o registrado no mesmo período no ano passado.
 
É importante frisar que este catálogo é distribuído a todas as embaixadas, adidos agrícolas, escritórios comerciais mundo afora e, também, às nossas entidades parceiras. Atualmente, com a redução do mercado interno, resultado da crise econômica nacional, é preciso buscar novos caminhos que assegurem a venda dos produtos das cooperativas e seu crescimento. E a alta do dólar estimula as exportações brasileiras.
 
Nossos maiores compradores são a China, os Estados Unidos, Alemanha, Emirados Árabes, mas as cooperativas exportam para 143 países e sua capacidade é de exportar cada vez mais.
 
Que tipo de informação poderá ser encontrada no material e como o catálogo pode contribuir com as exportações?


Tânia Zanella – Este é um material cuidadosamente preparado para os compradores do mercado externo. Nele, é possível encontrar informações sobre diversos produtos, desde itens agrícolas, artesanatos e até serviços. Dentre os itens mais exportados, para se ter uma ideia, estão: soja, carnes, café e açúcar.
 
No catálogo existem, ainda, as informações diretas das áreas comerciais das cooperativas. Todo ele é traduzido para sete idiomas e está dividido por produto. Basta acessar a versão idiomática desejada e o produto para que o interessado obtenha uma lista de cooperativas com as devidas condições de fechar o negócio. Ali, também, há todos os contatos dos envolvidos na negociação.
 
O catálogo disponibiliza o nome da cooperativa, o produto que ela exporta, as certificações internacionais que já tem para os referidos produtos, o nome, o telefone e o e-mail do contato comercial direto da cooperativa. Além disto, também consta o endereço eletrônico da cooperativa para que o interessado possa buscar outras informações de seu interesse. Nosso trabalho é divulgar esse potencial imenso que as cooperativas brasileiras têm quando o assunto é exportação. Nós acreditamos que, sem dúvida, a propaganda é a alma do negócio.
 
Internamente, como o catálogo pode beneficiar o próprio setor?


Tânia Zanella – Sem dúvida, o catálogo, organizado, contemplando todas as cooperativas, possibilitará a intercooperação. Ou seja, cooperativas poderão comprar de outras e isso fortalece o elo entre os entes de um grande movimento econômico. Todos crescem, assim. A OCB, no seu trabalho de representação das cooperativas brasileiras, tem a função de fomentar, por exemplo, o acesso a mercados externos e, fazemos isso com nossos contatos nacionais e internacionais – embaixadas, ONU, entidades de representação de outros países, além de escritórios comerciais de outras nações. Este é o nosso papel:  ser o porta-voz do cooperativismo brasileiro no mundo.
 
Fonte: Sistema OCB

Exportacões de cooperativas brasileiras somam US$ 4,13 bilhões em 2015

As cooperativas brasileiras têm investido cada vez mais na gestão de seus negócios tendo em vista o aumento das exportações. De janeiro a setembro deste ano, as vendas das cooperativas para fora do país cresceram 1,35% na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando um montante de US$ 4,13 bilhões (MDIC, 2015).
 
Com o intuito de potencializar os resultados cada vez mais expressivos, o Sistema OCB, entidade que representa as cooperativas brasileiras, lança no próximo dia 27/10, o Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras, documento traduzido em sete idiomas em que os compradores podem encontrar informações sobre os principais produtos exportados. 
 
Ao longo de todo o ano passado, o total exportado pelas cooperativas foi US$ 5,28 bilhões. Ao comparar-se os valores das operações de exportação da última década, o resultado é ainda mais significativo: as exportações feitas por cooperativas cresceram em torno de 2,6 vezes entre janeiro de 2005 e setembro de 2015. Há 10 anos, a participação das cooperativas no montante global de exportação era de US$ 1,6 bilhão.
 
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as cooperativas exportadoras pretendem ampliar sua competitividade fora do Brasil. “A partir dessa visão, o cooperativismo brasileiro tem ganhado força e conquistado espaço em outros países. O resultado positivo das exportações mostra que o segmento trabalha com produtos de qualidade, tornando-se referência no comércio de muitos desses itens. Dentre eles, estão: açúcar e álcool, algodão, artesanato, bebidas, cacau, café, calçados, carnes, castanhas, especiarias, produtos têxteis, frutas, grãos, sementes e cereais, horticultura, leite e derivados, milho, produtos minerais, soja e derivados, além de trigo”.
 
PARCEIROS COMERCAIS – No primeiro semestre deste ano, os produtos das cooperativas foram absorvidos, principalmente, pelos mercados da China, Alemanha, Estados Unidos, Emirados Árabes e Japão. 
 
ESTADOS EM DESTAQUE – As unidades da federação que mais se destacaram nos nove primeiros meses deste ano são o Paraná, com 36% das operações de exportação, respondendo pelo montante de US$ 1,48 bilhões e São Paulo, exportando US$ 812,7 milhões, equivalente a 20% do percentual total. 
 
SERVIÇO
 
O que: Lançamento do Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras
Quando: 27/10/2015, às 18h30
Onde: Sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília/DF (SAUS, Quadra 4, Bloco I)
Mais informações: Aurélio Prado, assessor de imprensa do Sistema OCB
Contato: (61) 3217-1525

Eudes de Freitas Aquino é candidato à presidência da ACI

 O presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, é o candidato brasileiro à presidência da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Sua candidatura conta com o apoio do Sistema OCB. A ACI é o principal órgão de representatividade do cooperativismo em nível internacional. Sua atuação é pautada na defesa e fortalecimento do movimento ao redor do mundo.

 
Eudes já é membro do board da ACI e primeiro vice-presidente do Conselho Administrativo das Cooperativas das Américas (escritório regional da ACI), representando o cooperativismo brasileiro. Ele ocupa a presidência da Unimed do Brasil – órgão institucional do Sistema Unimed. Além disso, Eudes que é médico nefrologista e cooperado Unimed desde 1982, pretende utilizar sua expertise em governança cooperativa para levar inovação à gestão da ACI.
 
A atual presidente da ACI, Dame Pauline Green, está deixando o cargo e a eleição ocorrerá durante a Conferência Global da ACI, a ser realizada de 10 a 13 de novembro na Turquia. O dirigente da Unimed do Brasil concorre com outros três candidatos: o argentino Ariel Guarco, a canadense Monique Leroux e o francês Jean-Louis Bancel. (Com informações da Unimed do Brasil)
Rota do Desenvolvimento ocorre em Dourados
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Rota do Desenvolvimento ocorre em Dourados

Começou nesta quinta-feira, 22 de outubro, e segue até o próximo sábado, no município de Dourados, a Rota do Desenvolvimento, realizada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através do PROPEQ – Programa Estadual de Apoio aos Pequenos Negócios, Sebrae e instituições do Sistema S. A iniciativa acontece no Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz.

Como parte das diversas atividades que acontecem durante os quatro dias de evento, entre atendimento individual, oficinas, clínicas tecnológicas, rodada de negócios e palestras a empresários dos setores do Comércio, Serviços, Indústria, e Agronegócios, estão as apresentações de Gustavo Cerbasi (mestre em Administração, consultor financeiro e escritor) e do chef Henrique Fogaça, jurado da versão nacional do reality show “MasterChef”. Cerbasi esteve presente na quinta-feira, 22 de outubro, às 20 horas. Já Fogaça se apresenta no dia 25 de outubro, domingo, a partir das 18 horas.

Crédito, sustentabilidade, inovação, moda, empreendedorismo jovem, mídias sociais, como vender melhor, liderança no campo e visual de loja são alguns dos temas de destaque, que levam conhecimento a microempreendedores individuais, micros e pequenas empresas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas antecipadamente pelo site www.rotadodesenvolvimentoms.com.br, no qual está disponível a programação completa do evento, na manhã, tarde e noite.

Números

De acordo com o Portal do Empreendedor, existem hoje em Dourados 6.720 microempreendedores individuais. Dados da Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul) apontam que 16.188 empresas estão ativas no município. Ao todo, cerca de duas mil pessoas já passaram pelas duas edições da Rota do Desenvolvimento, realizadas neste ano em Nova Andradina e Coxim.

São realizadores da Rota do Desenvolvimento: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul (por meio da Semade), Sebrae, Sesc, Senac, Senai, Sesi, IEL, Senar, Sest Senat, e Sistema OCB/MS. Apoiam a iniciativa: Amems, Assomassul, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Faems, Fundect, Prefeitura Municipal de Dourados, Sistema Famasul, Sistema Fecomércio MS, Sistema Fiems e UFMS.

Fonte: Agora MS

Coordenadores trocam experiências sobre o Aprendiz Cooperativo

Coordenadores do Programa Aprendiz Cooperativo, que representam 15 unidades estaduais do Sistema OCB, se reuniram hoje em Brasília para trocar experiências e conhecer mais sobre os assuntos discutidos pelo Sescoop e Ministério da Educação, a respeito da iniciativa. A ideia é ampliar, cada vez mais, a potencialidade do programa, utilizando, para isso, os casos de sucesso, como ponto de partida.

 
Para o Sistema OCB, é fundamental que os jovens sejam incluídos no mercado de trabalho, mostrando aos empregadores que a juventude tem muito a acrescentar nos processos e rotinas das empresas e organizações. Por isso, incentiva as unidades estaduais a executarem o programa Aprendiz Cooperativo. 
 
O programa Aprendiz Cooperativo foi lançado nacionalmente pelo Sescoop, em 2010, com o objetivo de proporcionar formação do jovem com conteúdo teórico de qualidade, alinhado com a prática do trabalho e alicerçado nos preceitos da doutrina cooperativista.
 
As atividades de implantação e acompanhamento do programa foram intensificadas com atendimento às demandas das unidades estaduais do Sescoop, elaboração de plano de ação customizado, divulgação, esclarecimento, distribuição de material, sensibilização e formação de técnicos e multiplicadores nas unidades estaduais.
 
No ano de seu lançamento, o programa beneficiou no âmbito do Sescoop 2.162 jovens. No ano passado, portanto quatro anos depois, esse número já havia ultrapassado a casa dos 6,3 mil jovens. 
 
As cooperativas com interesse no programa de aprendizagem devem contatar a unidade do Sescoop no estado de origem para obter todas as informações acerca do processo.
 
LEGISLAÇÃO – A Lei do Aprendiz trata de um contrato especial de trabalho, com tempo determinado e direcionado aos jovens com idades entre 14 e 24 anos. O empregador fica responsável por matricular o jovem em uma instituição de ensino, onde ele seguirá aprimorando-se como cidadão e como profissional. 
 
O QUE DIZ A LEI – A Constituição Brasileira, por meio da emenda nº 20, de 1998, proíbe a realização de qualquer trabalho por menores de 16 anos, exceto na condição de aprendizes, a partir de 14 anos. O Estatuto da Criança e do Adolescente, em vigor desde 1990, exige o acesso e a frequência obrigatória no ensino regular e que as atividades exercidas sejam compatíveis com o desenvolvimento dos jovens. A Lei do Aprendiz trata de um contrato especial de trabalho, com tempo determinado de no máximo dois anos, direcionado a jovens com idades entre 14 e 24 anos, não tendo limite de idade para a pessoa com deficiência.
 
Fonte: Sistema OCB
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