Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito é tema de evento do Sicredi
Featured

Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito é tema de evento do Sicredi

A Central Sicredi PR/SP/RJ promove de 14 a 16 de outubro uma ação voltada a comunicadores e jornalistas de todo o país, como forma de celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), bem como os benefícios de se ser cooperado de uma dessas empresas cooperativistas. O evento é o Press Trip do DICC. 

Os convidados participarão de visitas ao Centro Administrativo do Sicredi e à Cooperativa Sicredi Pioneira e Serra Gaúcha. Eles também estarão acompanhados dos principais executivos do sistema de crédito que lhes esclarecerão sobre os assuntos do segmento e, também, bem como sobre a evolução de seus indicadores financeiros.

SAIBA MAIS – O Sistema Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3 milhões de associados e 1.366 pontos de atendimentos, em 11 estados do país: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

Está organizado em um sistema com padrão operacional único, conta com 95 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais regionais, acionistas da Sicredi Participações S.A., uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios.

 
Fonte: Sistema OCB
ENTREVISTA DA SEMANA: MANFRED DASENBROCK
Featured

ENTREVISTA DA SEMANA: MANFRED DASENBROCK

 Cooperativas de crédito de todo o mundo celebram, hoje, o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. A data ocorre todos os anos, sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro. Ela é definida pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, mais conhecido como Wocco (World Council of Credit Unions), na siga em inglês. É, também, a Wocco que define o tema da celebração a cada ano. Em 2015, o mote é Pessoas Ajudando Pessoas. 

O tesoureiro da entidade e também representante brasileiro no Conselho Mundial, Manfred Dasenbrock, explica que a celebração é oportuna para evidenciar – tanto à sociedade quanto à concorrência capitalista – que a filosofia do cooperativismo é baseada em cooperação e solidariedade.

Segundo ele, nos momentos de crise, as cooperativas de crédito brasileiras contribuem com a estabilidade econômica e têm sido consideradas, inclusive por movimentos centenários de fora do Brasil, como referências na hora de se relacionar com o cooperado. Confira a entrevista.

Porque é importante para as cooperativas de crédito terem uma celebração internacional?

Manfred Dasenbrock 
– Porque o cooperativismo é um movimento que, ao redor do mundo, tem uma grande notoriedade, pois é embasado nos princípios de Rochedale (Inglaterra). E o ramo crédito tem um conceito mais mutual, onde o cooperado é, além de cliente, do negócio. Essa mutualidade é exercitada e, ao longo do tempo, criou raízes, colocando as cooperativas brasileiras em pé de igualdade com grandes sistemas internacionais. O cooperativismo tem no Ramo Crédito uma vertente bastante sólida, o que lhe assegura, historicamente, alguns avanços, inclusive regulatórios. Por isso, da celebração do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito marca a missão de passar uma mensagem diferenciada. A grande razão de celebrar esta data, é evidenciar, especialmente perante a concorrência capitalista, que a filosofia do cooperativismo é baseada em cooperação e solidariedade 

A Wocco definiu como tema para este ano Pessoas Ajudando Pessoas. Qual a justificativa?

Manfred Dasenbrock –
 A intenção é evidenciar que o cooperativismo é um movimento sem fins lucrativos, que precisa ter sua sustentabilidade, evidentemente, gerando resultados, para fazer frente aos motivos que levaram alguém a ser associado a uma cooperativa ou a criar uma cooperativa. Então, o tema Pessoas ajudando Pessoas, reflete o que é a rotina de uma cooperativa, que está voltada a atender à necessidade de seu sócio. Por esta razão, se consegue fazer mais com menos. E, assim, os movimentos cooperativistas ao redor do mundo, mostram seu papel à sociedade e, principalmente, aos entes reguladores.

Neste cenário de crise econômica, como as cooperativas de crédito podem ser úteis à sociedade?

Manfred Dasenbrock –
 Elas são muito úteis e isso precisa ser evidenciado especialmente nestes momentos de crise. É importante que se diga que as cooperativas não têm nenhum viés especulativo. Sua função é atender às necessidades dos associados. Elas existem em prol da necessidade do sócio. E como não há pressão por resultados ou lucros é possível cooperar, exercer o conceito mutualístico do movimento, sendo transparente, mostrando ao associado que também é o investidor, aplicador e tomador, que há bases sólidas dentro desse conceito, sem que haja uma exposição aos riscos de mercado que o sistema capitalista exercita. 

Esta data também é um momento de avaliar o setor. Então, quais são os principais desafios do Ramo Crédito no Brasil?

Manfred Dasenbrock 
– Acho que o movimento cooperativista de crédito precisa avançar no aspecto normativo, embora a base legal brasileira seja muito boa. O cooperativismo tem um bom relacionamento com o Banco Central, o nosso ente regulador, somos parte do Sistema Financeiro Nacional, mas este segmento normativo precisa sempre de avanços.

Outro aspecto a ser destacado, é o investimento em tecnologia. Isso é algo sempre limitador, então precisamos implementar o tempo todo, até em função da velocidade que este segmento tem no mundo, algo que as cooperativas precisam acompanhar cada vez mais. Este é um desafio constante e não é só pra nós, cooperativistas, mas todos aqueles que estão dentro do SFN.

Outra coisa que precisamos é atrair os jovens. Precisamos descobrir o que eles querem, como pensam e o que precisam. Eles deve encontrar dentro do cooperativismo de crédito um ambiente favorável e confortável para se estar. Isso também passa pelo conceito tecnológico, mas fundamentalmente, pelo comportamento de quem já está dentro do setor, os mais velhos. Precisamos pensar na continuidade do nosso negócio. Esse é um desafio constante e necessário. Assim como a participação da mulher dentro do cooperativismo. Há alguns avanços, mas é necessário ampliar este espaço, considerando a participação delas em outros movimentos cooperativistas do mundo. 

Em termos globais, as cooperativas de crédito do Brasil têm trabalhado para se assemelhar a algum movimento do mundo? Qual e Por quê?

Manfred Dasenbrock 
– O cooperativismo brasileiro tem buscado fazer é se espelhar em modelos de sucesso, principalmente no aspecto regulatório. Algumas referências que temos são: Alemanha, Holanda, França, Itália, Espanha, Canadá, Estados Unidos e até a Coreia.

Sempre há uma busca por novos conceitos e, as missões que voltam dos países que foram conhecer, tentam tropicalizar todos os conhecimentos adquiridos. Os grupos têm buscado informações e, acima de tudo, estudado a história de cada uma delas. Aquilo que deu errado é facilmente evitado por nós, que somos um modelo novo se nos compararmos às cooperativas centenárias existentes em diversos outros países.

Hoje os modelos brasileiros também têm se firmado no cenário internacional como destaque. Algumas organizações centenárias buscam experiências aqui no Brasil. Eles querem descobrir como melhorar a relação com seus associados. Aqui essa relação é mais humana, mais tropical. E este fortalecimento da relação com o associado, algo que para nós é natural, tem despertado muito a curiosidade de outros movimentos.

Essa relação mais próxima que temos, é sem dúvida alguma um diferencial que constrói bases sólidas para a longevidade de nossos empreendimentos. As cooperativas brasileiras não estão apenas preocupadas com a prestação do serviço, mas com o entendimento da causa. À medida que os nossos associados participam de assembleias, eventos e cursos, se apegam à causa, que tem a ver com cooperação, cidadania, solidariedade, ajuda mútua. Isso não ocorre nas cooperativas centenárias fora do Brasil.

 
Fonte: Sistema OCB
Presidente do Sistema OCB faz pronunciamento oficial sobre o DICC
Featured

Presidente do Sistema OCB faz pronunciamento oficial sobre o DICC

Em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressalta em um artigo sobre a data os diferenciais que têm posicionado o setor como um agente determinante para a inclusão financeira de milhões de pessoas no mundo todo. Em sua mensagem, Márcio Freitas faz referência à similaridade entre a situação de crise vivenciada hoje no país e os momentos de turbulência registrados em 2008 e 2009, destacando a importância das cooperativas de crédito nesse cenário.Clique aqui para ler

 
Fonte: Sistema OCB

Comissão aprova MPV que trata da gestão de fundo do seguro rural

A Comissão Mista criada para analisar a Medida Provisória (MPV) 682/2015, que modifica a gestão do fundo do Seguro Rural, aprovou hoje o parecer do relator, deputado Assis Carvalho (PI), com importante avanço para o cooperativismo agropecuário. Trata-se de emenda de autoria do senador Waldemir Moka (MS), presidente de honra da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que pretende dar mais transparência e democratizar o gerenciamento dos recursos do seguro.

Pela emenda, o banco que exigir a contratação de seguro rural como garantia para a concessão de crédito rural fica obrigado a oferecer ao financiado, no mínimo, duas apólices de diferentes seguradoras. O tema tem sido amplamente discutido pelo Sistema OCB e por outras entidades do setor agropecuário, sendo defendido pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a emenda vem corrigir distorções comuns no atual processo de contratação do seguro. “Embora o Manual de Crédito Rural (MCR) do Banco Central estabeleça que a escolha das garantias é de livre convenção entre o financiado e o financiador, na prática este normativo não tem sido seguido, prejudicando o produtor rural. Desta forma, a emenda objetiva corrigir e coibir essa distorção”.  A MPV 682/2015 agora será analisada pelos plenários da Câmara e do Senado, antes de seguir para a sanção.

 
Fonte: Sistema OCB
Cooperativas celebram o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito
Featured

Cooperativas celebram o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito

O Cooperativismo de Crédito é um dos maiores do mundo em número de cooperados (217 milhões) e de cooperativas (57 mil), distribuídos em 105 países. Dados como estes comprovam o quando esse tipo de empreendimento garante inclusão e segurança financeira, além de rentabilidade e serviços com baixo custo. Razões como estas estão entre os propulsores do reconhecimento deste Ramo. É por isso que, hoje, em todos estes 105 países, é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, ou DICC, como é mais conhecido.

Desde 1948, o DICC é comemorado anualmente na terceira quinta-feira de outubro e promovido pelo World Council of Credit Unions (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito), mais conhecido como Woccu, na siga em inglês. A cada edição, o evento internacional relembra a história de sucesso do cooperativismo de crédito, disseminando os seus diferenciais para toda a sociedade. O tema deste ano – Pessoas Ajudando Pessoas – enfatiza o impacto positivo das cooperativas de crédito não apenas em suas comunidades, mas também ao redor do mundo, como um movimento organizado.

Para o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito e Diretor do Sistema OCB (CECO), Celso Regis Ramos, a celebração desta data tem a função de mostrar à sociedade a importância social do segmento. “As cooperativas de crédito não são instituições financeiras convencionais, mas empresas que, além de oferecer produtos e serviços do mercado, trazem aos seus cooperados uma proposta diferente: a de serem não somente clientes, mas donos do seu próprio banco. E o mundo realmente tem ansiado por um novo modelo econômico, que valorize as pessoas. Tanto é assim que hoje são mais de 217 milhões de associados.”

Os números, aqui no Brasil também chamam atenção e as expectativas para o futuro, segundo Celso Regis, são as melhores. Segundo ele, o cooperativismo de crédito ocupa 2,5% do Sistema Financeiro Nacional (SFN), mas, vale ressaltar que, em algumas praças, essa participação chega aos 23%.

NÚMEROS – Segundo dados de 2014 do Woccu, 57 mil cooperativas estão presentes em 105 países nos seis continentes. No Brasil, quase 7 milhões de pessoas escolheram cooperativas de crédito como sua instituição financeira, de acordo com informações do Banco Central. O total de cooperativas, em dezembro de 2014, chegou a 1.106. Isso representa mais de 43 mil pessoas empregadas pelo setor e ativos no valor de R$ 143 milhões, com R$ 68 bilhões em depósitos.

O DICC é reservado não só para lembrar o passado, celebrar as conquistas, mas também para olhar para o futuro. O Woccu definiu que um dos grandes desafios atuais para o crescimento do setor é aumentar a base se associados, especialmente de jovens, além de outros quatro pontos: obrigações regulatórias, inovação nos meios de pagamento, sustentabilidade das pequenas cooperativas de crédito e a concorrência de novos participantes não-tradicionais.

O objetivo do Woccu é atrair 50 milhões de novos associados para as cooperativas de crédito até 2020, totalizando 260 milhões de pessoas. Como caminho para chegar lá, a entidade aponta a necessidade de documentar e compartilhar as melhores práticas e ferramentas para o crescimento da base de associados jovens.

 
Fonte: Sistema OCB
Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.