Cooperativismo é sinônimo de confianca, diz Márcio Freitas durante reunião do Conselhão
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Cooperativismo é sinônimo de confianca, diz Márcio Freitas durante reunião do Conselhão

“O cooperativismo é um modelo societário plenamente estabelecido no país e reúne as melhores condições de contribuir com o desenvolvimento da economia nacional.” Com esta frase, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, iniciou seu discurso durante sua participação na 44ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, mais conhecido como Conselhão. 

A reunião ocorreu ao longo da tarde de hoje, no Palácio do Planalto e contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff. O encontro faz parte da estratégia do governo federal para encontrar alternativas que o levem o Brasil a superar a crise. Alguns ministros participaram da reunião: Nelson Barbosa (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central), Kátia Abreu (Agricultura) e Jaques Wagner, da Casa Civil, para quem este é o melhor momento para uma retomada da economia. 

CONFIANÇA – O movimento cooperativista, representado pelo presidente do Sistema OCB, foi convidado pelo próprio governo federal a integrar o Conselho. Márcio Freitas defendeu que o cooperativismo precisa ser reconhecido como ferramenta de desenvolvimento social e econômico para o Brasil.

“Este é o momento de retomarmos a esperança de que o Brasil pode continuar crescendo com sustentabilidade e a passos largos, amparados por um modelo que estimula a participação de todos e que gera confiança. E o cooperativismo é isso: uma sociedade de pessoas que confiam umas nas outras. E é isso que venho aqui oferecer: confiança”, argumenta a liderança cooperativista.

Segundo Márcio Freitas, atualmente existem 6,5 mil cooperativas registradas na OCB. Juntas, elas são responsáveis por reunir 12,7 milhões de pessoas cooperadas, ou seja, ¼ da população brasileira, e, ainda, por gerar mais 360 mil empregos diretos.

“Um movimento como o cooperativismo, com números tão expressivos, não pode passar batido. Tanto é verdade que a Organização das Nações Unidas já reconheceu o nosso setor como uma alternativa à crise econômica mundial. Estou aqui, em nome de todas as famílias cooperativistas brasileiras para dizer que o nosso setor está do lado de todas as ações que farão do Brasil uma grande economia novamente”, reforça.

VANTAGENS – Para exemplificar a importância do cooperativismo para a economia do Brasil, Márcio Freitas, destaca o papel do movimento no setor agropecuário. “As nossas cooperativas são responsáveis por 48% de tudo que é produzido no campo brasileiro. E este setor precisa do apoio do governo federal para continuar contribuindo, como tem feito nos últimos anos. Na nossa opinião, três medidas são fundamentais para a retomada da confiança e os investimentos do setor: política forte de garantia da produção e renda, política comercial com foco em acesso a mercados externos e avanço tecnológico de processos. 

EMPREENDEDORISMO COLETIVO – Márcio Freitas é enfático ao afirmar que o cooperativismo tem em seu DNA a visão de longo prazo e a identidade de desenvolvimento sustentável. “Investir no cooperativismo é investir em um jeito diferente de pensar a sociedade, a geração de renda e a inclusão social da população, por meio da promoção e do fortalecimento do empreendedorismo coletivo, aquele que potencializa e compartilha resultados”, conclui.

CONSELHÃO – Criado em 2003 no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o conselho é presidido por Dilma Rousseff. Neste ano, ele passa a ser composto por 92 integrantes – antes eram 90 – que representam empresários, movimentos sociais, sindicatos e a sociedade civil. A última reunião do grupo ocorreu em junho de 2014.

 
Fonte: Sistema OCB

Confianca do agronegócio cresce 1,9 ponto e interrompe trajetória de queda

O fim do ano trouxe um pouco de ânimo para cadeia produtiva ligada à agropecuária. O Índice de Confiança do Agronegócio, divulgado nesta quinta-feira, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), fechou o quatro trimestre de 2015 em 84,3 pontos. A alta de 1,9 ponto na comparação com o trimestre anterior pôs fim à sequência de três quedas consecutivas registradas ao longo de 2015. 

Apesar da recuperação, o índice geral ainda fecha o ano 9,2 pontos abaixo do registrado ao final de 2014, quando marcou 93,5 pontos. 

A melhora, observada entre outubro e dezembro, se deve ao aumento dos índices de confiança do Produtor Agropecuário (88,4 pontos, crescimento de 2,5 pontos) e da Indústria Depois da Porteira (87,1, alta de 4,4 pontos), que reúne preponderantemente as indústrias de alimentos. Ambos os grupos compensaram a diminuição no indicador da Indústria Antes da Porteira (67,8 pontos), constituída pelos fornecedores de insumos, como fertilizantes, defensivos, máquinas e equipamentos agrícolas. 

A queda de 5,5 pontos apresentada neste elo da cadeia, explica o gerente do departamento de Agronegócio da Fiesp, Antonio Carlos Costa, foi influenciada pela falta de confiança do produtor na economia e os receios com o cenário político. 

“Em um momento como o que estamos vivendo no País o produtor age como qualquer consumidor, ou seja, pisa no freio e reduz os investimentos, ainda que a avaliação sobre o próprio negócio esteja em patamares elevados”, resume Costa.  “Neste caso específico, revê o seu pacote tecnológico e quem sofre mais diretamente com isso é a indústria de insumos.”

Na média geral, os participantes da pesquisa mostraram-se mais confiantes no que diz respeito ao futuro próximo do que em relação ao presente: o indicador das expectativas cresceu de 84 para 88 pontos, enquanto o índice da situação atual caiu de 79 para 76 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, resultados abaixo dos 100 pontos indicam baixo grau de confiança. 

Produtores agrícolas e pecuários 

Ambos os perfis que compõem o elo “Dentro da Porteira” registraram aumento do nível de confiança. A alta, de 2,5 pontos em relação ao terceiro trimestre, fez com que o IC Agro do Produtor Agropecuário chegasse a 88,4 pontos, maior patamar registrado em 2015. 

Os produtores agrícolas fecharam o período com o índice de confiança em 89,4 pontos, incremento de 2,6 pontos na comparação com o trimestre imediatamente anterior. A valorização das cotações de algumas commodities do setor no período, como o açúcar e etanol, café, milho, entre outras foi uma das principais responsáveis por esse resultado.  Em contrapartida, o indicador ainda não conseguiu recuperar os níveis de 2014, quando esteve sempre acima de 90 pontos. 

O motivo, explica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, é a falta de confiança nas condições da economia brasileira, que fechou o último trimestre do ano passado em 38 pontos, um patamar muito baixo. 

“Apesar de o produtor continuar confiante com seus níveis de produtividade, ele enxerga com cautela os reflexos do atual cenário econômico em seu negócio, a exemplo dos impactos em seu custo de produção. Ainda persiste o receio em relação ao crédito rural, que apesar de ter se mantido estável em relação ao último levantamento, permanece em ambiente pessimista.”

Já a confiança do produtor pecuário subiu 2,4 pontos, em relação ao trimestre anterior, chegando a 85,4 pontos. O indicador aumentou mais entre os pecuaristas de corte, chegando a 88,4 pontos, uma alta de 3,6 pontos, com destaque para a produtividade – no mesmo período, o índice entre os criadores de gado leiteiro permaneceu estável, em 80,1 pontos, com destaque negativo para o custo de produção. Dessa forma, foi interrompida uma sequência de quatro quedas.

 
Fonte: Sistema OCB
Presidentes e superintendentes discutem prioridades para 2016
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Presidentes e superintendentes discutem prioridades para 2016

 Presidentes e superintendentes das unidades estaduais do Sistema OCB estão em Brasília, desde ontem, onde participaram de reuniões para avaliar e ranquear as prioridades que darão o tom da atuação das três casas – OCB, Sescoop e CNCoop – ao longo deste ano.

Durante a abertura do Encontro Nacional de Presidentes e Superintendentes, ocorrida no início da tarde de ontem, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar a importância de se trabalhar em conjunto com os estados, a fim de conferir além de representatividade, legitimidade à atuação das entidades de representação do cooperativismo nos níveis nacional e estadual. 

“Quando ouvimos as necessidades dos estados é possível encontrar alternativas e soluções para questões em comum. Isso nos fortalece e nos integra mais e mais. Esse é o grande diferencial da nossa gestão: a decisão participativa”, comenta.

Ontem, o diálogo girou em torno do projeto de mudança de marca do Sistema OCB, da elaboração de um projeto de curso de qualificação continuada destinado aos presidentes de unidades estaduais e, também, sobre o manual de governança cooperativa. Hoje pela manhã, os superintendentes debateram sobre assuntos estratégicos para o movimento cooperativista nacional.

 
Fonte: Sistema OCB

Conselho Monetário aumenta recursos para crédito rural

O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou a regra sobre depósitos à vista de entidades governamentais em bancos públicos, com o fim de aumentar os recursos para o crédito rural. O colegiado decidiu incluir os depósitos à vista de entidades governamentais em bancos públicos na base de cálculo da exigibilidade dos recursos destinados à agricultura. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28/1). 

Com a medida, os bancos públicos federais e estaduais passam a ser obrigados a direcionar para a agricultura 34% dos depósitos à vista originários de governos, autarquias, sociedades de economia mista com participação majoritária governamental e entidades públicas municipais. Segundo estimativa do Banco Central, a decisão propiciará elevação de R$ 2 bilhões no montante de recursos direcionados pelos bancos ao setor rural em 2016, dos quais R$ 1 bilhão estarão disponível já no primeiro semestre.


Para preservar a liquidez dos bancos, o CMN decidiu ainda que a nova regra entrará em vigor de maneira escalonada. Ao longo do mês de fevereiro, a exigência será de 15% do montante de 34% que se tornará obrigatório no fim do prazo. Em março, passa a ser 30%. Em abril, sobe para 45% e em maio, para 60%. Somente a partir de 1° de junho os bancos ficarão obrigados a destinar o valor integral. (Fonte: URL Brasília / Mariana Franco - repórter da Agência Brasil) 

Banco Central retifica classificacão das cooperativas de crédito

O Banco Central do Brasil (BC) divulgou nesta quinta-feira (28/1) o Comunicado nº 29.044, que retifica o enquadramento prévio das cooperativas de crédito, em função das novas classificações trazidas pela Resolução CMN 4.434/15: Plenas, Clássicas e Capital e Empréstimo. A relação das alterações pode ser visualizada diretamente no site do BC, clicando aqui


Com a divulgação final da classificação das cooperativas, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) fica assim dividido: 34 Cooperativas Plenas; 828 Cooperativas Clássicas; e 199 Cooperativas de Capital e Empréstimo.
 
Fonte: Sistema OCB
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