O Sistema Desjardins e a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) realizarão entre os dias 11 e 13 de outubro, deste ano, em Quebec, no Canadá, a III Cúpula Internacional de Cooperativas, principal evento global destinado ao desenvolvimento de negócios entre os diversos integrantes da comunidade cooperativa mundial. A Cúpula ocorre a cada dois anos. Na última edição, em 2014, contou com a participação de mais de duas mil pessoas, oriundas de 90 países.
Um dos momentos alto do evento é a apresentação de trabalhos que retratem a realidade do cooperativismo nos mais diversos países onde o movimento se faz presente. Para isso, a organização está recebendo a inscrição de trabalhos que enfoquem o tema do evento que discutirá os impactos do cooperativismo na sociedade.
Os interessados em submeter seus trabalhos à análise da comissão têm até o dia 29 de fevereiro para enviar os papers. Os estudos aceitos serão apresentados ao público durante a conferência. Para isto, os autores terão inscrição gratuita para todo o evento. O resultado da análise dos trabalhos que farão parte da Cúpula deve ser divulgado no dia 9/5.
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SAIBA MAIS – O público da Cúpula Internacional das Cooperativas é formado por gestores, diretores, além de líderes de cooperativas de todos os lugares, ramos e portes. Além disso, nas edições anteriores também houve a participação de um número expressivo de empresários de diversos setores da economia global. Na última edição, realizada em 2014, o evento contou com a participação do governador geral do Canadá.
A intenção da III Cúpula Internacional de Cooperativas é demonstrar os verdadeiros benefícios do modelo cooperativista nas economias em nível local, nacional e internacional, de maneira a evidenciar a importância decisiva dessas instituições como parte da solução para enfrentar os desafios socioeconômicos do século XXI.
Os temas da conferência são divididos em cinco principais interesses das cooperativas. O objetivo é tanto frisar o impacto das cooperativas sobre suas partes interessadas, como mostrar as influências recíprocas e, principalmente, a capacidade com que contam as partes interessadas para transformar as cooperativas. Assim, serão abordados os impactos das cooperativas sobre os consumidores, empregados, produtores, investidores e comunidades.
O aspecto da diversidade e multidisciplinaridade dos participantes e colaboradores aporta qualidade às trocas de experiência. Por isso, a organização da conferência receberá estudos de variados perfis: profissionais ligados a cooperativas, representantes de comunidades locais, bem como pesquisadores de variados campos de estudo, tais como administração e gestão, economia, sociologia, ciências políticas, pesquisa operacional, geografia, dentre outras.
O BNDES anuncia nesta segunda-feira (22/02) nova linha de financiamento à exportação, o BNDES Exim Préembarque Empresa Inovadora, voltada a bens de capital e bens de consumo nacionais classificados como inovadores e à exportação de serviços de tecnologia da informação desenvolvidos no Brasil, como softwares. Com a nova linha, o banco pode financiar, na modalidade indireta com auxílio de agente financeiro até 80% do total de compromisso de venda da exportadora, informou a chefe da área de Comércio Exterior do BNDES, Raquel Duarte.
"Dada a conjuntura, o mercado exterior é uma grande saída para a indústria", afirmou Raquel, lembrando o momento favorável do câmbio para as exportações. Segundo ela, a modalidade não tem vigência, ou seja, será complementar às outras linhas permanentes do banco.
FATURAMENTO - Poderão usar a nova linha exportadoras com faturamento anual de até R$ 300 milhões. As exportadoras precisam se adequar a uma série de critérios: já ter financiado aquisição de um dos serviços tecnológicos no âmbito do Cartão BNDES, voltado para empresas de pequeno porte&&894; ter patente concedida ou pedido de patente válido&&894; já ter sido apoiada por programas do banco voltados à inovação.
TJLP - O custo financeiro do crédito será em Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP, atualmente em 7,5% ao ano) com prazo de financiamento de até 36 meses. A empresa precisa também, necessariamente, exportar seu produto ou serviço até esse prazo. Para micro, pequenas e médias empresas, a taxa de remuneração cobrada pelo BNDES será de 1,6% ao ano. Para médias e grandes, 2% ao ano. A remuneração financeira do agente financeiro será negociada entre as partes.
P&D - A fase de pesquisa e desenvolvimento (P&D) do produto ou serviço a ser exportado estágio inicial do produto inovador não é contemplada. "O BNDES já tem outras linhas próprias para investimento de P&D e com condições até mais atrativas", disse Raquel.
SEGMENTOS - Os segmentos que podem ser beneficiados vão desde bens de capital até o setor farmacêutico. A nova linha ajudará a impulsionar as liberações para exportação do banco este ano. Em 2015, os desembolsos para vendas externas, nas modalidades préembarque (produção de bens e serviços para exportação), e pós-embarque (apoio à comercialização de bens e serviços nacionais no exterior, por refinanciamento ao exportador, ou financiamento direto ao importador) foram de US$ 2 bilhões, 50% abaixo de 2014. (Valor Econômico – Sistema Ocepar)
A comissão científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aceitou o pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para ampliar o status de zona livre da peste suína clássica para 14 estados brasileiros e mais o Distrito Federal. Além do Paraná, estão na lista Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Também estão incluídos os municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, no Amazonas. “Esta conquista é resultado de um grande esforço da defesa agropecuária e um reconhecimento da competência técnica brasileira”, comemora o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luis Rangel.
Atualmente, apenas dois estados já têm o certificado de zona livre da peste suína clássica: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O status foi conquistado em maio do ano passado, durante a 83ª Sessão-Geral da OIE, em Paris. Agora, com o referendo da OIE para os 14 estados e o DF, os 180 países-membros da organização terão 60 dias para se manifestar tecnicamente sobre o assunto.
“Caso haja algum questionamento, o ministério vai manter uma equipe de prontidão para esclarecimentos”, diz o chefe do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques. Superada essa etapa, o pedido vai para a assembleia da OIE para votação final (22 a 27 de maio, em Paris) e posterior entrega do certificado ao Brasil.
DESAFIO - Segundo o secretário, o reconhecimento será uma garantia de manutenção dos mercados internacionais para a carne suína brasileira. “Nós, do Brasil, nos manteremos no topo das condições sanitárias, evitando retaliações de outros países e ocupando espaço de mercados que, porventura, não tenham status de zona livre da doença”, avalia Marques.
A ministra Kátia Abreu lembra que 99% das indústrias processadoras de carne suína estão nos dois estados que já são livres da peste suína clássica e nos outros que agora devem obter o certificado da OIE. “O desafio daqui para frente é fazermos com que todos os estados brasileiros tenham o mesmo status”, projeta a ministra.
PRODUÇÃO E VENDAS – A produção brasileira de carne suína em 2015 totalizou 3,48 milhões de toneladas, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Deste total, o Paraná produziu 633,15 mil de toneladas. No período, o Estado exportou 64,5 mil toneladas, volume 43% maior em relação a 2014. Os principais destinos da carne suína exportada pelo Estado é Hong Kong, mercado que responde por 37% dos embarques, Rússia (23%) e Uruguai (20%). As receitas das exportações totalizaram US$ 147,8 milhões em 2015.
A DOENÇA - A peste suína clássica, causada por um vírus, é altamente contagiosa e tem notificação compulsória para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal. Os últimos casos foram registrados no Brasil em agosto de 2009, no Amapá, Pará e Rio Grande do Norte. (Com informações da Assessoria do Mapa e da Ocepar)
Solicitar a criação de códigos fiscais para operações que envolvem cooperativas e cooperados. Este foi o objetivo da reunião entre representantes do movimento cooperativista nacional e o grupo de trabalho que estuda as modificações deste código fiscal, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A reunião ocorreu em Brasília, na manhã de hoje.
O pleito se justifica uma vez que os atuais Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) que identificam as operações realizadas pelo contribuinte, não atendem às particularidades inerentes ao ato cooperativo. Ou seja, os atuais códigos não refletem a relação entre a cooperativa e cooperado, resultando em interpretações equivocadas.
Conforme observou Rogério dos Santos Croscato, assessor de tributos da cooperativa COAMO, uma remessa de produção do cooperado para a cooperativa, equivocadamente pode ser considerada uma relação de compra e consequentemente, exigindo o recolhimento da contribuição Funrural antes da fixação do preço da produção pelo cooperado.
Além disso, essa situação confronta com a Lei 5.764/71 que em seu art. 83 estabelece que a entrega da produção do associado à sua cooperativa significa a outorga a esta de plenos poderes para a sua livre disposição, inclusive para gravá-la e dá-la em garantia de operações de crédito realizadas pela sociedade.
A inobservância deste dispositivo, por não haver códigos específicos, cria complicações operacionais que impedem as cooperativas de realizarem a movimentação física do seu estoque, em depósitos ou armazéns, gerando reflexos contábeis e tributários, como por exemplo no preenchimento das escriturações fiscais digitais, em especial o Livros Registro de Controle da Produção e do Estoque (bloco k), e de Inventário (bloco H).
A reunião é uma ação da Comissão de Estudos Contábeis e Tributários do Sistema OCB e contou com a participação de representantes das unidades estaduais do Paraná e do Espírito Santo e, ainda, da Agroindustrial Cooperativa (Coamo).
A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Mota, informou à equipe do governo federal que a falta de um Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) específico para a realidade cooperativista tem prejudicado o setor. “Nós explicamos que tem havido má interpretação dos códigos e isso resulta em autuações para a cooperativa, sobretudo quando falamos nos ramos Agropecuário e Transporte”, explicou a gerente.
Segundo ela, os integrantes do GT se mostraram bastante sensíveis ao pleito das cooperativas. “Eles disseram que um dos objetivos do grupo de trabalho é exatamente simplificar este sistema de codificação de operações e prestações e que iriam estudar a melhor forma de assegurar a estabilidade comercial das cooperativas, mas não deram um prazo para que isto ocorra”, informou.
Um conselho é formado pela soma de conhecimento de seu integrantes, por isso o aprendizado deve ser constante para potencializar os resultados e desenvolver novas habilidades, promovendo o sucesso da gestão e a perenidade das cooperativas. Por isso, o Sistema OCB/MS promove o Programa de Formação de Conselheiro do Ramo Agropecuário.
Esse programa tem o objetivo de aprimorar e desenvolver compet~encias dos Mmebros de Conselhos do Ramo Agro para proporcionar uma visão estratégica que auxilie na construção dos novos cenários cooperativos, assim como, fortalecer conhecimentos sobre as atribuições e responsabilidades do conselho e seus membros.
O programa é dividido em módulos que vão tratar de Governança Cooperativa, Cooperativismo, Estratégia e Liderança. O primeiro deles ocorre nos dias 01 e 02 de março, e vão até novembro deste ano, totalizando 136 horas.