O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de lançar o Criatec 3. Trata-se de um fundo voltado para investimentos em empresas inovadoras com atuação prioritária nos setores de nanotecnologia, tecnologia da informação, biotecnologia, agronegócios e novos materiais. O fundo atuará com sete polos de atuação regional e patrimônio de R$ 200 milhões. A Inseed Investimentos será gestora nacional do Fundo.
Além do BNDES, serão quotistas a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), os Bancos de Desenvolvimento dos estados do Rio Grande do Sul (Badesul), do Espírito Santo (Bandes), de Minas Gerais (BDMG), o Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), a Agência de Fomento do Estado do Paraná (Fomento PR), a empresa Valid S/A, investidores privados e a própria Inseed.
Os sete polos de atuação regional, a serem aprovados pelo Comitê de Investimento do Criatec 3, serão distribuídos nos seguintes Estados: um no Amazonas ou no Pará; um em Pernambuco ou na Paraíba; um na Bahia; um em Santa Catarina ou no Paraná; e três em cidades da Região Sudeste, sendo um deles obrigatoriamente em Minas Gerais e outro no Espírito Santo.
Poderão ser apoiadas empresas com receita operacional líquida anual de, no máximo, R$ 12 milhões. O valor máximo de investimento por empresa, em uma primeira capitalização, será de R$ 3 milhões. No mínimo 25% do portfólio do fundo deverá ser investido em empresas com receita operacional líquida anual inferior a R$ 3 milhões.
O BNDES, por meio da BNDESPAR, repassará R$ 130 milhões ao Criatec 3. Os demais quotistas deverão somar aportes na ordem de R$ 70 milhões. Ainda há oportunidade para investidores que queiram aportar até R$ 20 milhões.
CRIATEC 1 E 2 - As empresas que obtiveram investimentos do Criatec 1, lançado em 2007, apresentaram elevado crescimento, com aumento médio de receita bruta acima dos 30% ao ano. Além disso, cinco delas figuram entre as 100 empresas brasileiras que mais cresceram. As companhias ainda foram capazes de captar, até dezembro de 2014, R$ 80 milhões adicionais, valor superior aos aportes do Criatec 1 (R$ 66,2 milhões).
Enquanto o primeiro fundo contabilizou investimentos em 36 empresas, entre 2008 e 2015, o Criatec 2, iniciado no final de 2013, já aprovou investimentos em 18 empresas, das quais 15 já foram investidas e três estão em processo de due diligence. Até o fim de seu período de investimento, dezembro de 2017, o Criatec 2 terá investido em até 36 empresas. (Fonte: Portal Brasil, com informações do BNDES)
Representantes do Sistema OCB participaram do Seminário Nacional do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, realizado na Câmara dos Deputados, em Brasília, e apresentaram aos presentes, dentre eles o secretário de Política Nacional de Transporte, Herbert Drummond, os pleitos do movimento cooperativista brasileiro.
O representante do Sistema OCB ressaltou que, considerando a expressividade do cooperativismo de transporte, torna-se imperativo adequar a legislação que regulamenta o transporte rodoviário de cargas, em especial a Lei nº 11.442/2007. A intenção é contemplar tais especificidades, garantindo, assim, a isonomia entre os atores do transporte de carga, contribuindo, ainda, com a estruturação do próprio setor no país.
Dentre as demandas das cooperativas de transporte, três foram destacadas durante o Seminário pelo analista técnico e econômico do Sistema OCB, Tiago de Barros Freitas. São elas:
CATEGORIA – O Sistema OCB defende a inclusão expressa da categoria CTC no marco regulatório a fim de assegurar a perenidade e a segurança jurídica necessária à operação do segmento. Atualmente, sua atividade está prevista somente em ato normativo da ANTT, na Resolução nº 4.799/2015.
EQUIPARAÇÃO – A intenção das cooperativas de transporte é obter o mesmo tratamento, atualmente, dispensado às empresas, em função de seu número de veículos. Quando a legislação equipara a Cooperativa de Transporte de Cargas (CTC) ao Transportador Autônomo de Carga (TAC), cria uma enorme desvantagem comercial e econômica às cooperativas, frente às Empresas de Transporte de Cargas (ETC) com mais de três veículos.
Segundo o normativo da ANTT, as empresas com mais de três veículos estão dispensadas da emissão do Código de Identificação da Operação de Transporte (CIOT). Este é o caso das cooperativas. Entretanto, elas estão equiparadas com os transportadores autônomos e às empresas com menos de três veículos em sua frota, tendo que emitir o CIOT.
SEGURIDADE – A última demanda apresentada diz respeito à possibilidade de constituição de Fundos Mútuos de Patrimônio, já que a Lei nº 5.764/71 prevê a questão. Esses fundos seriam utilizados na cobertura de eventuais danos aos veículos dos cooperados, desde que integrem à frota da cooperativa e sejam utilizados para a consecução da atividade fim.
Clique aqui para assistir como foi a participação do Sistema OCB no seminário.
RELATÓRIO – O relator da Comissão Especial do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, Nelson Marquezelli (SP), disse que pretende apresentar a primeira versão do relatório já em março. A comissão começou a funcionar na Câmara em novembro do ano passado.
Na abertura do seminário sobre o Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, Marquezelli afirmou que o objetivo principal do marco regulatório é diminuir o “Custo Brasil” ligado ao setor de transportes no Brasil. Segundo ele, o relatório será construído em conjunto com os outros integrantes da comissão.
Números do cooperativismo de transporte no país
- 1.164 cooperativas
- 134 mil cooperados
- 12,2 mil empregados
- R$ 6 bilhões/ano de movimentação financeira
- 30 mil veículos em sua frota
- 428 milhões de toneladas de cargas transportadas
Fonte: Sistema OCB
Pelo quarto ano consecutivo, o Sicredi está no Top 5, prêmio anual do Banco Central do Brasil (BC). Em 2015, a instituição financeira cooperativa ficou na quinta colocação na projeção de curto prazo de inflação medida pela Taxa Over Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), com nota 9,6463, sendo a única representante do cooperativismo no ranking. Ao longo do ano, o Sicredi também figurou em diversas colocações do Top 5 mensal. A pesquisa de expectativas de mercado do BC destaca, mensalmente e anualmente, as cinco instituições financeiras que fizeram projeções econômicas mais consistentes.
“2015 foi um ano atípico, com um panorama econômico muito instável, o que acarretou em um desafio ainda maior para atingir a precisão nas projeções”, afirma Alexandre Englert Barbosa, superintendente de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi. “Mesmo assim, a equipe foi capaz de prever com uma margem de variação bem estreita, considerando cada mudança de cenário político e econômico, feita durante esses 12 meses”, complementa.
O Top 5 consolida projeções elaboradas por instituições que atuam no mercado financeiro, tais como bancos, gestoras de recursos e consultorias e empresas dos mais diversos setores que possuem equipes especializadas que projetam as principais variáveis macroeconômicas, com o intuito de assessorar a tomada de decisões tanto por profissionais da própria instituição, como por seus clientes externos. As classificações anuais são obtidas a partir de rankings mensais divulgados ao longo do ano, quando são atribuídas, a cada mês, notas que variam de zero (para o maior desvio em relação ao resultado mensal efetivo) a dez (para o menor desvio em relação ao resultado mensal efetivo).
Os rankings anuais completos podem ser acessados diretamente na página do Banco Central: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/Focus/Top5_RankingAnual/Top5_RankingAnual.asp.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3,1 milhões de associados e mais de 1.390 pontos de atendimentos, em 11 estados do País*. Organizado em um sistema com padrão operacional único, conta com 95 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. –, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios.
Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
O Sistema Desjardins e a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) realizarão entre os dias 11 e 13 de outubro, deste ano, em Quebec, no Canadá, a III Cúpula Internacional de Cooperativas, principal evento global destinado ao desenvolvimento de negócios entre os diversos integrantes da comunidade cooperativa mundial. A Cúpula ocorre a cada dois anos. Na última edição, em 2014, contou com a participação de mais de duas mil pessoas, oriundas de 90 países.
Um dos momentos alto do evento é a apresentação de trabalhos que retratem a realidade do cooperativismo nos mais diversos países onde o movimento se faz presente. Para isso, a organização está recebendo a inscrição de trabalhos que enfoquem o tema do evento que discutirá os impactos do cooperativismo na sociedade.
Os interessados em submeter seus trabalhos à análise da comissão têm até o dia 29 de fevereiro para enviar os papers. Os estudos aceitos serão apresentados ao público durante a conferência. Para isto, os autores terão inscrição gratuita para todo o evento. O resultado da análise dos trabalhos que farão parte da Cúpula deve ser divulgado no dia 9/5.
CLIQUE AQUI para mais informações e inscrições.
SAIBA MAIS – O público da Cúpula Internacional das Cooperativas é formado por gestores, diretores, além de líderes de cooperativas de todos os lugares, ramos e portes. Além disso, nas edições anteriores também houve a participação de um número expressivo de empresários de diversos setores da economia global. Na última edição, realizada em 2014, o evento contou com a participação do governador geral do Canadá.
A intenção da III Cúpula Internacional de Cooperativas é demonstrar os verdadeiros benefícios do modelo cooperativista nas economias em nível local, nacional e internacional, de maneira a evidenciar a importância decisiva dessas instituições como parte da solução para enfrentar os desafios socioeconômicos do século XXI.
Os temas da conferência são divididos em cinco principais interesses das cooperativas. O objetivo é tanto frisar o impacto das cooperativas sobre suas partes interessadas, como mostrar as influências recíprocas e, principalmente, a capacidade com que contam as partes interessadas para transformar as cooperativas. Assim, serão abordados os impactos das cooperativas sobre os consumidores, empregados, produtores, investidores e comunidades.
O aspecto da diversidade e multidisciplinaridade dos participantes e colaboradores aporta qualidade às trocas de experiência. Por isso, a organização da conferência receberá estudos de variados perfis: profissionais ligados a cooperativas, representantes de comunidades locais, bem como pesquisadores de variados campos de estudo, tais como administração e gestão, economia, sociologia, ciências políticas, pesquisa operacional, geografia, dentre outras.
O BNDES anuncia nesta segunda-feira (22/02) nova linha de financiamento à exportação, o BNDES Exim Préembarque Empresa Inovadora, voltada a bens de capital e bens de consumo nacionais classificados como inovadores e à exportação de serviços de tecnologia da informação desenvolvidos no Brasil, como softwares. Com a nova linha, o banco pode financiar, na modalidade indireta com auxílio de agente financeiro até 80% do total de compromisso de venda da exportadora, informou a chefe da área de Comércio Exterior do BNDES, Raquel Duarte.
"Dada a conjuntura, o mercado exterior é uma grande saída para a indústria", afirmou Raquel, lembrando o momento favorável do câmbio para as exportações. Segundo ela, a modalidade não tem vigência, ou seja, será complementar às outras linhas permanentes do banco.
FATURAMENTO - Poderão usar a nova linha exportadoras com faturamento anual de até R$ 300 milhões. As exportadoras precisam se adequar a uma série de critérios: já ter financiado aquisição de um dos serviços tecnológicos no âmbito do Cartão BNDES, voltado para empresas de pequeno porte&&894; ter patente concedida ou pedido de patente válido&&894; já ter sido apoiada por programas do banco voltados à inovação.
TJLP - O custo financeiro do crédito será em Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP, atualmente em 7,5% ao ano) com prazo de financiamento de até 36 meses. A empresa precisa também, necessariamente, exportar seu produto ou serviço até esse prazo. Para micro, pequenas e médias empresas, a taxa de remuneração cobrada pelo BNDES será de 1,6% ao ano. Para médias e grandes, 2% ao ano. A remuneração financeira do agente financeiro será negociada entre as partes.
P&D - A fase de pesquisa e desenvolvimento (P&D) do produto ou serviço a ser exportado estágio inicial do produto inovador não é contemplada. "O BNDES já tem outras linhas próprias para investimento de P&D e com condições até mais atrativas", disse Raquel.
SEGMENTOS - Os segmentos que podem ser beneficiados vão desde bens de capital até o setor farmacêutico. A nova linha ajudará a impulsionar as liberações para exportação do banco este ano. Em 2015, os desembolsos para vendas externas, nas modalidades préembarque (produção de bens e serviços para exportação), e pós-embarque (apoio à comercialização de bens e serviços nacionais no exterior, por refinanciamento ao exportador, ou financiamento direto ao importador) foram de US$ 2 bilhões, 50% abaixo de 2014. (Valor Econômico – Sistema Ocepar)
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