Análise política: Sistema OCB atualiza estudo do Quadro Governamental
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Análise política: Sistema OCB atualiza estudo do Quadro Governamental

Realizar a análise do cenário de oportunidades e desafios do cooperativismo na relação com o governo é o objetivo do Quadro Governamental, estudo atualizado pelo Sistema OCB sempre que há mudanças no 1º escalão das pastas ministeriais. Além da análise de conjuntura, o estudo detalha o perfil de cada ministro de Estado, buscando trazer informações estratégicas para a tomada de decisão das cooperativas, especialmente em um momento de crise econômica e política do país.

Neste mês, a imprevisibilidade do cenário político-econômico marca mais uma vez as mudanças de quadro. Hoje tomaram posse no Palácio do Planalto os ministros da Justiça, Wellington César Lima e Silva; da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo; e da Controladoria da Geral da União (CGU), Luiz Navarro de Brito, frente ao momento delicado para o governo do ponto de vista político e econômico.  

Dentre os pontos que chamam atenção, destaca-se a imprevisibilidade do cenário político, tanto em relação aos desdobramentos da Operação Lava-Jato e às denúncias políticas em trâmite, quanto à garantia de sucesso das medidas de superação da crise econômica (CPMF, reforma da previdência e reforma tributária, dentre outras). O calendário legislativo será curto, sendo fortemente prejudicado pelo desgaste da relação Executivo-Legislativo- Judiciário. Para além da crise política, as festas juninas, as Olimpíadas e as eleições municipais devem dificultar agenda do 2º semestre de 2016.

Em tempos de incertezas políticas e econômicas, o Sistema OCB estará atento para que possíveis medidas de ajuste fiscal não acarretem aumento de custo ou qualquer obstáculo ao desenvolvimento das cooperativas em curto, médio e longo prazo. Por outro lado, a possibilidade de avanço na revisão dos tributos (PIS/Cofins, ICMS), pode significar uma oportunidade de simplificação e desburocratização tributária para as cooperativas.

PAUTA DO COOPERATIVISMO – Ao tratar das medidas que visam reconduzir o crescimento da economia, durante a 4ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foram lembrados, dentre eles: o foco em políticas de garantia da produção e renda; o aprimoramento das linhas de financiamento e garantia de maior acesso a mercados externos; e o avanço tecnológico do país.

Acesse aqui o Quadro Governamental atualizado

Fonte: Sistema OCB

Comecam as aulas do MBA em Gestão de Cooperativas
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Comecam as aulas do MBA em Gestão de Cooperativas

As aulas do MBA em Gestão de Cooperativas começaram dia 3 de março, às 18 horas na Casa do Cooperativismo. Esse curso de pós-graduação (lato sensu) em parceria com a FUNDACE/USP proporciona acesso e inte­gração aos temas que se encontram na fronteira do conhecimento de coo­perativismo, na união saudável da teoria com a prática. Desenvolvido espe­cialmente para profissionais de elevado potencial, com efetiva participação no sistema cooperativista ou com interesses nele e que objetivem aprimo­rar suas habilidades e capacidades para transformar as instituições em que atuam. 

Na sequência há as disciplinas: Aula Inaugural, Integração e  Sociologia da Cooperação, encerrando sábado às 12:00 horas

Mulheres inovam no cooperativismo
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Mulheres inovam no cooperativismo

O cooperativismo desde o seu surgimento em 1844,oportunizou a participação de  mulheres com os mesmos direitos ao voto, algo conquistado pelas mulheres na sociedade somente no século XX.

A cada dia as mulheres conquistam novos espaços no cooperativismo. Hoje, o cargo de presidente da ACI- Aliança Internacional do Cooperativismo é ocupado por uma mulher, Monique Leroux, do Canadá foi eleita no final de 2015 e sucedeu outra mulher, Dame Pauline Green.

No Brasil e no Mato Grosso do Sul não é diferente. Muitas mulheres ocupam posições importantes no segmento, claro que ainda está longe da abrangência masculina, mas já temos grandes exemplos a serem seguidos.

Um deles é a dentista, Sandra Araujo de Oliveira, que entrou no cooperativismo em 1998 e em 2004 assumiu a presidência da Uniodonto Dourados, e hoje novamente ocupa este cargo.  Segundo a presidente o cooperativismo oferece para sociedade uma opção de negócios com transparência e lucro para todos e a oportunidade de participar com sua própria empresa  oferecendo  serviço de qualidade, com preço competitivo de mercado. “Hoje, as mulheres passaram a entender o cooperativismo como um negócio que cresce a cada dia. Há iniciativa feminina em vários ramos de cooperativismo, pois o trabalho em conjunto com pessoas faz parte da característica agregadora  das mulheres”, declara a Dra. Sandra.

No Mato Grosso do Sul há iniciativas recentes, como da cooperativa Cemar- Cooperativa Educacional Marechal Rondon, constituída em setembro de 2015 e  presidida por uma mulher. Helena Rozangela Mattos Centurião conheceu o cooperativismo há muitos anos atrás, mas somente agora viu como alternativa para atender suas aspirações. “O cooperativa é a nova perspectividade de futuro, pois com a atual conjuntura que vivemos, apenas a união das pessoas com o mesmo interesse é que pode gerar renda, atrair investimentos e promover o desenvolvimento”, declara Helena. Ela ainda considera a participação feminina no cooperativismo muito tímida e discreta, mesmo tendo relatos de mulheres em cooperativas desde o seu surgimento.

No ramo agropecuário tipicamente dominado por homens também tem bons exemplos. Dalva Costa Conchie Muller, produtora rural de Jaraguari diz que o cooperativismo mudou completamente o seu negócio em produção de leite. “Antes da cooperativa não conseguíamos negociar o preço do nosso produto, hoje recebemos um valor muito maior devido o poder de negociação que temos em grupo”, declara a cooperada da Comprojá que foi a primeira presidente da cooperativa. Ela também conta que em muitos momentos a mulher ainda é subestimada quando ocupa um cargo de liderança.

Também no interior do Estado, em Naviraí, a Copasul sempre estimulou ações que envolvessem as cooperadas e mulheres de cooperados. Um deles foi o Programa de Desenvolvimento da Liderança Feminina, PDLF. O curso, que teve início em 2014 e encerramento no final de 2015, com cooperadas ou esposas de cooperados, desenvolveu diversas habilidades e propôs um desafio a cada participante: executar um projeto que beneficiasse a comunidade. Os grupos arregaçaram as mangas em ações que foram muito além do esperado, englobando o meio ambiente, esporte, educação e cultura.

Cássia Hakamada, cooperada e esposa do vice-presidente da cooperativa Yoshihiro Hakamada, disse que ao longo dos anos as mulheres estão cada vez mais ativas na cooperativa e abertas a novos projetos que podem beneficiar tanto os negócios como a sociedade.

A zootecnista, Adriana Peruzzi é superintendente da Copacentro em Dourados, e também considera tímida a participação das mulheres no cooperativismo, mas já vê diferenças na sua geração. "No setor agropecuário a participação das mulheres dentro das cooperativas vem aumentando gradativamente, conversando com mulheres cooperativistas do setor, vejo que sua participação no negócio começou a ganhar destaque na administração da propriedade familiar e em outros estados essa participação é mais forte", declara.

A superintendência do Sistema OCB/MS é ocupada por uma mulher, que há 30 anos dedica sua vida ao cooperativismo. Dalva Garcia Caramalac está na instituição desde 1985 e conta que logo se identificou com a doutrina e os princípios universais do cooperativismo que era um contraponto ao enfraquecimento  de valores como a democracia, a solidariedade, o bem estar coletivo.

“A participação das mulheres no cooperativismo tem avançado  bastante no Brasil e no mundo. Quando comecei no cooperativismo eu era a única mulher em cargo de direção num universo de 27 estados. No MS esse processo tem sido bem mais lento, por ser um estado com uma cultura ainda muito conservadora. Mas eu conquistei o meu espaço sem nenhum obstáculo pelo fato de ser mulher, pelo contrário sempre tive o apoio e o reconhecimento do meu trabalho. Talvez porque sempre tive propósitos claros e coragem e determinação para fazer as mudanças necessárias para transformar a OCB/MS num modelo bem sucedido, que atendesse às necessidades e expectativas de suas filiadas. O que facilitou a minha trajetória foi ter valores e propósitos convergentes com os do cooperativismo, então aqui me encontrei e tem sido muito gratificante trabalhar nesse sistema e isso me permite afirmar com absoluta convicção que, muito mais que uma solução econômica, o cooperativismo é uma realizadora opção de vida”, declara Dalva.

 

OCB participa da reunião do Conselho de Administracão da ACI
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OCB participa da reunião do Conselho de Administracão da ACI

A OCB participou da primeira reunião do ano do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, ao lado do presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, integrante do Conselho. O evento ocorrido em Sidnei, na Austrália, começou no dia 1º de março e terminou hoje.
 
A reunião foi a primeira sob a presidência de Monique Leroux, presidente do Sistema Desjardins, do Canadá. Leroux foi eleita durante a Assembleia Geral da ACI de 2015, após a aposentadoria de Pauline Green, da Inglaterra. Monique comandará a principal organização internacional cooperativista do mundo até o final do próximo ano.

Durante os dias de reunião, o Conselho deliberou sobre a redefinição da estratégia da ACI. A organização busca ampliar o número de membros em regiões como a África e o Oriente Médio. O grupo também tratou do orçamento da Aliança para os anos de 2016 e 2017, além de analisar os resultados obtidos na Assembleia Geral de 2015.

A presidente da ACI anunciou ao Conselho a aprovação de um fundo da União Europeia para o financiamento de projetos de promoção do cooperativismo em todo o mundo. O sucesso do projeto garantirá um financiamento de 10 milhões de euros à ACI, que serão repassados às iniciativas das organizações-membro em diversos países.

Segundo Eudes Aquino, o projeto trará recursos que serão revertidos para a formação e treinamento: “O sucesso na concessão dos recursos da União Europeia mostra o reconhecimento internacional à importância do fortalecimento do cooperativismo como alternativa às crises econômicas e promoção do desenvolvimento social. No Brasil, encaminharemos à ACI uma carteira de projetos que incluem a criação de um centro de treinamento em cooperativismo no Nordeste, além do empoderamento de lideranças na Amazônia e a criação de um banco de dados de políticas públicas voltadas para o setor no país”, avalia. 

Chamado de “Cooperativas e Desenvolvimento: Foco nas Pessoas, Negócios Ativos”, o projeto tem previsão de duração inicial de quatro anos e objetiva o empoderamento do setor cooperativo em países em desenvolvimento. As primeiras iniciativas serão apresentadas durante a próxima reunião do Conselho que acontecerá no mês de junho.

O Conselho da ACI é formado por 15 membros eleitos nas assembleias gerais. A OCB tem sido representada no Conselho desde a sua filiação à ACI e acompanha regularmente as reuniões.

 
Fonte: Sistema OCB
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Programa ‘Terra Boa’ deve incrementar 12 bilhões no valor bruto da producão de Mato Grosso do Sul

Centenas de pessoas acompanharam na tarde desta terça-feira, 8 de maio, a apresentação do Programa Estadual de Recuperação de Pastagens Degradadas, que o Governador Reinaldo Azambuja, através da Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), lança objetivando recuperar e manter a capacidade produtiva de áreas com pastagens atualmente degradadas que, incluindo os diferentes graus de degradação, estima-se ser da ordem de 7 a 8 milhões de hectares em Mato Grosso do Sul. O lançamento contou com a preseça do presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis.

Para promover o aumento da produção e da produtividade, ampliar a competitividade do agronegócio, fortalecendo as cadeias produtivas, além de reduzir os eventuais passivos ambientais e mitigar a emissão de Gases de Efeito Estufa – GEEs o programa, que leva o nome de ‘TERRA BOA’ tem como meta recuperar, em cinco anos, dois milhões de hectares de pastagens degradadas por meio da integração pecuária-lavoura, pecuária-lavoura-floresta, pecuária-floresta e pela renovação da pastagem pela pastagem.

O Governo do Estado como indutor do processo de desenvolvimento sustentável, atuará direta ou indiretamente, em um conjunto de iniciativas que constituem os componentes do programa: mobilização e capacitação, assistência técnica, financiamento, infraestrutura e logística e incentivos fiscais da ordem de R$250 milhões. Para isso serão aportados recursos financeiros da ordem de R$12,46 milhões ao longo dos cinco anos de execução do programa, estando previsto somente para 2016 recursos da ordem de R$3,23 milhões.

Os impactos econômicos esperados, entre outros, são: aumento da capacidade de suporte das pastagens de 0,8UA para até 2,4UA/ha; incremento da produção de 7,6 milhões de toneladas de grãos e 768 mil toneladas de carne, resultando em um incremento do valor bruto da produção da ordem de 12 bilhões.

Como impactos sociais espera-se a geração de 9.000 empregos e qualificação de mão de obra; aumento da renda nas propriedades rurais; melhoria da qualidade de vida e melhoria do IDH nas regiões de economia deprimida.

Em termos ambientais, espera-se recuperação do potencial produtivo dos recursos naturais; redução, em cinco anos, da emissão de gases de efeito estufa – GEEs da ordem de 20 milhões de toneladas de CO2 equivalente e redução da demanda pelo crescimento horizontal da ocupação das áreas do Estado.

O programa terá dez coordenações regionais que terão, entre outras atividades, o papel de articulação e mobilização de produtores rurais, agentes técnicos, financeiros, fornecedores de insumos e prestadores de serviços de apoio à produção.

O produtor rural interessado em participar do programa, deverá indicar o técnico que elaborará o projeto e que prestará a assistência técnica e, ambos, deverão cadastrar-se, por meio eletrônico, junto à Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ (ICMS transparente). Outras informações sobre o programa podem obtidas na Sepaf, pelo telefone 3318-5000.

Kelly Ventorim, Sepaf

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