Um dos programas de capacitação do Sescoop/MS é o Programa de Líderes que ao seu encerramento realiza uma expedição de estudos por cooperativas. Este ano, um grupo de 27 líderes embarcou neste expedição que começou pela Copasul em Naviraí-MS. Lá, eles conheceram a Fecularia e todo o processo de produção, embalagem e armazenamento de fécula de mandioca.
Em seguida o presidente da cooperativa, Sakae Kamitani recebeu os alunos na Associação Recreativa Copasul - AREC para um almoço, no qual o superintendente, Gervásio Kamitani falou sobre a fundação, a história e as unidades de negócios atuais da cooperativa.
Após o almoço os alunos visitaram a Fiação Copasul, onde puderam acompanhar todas as etapas do processo de produção de fios de algodão.
Ao fim da visita, os alunos embarcaram com destino a Medianeira no PR, e no dia 21, terça-feira visitarão a cooperativa Sicredi Vanguarda, já no dia 22, quarta-feira é a vez da Lar, onde conhecerão projetos inovadores, modelo de gestão e a organização do quadro social da cooperativa.
No mesmo dia, na parte da tarde, a visita será no parque industrial da Frimesa e a noite ocorrerá o amistoso de futebol suíço: “Coopavel x OCB/MS” na sede a Associação dos Funcionários da Coopavel, em Cascavel.
No dia 23, quinta-feira, os líderes serão recebidos na sede da Unicoop, da Coopavel e terão informações sobre o modelo de gestão e potencial industrial e também conhecerão o Projeto Água Viva.
No último dia, em Marechal Cândido Rondon conhecerão os projetos sociais, trabalho com o associado, jovens, mulheres e o modelo de gestão da Coopagril e por fim uma visita externa à Indústria de Laticínios da Frimesa.
Uma noite para celebrar o cooperativismo. Foi assim a abertura da terceira edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), que começou ontem, em Palmas (TO). Para um público de mais de 200 pesquisadores, entre professores, estudantes e representantes de cooperativas, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez discurso, afirmando que o cooperativismo precisa caminhar junto com pesquisadores.
“As cooperativas precisam estar alicerçadas nos estudos e pesquisas que vocês, incansavelmente, realizam. Todos: as senhoras e os senhores, são os grandes responsáveis pela formação do que temos de mais especial: a nossa gente!”, comenta o presidente.
EDITAL DE PESQUISA – Márcio Freitas também fez questão de conclamar os pesquisadores a, junto com o Sescoop, pensarem em um edital de pesquisa que possa desenvolver o cooperativismo. Segundo ele, é preciso ampliar as pesquisas, os processos e os métodos envolvendo não só a gestão das cooperativas, mas seu processo produtivo. “E isso perpassa necessária e vitalmente, pela capacitação dos cooperados e dos empregados das cooperativas. Por isso eu peço a vocês: nos ajude a fazer com o que o Sescoop cumpra cada vez mais o seu papel de auxiliar a base cooperativista”, argumenta Freitas.
A abertura do encontro que ocorre na Universidade Federal do Tocantins, até amanhã, contou ainda com a presença de diversas autoridades, que também deixaram seu recado ao movimento cooperativista e às universidades representadas.
AVANÇO - “Sentimos necessidade de que as cooperativas olhem o cooperativismo como um modelo de negócio. E acho que essa é a função da RBPC, que está construindo uma ponte muito útil entre os pesquisadores e quem faz as engrenagens do movimento cooperativista rodarem: o cooperado. Acredito que, com a dedicação de vocês, pesquisadores, avançaremos muito.” Ricardo Khouri – presidente do Sistema OCB/TO
DESENVOLVIMENTO - “Gostaria de evidenciar minha satisfação em ver este auditório com tanta gente dedicada ao cooperativismo. Pelo público aqui presente, prevejo uma contribuição muito grande ao desenvolvimento das cooperativas do Tocantins e, também, do Brasil. Reforço que o Governo do Estado também está a disposição de todos vocês para que, juntos, possamos dar mais voz e vez ao cooperativismo tocantinense.” Ruiter Pádua – Secretário da Agricultura, Indústria e Comércio, que representou o governador do Tocantins, Sandoval Cardoso.
“Ficamos imensamente honrados com a realização deste encontro aqui na nossa casa. E, mais, com o reconhecimento que o Sistema OCB dá aos pesquisadores, vendo-os como elementos de desenvolvimento do país. E é por isso, que colocamos toda a estrutura da Universidade Federal do Tocantins (UFT) à disposição do movimento cooperativista brasileiro, a fim de contribuirmos ainda mais com o futuro promissor das cooperativas brasileiras.” Márcio Antônio da Silveira – Reitor da UFT
QUALIDADE – “Gostaria muito de agradecer aos avaliadores pelo brilhante trabalho realizado, com o intuito de selecionar os trabalhos que estão sendo apresentados. Registro, também, que temos notado uma tendência de melhora na qualidade dos artigos e casos inscritos. Credito isso à força que a RBPC vem ganhando nos últimos anos. Por fim, gostaria de parabenizar a todos os professores que, hoje, representam o Brasil, considerando que temos trabalhos de todas as regiões do país. Isso mostra que é preciso nos conhecer para iniciarmos pesquisas conjuntas e de nível nacional”. Airton Cardoso Cansado – coordenador da comissão científica do III EBPC.
SOBRE O EVENTO – A cerimônia de abertura contou, ainda, com uma palestra magna, ministrada pelo diretor do Instituto de Pesquisa e Educação para Cooperativas da Universidade de Sherbrooke, localizada na cidade de Quebec, no Canadá, Claude-Andre Guillotte. Ele discorreu sobre o tema central do evento: “Cooperativismo como Modelo de Negócios: as cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”.
“Não vejo outra forma de as cooperativas se desenvolverem cada vez mais a não ser pela educação e qualificação de seus cooperados e, mais ainda, pelas ações que deverão realizar em rede, a fim de se tornarem agentes de negócios globais, sem perder sua essência: os princípios do cooperativismo, colocados em prática localmente”, afirma o professor canadense.
OBJETIVO – O Sistema OCB, ao realizar o evento, visa a aproximação da área acadêmica da real necessidade das cooperativas, por meio de debates fundamentados em pontos definidos pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), considerados como essenciais ao desenvolvimento do setor e à sua consolidação nos próximos 10 anos, na chamada “Década do Cooperativismo”.
OPORTUNIDADE - Além da apresentação dos trabalhos há palestras e mesas-redondas, que representam grande oportunidade de “networking” social e profissional em questões estratégicas à competitividade e à permanência das cooperativas no mercado global.
MESAS REDONDAS – Além de diversas outras atividades, o encontro contou, ainda, com duas mesas redondas. A primeira delas – Quadro Legal versus Capital (alocação de capital IFRS) – terá como coordenador o professor da Universidade de São Paulo (USP), Davi de Moura Costa.
Participação, Identidade e Sustentabilidade serão os temas da segunda mesa redonda, cuja coordenação ficará a cargo do professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Airton Cardoso Cansado.
Fonte: OCB
Professor canadense estimula associação entre cooperativas e educação como estratégias de mercado
Palmas, capital do Tocantins, sediou o III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo. Uma das presenças que marcarão esta edição é a do diretor do Instituto de Pesquisa e Educação para Cooperativas da Universidade de Sherbrooke, Claude-Andre Guillotte. A universidade está localizada na cidade de Quebec, no Canadá. Foi dele a responsabilidade de fazer a palestra magna, durante a abertura do evento. Ele tratou do tema “Cooperativismo como Modelo de Negócios: as cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”. Defendendo a conexão entre cooperativas e a educação cooperativista como mecanismos de estratégia de mercado, ele deixou sua mensagem de estímulo. Confira!
Qual a importância de se conviver em rede?
Claude-Andre – É importante porque estamos em um mundo globalizado que impôs regras e um conjunto de necessidades e, também, possibilidades. Uma delas é trabalhar com o mundo inteiro. Para isso, as cooperativas precisam se unir a outras e, assim, para criar centrais ou federações para ganhar economia de escala e maior poder maior de negociação. Elas são empresas locais, mas com imenso potencial para se tornarem globais. Agora, as cooperativas não devem perder de vista seus princípios em detrimento dos novos objetivos globais. É um desafio, porque às vezes elas se esquecem de seus princípios, pois passam a visar somente mais resultados. É preciso cautela!
Qual a percepção do mundo em relação ao cooperativismo brasileiro?
Claude-Andre – É um cooperativismo muito dinâmico e que quer aprender cada vez mais. Isso é desafiador porque, às vezes, quando as empresas são maduras, pensam que já atingiram seu pico e podem parar de buscar inovação e tecnologia. Vejo isso em muitos lugares. E essas são coisas que não podemos deixar de lado. Aqui no Brasil, há um desenvolvimento e uma dinâmica no país que favorece o crescimento do cooperativismo. Tive a oportunidade de visitar cooperativas no estado de Pernambuco. Em todos os locais onde estive, os cooperados sempre perguntaram o que poderiam fazer para crescer. A curiosidade deles é o reflexo da vontade de ser melhor, mais competitivo, mais desenvolvido. A chave para a busca da melhoria contínua é, sem dúvida, a educação. É esse o segredo para o sucesso do cooperativismo. Sem educar o quadro social sobre o que é cooperar e sem inserir os jovens no processo, corremos um sério risco.
Creio que há iniciativas muito boas, no Brasil, e há um potencial imenso. Por exemplo, elas devem trabalhar com as pessoas que moram em seu redor. Assim, elas melhoram a sociedade na qual estão inseridas. Além disso, volto a frisar que é importante não se esquecerem de seus princípios. No ramo dos negócios, há muitas interferências de interesses e até da política, mas isso não pode desvirtuar a atividade da cooperativa, pois cooperar exige que os cooperadores consigam ir além dessas pequenas dificuldades.
Quais os desafios do cooperativismo brasileiro diante do cenário econômico mundial?
Claude-Andre – Em termos de concorrência é muito importante ter clara a ideia de que não sabemos de onde ela virá especialmente se falarmos em níveis mundiais. Ela é uma realidade e precisa ser considerada nos processos decisórios. O mundo globalizado exige isso.
Entretanto, creio que as cooperativas têm uma vantagem sobre as empresas mercantis. Nós trabalhamos na economia de produção de bens primários ou com serviços, com foco nos próprios cooperados. Isso é forte, porque as demais empresas não têm esse objetivo. Elas querem apenas mais vendas e mais lucros.
As cooperativas não são e nem podem ser assim. Precisam é trabalhar para que cada cooperado esteja melhor e mais realizado, hoje, do que quando a fundaram. E, em contrapartida, os cooperados não podem se esquecer de que são donos. Por isso, é importante participar de todo o processo decisório e compartilhar suas experiências.
É importante destacar que as empresas mercantis não visam à preservação do meio ambiente ou do bem social, buscam apenas o lucro, como já dissemos, então, estamos diante de dois mundos bem distintos. Por isso, minha recomendação é que as cooperativas não percam de vista esse propósito de melhorar a vida de seus cooperados e das comunidades onde estão inseridas.
No Brasil há um desenvolvimento incrível. No Canadá chamamos esse desenvolvimento de Milagre Brasileiro, porque quarenta milhões de pessoas melhoraram de vida em menos de 20 anos. Isso é incrível. A chave para que os princípios cooperativistas não sejam perdidos é a educação de seus cooperados, sem a menor sombra de dúvidas.
De que forma o cooperativismo pode ser visto como um modelo de negócios?
Claude-Andre – Cada vez que uma cooperativa vende um produto, tem de ser para melhorar a situação dos cooperados e, também, dos seus clientes. Se vende um produto ou um serviço ruim, o cliente vai buscar a concorrência. Isso é a lei do mercado. Por exemplo, no Ramo Agropecuário, há clientes que compram e pagam os produtos e também há clientes que são os próprios cooperados. É preciso manter um equilíbrio entre os princípios da cooperativa. Às vezes os dirigentes querem aumentar os lucros e não se preocupam com a finalidade do cooperativismo, impactando na rotina do cooperado e do cliente.
Há apenas uma maneira de superar isso: é a educação cooperativista, como tanto já dissemos. Além dos mais, os cooperados precisam ter uma vida democrática muito ativa para assegurar que seus princípios e objetivos sejam respeitados.
No Canadá, por exemplo, as cooperativas com mais sucesso e altos índices de desenvolvimento têm uma vida democrática muito ativa. Isso significa que elas se movem e se adaptam ao longo do caminho sempre de acordo com os interesses dos seus cooperados. Ter isso em mente é muito importante para não perder o rumo de onde se quer chegar.
Fonte: OCB
O documento Propostas do Cooperativismo à Presidência da República, com horizonte entre 2015 e 2018, foi entregue ontem pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, em mãos, a Dilma Rousseff e a Aécio Neves, que disputam, no segundo turno, a principal cadeira do Executivo Federal. A entrega ocorreu em eventos distintos, no estado de Minas Gerais, e foi acompanhada pelo superintendente, Renato Nobile.
Para o presidente Márcio Freitas, a entrega das demandas do cooperativismo na reta final da campanha é muito significativa. “Temos a oportunidade de reforçar a importância das cooperativas para quem ocupar o posto de chefe-maior do estado brasileiro. As cooperativas acreditam que o reconhecimento do setor como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico deve começar pelo presidente do Brasil. Só assim as cooperativas poderão contribuir ainda mais com o crescimento da família brasileira”, avalia Márcio Freitas, citando que tanto Dilma quanto Aécio mostraram-se muito receptivos às demandas do setor.
A ideia do Sistema OCB em apresentar um documento aos principais candidatos à Presidência da República nasceu em abril deste ano, durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras, que foi prontamente encampada e apoiada pela Diretoria. Iniciou-se, então, o trabalho de coleta das demandas mais urgentes junto às Unidades Estaduais e diversos dirigentes do setor, compilando-as em seis macrotemas (leia abaixo).
Ao longo de todo o período de campanha, o Sistema OCB manteve contato direto com as assessorias dos principais candidatos, a fim de entregar-lhes as propostas do cooperativismo.
PROPOSTAS – O documento reúne as necessidades prementes, listadas em um processo de construção participativa e que reflete os anseios do cooperativismo em torno dos principais desafios e oportunidades, perante o poder público.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, nos últimos anos, o cooperativismo tem firmado sua participação e posição de destaque na economia do país e na construção de uma sociedade mais justa e com indicadores extremamente representativos.
“Precisamos aproveitar o momento para evidenciar o cooperativismo como uma importante ferramenta para o desenvolvimento do Brasil, tendo em vista seus inúmeros diferenciais. As cooperativas são empreendimentos sustentáveis, que valorizam a participação dos seus associados, a gestão democrática e o interesse pela comunidade”, comenta Márcio Freitas.
As propostas foram compiladas em ações e demandas que merecem a atenção da Presidência da República. Elas estão divididas em seis principais macrotemas:
1 - Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo
Obter a compreensão pelo poder público do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de inclusão social e de geração de renda, fortalecendo seu papel como parte da agenda estratégica do país.
2 - Ato cooperativo e simplificação da carga tributária
Compreender a necessidade de um tratamento tributário adequado ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas, que têm sofrido com a “bitributação”, em desacordo com o princípio da capacidade contributiva.
3 - Modernização da lei geral das cooperativas
Atualizar a Lei nº 5.764/1971, adaptando-a as necessidades atuais das sociedades cooperativas, com a criação de mecanismos institucionais de relevância, tais como o certificado de crédito cooperativo, o procedimento de recuperação judicial de cooperativas e a previsão legal da existência da categoria econômica cooperativista.
4 - Acesso a crédito e linhas de financiamento público pelas cooperativas
Ampliar e adequar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia de escala.
5 - Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo
Garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos reguladores e de fiscalização das atividades cooperativas, reconhecimento da categoria econômica cooperativista para fins sindicais e ajuste dos marcos regulatórios setoriais de cooperativas em diversos ramos, de modo que tragam um ambiente de segurança jurídica adequado ao desenvolvimento do cooperativismo.
6 - Eficiência do Estado e gestão pública
Ampliar a eficiência do Estado diminui prejuízos sociais e econômicos, tendo como resultados mensuráveis a melhor utilização dos recursos públicos, a oferta de serviços públicos de boa qualidade à sociedade, bem como a redução da carga tributária.
Além disso, o documento traz ainda uma série de dados e números sobre a importância econômica do cooperativismo, abordando suas dimensões social e econômica, nos âmbitos nacional e internacional.
- O modelo cooperativista já alcança mais de 1 bilhão de pessoas no mundo;
- Uma em cada sete pessoas no mundo é associada a uma cooperativa;
- Atualmente, as cooperativas estão presentes em mais de 100 países e geram mais de 100 milhões de empregos;
- O Brasil possuiu, hoje, mais de 6,8 mil cooperativas distribuídas em 13 ramos;
- O crescimento de cooperados nos 10 últimos foi de 87,9%, passando do patamar de 11,5 milhões de associados;
- As cooperativas brasileiras geram hoje cerca de 340 mil empregos formais, obtendo um crescimento de 83,2% nos últimos dez anos;
- O número de cooperados representa 5,7% da população brasileira, mas se somarmos as famílias dos cooperados, estima-se que o movimento, atualmente, agregue mais de 46 milhões ou 22,8% do total de brasileiros;
- Em 2013, as vendas das cooperativas alcançaram 143 países, sendo que os principais destinos são: China (15,4%), Estados Unidos (10,9%), Emirados Árabes (7,8%) e Países Baixos (6,5%);
- Das 27 unidades da Federação, 21 realizaram exportações por meio de cooperativas em 2013, tendo como principais exportadores, os estados: Paraná (31,4%), São Paulo (30,9%), Minas Gerais (10,1%) e Santa Catarina (7,8%).
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Fonte: OCB
O Sistema OCB está finalizando os preparativos para o seu Encontro de Comunicadores. Cerca de 40 profissionais, de todas as unidades estaduais do país, já confirmaram sua participação. Um dos objetivos do evento é apresentar a Diretriz de Comunicação do Sistema OCB, discutindo os possíveis caminhos a serem seguidos em um cenário que envolve ações até 2025.
De acordo com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que fará a abertura do encontro, a discussão sobre planejamento é vital para todas as instituições que querem promover um futuro promissor.
“Nossa intenção é aprofundar as discussões sobre o futuro da comunicação no cooperativismo brasileiro, com ênfase nas possibilidades existentes, como as novas mídias digitais, por exemplo. A ideia é, assim, alinhar o conhecimento dos profissionais, a fim de que as decisões tornem-se efetivamente sistêmicas, também no que diz respeito à comunicação”, comenta Nobile.
PROGRAMAÇÃO – O tema do encontro deste ano será “O futuro da comunicação no cooperativismo brasileiro”. As atividades ocorrerão em Brasília. No dia 6/11, após a abertura oficial, que será realizada na sede da Casa do Cooperativismo, os comunicadores participarão do projeto Portas Abertas, por meio do qual conhecerão um pouco mais sobre o trabalho de representação política e sindical do Sistema OCB, além das ações de desenvolvimento social e de gestão voltadas às cooperativas.
Em seguida, o grupo participará de uma visita guiada ao Congresso Nacional, de onde sairão rumo à assessoria de comunicação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), um dos parceiros do Sistema OCB no desenvolvimento do cooperativismo. A intenção é ver como são realizadas as atividades da assessoria de comunicação de uma das empresas mais importantes do país quando os assuntos são a geração e a disseminação de conhecimentos técnicos voltados ao produtor rural.
SEGUNDO DIA – No dia seguinte, pela manhã, o grupo conhecerá a Diretriz Nacional de Comunicação do Sistema OCB, durante uma oficina que terá o seguinte foco: discutir os eixos e propor projetos complementares. Na parte da tarde, os profissionais assistirão a uma palestra sobre Comunicação e Mídias Sociais, que será ministrada pela consultora Martha Gabriel.
PERFIL - Martha Gabriel é escritora, consultora e palestrante nas áreas de marketing digital, inovação e educação. Autora de cinco livros, inclusive o best seller “Marketing na Era Digital“, CEO da Martha Gabriel Consulting, é também coordenadora e professora do curso de MBA em Marketing da HSM Educação.
Fonte: OCB