Representantes das 24 unidades estaduais do Sistema OCB, somadas ao Distrito Federal, que aderiram ao Dia de Cooperar (Dia C), cujas ações ocorreram no dia 6 de setembro, iniciaram hoje a avaliação de todo o processo que culminou com a campanha. O projeto abraçado por 1.440 cooperativas brasileiras e que beneficiou mais de um milhão de pessoas, conta com o apoio entusiástico dos estados. Por isso, presidentes de algumas unidades fizeram questão de participar e deixar sua avaliação.
RESULTADO - “Desde que nasceu, em Minas Gerais, o Dia C é uma das ações que mais têm sensibilizado as cooperativas brasileiras. No ano passado, quando o Sistema OCB promoveu o projeto piloto, oito estados participaram, envolvendo 360 cooperativas e beneficiando cerca de 316,6 mil. Os números deste ano são surpreendentes e é por isso que é imprescindível que vocês levem às cooperativas o nosso agradecimento por transformar essa data em um dia que marca a história do cooperativismo brasileiro.” Renato Nobile – Superintendente do Sistema OCB.
RESPEITO - “O Dia C tem a função de fazer com que a sociedade global reconheça que as ações sociais do cooperativismo produzem reações econômicas. A ordem é essa, pois o cooperativismo nasceu como signo de respeito ao ser humano e o voluntariado é a expressão prática desse respeito”. Ronaldo Scucato – presidente do Sistema Ocemg e idealizador da campanha do Dia de Cooperar.
FELICIDADE - “Como representantes do Norte, trazemos a nossa alegria e respeito a todos os atores desta grande campanha. Levem a seus estados o nosso agradecimento, pela contribuição que cada um deu. Como experiência, obtivemos a seguinte: só é possível fazer pessoas felizes se estivermos felizes junto com elas. O Dia C foi espetacular, cheio de ações sociais que resultaram em cidadania. Isso marca a história do cooperativismo brasileiro.” Salatiel Rodrigues, presidente do Sistema OCB/RO.
RECONHECIMENTO – “O cooperativismo é essencialmente humanitário. Sem as pessoas não se poderia avançar. E o que vimos durante a realização do Dia C foi a união das pessoas que se mobilizaram para carregar caixas, montar estruturas e fazer a campanha saltar do sonho para a realidade. E essa é a proposta do Dia C, levar às outras pessoas aquilo que nós, cooperativistas temos de melhor.
CARINHO - “Ajudar o outro é um causa muito nobre. E todos os que, aqui, representam as unidades estaduais agiram com muito carinho. E isso foi sentido nas ações desenvolvidas por todo o Brasil. E essa é a proposta mesmo: acolher e beneficiar pessoas. Este momento é muito valioso, pois temos a oportunidade de avaliar o que fizemos e melhorar as estratégias para as próximas edições que virão.” Maria Eugênia Ruiz – Gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB.
COMUNICAÇÃO – A Gerência de Comunicação do Sistema OCB apresentou os resultados obtidos com as ações de assessoria de imprensa. Dentre os números destacados esteve a quantidade de notícias publicadas. No total, 767 matérias envolvendo o nome da campanha do Dia C foram veiculadas nos mais diversos meios de imprensa. Mais de 40% das publicações ocorrem em jornais, revistas, televisões e rádios. Os representantes de unidades estaduais também conheceram outros números relacionados à divulgação, além de assistirem a algumas reportagens veiculadas em grandes emissoras de televisão.
Fonte: OCB
Fevereiro de 2015 é o mês escolhido pelas 24 unidades estaduais do Sistema OCB, somadas ao Distrito Federal, para o lançamento nacional do Dia C 2015. Esse é um dos desdobramentos do encontro do grupo de profissionais que está em Brasília, desde ontem, para avaliar a campanha realizada neste ano e, também, traçar os próximos passos do Dia de Cooperar.
Após trocarem experiências sobre como foi o desenvolvimento das atividades, a dificuldades, ameaças e, acima de tudo, oportunidades, os representantes estaduais construíram, juntos, um plano de ações que viabilizem a realização da campanha por todos os estados brasileiros. Em 2015, o Dia C ocorrerá no primeiro sábado de julho, quando é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo.
Números de 2014
- 25 estados participando;
- 1.060 municípios contemplados;
- 1.440 cooperativas envolvidas;
- Mais de 190 mil voluntários;
- Cerca de 1 milhão de pessoas beneficiadas.
Jornal Nacional enfatiza a importância das cooperativas de coleta de material reciclável para o país
A importância das cooperativas de catadores de material reciclável foi evidenciada pelo Jornal Nacional de ontem. Segundo a reportagem, 206 cooperativas de 111 municípios brasileiros têm recebido investimentos destinados à compra de maquinários e para capacitação dos trabalhadores. A matéria também informa que investimento é consequência de um acordo feito, desde 2012, entre 22 associações de catadores e 500 empresas privadas, que fazem parte da Cempre, uma ONG criada para atender às exigências da lei de resíduos sólidos. Embora o acordo ainda não tenha sido assinado pelo órgão responsável do governo federal, na prática ele já mostra que é possível. Assista a reportagem.
Engenheiro agrônomo com mestrado e doutorado em administração e pós-graduações internacionais em agribusiness & marketing de alimentos (França) e em canais de distribuição de alimentos (Holanda), Marcos Fava Neves é referência em planejamento de agronegócio e propostas para solução de problemas empresariais e de cadeias produtivas. Em entrevista concedida à Revista Saber Cooperar, ele destaca o papel fundamental das cooperativas brasileiras nos negócios do ramo agropecuário, bem como no manejo e na distribuição de recursos produtivos. Confira!
Quais são as oportunidades que o senhor consegue observar no Brasil, atualmente, que podem beneficiar as cooperativas?
Marcos Fava Neves - A economia global crescerá 3,3% ao ano até 2022, puxada pelo mundo emergente, com média de 5,6% ao ano, com destaque para a China, 7,8%, e para a Índia, com 7,5%. Os emergentes se tornarão os grandes compradores dos nossos alimentos, pois em 2020 serão 82% da população consumidora (China e Índia serão quase 40%).
África e Oriente Médio responderão por 50% do aumento da importação global de carnes e outros alimentos e a China deve importar 25 milhões de toneladas de milho e 100 milhões de soja, sendo a maior parte do Brasil.
Vale ressaltar que o agronegócio e, consequentemente a sociedade brasileira, têm se beneficiado desse crescimento do consumo mundial, pois pulamos de uma exportação de US$ 20 bilhões em 2000 para mais de US$ 100 bilhões em 2013, com claras possibilidades de se atingir US$ 200 bilhões em 2020.
A safra de grãos chegou a 184 milhões de toneladas e a renda da agricultura e pecuária a R$ 450 bilhões em 2013, um recorde de geração e distribuição de renda.
O senhor considera que o Brasil está preparado de contribuir globalmente com a demanda mundial?
Marcos Fava Neves - Vivemos a era do consumo mundial de alimentos, puxado pelos fatores de principal impacto, que são crescimento populacional, urbanização, desenvolvimento econômico, distribuição de renda, programas governamentais de acesso a alimentos (como os recém-implementados na China e na Índia) e o uso de terra para biocombustíveis, bioprodutos e para geração de eletricidade.
Graças a esse consumo, viveremos décadas de enorme pressão em cima dos recursos produtivos, que são a terra, a água, as pessoas (recursos humanos), a tecnologia, a informação, a conectividade, o crédito, os governos e instituições, a capacidade de armazenagem, de transporte e, finalmente, a capacidade de gestão.
As sociedades que tiverem estes recursos – o que é o caso do Brasil, com amplo estoque de solo, água e clima para colocar à disposição do consumo mundial – e souberem manejá-los melhor estarão à frente na promoção de seu desenvolvimento econômico, social e ambiental, puxado pelas exportações de alimentos.
Nisso, as cooperativas são absolutamente fundamentais. Sou grande fã do cooperativismo. Por mim, as cooperativas seriam muito maiores e teriam muito mais poder no Brasil.
Seria possível ter um planejamento de longo prazo direcionado à agropecuária, para atender inclusive a produção das cooperativas?
Marcos Fava Neves - Nós temos pouco planejamento. É fundamental que seja feita uma avaliação das principais preocupações que os sistemas de produção agrícola devem enfrentar no mundo, identificando desafios para a agricultura e a indústria de alimentos. Deve-se avaliar a situação e como o conhecimento está se desenvolvendo para guiar futuras pesquisas e estruturar discussões relacionadas a como alimentar, vestir e movimentar o mundo de maneira sustentável.
E o que precisa ser observado nesta avaliação envolvendo as preocupações do sistema de produção?
Marcos Fava Neves - Recentemente, falei de nove questões na agricultura mundial, e que também são fundamentais ao Brasil e às cooperativas. Vamos enumerá-las:
Questão 1 é: o crescimento econômico e o aumento de renda vão permitir uma adequada distribuição de recursos suficientes para comprar alimentos adicionais e melhorar sua ingestão nutricional?
Questão 2: quais serão as características demográficas de saúde e as exigências nutricionais da futura população?
Questão 3: os recursos estarão disponíveis para suprir o esperado aumento de demanda por produtos agrícolas relacionados a alimentos, rações, combustíveis, fibras, plásticos, eletricidade, entre outros?
Questão 4: as políticas dos governos vão impedir ou impulsionar a produção e produtividade agrícola?
Questão 5: qual será o aumento de produtividade e capacidade de produção agrícola mundial que as tecnologias e inovações proporcionarão?
Questão 6: como estão os solos e os recursos hídricos para suprir alimentos de maneira sustentável, social e ambientalmente responsável e economicamente viável?
Questão 7: como transportes, logística e políticas internacionais serão adequados e dispostos para levar a produção ao consumo?
Questão 8: como as mudanças climáticas, incluindo aquecimento global e maiores variações de pluviosidade e temperaturas, vão impactar na localização dessas produções agrícolas?
Questão 9: quais serão as informações, conhecimentos, habilidades e competências necessárias para fazer frente ao aumento da demanda mundial?
Essas discussões e o grande crescimento das importações mundiais de alimentos abrem ao Brasil uma enorme oportunidade. Trata-se provavelmente do único setor ou negócio produzido no país que apresenta, após os nossos portos, chances tão claras de exportações, de venda de produtos e de colocar nossa sociedade no primeiro mundo.
Fonte: OCB
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