Jornal Nacional enfatiza a importância das cooperativas de coleta de material reciclável para o país

A importância das cooperativas de catadores de material reciclável foi evidenciada pelo Jornal Nacional de ontem. Segundo a reportagem, 206 cooperativas de 111 municípios brasileiros têm recebido investimentos destinados à compra de maquinários e para capacitação dos trabalhadores. A matéria também informa que investimento é consequência de um acordo feito, desde 2012, entre 22 associações de catadores e 500 empresas privadas, que fazem parte da Cempre, uma ONG criada para atender às exigências da lei de resíduos sólidos. Embora o acordo ainda não tenha sido assinado pelo órgão responsável do governo federal, na prática ele já mostra que é possível. Assista a reportagem.

ENTREVISTA DA SEMANA: Marcos Fava Neves

Engenheiro agrônomo com mestrado e doutorado em administração e pós-graduações internacionais em agribusiness & marketing de alimentos (França) e em canais de distribuição de alimentos (Holanda), Marcos Fava Neves é referência em planejamento de agronegócio e propostas para solução de problemas empresariais e de cadeias produtivas. Em entrevista concedida à Revista Saber Cooperar, ele destaca o papel fundamental das cooperativas brasileiras nos negócios do ramo agropecuário, bem como no manejo e na distribuição de recursos produtivos. Confira!

Quais são as oportunidades que o senhor consegue observar no Brasil, atualmente, que podem beneficiar as cooperativas?

Marcos Fava Neves - A economia global crescerá 3,3% ao ano até 2022, puxada pelo mundo emergente, com média de 5,6% ao ano, com destaque para a China, 7,8%, e para a Índia, com 7,5%. Os emergentes se tornarão os grandes compradores dos nossos alimentos, pois em 2020 serão 82% da população consumidora (China e Índia serão quase 40%).

África e Oriente Médio responderão por 50% do aumento da importação global de carnes e outros alimentos e a China deve importar 25 milhões de toneladas de milho e 100 milhões de soja, sendo a maior parte do Brasil.

Vale ressaltar que o agronegócio e, consequentemente a sociedade brasileira, têm se beneficiado desse crescimento do consumo mundial, pois pulamos de uma exportação de US$ 20 bilhões em 2000 para mais de US$ 100 bilhões em 2013, com claras possibilidades de se atingir US$ 200 bilhões em 2020.

A safra de grãos chegou a 184 milhões de toneladas e a renda da agricultura e pecuária a R$ 450 bilhões em 2013, um recorde de geração e distribuição de renda.

O senhor considera que o Brasil está preparado de contribuir globalmente com a demanda mundial?

Marcos Fava Neves - Vivemos a era do consumo mundial de alimentos, puxado pelos fatores de principal impacto, que são crescimento populacional, urbanização, desenvolvimento econômico, distribuição de renda, programas governamentais de acesso a alimentos (como os recém-implementados na China e na Índia) e o uso de terra para biocombustíveis, bioprodutos e para geração de eletricidade.

Graças a esse consumo, viveremos décadas de enorme pressão em cima dos recursos produtivos, que são a terra, a água, as pessoas (recursos humanos), a tecnologia, a informação, a conectividade, o crédito, os governos e instituições, a capacidade de armazenagem, de transporte e, finalmente, a capacidade de gestão.

As sociedades que tiverem estes recursos – o que é o caso do Brasil, com amplo estoque de solo, água e clima para colocar à disposição do consumo mundial – e souberem manejá-los melhor estarão à frente na promoção de seu desenvolvimento econômico, social e ambiental, puxado pelas exportações de alimentos.

Nisso, as cooperativas são absolutamente fundamentais. Sou grande fã do cooperativismo. Por mim, as cooperativas seriam muito maiores e teriam muito mais poder no Brasil.

Seria possível ter um planejamento de longo prazo direcionado à agropecuária, para atender inclusive a produção das cooperativas?

Marcos Fava Neves - Nós temos pouco planejamento. É fundamental que seja feita uma avaliação das principais preocupações que os sistemas de produção agrícola devem enfrentar no mundo, identificando desafios para a agricultura e a indústria de alimentos. Deve-se avaliar a situação e como o conhecimento está se desenvolvendo para guiar futuras pesquisas e estruturar discussões relacionadas a como alimentar, vestir e movimentar o mundo de maneira sustentável.

E o que precisa ser observado nesta avaliação envolvendo as preocupações do sistema de produção?

Marcos Fava Neves - Recentemente, falei de nove questões na agricultura mundial, e que também são fundamentais ao Brasil e às cooperativas. Vamos enumerá-las:

Questão 1 é: o crescimento econômico e o aumento de renda vão permitir uma adequada distribuição de recursos suficientes para comprar alimentos adicionais e melhorar sua ingestão nutricional?

Questão 2: quais serão as características demográficas de saúde e as exigências nutricionais da futura população?

Questão 3: os recursos estarão disponíveis para suprir o esperado aumento de demanda por produtos agrícolas relacionados a alimentos, rações, combustíveis, fibras, plásticos, eletricidade, entre outros?

Questão 4: as políticas dos governos vão impedir ou impulsionar a produção e produtividade agrícola?

Questão 5: qual será o aumento de produtividade e capacidade de produção agrícola mundial que as tecnologias e inovações proporcionarão?

Questão 6: como estão os solos e os recursos hídricos para suprir alimentos de maneira sustentável, social e ambientalmente responsável e economicamente viável?

Questão 7: como transportes, logística e políticas internacionais serão adequados e dispostos para levar a produção ao consumo?

Questão 8: como as mudanças climáticas, incluindo aquecimento global e maiores variações de pluviosidade e temperaturas, vão impactar na localização dessas produções agrícolas?

Questão 9: quais serão as informações, conhecimentos, habilidades e competências necessárias para fazer frente ao aumento da demanda mundial?

Essas discussões e o grande crescimento das importações mundiais de alimentos abrem ao Brasil uma enorme oportunidade. Trata-se provavelmente do único setor ou negócio produzido no país que apresenta, após os nossos portos, chances tão claras de exportações, de venda de produtos e de colocar nossa sociedade no primeiro mundo.

Fonte: OCB

Quermesse da Pestalozzi CG

Na perspectiva de angariar fundos para fazer frente às despesas relativas ao período de final de ano, com a necessidade de pagamento de 13º salário e férias de seus funcionários,ocorrerá a Quermesse das Nações Solidárias com formato de Bazar Cultural, com apresentações, comidas típicas, produtos artesanais e artísticos e alguns momentos para bingos.

Toda a renda do evento será revertida em favor de nossa Instituição.

Você quer ser protagonista desde evento?! Você pode colaborar! A Pestalozzi está recebendo doações de produtos tais como; Roupas, Sapatos, Utensílios Domésticos, Brinquedos, Vale-Compras, Eletrônicos, Tortas e Bolos, para o grandioso Bingo do evento.

Informações e doações: 3316-7600 | 3316-7613 | 3316-7614

OAB/MS e OCB/MS discutem criacão de Cooperativa de Crédito dos Advogados

OAB/MS e OCB/MS discutem criacão de Cooperativa de Crédito dos Advogados

O vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Mansour Elias Karmouche se reuniu, nessa quinta-feira (13), com o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB/MS), Celso Ramos Regis, para discutir a criação da Cooperativa de Crédito dos Advogados.

A OCB/MS é o órgão de representação do Cooperativismo sul-mato-grossense e que tem a finalidade de integrar o sistema cooperativista no Estado. “A criação da Cooperativa para os advogados vai contribuir para o fortalecimento da classe e será mais uma conquista para os profissionais que atuam em MS”, destacou Karmouche.

A OAB/MS conta com a Comissão de Estudos para Implementação da Cooperativa de Credito, presidida pelo advogado André Assis Rosa, que participou da reunião juntamente com o advogado André Stuart Santos.

Fonte: OAB/MS

Faca uma crianca feliz neste Natal
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Faca uma crianca feliz neste Natal

Os cooperativistas de Mato Grosso do Sul todos os anos arrecadam brinquedos no final do ano e promovem a Campanha Natal da Cooperação que em 2014 está em sua 6ª edição.

Participe dessa campanha que visa trazer alegria às crianças, além de estimular a prática social entre as pessoas. Milhares de crianças já foram beneficiadas todos esses anos.

O sistema cooperativo preza pelo bem da comunidade e acredita num desenvolvimento sustentável com equilíbrio social. “Proporcionar um momento lúdico, de alegria para as nossas crianças nesse Natal é um ato de cooperação, por isso realizamos esta campanha todos os anos”, afirma Celso Régis, presidente do sistema OCB/MS.

A campanha é realizada pelo sistema OCB/MS em parceria com 13 cooperativas de Campo Grande: Sicredi, Unimed CG, Federação das Unimeds de MS, Coop-Grande, Camda, Uniprime, Camva, Uniodonto CG, Coorlms, Unipsico MS, Conacentro, Cooper-MS-Vans e Sicoob Cocresul.
Todas as cooperativas participantes e a sede do sistema OCB/MS são postos de arrecadação que receberão brinquedos até o dia 01 de dezembro. Não deixe de participar. Coopere com a nossa campanha!

Mais informações pelo site www.ocbms.org.br e pelo telefone 3389 0200.

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