Independente do tamanho, diversas empresas e organizações ao redor do mundo têm se deparado com uma nova ferramenta estratégica de gestão: a felicidade. Estamos falando da implementação do indicador Felicidade Interna Bruta, também conhecido como FIB. Há, inclusive, estudos que confirmam cientificamente que colaboradores engajados com os objetivos da empresa são os mais produtivos e isso reforça a adoção de políticas de bem-estar e indicadores formais de felicidade nas empresas.
O assunto foi o destaque da edição deste mês de uma das mais conceituadas revistas da área de Recursos Humanos no Brasil: a Melhor Gestão de Pessoas, editada pela Associação Brasileira de RH. A reportagem traz, dentre outros exemplos, o caso de sucesso da empresa Google, uma referência quando se trata de estimular o colaborador a produzir com criatividade e ousadia.
A FIB é uma integração dos desenvolvimentos material, espiritual e cultural dos indivíduos. Assim, ela se baseia em nove variáveis: bem-estar psicológico (autoestima, estresse, etc.), saúde (políticas de saúde, hábitos que melhoram ou prejudicam a saúde), uso do tempo (tempo utilizado para o lazer, família, amigos, etc.), vitalidade comunitária (basicamente é o nível de interacionismo com a sociedade em geral), educação, cultura (avalia as festas, oportunidade de desenvolver atividades artísticas, etc.), meio ambiente (percepção da população em relação à qualidade do ar e da água, como também o acesso a parques e áreas verdes), governança (representação social da população em órgãos públicos nas esferas do executivo, legislativo e judiciário; como também sua postura como cidadão) e, por último, padrão de vida (renda familiar, dívidas, qualidade de moradia, etc.).
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COOPERATIVISMO – Aqui no Brasil, os exemplos de organizações que já perceberam que um colaborador feliz está sempre motivado e, por isso, traz mais resultados diretos e indiretos à empresa, têm crescido bastante. E nesse pool, está o Sistema OCB que tem atuado fortemente para concluir o desenvolvimento do derivado do FIB: o Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC), que deverá ser implantado nas cooperativas brasileiras em breve.
A edição nº 15 da revista Saber Cooperar também aborda a questão da Felicidade aplicada ao movimento cooperativista brasileiro. A reportagem afirma que, para especialistas em gestão, a felicidade é uma poderosa ferramenta de inovação e competitividade no mundo corporativo. Segundo os estudiosos, aponta a revista, “um indivíduo saudável, satisfeito com seus objetivos e socialmente ativo é feliz e tende a ser mais produtivo.”
Uma reportagem na versão brasileira da revista Harvard Business Review afirma: “Novas descobertas na neurociência, na psicologia e na economia tornam absolutamente claro o elo entre pessoas felizes no trabalho e melhores resultados empresariais”.
Estudo elaborado pela especialista em recursos humanos Jessyca Price-Jones, no livro Happyness at work (A felicidade no trabalho, em tradução livre), aponta que felicidade é um assunto a ser levado a sério. Ela demonstra que os empregados felizes têm mais sucesso, eficiência e saúde, indicativos de peso em qualquer aferição.
“Se IDH ou PIB não dão uma dimensão adequada do bem-estar das pessoas, então temos que buscar outro índice, e esse o cooperativismo está preparado para fazer, porque é dos seus valores a preocupação com a comunidade”, avaliou, em outubro de 2013, Roberto Rodrigues, embaixador especial da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
O FIC, atualmente em fase de aplicação piloto, pretende atingir cooperativas de todos os ramos e regiões do país. Até agora, já foi implantado nas seguintes cooperativas Sicoob Manaus e Uniodonto (no Amazonas), Credicom e Capal (em Minas Gerais), Cooperdoca (no Pará), Copacol, LAR e Sicoob Metropolitano (no Paraná) e Coopermota e Unimed Lins (em São Paulo). O lançamento oficial deve ocorrer ainda neste ano.
IMPLANTAÇÃO – O FIC foi moldado pelo Comitê Nacional de Promoção Social, composto por representantes da unidade nacional do Sescoop e das cinco regiões brasileiras. Maria Eugênia Ruiz, gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop, explica que o instrumento foi construído para mensurar o bem-estar e a qualidade de vida dos cooperados, dirigentes e funcionários das cooperativas, assim como da comunidade onde está inserida.
O ponto de partida é um questionário, composto por 97 itens que abrangem as nove dimensões do FIC, nas quais se incluem, entre outras, padrão de vida, educação, saúde, meio ambiente e vitalidade comunitária.
“O objetivo do diagnóstico é levantar e interpretar os dados apurados junto ao grupo, propondo alternativas para se estabelecer um equilíbrio, a fim de gerar impactos positivos nos campos pessoal e profissional e, por consequência, nos resultados da cooperativa”, afirma Eugênia.
PÚBLICO-ALVO – O indicador Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) é aplicável a qualquer ramo de cooperativa, independentemente da região, do tipo de negócio ou do público-alvo – dirigentes, cooperados, funcionários e comunidade. A participação no piloto é voluntária, sendo todo o processo coordenado pelas próprias cooperativas, com suporte das unidades estaduais do Sistema OCB.
Para aplicação do projeto-piloto, foi elaborado um manual de implantação e solicitado o registro da marca no INPI. O resultado vai gerar os últimos ajustes para que a ferramenta seja implementada. Todas as respostas são confidenciais, sendo que o respondente terá uma devolutiva individual. O resultado coletivo representará o índice de felicidade da cooperativa.
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O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu ontem pela manhã o deputado federal Covatti Filho (RS) e seu pai, o ex-deputado federal, Vilson Covatti. O parlamentar, terceiro mais jovem do novo Congresso, com apenas 27 anos, foi o primeiro a assinar a ficha de adesão à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para a 55ª Legislatura, que iniciou nesta segunda.
A visita abriu os trabalhos do gabinete do parlamentar em Brasília, que tem a intenção de trabalhar em prol do movimento cooperativista durante seu mandato. Covatti enfatizou sua certeza de poder contribuir com os pleitos do setor e se comprometeu a atuar de forma propositiva com o Sistema OCB e a Frencoop, defendendo os interesses das cooperativas brasileiras na Câmara dos Deputados.
FRENCOOP – Bancada suprapartidária, formada por deputados e senadores, trabalhando solidária e coordenadamente na defesa dos interesses do cooperativismo no Congresso Nacional. Atuante no Congresso desde a Constituinte, em 2015, a Frencoop completa 29 anos de atividade, consolidando-se como uma importante ferramenta de aproximação das líderes cooperativistas do processo político nacional. Com a nova Legislatura o regimento interno da Câmara exige que as frentes parlamentares sejam recompostas. Ou seja, seus estatutos e diretoria devem ser protocolados novamente com a assinatura de, pelo menos, 198 parlamentares.
Defender os interesses das cooperativas brasileiras no âmbito do Congresso Nacional. Este é um dos objetivos fundamentais do Sistema OCB. Por isso, ao longo deste ano, a atuação será focada no fortalecimento da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e na sensibilização dos novos parlamentares que acabam de assumir o posto nas duas Casas de Lei do país.
Neste domingo, de forma bastante movimentada, foi realizada a posse de 513 deputados federais e de 27 senadores da República, além da eleição dos presidentes das respectivas casas. Com o início da 55ª Legislatura, a Câmara contará com 198 novos deputados. Outros 25 que não participaram da legislatura anterior, mas que já tiveram mandato em algum momento, retornam à Casa. Levando em conta um total de 513 cadeiras, esses 223 deputados correspondem a uma renovação na Casa de 43,50%. Veja a lista dos novos deputados federais
Com relação à representação política, a partir de 2015, a Câmara passa a contar com 28 partidos com representação na Casa. Dos cinco maiores partidos na Câmara (PT, PMDB, PSD, PSDB e PP), apenas o PSDB ampliou o seu número de cadeiras. Confira o quadro de evolução dos partidos na Câmara
No Senado Federal, as eleições colocaram em disputa 1/3 das cadeiras da Casa, das quais apenas 5 foram ocupadas por senadores que já tinham mandato e tentavam a reeleição. Outros 3 senadores, que teriam mandato até 2019, foram eleitos para o Governo Estadual, deixando a vaga aberta para os seus suplentes. Assim, a partir de 2015, o Senado contará com 25 novos senadores, dentre os eleitos e os suplentes que assumirão o mandato. Acesse a lista dos senadores da atual Legislatura
A respeito da sua composição, o número de partidos no Senado aumentou. Antes, a Casa Legislativa contava com a representação política de 16 legendas, agora detém 18 bancadas. Entre os cinco maiores partidos do Senado, PMDB, PT e PSDB tiveram ligeira diminuição em número de cadeiras, enquanto o PSD e PDT, um ligeiro acréscimo.Veja o quadro de evolução dos partidos no Senado
ELEIÇÕES NA CÂMARA E NO SENADO
Na Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo Cunha foi eleito o novo presidente da Câmara, com 267 votos, seguido por Arlindo Chinaglia (136), Júlio Delgado (100) e Chico Alencar (8). Já no Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB/AL) foi reconduzido pela quarta vez à Presidência da Casa, recebendo 49 votos contra 31 para o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB/SC), seu adversário na disputa. Os mandatos do deputado Eduardo Cunha e do senador Renan Calheiros têm vigência de dois anos.Confira a lista dos nomes confirmados às Mesas Diretoras das duas Casas
COOPERATIVISMO – Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a renovação dos parlamentares exige um esforço concentrado do movimento cooperativista em evidenciar a importância social e econômica do cooperativismo. Para tanto, durante o ano de 2015, o Sistema OCB irá realizar uma série de visitas institucionais para apresentar as atividades realizadas pelo cooperativismo em Brasília, disponibilizar a força de trabalho da entidade e abrir com eficácia os canais de comunicação com os parlamentares.
“Nosso trabalho começou logo no início do ano com a articulação política. É preciso trata-la como uma ciência e é isso que estamos fazendo. As reuniões de aproximação com os novos deputados federais e senadores serão rotina de agora em diante”, comenta o presidente Márcio Freitas.
FRENCOOP – O fortalecimento contínuo da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que tomará posse no dia 24 de março de 2015, é um dos objetivos a serem perseguidos ao longo deste ano. “Sabemos que muito importante munir os nossos representantes das informações imprescindíveis na sua rotina. O caminho da representação política se dá por meio do embasamento técnico e também pela presença institucional, mas somente a transparência nesse processo garante livre acesso a praticamente todos os atores políticos”, finaliza o presidente do Sistema OCB.
Dia 27 de fevereiro encerram as inscrições para os programas de capacitação continuada do Sescoop/MS: Programa de Líderes e Formacoop.
O Programa de Líderes foi desenvolvido para atender a demanda que os dirigentes, conselheiros e executivos dos mais diversos segmentos de cooperativas possuem sobre gestão e liderança. Vem de encontro aos anseios de um grande público de dirigentes, conselheiros e executivos das cooperativas, que possuem imediata necessidade de se atualizar em modernas técnicas administrativas e estilos de liderança, preparando-os para os desafios diários que o mercado cada vez mais competitivo os impõe. Este programa está em sua 11ª edição e tem 192 horas.
Já o Formacoop foi desenvolvido para atender a demanda das cooperativas de Mato Grosso do Sul para capacitação de gerentes, conselheiros fiscais, técnicos e encarregados de setor dos diversos ramos de cooperativas nas áreas de: recursos humanos, gestão de cooperativas, finanças e educação cooperativista. E está em sua 13ª edição e tem o objetivo de aprimorar o processo de gestão das cooperativas através da evolução comportamental e qualificação dos dirigentes, gerentes, conselheiros fiscais, técnicos e encarregados de setor de cooperativas, desenvolvendo atitudes e habilidades necessárias para o relacionamento interpessoal com o quadro social, equipe de colaboradores e público externo.
Programa de Líderes- Inscrições AQUI
Formacoop - Inscrições AQUI
No fechamento do ano passado, mais uma conquista destaca a atuação cooperativista no país. O gol é de cooperativas dos ramos Saúde e Infraestrutura, respectivamente avaliadas e classificadas para os rankings das melhores instituições brasileiras elaborados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – que instituiu o Prêmio Índice Aneel de Satisfação do Consumidor 2014 (Iasc). A informação foi destacada na 16ª edição da revista Saber Cooperar.
No primeiro caso, foram analisadas 1,2 mil operadoras de planos de saúde, cooperativas ou não, a partir do resultado do programa de Qualificação das Operadoras 2014, ano-base 2013. Entre os dez primeiros colocados, seis são cooperativas. O objetivo do estudo é conferir maior transparência, facilitar a escolha do consumidor sobre o plano que irá contratar ou possibilitar o acompanhamento e a fiscalização dos serviços já contratados.
A base para a pesquisa é o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), conhecido como a “nota” das operadoras, a qual varia de zero a 1. Este índice considera os dados disponíveis nos sistemas da ANS para análise em quatro dimensões: atenção à saúde (que tem o maior peso, com 40% do valor de avaliação); econômico-financeira (20%); estrutura e operação (20%); e satisfação dos beneficiários (20%).
A média do IDSS das cooperativas médicas foi 0,737, rendimento bem superior quando comparado às demais operadoras médicas (autogestão, medicina de grupo, filantropia e seguradora especializada em saúde), que tiveram média de 0,639. A diferença entre a média das cooperativas odontológicas e a das operadoras classificadas como de odontologia de grupo foi ainda maior: 0,728 das cooperativas contra 0,587 das demais operadoras odontológicas.
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