O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou ontem à noite da posse da senadora Kátia Abreu para um novo mandato à frente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A cerimônia realizada em Brasília contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff, e diversas autoridades ligadas ao governo e à cadeia produtiva do setor agropecuário, hoje responsável por 23,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Márcio Freitas lembrou que o movimento cooperativista é feito por pessoas que, com o mesmo ideal, se juntam para vencerem obstáculos e melhorarem a qualidade de vida de suas famílias e comunidades. Por isso, segundo o presidente do Sistema OCB, trabalhar com parcerias fortes é indispensável.
“A CNA é uma entidade focada na melhoria e o desenvolvimento do processo produtivo no campo, por meio de articulações políticas inumeráveis, fruto do trabalho de profissionais altamente dedicados. Um desses profissionais é, sem dúvida, a senadora Kátia Abreu que, reconduzida, deverá repetir o excelente desempenho da Confederação. Para o movimento cooperativista, a CNA é uma parceira importante, pois objetiva o mesmo que nós: a melhoria da qualidade de vida da família brasileira”, comenta Freitas.
POSSE – A solenidade de posse da nova diretoria, eleita para o período de 2014 a 2017, contou ainda com a presença do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, além de autoridades do Judiciário, governadores, presidentes de federações de agricultura e pecuária dos estados, de sindicatos rurais, e de empresas do agronegócio. A programação da cerimônia também incluiu a posse dos integrantes do Conselho Fiscal da CNA.
À plateia, que lotou o auditório da sede da Confederação em Brasília, a presidente da CNA lembrou que manter a posição de destaque do Brasil e do setor agropecuário exige investimentos em infraestrutura, garantias de segurança jurídica e superação de velhos paradigmas que alimentam a ação predatória de grupos ideológicos, à direita e à esquerda.
Falando dos avanços da agropecuária, a senadora Kátia Abreu ressaltou a importância da interlocução estabelecida com o governo federal e da parceria da CNA com o Congresso Nacional em torno de projetos de interesse do setor. E agradeceu à presidente Dilma Rousseff por ter sido “a primeira chefe de governo a se dispor a entender e atender a agenda do agronegócio, para além dos condicionamentos político-partidários”.
Também enalteceu o papel do Congresso Nacional que, com o apoio do governo, aprovou o novo Código Florestal em 2012, após 15 anos de discussão, e a nova Lei dos Portos, que vai facilitar, entre outros pontos, os investimentos de capital privado em infraestrutura portuária.
DILMA ROUSSEFF – A presidente da República, Dilma Rousseff, destacou o fortalecimento do governo no diálogo com o agronegócio e prometeu ampliar a parceria com o setor agropecuário em seu segundo mandato, a partir de 1º de janeiro, com participação ativa dos produtores rurais. “Quero a CNA ao meu lado, preservada sua autonomia e independência. (...) No novo mandato que se inicia, o produtor não será apenas ouvido ou consultado. Mais do que isso, quero o produtor rural tomando decisões junto comigo, participando do governo e atuando diretamente na definição de nossas políticas”, ressaltou.
Dilma afirmou à senadora que “a parceria está apenas começando” e que as duas estarão “mais próximas do que nunca”. Disse, ainda, que há uma série de prioridades para resolver em seu segundo mandato, que contribuirão para o crescimento do setor agropecuário.
“Não faltarão condições nem recursos adequados para continuarmos expandindo a produção”, reiterou. Entre as questões prioritárias, a presidente citou o financiamento para médios produtores, a universalização do seguro agrícola, medidas para setores específicos, como café, cana-de-açúcar e laranja, entre outros, a modernização e inovação tecnológica, a expansão da produção de matérias-primas de fertilizantes, a ampliação da capacidade de armazenagem e o redesenho do mapa de escoamento da produção brasileira. (Com informações da CNA)
No período de 22 de dezembro de 2014 a 11 de janeiro de 2015, os funcionários do Sistema OCB/MS estarão em férias coletivas, retornando normalmente às suas atividades no dia 12 de janeiro de 2015.
No período de 22 de dezembro de 2014 a 11 de janeiro de 2015, os funcionários do Sistema OCB/MS estarão em férias coletivas, retornando normalmente às suas atividades no dia 12 de janeiro de 2015.
O Sistema OCB divulgou os primeiros colocados nas duas categorias da oitava edição do Prêmio Nacional de Redação do Cooperjovem, cujo objetivo é fortalecer o conhecimento sobre os princípios e valores do cooperativismo e, pautado na cultura da cooperação, incentivar os alunos a produzirem textos sobre a temática: “Desenvolvimento sustentável para todos: juntos podemos construir um mundo melhor”, tema deste ano.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o objetivo é estimular os alunos a vivenciar a Cultura da Cooperação no entorno onde está inserido, fortalecer o conhecimento sobre o cooperativismo e colocar em prática os valores que o Programa Cooperjovem dissemina. “Essa ação tem como propósito fortalecer a aprendizagem dos alunos, por meio da produção de textos com temas ligados ao contexto atual e ligados aos ensinamentos do Programa Cooperjovem”, comenta o superintendente.
VENCEDORES – Na categoria I, que abrange o 4º e o 5º anos do Ensino Fundamental, o ranking é o seguinte: em primeiro lugar: Clemilson da Silva, da Paraíba; na segunda posição ficou o catarinense Kairos André Chiodini; e, no terceiro lugar, a também paraibana, Andressa Alexandre da Costa.
O resultado da categoria II, da qual puderam participar estudantes matriculados entre o 6º e o 9º anos, ficou assim: 1º lugar: Leandro Witt, de Santa Catarina; 2º lugar: Melissa Hoefelmann, de Santa Catarina; e, em 3º lugar: João Vitor de Paula, representando o Paraná.
Esta edição do Prêmio contou com a participação de escolas públicas e cooperativas educacionais de 10 unidades estaduais, a saber: Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Norte, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Piauí. Esses estados receberam a inscrição de quase 12 mil redações em suas etapas regionais.
CERIMÔNIA – A solenidade de premiação está prevista para ocorrer em fevereiro do ano que vem, na sede do Sistema OCB, em Brasília. Durante a cerimônia, tanto os alunos quanto suas escolas receberão os prêmios de participação.
De acordo com a gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop, Maria Eugenia Ruiz, o mote do prêmio deste ano trouxe ao aluno uma reflexão sobre a importância de pensar o desenvolvimento como um todo, para ter um crescimento econômico mais igualitário e socialmente justo. “Além disso, o tema também teve a intenção de contribuir com a reflexão do jovem sobre o bem estar coletivo, a qualidade de vida alinhada à preservação do meio ambiente, tanto no presente quanto no futuro”, argumenta a gestora.
COOPERJOVEM – O programa é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desde 2007 e envolve quase 100 mil alunos, 411 escolas, apoio de 79 cooperativas em 13 estados do País.
Com o início de mais um mandato, em 2015, a presidente Dilma Rousseff deu posse a novos ministros que irão compor o governo nos próximos anos. Pelo Sistema OCB, o superintendente Renato Nobile acompanhou as transmissões de cargos de Kátia Abreu e Patrus Ananias, respectivamente, nos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) no início desta semana.
Mapa – Como primeira mulher a assumir a pasta da Agricultura, Kátia Abreu, deu início a seu discursoagradecendo a presença de lideranças do setor no momento da sua posse, fazendo referência ao presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Na sequência, a nova ministra destacou três desafios como os principais a serem vencidos durante a sua gestão: implantação da Escola Brasileira do Profissional da Agricultura e Pecuária, voltada aos profissionais do sistema público da agricultura dos municípios, estados e do próprio Ministério da Agricultura; ampliação da classe média rural brasileira, ponto ressaltado pela presidente Dilma como fundamental; e consolidação de um planejamento nacional de defesa agropecuária, o qual deve ser construído a partir de uma parceria entre o poder público, a iniciativa privada e a Academia. Kátia Abreu mencionou, ainda, o papel da Anater como fundamental para formalização de rede intensiva de extensão rural e assistência técnica, propiciando uma nova revolução tecnológica no campo. Ela abordou também a necessidade de se ampliar a área irrigada em todo país nos próximos anos.
MDA – Patrus Ananias, por sua vez, ressaltou o papel da agropecuária na economia do país, lembrando ser um defensor da “livre iniciativa e economia de mercado”, destacando, simultaneamente, que tais direitos devem estar adequados a outras questões, como interesse público e bem comum. Para ele, colocar em prática o princípio da função social é um desafio que envolve várias instituições, como os poderes Judiciário e Legislativo, o Ministério Público e os movimentos sociais. Ananias também disse que a intenção é trabalhar em parceria com os médios e grandes produtores, além da agroindústria. Nesse sentido, disse, ainda, que irá procurar, o quanto antes, ministros de pastas afins para “pensarem juntos um projeto maior do governo e de interesse do país”.
Cooperativismo – Com a posse dos novos ministros, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforçou o desejo de que o cooperativismo seja, de fato, reconhecido pelo governo por sua função econômica e social no país. “Sabemos da importância das cooperativas para fazer girar a economia de muitos municípios brasileiros, trazendo um modelo de negócios realmente diferenciado, promissor e inclusivo. E queremos que esse papel seja reconhecido e que as demandas para o crescimento do setor sejam atendidas. Para isso, esperamos que o governo se utilize do documento que direcionamos à Presidência da República sobre as necessidades mais urgentes desse segmento empreendedor que é o cooperativismo. Nossa intenção é que o movimento cooperativista seja, cada dia mais, um aliado para o desenvolvimento do Brasil”, ressaltou o dirigente.
Fonte: Sistema OCB