Márcio Freitas pede atuacão parlamentar forte no Fórum Político Unimed
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Márcio Freitas pede atuacão parlamentar forte no Fórum Político Unimed

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, moderou, as discussões durante o painel “O Papel do Cooperativismo de Saúde na Perspectiva dos Poderes Legislativo e Executivo”. A mesa redonda foi uma das atividades do 4º Fórum Político Unimed do Brasil 2015, realizado hoje, em Brasília, com a intenção de debater as questões de saúde pública do país e compartilhar as grandes realizações da cooperativa médica com os poderes públicos.

O presidente do Sistema OCB comentou sobre os desafios do setor para os próximos anos. “Precisamos manter a nossa união a fim de superar os grandes obstáculos que temos nos setores econômico, político e tributário. Por isso, este evento é fundamental para mostrarmos aos representantes do Legislativo a necessidade de uma atuação forte no Congresso Nacional”, comenta Márcio Freitas.

Ele reforçou a urgência de ações alinhadas, objetivando bons resultados. “Historicamente as cooperativas têm se mantido atuantes no mercado mesmo em tempos de crise econômica. Isso se deve à participação de todos os cooperados nos processos decisórios, à melhoria constante nos processos de gestão e governança e à qualificação da mão-de-obra. É evidente que em tempos de crise, é preciso pisar no freio no momento certo e acelerar quando possível”, reforça.
 
Além de Márcio Freitas, também participaram do painel: o presidente da Federação das Unimeds do Ceará, Darival Bringel de Olinda, o diretor de Gestão Operacional da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo, Elias Antonio Neto, e os deputados federais Marcus Pestana (MG) e Lelo Coimbra (ES), que integra à Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). 

QUALIFICACÃO – Durante o evento, o presidente do Sistema OCB anunciou que o Conselho Nacional do Sescoop aprovou a celebração de convênio entre a entidade e a Fundação Unimed visando à implementação do Programa de Gestão Integrada da Qualidade, cujo público-alvo são cooperativas e serviços próprios hospitalares. 

O presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, disse que, com a parceria, a execução do programa será muito mais eficaz. “Como de costume nós procuramos o Sistema OCB, por meio do Sescoop, cuja diretoria foi extremamente eficiente e receptiva. Ao longo do tempo as equipes técnicas foram envolvidas a fim de avaliaram a viabilidade da iniciativa. Para nós da Unimed, é muito importante e quem ganha com tudo isso é o cooperativismo”, comemora Eudes de Freitas.

DESAFIOS – Pela manhã, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi o convidado de honra para realizar a conferência magna do evento. Ele discorreu sobre a necessidade de diálogo entre os setores público e privado para a construção de um forte Sistema Nacional de Saúde no Brasil. Segundo ele, é preciso encarar de frente os maiores desafios da saúde, na atualidade, quais sejam: mudanças nos perfis epidemiológicos e demográficos, aumento nos traumas, principalmente mortes no trânsito, partos envelhecimento populacional e doenças crônicas.

EVENTO – Segundo a Unimed do Brasil, o 4º Fórum Político se constitui em uma excelente oportunidade para defender, de forma democrática, os legítimos interesses dos médicos cooperados e da sociedade brasileira na busca por um modelo de atenção à saúde que esteja alinhado às atuais necessidades.

 
Fonte: Sistema OCB
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ENTREVISTA DA SEMANA_JOÃO CAETANO

O Conselho do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) aprovou ontem a celebração de um convênio com a Fundação Unimed para a execução do Programa de Gestão Integrada da Qualidade para Operadoras de Planos de Saúde Unimed, baseado na Resolução Normativa nº 277, da Agência de Saúde Suplementar, e na ISO 9001, e para unidades hospitalares com vistas na obtenção de certificações junto à Organização Nacional de Acreditação, nos níveis I, II e III.

Seu objetivo é a capacitação de colaboradores e gestores no processo de gestão da qualidade dos serviços do sistema Unimed, buscando incentivar a avaliação contínua, como medida estratégica de correção das imperfeições nos processos organizacionais, a diminuição da assimetria de informação e aumento na qualidade da assistência prestada.

O presidente da Fundação Unimed, João Batista Caetano, afirmou que, “este é um grande passo rumo à qualidade, que oferece a melhoria do tratamento do cliente, que é a figura mais importante, hoje, no universo cooperativo”, afirma.


Confira abaixo a entrevista!

Como o Qualifica Unimed deverá funcionar?

João Batista Caetano –
 Esse é um grande projeto do Sistema Unimed que a parceria com o Sescoop veio viabilizar. O programa capacitará os colaboradores e gestores das Unimeds na implementação de boas práticas de gestão, de liderança, da melhoria dos processos, preparando-os para qualificar as cooperativas e suas unidades hospitalares a obterem a certificação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (na RN nº 277), na ISO 9001:2008, e as da Organização Nacional de Acreditação, destinadas a hospitais, nos níveis I, II e III.

Este é um grande passo rumo à qualidade. É ela quem oferece a melhoria do tratamento do cliente, que é a figura mais importante, hoje, no universo cooperativo. A participação do Sescoop no Programa Qualifica é fundamental e contribuirá para ampliar a competitividade e sustentabilidade do Sistema Unimed.

Há uma previsão para que Qualifica Unimed comece a ser executado?

João Batista Caetano –
 Como o programa acabou de ser aprovado pelo Conselho Nacional do Sescoop, temos agora de buscar parceiros. Faremos uma concorrência pública, objetivando encontrar quem irá trabalhar conosco nesse programa de qualificação. É importante ressaltar que este programa está alinhado ao mapa estratégico da Unimed do Brasil, pois com ele almeja-se alcançar a sustentabilidade do Sistema, por intermédio da uniformização de ferramentas e soluções para ampliar a sua competitividade.

O que os participantes poderão esperar do programa?

João Batista Caetano –
 O programa já tem uma estrutura bem definida. Uma parte dele terá aulas ministradas in loco e outra parte do conteúdo poderá ser compartilhada por meio de plataformas de Ensino à Distância. Os processos envolvem a adoção de um modelo único de gestão, implementação de ferramentas que melhorem a qualidade dos serviços, a redução dos riscos gerenciais, diminuição de custos com a eliminação da redundância e do desperdício.

Em relação às cooperativas, como elas podem participar?

João Batista Caetano – 
Inicialmente dividimos o programa em etapas. Na primeira delas, já temos um grupo de 36 cooperativas inscritas por meio de um termo de adesão. Serão executadas duas frentes de trabalho integradas e complementares: 

FRENTE 1 – O curso tem como objetivo realizar a qualificação das equipes gerenciais administrativas e assistencial na metodologia desses assuntos (RN 277, ISO 9001 e ONA), proporcionando condições teóricas para o desenvolvimento e implantação da Frente 2 (Consultoria Gerencial).

Durante a realização das disciplinas virtuais, o aluno será acompanhado de maneira personalizada e contará com o suporte de tutores. Seu aprendizado será facilitado por meio de atividades interativas, tais como: material de apoio eletrônico, chat e fórum, conforme o projeto pedagógico, que detalha o conteúdo e a metodologia. 

FRENTE 2 – As atividades serão realizadas nas sedes das cooperativas participantes do programa, na modalidade presencial. A equipe de consultores será responsável por proporcionar as orientações sobre a realização de tarefas e entregas das atividades.

Fonte: Sistema OCB

Frente Parlamentar da Agropecuária tem nova diretoria
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Frente Parlamentar da Agropecuária tem nova diretoria

Cerca de 500 lideranças do setor produtivo e autoridades nacionais estiveram presentes à cerimônia de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), realizada ontem à noite, em Brasília. O encontro contou com a participação de mais de 100 deputados e senadores, além dos ministros Kátia Abreu (Agricultura), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Gilberto Kassab (Cidades) e Pepe Vargas (Relações Institucionais).

O novo presidente é o deputado Marcos Montes (MG), que substitui o parlamentar Luis Carlos Heinze no comando da Frente. Como inovação nos cargos, a FPA passa a contar com coordenadores temáticos, que terão o papel de ser interlocutores políticos das comissões temáticas realizadas periodicamente por entidades do setor, sob a organização do Instituto Pensar Agro (IPA).

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o trabalho da FPA tem sido fundamental para a conquista de marcos regulatórios favoráveis ao desenvolvimento do setor produtivo. “O empenho desses parlamentares é importante não somente nas atividades legislativas, mas também na interlocução do governo e na defesa do setor junto à opinião pública”, comenta Márcio Freitas. 

O presidente do Sistema OCB também destacou a importância do alinhamento entre as entidades representantes do setor agropecuário, que é realizado constantemente por meio das reuniões da frente parlamentar. “Temos de destacar a atuação dos deputados e senadores que não medem esforços para atuar em prol da defesa das cooperativas agropecuárias, tendo como parceiros várias entidades do setor, como o Sistema OCB e a nossa Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)”, comenta Márcio Freitas, acrescentando que muitos integrantes da FPA também compõem a Frencoop.

O cooperativismo também foi representado pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, pela gerente geral, Tânia Zanella, e pela gerente de Relações Institucionais, Fabíola Nader.

DIRETORIA – A mesa diretora da FPA, com mandato entre 2015 e 2016, é composta pelos seguintes integrantes:

Presidente: Dep. Marcos Montes (MG)
Vice-Presidente – Senado: Sen. Ana Amélia (RS)
Vice-Presidente – Câmara: Dep. Nilson Leitão (MT)
Vice-Presidente – Norte: Dep. César Halum (TO)
Vice-Presidente – Centro-Oeste: Dep. Tereza Cristina (MS)
Vice-Presidente – Nordeste: Dep. Raimundo Gomes de Matos (CE)
Vice-Presidente – Sudeste: Dep. Evair de Melo (PV)
Vice-Presidente – Sul: Dep. Alceu Moreira (RS)
Coord. Político – Senado: Sen. Waldemir Moka (MS)
Coord. Político – Câmara: Dep. Giacobo (PR)
Coord. Jurídico: Dep. Osmar Serraglio (PR)
Coord. Institucional: Dep. Jerônimo Goergen (RS)
Secretário: Dep. Josué Bengtson (PA)
Coord. da Comissão de Meio Ambiente: Dep. Giovanni Cherini (RS)
Coord. da Comissão de Direto de Propriedade: Dep. Valdir Colatto (SC)
Coord. da Comissão de Política Agrícola: Dep. Roberto Balestra (GO)
Coord. da Comissão de Defesa Sanitária: Dep. Onyx Lorenzoni (RS)
Coord. da Comissão de Infraestrutura e Logística: Dep. Adilton Sachetti (MT)
Coord. da Comissão Trabalhista: Dep. Nelson Marquezelli (SP)

 
Fonte: Sistema OCB
Setores econômicos e governo buscam solucão para greve dos caminhoneiros
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Setores econômicos e governo buscam solucão para greve dos caminhoneiros

Representantes dos setores produtivo e de transporte de cargas estiveram reunidos hoje, em Brasília, com os ministros Kátia Abreu (Agricultura), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes) para tentar chegar à uma solução para os desdobramentos causados ao setor primário e à população em geral, em decorrência da série de paralisações dos transportadores rodoviários de cargas. O movimento cooperativista foi representado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Desde ontem, com a intenção de defender os interesses dos cooperados, o Sistema OCB está empenhado na busca de soluções e, por isso, participando de diversas reuniões com parlamentares e representantes do Poder Executivo.

“Estamos vivendo um problema grave que tem impacto direto na economia da família brasileira. As cooperativas agropecuárias têm sido diretamente impactadas, pois trabalham com produção de grãos, carnes e leite. O prejuízo do setor já está na casa dos milhões de reais e quem pagará esta conta? Já temos conhecimento de cidades que vivem um desabastecimento de combustíveis e alimentos. Por isso estamos agindo de todas as formas para assegurar que essa situação não se agrave ainda mais. Ao mesmo tempo, compreendemos a urgência dos pleitos dos transportadores, cuja situação também é insustentável”, comenta o presidente.

O Sistema OCB também apresentou uma lista de possíveis soluções para o impasse, como redução da alíquota de ICMS do diesel, sanção integral da lei dos motoristas e refinanciamento de dívidas. 

TERÇA-FEIRA – Ontem à noite, o presidente do Sistema OCB e outras lideranças do cooperativismo tiveram uma reunião com o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto; com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu; e com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, oportunidade em que foi entregue um documento com informações atualizadas do setor e, ainda, discutidas possíveis linhas de ação para solucionar a questão.

Entre as ações que o governo federal tem estudado para resolver a situação o mais breve possível estão:

1.    Adequações de normativos da ANTT para melhor regular o setor; 
2.    Recentemente a OCB enviou sugestões para a consulta pública à Resolução Nº 3056/2009, que discorre sobre o transporte de cargas no Brasil;
3.    Sanção do projeto de lei de alteração à Lei do Motorista sem vetor;
4.    O Sistema OCB atuou na aprovação e apoia a sanção do projeto;
5.    Refinanciamento das dívidas no programa Procaminhoneiros;
6.    Atuação na problemática do preço do frete.

O objetivo do Governo é verificar quais destas propostas, e outras que surgirem, terão impacto real e ágil para o encerramento da greve.

Segundo o ministro Miguel Rossetto, o governo está priorizando “iniciativas de desobstrução e negociação”. Por sua vez, a ministra Kátia garantiu que está sendo composta uma força tarefa no país para resolver a questão envolvendo os governos federal e estadual e, ainda parlamentares e setores afetados.

 
Fonte: Sistema OCB

Centro-Oeste atrai investimentos externos, mas logística ainda é problema

Referência em sustentabilidade, constante uso de tecnologia, aumento do volume de produção. Estes entre outros fatores fazem do Centro-Oeste a região que mais cresce no Brasil e a que mais atrai investimentos estrangeiros.

Área de maior concentração agrícola do País – 40%, segundo dados do IBGE – o Centro-Oeste, na opinião de analistas, desperta atualmente grande interesse por parte de países da África e da América do Sul, além de nações como os Estados Unidos e a China.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), no ano passado, cerca de 50% das transações no agronegócio contaram com a participação de investidores de outros países.

No entanto, a região continua a enfrentar o seu maior problema: a logística. “Vários debates e iniciativas tentam buscar soluções para resolver essa questão”, aponta Helio Sirimarco, diretor da Sociedade Nacional de Agricultura.

INTEGRAÇÃO - “O projeto Centro-Oeste Competitivo, por exemplo, propõe identificar sistemas de logística de menor custo e promover uma integração do Brasil com os países sul-americanos e o resto do mundo, por meio da criação de eixos de desenvolvimento. Isso vai envolver investimentos em energia, telecomunicação e capital humano, com a participação da iniciativa privada, e irá atrair atividades econômicas, gerando emprego e renda, e fomentando a inserção da região na economia mundial”.

Outra iniciativa, de acordo com Sirimarco, foi colocada em prática pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). “Recentemente a associação articulou uma audiência entre o vice-governador Carlos Fávaro e representantes de um pool de empresas que realiza a navegação comercial na hidrovia Paraguai-Paraná para avaliar a possibilidade de ampliação do serviço até Cáceres. O governo, por sua vez, confirmou sua parceria para viabilizar o projeto”.

O diretor da SNA lembra ainda que o vice-governador, apesar de reconhecer que Mato Grosso lidera na produção pecuária e de várias culturas, afirma que o estado “continua adormecido em relação à infraestrutura logística”. Segundo Sirimarco, a ideia do governo é integrar todas as saídas logísticas de forma sustentável, desde que haja competitividade no setor.

MAIOR PRODUTIVIDADE – Se no passado o Centro-Oeste era uma região associada ao desmatamento, hoje em dia sua agricultura tornou-se referência em práticas sustentáveis de produção.

“Pesquisas indicam que a agricultura brasileira continuará crescendo, principalmente sobre as áreas atualmente ocupadas por pastagens degradadas, localizadas nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. O Centro-Oeste contém ecossistemas de Cerrado, Mata Atlântica e Campos de Altitude, onde são obtidas as maiores produtividades de soja, milho, sorgo, feijão e algodão do Brasil”, explica Sirimarco.

Análises recentes da Embrapa Cerrados mostram que essas regiões possuem os maiores índices de produção anual de grãos no Brasil. Entretanto, as pesquisas apontam que a lucratividade da cultura da soja na região é inferior à dos estados da região Sul, e a dos países do Mercosul e dos Estados Unidos. (Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura – Assimp Sistema OCB/GO)

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