Diretores analisam situacão da economia e do agronegócio brasileiro

A situação econômica brasileira e os impactos sobre o cooperativismo foram discutidos pelos diretores do Sistema Ocepar durante reunião ocorrida no início desta semana, em Curitiba. Os debates tiveram como base o documento elaborado pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar que mostra o comportamento da economia do país nos últimos anos e as projeções para 2015 em relação a indicadores como Produto Interno Bruto, inflação, balança comercial, taxas de juros e câmbio.

Traz ainda informações sobre as medidas de ajustes fiscais anunciadas recentemente pelo governo federal e dados relacionados ao agronegócio, entre os quais a evolução dos preços agrícolas da soja, milho e trigo no Paraná, estimativas da produção agrícola brasileira e perspectivas para o agronegócio brasileiro. 

O documento foi produzido com o objetivo de subsidiar os dirigentes das cooperativas paranaenses na tomada de decisão. “Nos últimos anos, o setor cooperativista do Paraná cresceu de forma significativa mas, neste momento, há incertezas sobre como os problemas da economia brasileira vão refletir na formação de políticas públicas e nos nossos negócios. Por isso, é importante que tenhamos acesso ao maior número de informações para nos prepararmos diante do atual quadro, que exige cautela no direcionamento das atividades das nossas cooperativas”, disse João Paulo Koslovski. 

AGRONEGÓCIO – De acordo com o analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti, os indicadores econômicos brasileiros não são muito favoráveis mas no setor de agronegócio, onde o cooperativismo paranaense e brasileiro tem forte atuação, a situação é mais positiva pois a demanda internacional por alimentos continua alta.

“Os estoques mundiais de grãos estão crescentes e os preços internacionais das commodities agrícolas não estão em um bom patamar, mas a valorização do dólar frente ao real favorece as exportações brasileiras de grãos e as cotações no mercado interno. Há ainda a influência da decisão do Banco Central norte-americano, Fed, sobre os juros. Em janeiro, o Comitê de Política Monetária do Fed manteve as taxas básicas entre 0% e 0,25%, que vigoram desde o fim de 2008, e, nesta quarta, o comitê deve se reunir novamente para discutir o assunto”, disse o analista. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Ministério do Trabalho concede registro a sindicato de cooperativas
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Ministério do Trabalho concede registro a sindicato de cooperativas

O Ministério do Trabalho e Emprego concedeu mais um registro sindical no país. Desta vez, o reconhecimento foi feito ao Sindicato das Cooperativas Agropecuárias da cidade de Adamantina, interior paulista. Para o Sistema OCB, esta concessão representa a consolidação da imagem do cooperativismo como categoria econômica. O ato foi publicado no Diário Oficial da União, de hoje.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a concessão do registro a mais um sindicato de cooperativas representa um marco na história do cooperativismo brasileiro. “Temos atuado fortemente com a intenção de evidenciar a força do cooperativismo e sua capacidade de transformar a realidade das pessoas, incluindo-as socioeconomicamente. Para se ter uma ideia, as cooperativas são responsáveis por gerar cerca de 324 mil empregos diretos no país”, reforça Márcio Freitas.

Segundo o presidente, a consolidação do sistema sindical cooperativista é uma das atribuições da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). “O reconhecimento desse braço do cooperativismo é fundamental para equilibrarmos as relações de trabalho entre cooperados e empregados, reconhecendo, de forma expressa, que as cooperativas integram a uma categoria própria, merecendo uma representação específica, alinhada aos seus princípios básicos e sua particularidade econômica”, declara Márcio Freitas.

 
Fonte: Sistema OCB

Marco Mineral volta a tramitar na Câmara dos Deputados

A Comissão Especial (CESP) destinada a dar parecer ao Novo Marco Mineral elegeu, hoje, sua Mesa Diretora. O deputado Gabriel Guimarães (MG) foi reeleito para o cargo de presidente, cuja função é coordenar os trabalhos do organismo. A mesa contará, ainda, com três integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop): os deputados Marcos Montes (MG), Evair de Melo (ES) e Cleber Verde (MA) foram eleitos primeiro, segundo e terceiro vice-presidentes, respectivamente.

O deputado Leonardo Quintão (MG) foi reconduzido ao cargo de relator da matéria e prometeu dar celeridade à apresentação do seu parecer. Em abril do ano passado, o parlamentar apresentou seu relatório que não chegou a ser votado pela Comissão. Segundo o relator, o texto deverá sofrer alguns ajustes devido ao atual cenário econômico do setor mineral. 

Com o objetivo de apresentar um parecer que garanta os direitos do setor, modernize a legislação e possibilite a competitividade o relator afirmou que se reunirá com a equipe econômica do governo federal, além dos ministros de Minas e Energia e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A primeira reunião já está marcada para a próxima terça-feira, dia 24/3.

O presidente da Comissão, deputado Gabriel Guimarães (MG), afirmou que o parecer deverá ser votado até o dia 17 de abril, para que o texto seja deliberado pelo Plenário da Câmara ainda em maio deste ano. A Comissão volta a se reunir no dia 25/3 (quarta-feira), às 14h. Durante a próxima reunião será apresentado aos parlamentares os resultados das reuniões com o Poder Executivo.

 
Fonte: Sistema OCB
Sistema OCB destaca empenho das cooperativas durante audiência sobre o CAR

Sistema OCB destaca empenho das cooperativas durante audiência sobre o CAR

Nesta sexta-feira (20/3), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado realizou uma audiência pública para avaliar a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), os entraves na sua execução, metas a serem atingidas e reflexos na regularização fundiária no meio rural. O encerramento do cadastro está previsto para o dia 5 de maio de 2015. 

Representando o movimento cooperativista, o analista da Gerência Técnica e Econômica do Sistema OCB, Marco Olívio Morato, destacou as experiências de cooperativas agropecuárias no cadastramento e, também os desafios a serem superados para o pleno atendimento à nova legislação florestal.

“O principal fator para o sucesso do CAR está no maior entendimento sobre o novo Código Florestal por parte dos produtores rurais e demais atores envolvidos. Para que possamos atingir a meta do Cadastro Ambiental Rural para 5,5 milhões de propriedades, é fundamental que exista uma relação de confiança entre os órgãos ambientais e o produtor”.

Morato também enfatizou o papel do Sistema OCB como indutor de parcerias com o poder público para universalizar o conhecimento sobre o tema, e assim aumentar a segurança do cooperado na tomada de decisão em relação ao CAR. “Em 2014, realizamos em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) um total de nove oficinas para nossas cooperativas sobre o cadastramento. Como resultado, conseguimos capacitar 341 técnicos sobre o que é necessário para atender a nova legislação.  

Também participaram da reunião representantes do Serviço Florestal Brasileiro (SFB); da Confederação Nacional da Agricultura (CNA); do Instituto Nacional da Reforma Agrária (INCRA); do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O requerimento da audiência foi apresentado pelo senador Acir Gurgacz (MT), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

 
Fonte: Sistema OCB

ONU celebra o Dia Internacional da Felicidade

“Desejo a todos um Dia Internacional da Felicidade muito feliz! Felicidade para toda a família humana é um dos principais objetivos das Nações Unidas”. Com essa declaração o Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon saudou os mais de 190 países que, hoje, celebram as iniciativas que estimulam a felicidade de seus habitantes. 

A data, criada pela própria Organização das Nações Unidas (ONU), tem por objetivo fazer com que as pessoas percebam a importância de serem felizes para conviver em paz, lembrando aos povos do mundo que evitem guerras sociais e conflitos, diferenças étnicas ou comportamentos adversos que comprometam a paz e o bem estar dos povos.

A assembleia geral das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional da Felicidade em 2012, inspirando-se para isso numa reunião ocorrida em abril do mesmo ano que teve como tema "Felicidade e Bem Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico".

De acordo com a ONU, a criação da data é o reconhecimento da importância da felicidade para o ser humano, acima dos interesses econômicos e visa a demonstrar que o bem estar deve ser a meta universal para o homem e servir para a condução política dos povos.

BUTÃO – Em sua origem mais aprofundada, a felicidade serviu como tema tanto à reunião quanto à instituição da data dedicada à felicidade por Butão, um minúsculo país da região Tibetana, vizinho da Índia e da China, cujo povo é de maioria budista, que reconheceu publicamente a importância e supremacia da felicidade nacional sobre a renda monetária. Isso ocorre em Butão desde a década de 1970, quando o país adotou uma meta denominada "Felicidade Nacional Bruta", considerando-a mais importante do que o Produto Interno Bruto (PIB).

COOPERATIVISMO – Aqui no Brasil, os exemplos de organizações que já perceberam que um colaborador feliz está sempre motivado e, por isso, traz mais resultados diretos e indiretos à empresa, têm crescido bastante. E nesse pool, está o Sistema OCB que tem atuado fortemente para concluir o desenvolvimento do derivado do FIB: o Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC), que deverá ser implantado nas cooperativas brasileiras em breve.

A edição nº 15 da revista Saber Cooperar também aborda a questão da Felicidade aplicada ao movimento cooperativista brasileiro. A reportagem afirma que, para especialistas em gestão, a felicidade é uma poderosa ferramenta de inovação e competitividade no mundo corporativo. Segundo os estudiosos, aponta a revista, “um indivíduo saudável, satisfeito com seus objetivos e socialmente ativo é feliz e tende a ser mais produtivo.”

IMPLANTAÇÃO – O FIC foi moldado pelo Comitê Nacional de Promoção Social, composto por representantes da unidade nacional do Sescoop e das cinco regiões brasileiras. Maria Eugênia Ruiz, gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop, explica que o instrumento foi construído para mensurar o bem-estar e a qualidade de vida dos cooperados, dirigentes e funcionários das cooperativas, assim como da comunidade onde está inserida. 

O ponto de partida é um questionário, composto por 97 itens que abrangem as nove dimensões do FIC, nas quais se incluem, entre outras, padrão de vida, educação, saúde, meio ambiente e vitalidade comunitária. 

O objetivo do diagnóstico é levantar e interpretar os dados apurados junto ao grupo, propondo alternativas para se estabelecer um equilíbrio, a fim de gerar impactos positivos nos campos pessoal e profissional e, por consequência, nos resultados da cooperativa.

PÚBLICO-ALVO – O indicador Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) é aplicável a qualquer ramo de cooperativa, independentemente da região, do tipo de negócio ou do público-alvo – dirigentes, cooperados, funcionários e comunidade. A participação no piloto é voluntária, sendo todo o processo coordenado pelas próprias cooperativas, com suporte das unidades estaduais do Sistema OCB. Leia a reportagem completa da Revista Saber Cooperar, CLICANDO AQUI.

 
Fonte: Sistema OCB
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