Sistema Sicredi atinge a marca de 2 milhões de associados

Em apenas cinco anos, o Sistema Sicredi registrou um aumento de 100% na base de associados. Atualmente, são 2 milhões de associados, distribuídos em dez estados brasileiros. Neste período, o volume de ativos cresceu de R$ 6,7 bilhões para R$ 26 bilhões, um incremento de 288% de 2006 a 2011. De acordo com o presidente executivo do Sistema Sicredi, Ademar Schardong, a meta, estabelecida no Planejamento Estratégico 2011-2015, é fechar 2015 com 3,5 milhões de associados.

Para Schardong, esta conquista reflete que, cada vez mais, as pessoas estão descobrindo a força da cooperação. “As cooperativas de crédito têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade. A ONU reconheceu essa importância e declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas”, analisa.
A marca de 2 milhões representa, apenas em 2011, um crescimento de 13% na base de associados do Sicredi, cujas movimentações e operações foram responsáveis por um crescimento de 31,3% no crédito total do Sicredi, que atingiu a montante de R$ 14,5 bilhões, em dezembro. Vários produtos disponíveis aos associados obtiveram um incremento recorde, como consórcios, com um volume de crédito 50% superior a 2010 e também 35% a mais de cotas. No crédito rural, o Sicredi concedeu em 2011 mais de R$ 6 bilhões em recursos para produtores rurais.

No Sicredi, a utilização de produtos financeiros como conta corrente, cartão de crédito, investimentos, seguros e consórcios, trazem benefícios aos associados, pois os resultados de uma cooperativa de crédito são repassados proporcionalmente ao volume das suas operações e reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região. O Sicredi não é um banco: é um sistema de 115 cooperativas de crédito que tem um banco cooperativo. É diferente das instituições tradicionais em vários aspectos, como a participação dos associados na definição, em assembleias, do futuro do empreendimento.

Fonte: OCB

 

Conselho Nacional do Sescoop aprova parceria com Embrapa

O Conselho Nacional do Sescoop aprovou, nesta terça-feira (17/4), um Protocolo de Intenções que prevê o desenvolvimento de pesquisa para o setor cooperativista, formação e capacitação de pessoas, além de ações voltadas a sustentabilidade. A formalização da parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), será no dia 25.

Entre outros assuntos tratados na 71ª reunião ordinária do colegiado, que ocorreu na sede da instituição, em Brasília (DF), foram aprovados, também, cinco projetos a serem executados com recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop).

De acordo com a assessora em Gestão Estratégica, Karla Tadeu Oliveira, as propostas estão alinhadas com três dos objetivos traçados no planejamento estratégico da instituição para o período 2011-2013. “São projetos voltados a disseminação da cultura da cooperação, adoção de boas práticas de governança e ampliação do acesso à formação em gestão cooperativista, por meio dos quais poderemos visualizar resultados ainda em 2012”, explicou Karla. Também foram apresentadas as metas sistêmicas no Sescoop, para este ano, tendo como referência o planejamento estratégico.

Fonte: OCB

Comissão eleitoral se reúne na OCB

Estamos vivendo um momento histórico para o cooperativismo mundial, a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas. No Brasil, o setor deu certo e tem evoluído muito nos últimos anos. A adoção de um modelo de governança mais moderno e eficiente é um movimento natural que vai assegurar um aperfeiçoamento do cooperativismo. A avaliação é do assessor da presidência da Ocepar, Guntolf Van Kaick, que compõem a comissão eleitoral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ele participou de uma reunião nesta quarta-feira (17/4), na sede da instituição, em Brasília (DF).

Também fazem parte da comissão os superintendentes da OCB, Renato Nobile e da Ocemg, William da Cruz. As discussões tiveram o apoio dos assessores estratégico, Mauricio Landi e Jurídico, Adriano Alves. No encontro de hoje, foram tratados assuntos referentes à Assembleia Geral da OCB, que ocorre na próxima quinta-feira (26/4). No mês passado, por maioria absoluta de votos, a Assembleia Geral Extraordinária da OCB aprovou o texto proposto pelo Conselho Diretor para o novo estatuto social da entidade. A principal mudança no normativo se refere à estrutura de governança da OCB, espelhada pelo planejamento estratégico da instituição para o período 2009-2013 e alinhada às diretrizes oriundas do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC).

“Esta assembleia será um marco para o cooperativismo do país, pois teremos uma eleição utilizando os novos modelos de governança. O crescimento mais forte virá com o tempo, a partir de um amadurecimento natural, que será somado ao investimento no profissionalismo da gestão e no aprimoramento dos mecanismos de governança”, avalia Nobile.

A evolução no cooperativismo, citada por Van Kaick, também foi destacada pelo superintendente da Ocemg, William da Cruz. Para ele, a mudança de governança do sistema já vem apresentando resultados como mostram os números. No Brasil, as cooperativas reúnem mais de 9 milhões de cooperados e geram cerca de 290 mil empregos diretos. Juntas, elas têm uma movimentação econômico-financeira próxima de R$ 100 bilhões. Além disso, respondem um montante de aproximadamente US$ 6 bilhões em exportações, sendo 98% dos itens oriundos do meio rural.

Fonte: OCB

Pecuária de corte precisa de investimentos em tecnologia para crescer

Pecuária de corte precisa de investimentos em tecnologia para crescer

A oferta de macho em 2013, com 2,29 milhões de cabeças, pode garantir preços estáveis na pecuária no próximo ano, mas é preciso investir em tecnologia para aumentar a taxa de desfrute, ou seja, o número de animais para o abate. Atualmente a taxa é de 15%, mas o ideal é de 25%. É o que aponta estudos da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), apresentados durante o durante o 25° Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, no Sindicato Rural de Campo Grande.

“O estoque de bezerros, que estarão prontos para o abate ano que vem, vão segurar um pouco os preços, mas a demanda precisa aumentar. O frango tem aumentado sua participação no mercado interno enquanto que a carne vermelha tem recuado. A saída é investir no marketing da carne, desmistificando mitos apontando os benefícios de seu consumo”, explica a economista e assessora técnica da Famasul, Adriana Mascarenhas. O abate de frango aumentou em 5,8 no primeiro trimestre de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto teve queda na exportação de 16%. “Foi o mercado interno que absorveu essa oferta”, aponta.

Código
No encontro, as autoridades do Estado ressaltaram o peso do agronegócio e a busca pela aprovação do Código Florestal, que deve proporcionar mais segurança para as cadeias produtivas. Durante a abertura do evento, o presidente da Famasul e do Conselho Deliberativo do Sebrae, Eduardo Riedel, ressaltou que o agronegócio tem ganhado expressão cada vez mais forte no Brasil e fora dele. “Assistimos nas últimas décadas a transformação do nosso setor. Já consolidada na agricultura, em consolidação na pecuária”, enfatizou o dirigente.

O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rui Fachini, enfatizou a mobilização dos produtores em torno da aprovação do Código Florestal, marcado para ir a votação na Câmara Federal no próximo dia 25. O deputado estadual Junior Mochi (PMDB) falou em nome da Assembléia no evento e reforçou o pedido de atenção e empenho dos produtores pela aprovação do novo Código antes da realização da Rio + 20.

O 25º Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, do Sindicato Rural de Campo Grande, contou com o apoio da Famasul, Senar/MS, Funar/MS, Embrapa Gado de Corte, Prefeitura Municipal de Campo Grande, Abiec, Banco do Brasil, Real H e Sistema OCB/MS.

Fonte: Famasul

 

Plataforma garante transparência na gestão agropecuária

Para obter maior controle da movimentação dos rebanhos do País, foi lançada nesta quarta-feira, 18 de abril, a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA). O anúncio aconteceu durante cerimônia na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, quando a presidente da entidade, a senadora Kátia Abreu, entregou o sistema ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho.

Mendes Ribeiro Filho ressaltou que a plataforma vai “mudar o futuro brasileiro”, a partir da expectativa de que o Brasil tenha acesso a novos mercados ao oferecer mais transparência no processo de criação e transporte de animais nos 27 Estados brasileiros. “Vamos dar segurança ao consumidor e explorar o potencial [do PGA] ao máximo”, afirmou o ministro.

A confiança do consumidor local foi reiterada pela senadora Kátia Abreu. “Queremos gerar a confiança principalmente do consumidor brasileiro, que representa 70% dos compradores da carne produzida no país”, explicou. A senadora destacou ainda a agilidade do ministro em assinar o convênio da parceria entre Mapa e CNA para que fosse possível o lançamento do sistema.

A plataforma garante maior credibilidade, transparência, agilidade na coleta de dados sobre o trânsito de bovinos e a integração de vários sistemas de controle, inclusive sanitário. Os registros dos estados devem ser integrados ao sistema em até 60 dias. De acordo com Mendes Ribeiro Filho, a partir de 1º de julho de 2012, todas as Guias de Trânsito Animal (GTAs) precisarão ser eletrônicas, emitidas a partir do sistema da PGA. Os estados que já fazem esse controle de forma eletrônica também terão que migrar as informações para o sistema, que será fornecido pelo Governo federal.

Nessa primeira etapa, as Guias de Trânsito Animal (GTAs) emitidas pelas unidades federativas deixarão de ser preenchidas manualmente e passarão a ser feitas por meio eletrônico. Todas as informações referentes ao rebanho brasileiro serão centralizadas no Mapa, garantindo agilidade no processo de elaboração de políticas de apoio ao setor e a interrupção do trânsito de bovinos entre regiões e Estados, no caso de problemas sanitários.

Além da Base de Dados Única (BDU), a nova PGA também abrigará outros dois módulos, com informações sobre o Sistema Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) e o Sistema de Informações Gerenciais do Sistema de Inspeção Federal (SIGSIF). Esses dois sistemas serão lançados até o final de 2012.

Pecuária no Brasil
O desenvolvimento de programas e sistemas voltados para o setor pecuário foi parte do acordo de cooperação firmado entre a CNA e o Mapa em outubro de 2009. Desde então, a entidade e o Governo federal tem elaborado as diretrizes da PGA, modelos que estão sendo apresentados, também, aos países importadores de carne brasileira. A expectativa é de que o Brasil tenha acesso a novos mercados ao oferecer mais transparência no processo de criação e transporte de animais nos 27 unidades da federação.

O Brasil foi o maior exportador de carne bovina em 2011, com 1,4 milhão de toneladas equivalente carcaça, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e o segundo maior produtor mundial, com 9,2 milhões de toneladas equivalente carcaça.

(Fonte: Mapa)

 

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