A Comissão Especial (CESP) destinada a dar parecer ao Novo Marco Mineral elegeu, hoje, sua Mesa Diretora. O deputado Gabriel Guimarães (MG) foi reeleito para o cargo de presidente, cuja função é coordenar os trabalhos do organismo. A mesa contará, ainda, com três integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop): os deputados Marcos Montes (MG), Evair de Melo (ES) e Cleber Verde (MA) foram eleitos primeiro, segundo e terceiro vice-presidentes, respectivamente.
O deputado Leonardo Quintão (MG) foi reconduzido ao cargo de relator da matéria e prometeu dar celeridade à apresentação do seu parecer. Em abril do ano passado, o parlamentar apresentou seu relatório que não chegou a ser votado pela Comissão. Segundo o relator, o texto deverá sofrer alguns ajustes devido ao atual cenário econômico do setor mineral.
Com o objetivo de apresentar um parecer que garanta os direitos do setor, modernize a legislação e possibilite a competitividade o relator afirmou que se reunirá com a equipe econômica do governo federal, além dos ministros de Minas e Energia e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A primeira reunião já está marcada para a próxima terça-feira, dia 24/3.
O presidente da Comissão, deputado Gabriel Guimarães (MG), afirmou que o parecer deverá ser votado até o dia 17 de abril, para que o texto seja deliberado pelo Plenário da Câmara ainda em maio deste ano. A Comissão volta a se reunir no dia 25/3 (quarta-feira), às 14h. Durante a próxima reunião será apresentado aos parlamentares os resultados das reuniões com o Poder Executivo.
Nesta sexta-feira (20/3), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado realizou uma audiência pública para avaliar a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), os entraves na sua execução, metas a serem atingidas e reflexos na regularização fundiária no meio rural. O encerramento do cadastro está previsto para o dia 5 de maio de 2015.
Representando o movimento cooperativista, o analista da Gerência Técnica e Econômica do Sistema OCB, Marco Olívio Morato, destacou as experiências de cooperativas agropecuárias no cadastramento e, também os desafios a serem superados para o pleno atendimento à nova legislação florestal.
“O principal fator para o sucesso do CAR está no maior entendimento sobre o novo Código Florestal por parte dos produtores rurais e demais atores envolvidos. Para que possamos atingir a meta do Cadastro Ambiental Rural para 5,5 milhões de propriedades, é fundamental que exista uma relação de confiança entre os órgãos ambientais e o produtor”.
Morato também enfatizou o papel do Sistema OCB como indutor de parcerias com o poder público para universalizar o conhecimento sobre o tema, e assim aumentar a segurança do cooperado na tomada de decisão em relação ao CAR. “Em 2014, realizamos em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) um total de nove oficinas para nossas cooperativas sobre o cadastramento. Como resultado, conseguimos capacitar 341 técnicos sobre o que é necessário para atender a nova legislação.
Também participaram da reunião representantes do Serviço Florestal Brasileiro (SFB); da Confederação Nacional da Agricultura (CNA); do Instituto Nacional da Reforma Agrária (INCRA); do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O requerimento da audiência foi apresentado pelo senador Acir Gurgacz (MT), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
“Desejo a todos um Dia Internacional da Felicidade muito feliz! Felicidade para toda a família humana é um dos principais objetivos das Nações Unidas”. Com essa declaração o Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon saudou os mais de 190 países que, hoje, celebram as iniciativas que estimulam a felicidade de seus habitantes.
A data, criada pela própria Organização das Nações Unidas (ONU), tem por objetivo fazer com que as pessoas percebam a importância de serem felizes para conviver em paz, lembrando aos povos do mundo que evitem guerras sociais e conflitos, diferenças étnicas ou comportamentos adversos que comprometam a paz e o bem estar dos povos.
A assembleia geral das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional da Felicidade em 2012, inspirando-se para isso numa reunião ocorrida em abril do mesmo ano que teve como tema "Felicidade e Bem Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico".
De acordo com a ONU, a criação da data é o reconhecimento da importância da felicidade para o ser humano, acima dos interesses econômicos e visa a demonstrar que o bem estar deve ser a meta universal para o homem e servir para a condução política dos povos.
BUTÃO – Em sua origem mais aprofundada, a felicidade serviu como tema tanto à reunião quanto à instituição da data dedicada à felicidade por Butão, um minúsculo país da região Tibetana, vizinho da Índia e da China, cujo povo é de maioria budista, que reconheceu publicamente a importância e supremacia da felicidade nacional sobre a renda monetária. Isso ocorre em Butão desde a década de 1970, quando o país adotou uma meta denominada "Felicidade Nacional Bruta", considerando-a mais importante do que o Produto Interno Bruto (PIB).
COOPERATIVISMO – Aqui no Brasil, os exemplos de organizações que já perceberam que um colaborador feliz está sempre motivado e, por isso, traz mais resultados diretos e indiretos à empresa, têm crescido bastante. E nesse pool, está o Sistema OCB que tem atuado fortemente para concluir o desenvolvimento do derivado do FIB: o Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC), que deverá ser implantado nas cooperativas brasileiras em breve.
A edição nº 15 da revista Saber Cooperar também aborda a questão da Felicidade aplicada ao movimento cooperativista brasileiro. A reportagem afirma que, para especialistas em gestão, a felicidade é uma poderosa ferramenta de inovação e competitividade no mundo corporativo. Segundo os estudiosos, aponta a revista, “um indivíduo saudável, satisfeito com seus objetivos e socialmente ativo é feliz e tende a ser mais produtivo.”
IMPLANTAÇÃO – O FIC foi moldado pelo Comitê Nacional de Promoção Social, composto por representantes da unidade nacional do Sescoop e das cinco regiões brasileiras. Maria Eugênia Ruiz, gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop, explica que o instrumento foi construído para mensurar o bem-estar e a qualidade de vida dos cooperados, dirigentes e funcionários das cooperativas, assim como da comunidade onde está inserida.
O ponto de partida é um questionário, composto por 97 itens que abrangem as nove dimensões do FIC, nas quais se incluem, entre outras, padrão de vida, educação, saúde, meio ambiente e vitalidade comunitária.
O objetivo do diagnóstico é levantar e interpretar os dados apurados junto ao grupo, propondo alternativas para se estabelecer um equilíbrio, a fim de gerar impactos positivos nos campos pessoal e profissional e, por consequência, nos resultados da cooperativa.
PÚBLICO-ALVO – O indicador Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) é aplicável a qualquer ramo de cooperativa, independentemente da região, do tipo de negócio ou do público-alvo – dirigentes, cooperados, funcionários e comunidade. A participação no piloto é voluntária, sendo todo o processo coordenado pelas próprias cooperativas, com suporte das unidades estaduais do Sistema OCB. Leia a reportagem completa da Revista Saber Cooperar, CLICANDO AQUI.
Atentos à importância da utilização de práticas sustentáveis na agricultura, produtores do Centro-Oeste têm buscado estabelecer um equilíbrio entre a expansão das lavouras e a preservação do Cerrado. Inovações tecnológicas, aliadas a boas práticas alavancaram a região como referência na utilização de técnicas que agregam produtividade à sustentabilidade.
O uso racional da água e a aplicação de tecnologias adaptadas estão entre as principais práticas utilizadas pelos agricultores para preservar os recursos naturais da região. Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontam que, no cerrado, bioma predominante no Centro-Oeste, a área desmatada por ano caiu 54% de 2002 a 2010, para menos de 6.500 quilômetros quadrados.
Segundo Leomar Cenci, presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), os produtores do Distrito Federal buscam as melhores tecnologias para produção, sem deixar de lado a consciência ambiental.
“Sabemos que para produzir com eficiência é preciso ter também muita responsabilidade, principalmente, no que diz respeito ao meio ambiente. Práticas como o plantio direto, que protege o solo, os barramentos de contenção feitos nas estradas rurais, entre outras ações, já fazem parte do dia a dia dos nossos produtores, e contribuem para a proteção dos nossos recursos hídricos”.
Foi com objetivo de transformar o Planalto Central em um polo agropecuário, que a Coopa-DF criou a AgroBrasília – A Feira Internacional dos Cerrados. O evento está em sua oitava edição e tem se destacado como celeiro de inovações e realização de negócios junto às melhores empresas do setor e agricultores competentes e interessados em conhecimento.
“A agricultura do DF ainda tem muito a crescer, mas precisa de algumas definições, especialmente, em relação à questão fundiária, que acaba travando alguns investimentos. No entanto, em termos gerais, o agricultor da região tem conhecimento, tecnologia e disposição para investir do desenvolvimento do setor”, completa Cenci.
Na AgroBrasília, uma parceria entre Coopa-DF, Embrapa, Secretaria de Agricultura, Campo, Emater-DF e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), permite que os visitantes conheçam um espaço denominado Unidade de Referência Tecnológica (URT), onde fica instalada a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), um sistema de produção de grãos, fibras, madeira, energia, leite ou carne na mesma área.
“A ILPF é uma estratégia de produção que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, buscando efeitos sinérgicos entre os componentes do agroecossistema”, explica Lourival Vilela, pesquisador da Embrapa Cerrados.
Desde que o espaço foi implantado no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, local onde acontece a AgroBrasília, os pesquisadores vêm realizando Dias de Campo para demonstrar a evolução do sistema. O objetivo é conduzir a unidade até o corte de todas as árvores para obter informações sobre a produtividade e viabilidade econômica.
Embora ainda não seja uma prática muito utilizada pelos produtores do DF, existe um grande potencial para que a ILPF passe a ser adotada tanto nas pequenas, quanto nas grandes propriedades. “Naquelas propriedades com foco em produção de leite, por exemplo, o sistema ILPF poder conferir maior conforto térmico aos animais e produção de madeira para serraria e de mourões para cerca”, diz Vilela.
Em 2015, o Dia de Campo ILPF da AgroBrasília quatro estações apresentarão os resultados obtidos, até o momento, no espaço. “Também haverá exposições relacionadas ao tema definido para o evento deste ano que é o manejo de solo com foco na conservação do solo e da água e no bem-estar animal”, completa Lourival Vilela. (Fonte: Agrolink)
“Sinto-me orgulhoso em ser a partir de hoje um cidadão de Aral Moreira. Nesta terra, onde bravos agricultores deram mostra de sua capacidade e fé num futuro cada vez melhor. Ser um cidadão conterrâneo de vocês muito me envaidece, pois pertencer a uma comunidade de um povo amigo e solidário é o sonho de qualquer pessoa”, disse o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo, ao receber o título de Cidadão Aral Moreirense na noite de sexta-feira, 20 de março, em Aral Moreira, no Extremo Sul de Mato Grosso do Sul.
Em Aral Moreira, o presidente da Coamo recebeu a notícia pelo deputado estadual Paulo Correa, da aprovação do seu nome para receber em junho o título de Cidadão Honorário do Estado do Mato Grosso do Sul, cuja entrega será em sessão solene da Assembleia Legislativa em Campo Grande. O O evento solene da Câmara Municipal foi prestigiado por vereadores, prefeito, centenas de cooperados, líderes locais e regionais, e também pelo deputado estadual Paulo Correa - representante do governador Reinaldo Azambuja e do presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mocchi- e Dalva Garcia Caramalac, superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS – representando o presidente Régis Ramos.
Atuação - O autor da honraria a Gallassini foi o vereador Adir Bertoncello, o “Tito”, produtor e cooperado da Coamo. “Fiz com orgulho a proposição do título ao Dr. Aroldo, vi o tamanho da sua liderança e do trabalho que a cooperativa está fazendo para os produtores, que passaram a ter uma agricultura mais forte e segura”, afirmou o vereador.
Credibilidade – Para o presidente da Câmara Municipal de Aral Moreira, Wilson Gonçalves de Oliveira, a entrega do título ao presidente da Coamo é motivo de muita alegria e representa uma valorização aos agricultores Aral moreirenses, que veem na Coamo um braço amigo para continuar produzindo. “Estamos entre os maiores produtores agrícolas do estado e, graças a Coamo, temos divisas, renda e o Município cresce.”
Fronteiras - “O Dr. Aroldo não representa somente uma liderança do Paraná, Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul, mas sim do agronegócio brasileiro e do mundo. Comanda a maior cooperativa da América Latina com uma gestão que é exemplo e motivo de orgulho. Trouxe a Coamo para cá há 10 anos e com ela veio a tranqüilidade, a renda e os empregos para a nossa cidade”, afirma o prefeito de Aral Moreira, Edson Luiz de David.
Consolidação – A superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS, Dalva Garcia Caramalac, representou o presidente Régis Ramos na solenidade. Segundo ela, “A honraria é merecida, reflete o trabalho e a união dos produtores de Aral Moreira e região que, com a Coamo, passaram a ter um cooperativismo de resultados, de confiança e solidez. Este título representa muito para o nosso cooperativismo e é partilhado com todos os associados.”
Grandeza - Para o deputado estadual Paulo Correa que, na solenidade representou o governador e o presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, a sessão solene foi histórica e relevante. “Estou testemunhando uma noite histórica com a entrega de uma honraria a um grande cidadão brasileiro, que é orgulho para todos nós do Cone Sul. Um cidadão que trabalha para o sucesso dos agricultores e estes, por sua vez, participam da Coamo de forma expressiva e assim, a parceria só pode dar certo.” disse Correa.
Desenvolvimento - “Com 10 anos de atuação, estamos colhendo os frutos da iniciativa que tivemos em trazer para este município o cooperativismo de resultados implantado pela Coamo em sua trajetória” diz Gallassini, apontando que os números demonstram a sintonia entre os associados e sua cooperativa. “Cada um faz a sua parte para propiciar o progresso e desenvolvimento da agricultura em Aral Moreira e no Estado do Mato Grosso do Sul.”
Coamo há 10 anos em Aral Moreira
Na sua história, o Município de Aral Moreira passou pelos ciclos da erva-mate e pecuária, antes de se tornar grande produtor de soja e milho, com relevante destaque no cenário agrícola sul-matogrossense.
Em 2004 a diretoria da Coamo tomou conhecimento de que muitos associados de outras regiões da cooperativa migraram para a região de Aral Moreira. Acostumados com o sistema cooperativista praticado pela Coamo sentiram a necessidade de ter a cooperativa junto deles. Após análise e aprovação da assembleia, em meados de 2005 foi iniciado o recebimento da produção de soja em armazéns alugados em Rio Verde e Jaguaretê, antes das instalações próprias em setembro de 2005. De uma área construída de 7.000 metros quadrados em 2005, o entreposto da Coamo em Aral Moreira chegou aos 24.000 metros quadrados de construção, c com capacidade de armazenagem para 2.300.000 sacas de produtos na unidade de Aral Moreira e nos postos de Jaguaretê e Rio Verde.
Fonte: Coamo/Ilivaldo Duarte