Os integrantes do Conselho Regional de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, do qual o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, faz parte, discutiram hoje a criação de uma rede interamericana de comunicadores. A função deste novo organismo será atuar na convergência e potencialização das ações de promoção do cooperativismo na América Latina.
O grupo está reunido em São Paulo, há dois dias, representando 22 países do continente americano. O colegiado esteve reunido para deliberar dentre outras questões sobre assuntos financeiras, administrativas e de planejamento da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas.
Outros itens da pauta foram a realização da próxima conferência regional da ACI-Américas e a adesão de um novo país ao bloco regional: a Confederação de Cooperativas de Crédito do Caribe, cuja sede está em São Cristóvão e Nevis, passará a integrar a Aliança até o final deste ano. Os conselheiros também deliberaram sobre as contas das organizações setoriais da ACI-Américas e sobre os próximos eventos a serem organizados.
A OCB e a intercooperação regional
Integrante fundador da ACI-Américas, a OCB tem sido grande fomentadora da integração no âmbito da organização. A OCB participa atualmente de diversas iniciativas regionais, tais como a Rede Interamericana de Cooperativas Agropecuárias e a Comissão Interamericana de Legislação Cooperativista.
Sobre a ACI-Américas - A ACI-Américas conta atualmente com 89 organizações membros que se distribuem por 22 dos 35 países do continente americano. As organizações de cada país indicam um representante para o Conselho de Administração que tem a função de deliberar sobre os projetos, finanças e administração da organização internacional. Atualmente, o representante brasileiro no Conselho é Eudes Aquino, presidente da Unimed do Brasil. Aquino é também primeiro-vice-presidente da ACI-Américas. Já a presidência é atualmente ocupada pelo mexicano Ramón Imperial.
Com objetivo de ampliar o número de leitos hospitalares e oferecer atendimento diferenciado, o Hospital Unimed Campo Grande investe R$100 milhões e inicia obra de ampliação do empreendimento - que passará de 3.000 para 23.000m² de área construída.
O lançamento da Pedra Fundamental aconteceu na noite da última sexta-feira (6), no próprio Hospital, na Capital Sul-mato-grossense, com a presença da atual diretoria da Unimed Campo Grande; do governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; do senador Waldemir Moka; do Dr. Fernando Augusto Abdul Ahad, diretor administrativo da Federação das Unimed MS; médicos cooperados e outras autoridades locais e do segmento médico.
Distribuída em nove pavimentos, a nova estrutura contará com 180 leitos, 10 salas cirúrgicas modernamente equipadas, além de UTI adulto e infantil. "O Hospital Unimed Campo Grande atenderá as mais diversas especialidades médicas, com tecnologia de última geração. Vale o ressaltar aumento significativo do número de leitos de internação, situação de urgência em todo o Brasil", destaca a presidente da Unimed Campo Grande, Sarita Garcia Rocha.
Na ocasião, o governador do Estado de MS diz que não tem dúvida da importância desse empreendimento e alega estar diante de um projeto muito moderno: "Vai fortalecer a rede de saúde de todo o Mato Grosso do Sul. A saúde suplementar é fundamental para o equilíbrio das ações de saúde e a Unimed Campo Grande faz um trabalho de muita eficiência, dedicação e transparência. Campo Grande recebe um grande presente e MS fica contente com isso".
Novos espaços serão inaugurados, como lanchonete e capela, e o Hospital Unimed Campo Grande vai oferecer acessibilidade para portadores de deficiências físicas em todos os pavimentos. "Campo Grande necessita de um atendimento diferenciado em saúde e queremos ser essa referência em qualidade e serviços", afirma Sarita.
O Hospital Unimed Campo Grande está localizado na Avenida Mato Grosso, 4566, Carandá Bosque I.
Fonte: Assessoria Unimed CG
As exportações do agronegócio brasileiro atingiram a cifra de US$ 4,90 bilhões em fevereiro de 2015, o que representa uma queda de 23,2% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 6,39 bilhões). Embora tenha registrado queda, cabe ressaltar que o setor apresentou saldo positivo em fevereiro deste ano, com US$ 3,70 bilhões. No acumulado do ano (janeiro e fevereiro de 2015), o saldo da balança comercial foi de US$ 8,1 bilhões.
Impacto negativo - Segundo a secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), Tatiana Palermo, a queda generalizada dos preços médios de exportação dos principais produtos do agronegócio brasileiro continua a impactar negativamente as exportações. “Além dessa queda dos preços médios, a forte diminuição dos embarques de soja em grão, em especial para a China, contribuiu para a queda das exportações de fevereiro”, disse.
Retomada - Mas, de acordo com Tatiana, a Ásia deve retomar em breve o ritmo de crescimento nas importações do agronegócio brasileiro. Isso porque a China busca estimular o consumo e a formação de estoques internos. “O Mapa vem intensificando negociações sanitárias com o país asiático, que devem contribuir para um aumento das exportações de carne brasileira ao seu mercado”, comentou.
Rússia - Além da China, a Rússia também foi analisada pela secretária. “Embora a situação econômica do país e o comportamento atual do rublo (moeda russa) ainda gerem algum nível de preocupação, é possível prever um horizonte de melhoria das exportações brasileiras em virtude das sanções aplicadas por outros países ou blocos exportadores”, finalizou. A secretária ressaltou ainda que, nos dois primeiros meses do ano, a Rússia importou, do mundo todo, 44% a menos em alimentos. Com isso, a expectativa é de que as compras de alimentos realizadas pelo país cresçam nos próximos meses e, consequentemente, que o Brasil aumente suas exportações para a Rússia.
Produtos e destinos - Mesmo com o cenário de queda, é importante destacar a expansão de 41,1% nos preços das exportações de café em grão e também o comportamento positivo das vendas de produtos florestais, que ficou na segunda posição entre os principais setores exportadores, com US$ 770,09 milhões em vendas em janeiro de 2015, o que representa expansão de 2,6% em relação a fevereiro de 2014.
Outros - Entre outros produtos que tiveram aumento nas exportações estão: animais vivos (+75,3%); cacau e seus produtos (+11,3%); fumo e seus produtos (+8,8%); café solúvel (+7,3%) e carne bovina (+0,7%). As exportações de farelo e óleo de soja subiram, em valor, 11,3% e 125%, respectivamente.
Países - As exportações brasileiras para países com peso específico no cenário internacional também apresentaram desempenho positivo no mês. Entre eles, estão: Espanha (+37,%); Bélgica (+29,8%); Indonésia (+29,4%); Alemanha (+26,3%); Vietnã (+23,3%); França (+20,3%) e Estados Unidos (+15,1%).
Últimos 12 meses - Entre março de 2014 e fevereiro de 2015, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 95,04 bilhões. O complexo soja foi o setor que mais se destacou nas vendas externas, com US$ 30,38 bilhões. Em segundo lugar ficou o setor de carnes, com US$ 16,94 bilhões, seguido pelo complexo sucroalcooleiro, que somou US$ 9,99 bilhões.
Blocos econômicos - Em relação às exportações para blocos econômicos e regiões geográficas, cabe ressaltar a importância da Ásia, região que, sozinha, adquiriu 40,7% do valor total das exportações do agronegócio brasileiro, somando US$ 38,71 bilhões em aquisições. (Mapa)
Com a presença do governador do RS, José Ivo Sartori, e da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, foi aberta oficialmente na manhã de ontem a 16ª da Expodireto Cotrijal, a maior feira de Agronegócio do sul do país. Com o tema “Negócios que inspiram o amanhã”, a solenidade de abertura foi prestigiada por dezenas de autoridades estaduais e nacionais, além de dirigentes cooperativistas. Até o dia 13 de março, o Parque da Expodireto, em Não-Me-Toque, deverá receber em seus 84 hectares cerca de 515 expositores e ser visitada por mais de 230 mil pessoas, segundo expectativa da direção da Cotrijal, cooperativa que realiza a feira.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, discorreu sobre o novo código florestal, sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), seguro agrícola, lei dos portos e políticas agrícolas. Disse que tem como objetivo até o final de abril implantar novos processos de gestão e governança no Ministério da Agricultura.
“Pretendemos que os 4.936 processos em andamento no MAPA sejam acessados de forma digital, e isso irá facilitar o trabalho dos 11,6 mil funcionários do Ministério em todo o Brasil, para alcançarmos um trabalho de excelência para a população”, afirmou.
Kátia anunciou para o início do mês de abril o lançamento do plano de defesa agropecuária e disse que o Ministério fará investimentos em sanidade animal, visando ao setor leiteiro e seu potencial de gerar exportações. Por fim, a ministra garantiu um valor mínimo de R$ 1,5 bilhão para a aquisição de máquinas agrícolas, a um juro de 4,5% ao ano, e que mais valores deverão ser destinados para essa finalidade, com outra taxa de juros, mas ainda assim atrativa para o produtor.
O presidente da Cotrijal e coordenador da Expodireto, Nei Mânica, demonstrou em seu pronunciamento a evolução da Expodireto nesses 15 anos, que culminou com um volume de negócios de R$ 3,2 bilhões em 2014. “Fomos um palco de reivindicações também. Enfrentamos problemas que aqui foram debatidos. Passamos de uma feira regional para um patamar internacional. Desejamos que em 2015 possamos continuar esse crescimento”, reforçou.
O governador José Ivo Sartori, em sua fala, disse que o governo veio aprender com a Expodireto. “Precisamos colher exemplos e estar junto da sociedade. Trabalharemos para fazer a transformação e internamente no governo, dar as condições para que a agricultura e o cooperativismo possam crescer ainda mais”, reforçou. Sartori disse ainda que o governo precisa atuar com menos intuição e mais gestão. “Plantamos uma semente de mudança no governo, para que ele não seja pesado para a população. Nos ajudem para que amanhã possamos colher esses frutos juntos”, salientou o governador.
O presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius, e o presidente da Fecoagro e diretor secretário da Ocergs, Paulo Pires, fizeram parte da mesa oficial de autoridades. O cooperativismo esteve representado também por seu diretor técnico sindical, Irno Pretto, além de dezenas de presidentes de cooperativas gaúchas.
GOVERNO ESTADUAL – Em sua saudação, o presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius, pediu para que o governador continue olhando para as cooperativas que são sinônimo de sustentabilidade e desenvolvimento social e econômico do Estado e do País. “Se o senhor olhar para o cooperativismo, estará no caminho certo”, completou Perius.
Em seguida, Perius apresentou algumas reivindicações do setor cooperativo, com o objetivo de auxiliar no crescimento e desenvolvimento do estado. A primeira foi o pedido de uma linha de financiamento para os produtores adquirirem rede elétrica trifásica.
A segunda é relacionada às cooperativas de Crédito, reconhecidas constantemente como bancos de referência em qualidade no estado, e que exigem pequenas decisões que não impliquem em obrigações financeiras e fiscais para o estado.
A terceira é com relação ao projeto de lei que visa compensar a assistência técnica em apoio às cooperativas gaúchas. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
No dia 13 de março, às 9 horas, na Casa do Cooperativismo, as cooperativas do ramo agropecuário se reunirão para discutir o plano de ação para o projeto de fortalecimento do ramo que faz parte do Planejamento Estratégico da OCB/MS/2015.
Já ações previstas para o mês de abril e por isso, é necessária a validação do projeto pelas cooperativas interessadas.