“O país deu um passo muito importante nesta quarta-feira, não só para os produtores rurais, mas para toda a sociedade, com a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro. A nova legislação é, com certeza, um avanço na busca pela efetiva segurança jurídica no campo, conciliando a preservação de recursos naturais com a continuidade da produção agropecuária brasileira”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, por ocasião da votação ocorrida ontem (25/4), no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A matéria foi prioridade na Agenda Legislativa do Cooperativismo nos anos de 2010, 2011 e 2012.
A declaração de Freitas reflete o posicionamento de todo o setor cooperativista que, durante a tramitação do Projeto de Lei nº 1.876/1999, se mobilizou no sentido de sensibilizar os deputados e senadores, além do próprio governo, sobre a importância da matéria e necessidade de alteração do cenário. E, nesse processo, o segmento contou com a participação direta dos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e líderes de todas as regiões do país. “A promoção do desenvolvimento sustentável é mais do que uma prioridade para o movimento cooperativista, faz parte dos nossos princípios. Foi essa a posição que defendemos, e todos desempenharam um papel significativo nesse contexto – OCB, organizações estaduais e as próprias cooperativas”, ressaltou. “O Brasil entra, agora, numa nova era, de produção com sustentabilidade ambiental”, complementou.
Para o Sistema OCB, a antiga legislação estava desconectada da realidade tanto no que diz respeito à proteção dos remanescentes florestais como às características da atividade agrícola brasileira. “Caso não fosse aprovado o novo Código, a maioria das propriedades rurais do país permaneceria na ilegalidade. Isso inviabilizaria a continuidade de uma parcela significativa das atividades agrícolas desenvolvidas”, avaliou Freitas. E complementou: “Os agricultores e pecuaristas terão um papel fundamental na aplicação da nova norma, enfrentando o desafio de preservar e produzir”.
Fonte: OCB
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi reconduzido ao cargo, na manhã desta quinta-feira (26/04), durante Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada na sede da organização, em Brasília (DF). "Agradeço a confiança e não medirei esforços para retribuir com ações que beneficiem o cooperativismo brasileiro. Temos um novo tempo e um modelo de governança mais prático e moderno, garantindo maior democracia nos procedimentos”, disse o presidente do Sistema.
Esta foi a primeira assembleia com o novo modelo de governança proposto pelo estatuto da instituição, aprovado em março deste ano. Ele foi desenhado a partir dos objetivos do planejamento estratégico elaborado para o período 2009-2013 e das diretrizes do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC). Neste novo formato, existe a separação das estruturas de gestão e diretiva, traduzindo, assim, um modelo de atuação sistêmica cooperativista, que passa a contar com uma Diretoria composta por cinco membros efetivos e cinco suplentes, representando cada região geográfica do país. Também foi instituída a composição dos conselhos Fiscal e de Ética. A diretoria foi aprovada com 24 votos, o conselho Fiscal 23, e o de Ética, 22 votos.
Na AGO foi aprovado o balanço anual da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) referente a 2011. As demonstrações contábeis passaram pela análise das 26 Organizações Estaduais (OCEs) do sistema, além do Distrito Federal. O plano de trabalho e a previsão orçamentária para este ano também foram avaliados e aprovados por unanimidade. Todo o processo eleitoral teve o acompanhamento de uma comissão instituída ainda na vigência do estatuto anterior, coordenada pelo superintendente, Renato Nobile, e tendo como membros o assessor da presidência da Ocepar, Guntolf Van Kaick, e o superintendente da Ocemg, William da Cruz.
Para João Paulo Kosloviski, presidente da Ocepar e secretário-geral da Diretoria, o Sistema OCB já tem um bom planejamento estratégico e a intenção é ampliá-lo para todas as regiões. “Queremos identificar as principais demandas dos estados e aperfeiçoar o acompanhamento das ações, principalmente de grandes temas que envolvem a Lei Cooperativista, o Ato Cooperativo, tributações e tantas outras questões que os 13 ramos do cooperativismo apresentam”, disse. Ele explicou que a intenção é atender questões especificas com profissionais preparados para os assuntos, tanto nas unidades estaduais quando na nacional. “Nossa meta é unir esforços e fazer com que os pleitos sejam acompanhados constantemente para a sua viabilização”.
Além de Koslovski, fazem parte da Diretoria, os presidentes João Nicédio Alves Nogueira (OCB-CE); Petrucio Pereira de Magalhães Junior (OCB-AM); Celso Ramos Régis (OCB-MS) e Edivaldo Del Grande (Ocesp). Os suplentes eleitos foram: Marco Antonio Zordan (Ocesc); André Pacelli Bezerra Viana (OCB-PB); Ricardo Benedito Khouri (OCB-TO); Haroldo Max de Sousa (OCB-GO); Esthério Sebastião Colnago (OCB-ES).
Durante Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada na manhã desta quinta-feira (26/4), em Brasília (DF), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elegeu sua nova diretoria e conselhos Fiscal e de Ética para o mandato 2012-2016. De acordo com o novo estatuto que rege a instituição, os conselhos Fiscal e de Ética, agora formados por três membros efetivos e um suplente, terão nos próximos anos uma equipe inteiramente nova.
Presidente da unidade estadual de Pernambuco (OCB-PE), Malaquias Anselmo de Oliveira assume a coordenação do Conselho Fiscal (CF), enquanto Ruiter Luiz Pádua, de Tocantins, será o coordenador do Conselho de Ética (CE). Ao final da AGO, ambos falaram sobre as expectativas para os trabalhos que realizarão à frente dos colegiados.
“Nosso trabalho será acompanhar, de forma contributiva, a gestão da nova diretoria. Estaremos em sintonia constante, com o intuito de cooperar para a melhoria e eficiência da gestão”, afirmou Malaquias Oliveira. O novo coordenador realçou que a palavra de ordem do Conselho Fiscal será transparência. “Pretendemos atuar na fiscalização da OCB como um todo, não apenas do ponto de vista burocrático, efetuando, inclusive, um diálogo direto com os colaboradores da instituição, para que a OCB se firme cada vez mais como entidade representativa do cooperativismo”, pontuou.
Segundo Malaquias, está previsto para o mês de maio um encontro entre os membros do CF para alinhamento das propostas e composição de uma agenda contemplando o plano de ação a ser seguido pelo grupo. O Conselho de Ética também está programando uma reunião nos próximos 30 dias para definir suas estratégias de atuação. Ruiter Pádua, novo coordenador do colegiado, afirma que o grande objetivo a ser perseguido na nova gestão será o de se antecipar ao surgimento de possíveis impasses. “Em uma instituição do porte da OCB, é absolutamente normal que apareçam situações que precisam ser resolvidas da forma mais célere e objetiva possível. O trabalho do CE será de monitorar as situações e se antecipar ao máximo para atuar prontamente nos casos necessários”, declarou.
Confira a nova composição dos conselhos da OCB:
Conselho Fiscal
Coordenação: Malaquias Anselmo de Oliveira (PE)
Efetivo: Silvio Silvestre de Carvalho (RR)
Efetivo: Raimundo Sergio Campos (MG)
Suplente: João Carlos Spenthof (MT)
Conselho de Ética
Coordenação: Ruiter Luiz Andrade Pádua (TO)
Efetivo: Evaristo Câmara Machado Neto (RJ)
Efetivo: Marcio Antonio Portocarrero (MS)
Suplente: Dick Carlos de Geus (PR)
O sistema OCB/MS promove a 3ª turma de MBA em Gestão Estratégica em Cooperativas com aproximadamente 45 alunos. Este curso é em parceria com a Fundace/USP – Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia e proporciona acesso e integração aos temas que se encontram na fronteira do conhecimento de cooperativismo, na união saudável da teoria com a prática, desenvolvido especialmente para profissionais de elevado potencial, com efetiva participação no sistema cooperativista ou com interesses nele e, que objetivem aprimorar suas habilidades e capacidades para transformar as instituições em que atuam.
O curso foi aberto pelo presidente do sistema OCB/MS, Celso Régis, que destacou a importância da capacitação para a gestão das cooperativas. “Esta é a terceira turma que promovemos, já temos cerca de 100 pessoas com essa formação no Estado, que atuam na gestão das cooperativas”, afirmou Régis.
O coordenador do MBA de Gestão Estratégica em Cooperativas, professor Jorge Henrique Caldeira de Oliveira exaltou a importância da parceria do sistema OCB/MS com a USP, “Temos que levar a universidade, o conhecimento para a comunidade. Cursos de extensão visam isso e trazem resultado para a sociedade. O cooperativismo também visa isso e acredito que é o futuro da nossa sociedade”, declarou o professor.
O principal diferencial de um programa de treinamento especializado in-company é sua capacidade de se utilizar das experiências da organização atendida, maximizando assim as potencialidades dos executivos que vierem a participar do programa. Este curso alia a experiência de professores, profissionais e pesquisadores na área de gestão.
A Coamo Agroindustrial Cooperativa anunciou recentemente o investimento de R$ 275 milhões na melhoria e modernização de 48 unidades no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Desse montante, R$ 63 milhões serão destinados a melhoria da estrutura nas suas cinco unidades existentes no estado do Mato Grosso do Sul. Serão beneficiados com as ampliações e melhorias os cooperados das regiões de Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Laguna Carapã e Jaguaratê.
A novidade no pacote de investimentos aprovado recentemente pelos associados em assembleia geral e anunciado pelo engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo, será a implantação de três novas unidades no Mato Grosso do Sul, nas regiões de Dourados, Maracaju e Guaíba – município de Ponta Porã. Ao final das obras previstas para serem realizadas em até dois anos, a capacidade estática de armazenagem da Coamo no terá um incremento de 25% e passará a ser de 11 milhões de sacas.
Desde o final do ano de 2003 a Coamo está atuando no Mato Grosso do Sul, inicialmente no Município de Amambaí, depois em Aral Moreira, Caarapó e em Laguna Carapã. O presidente da cooperativa José Aroldo Gallassini explica que a implantação de unidades no estado sul-matogrossense foi motivada pela presença de muitos associados da Coamo que migraram do Paraná para o Mato Grosso do Sul. “Durante os seus 42 anos de existência, a Coamo tem procurado estar cada vez mais perto dos seus associados para propiciar um desenvolvimento tecnológico com uma estrutura que seja adequada e ágil para o recebimento e incremento da produção. No caso dos associados no Mato Grosso do Sul não foi diferente, eles já conheciam o trabalho da Coamo e com a chegada da cooperativa tudo ficou mais fácil, e com satisfação ficamos felizes em ver que a agricultura da região melhorou e cresceu bastante nesses últimos oito anos”, afirma Gallassini.
Segundo Gallassini, tem sido expressiva a participação dos associados da Coamo no Mato Grosso do Sul, e diante dos números do crescimento a cooperativa decidiu pela melhoria nas estruturas existentes e na ampliação das atividades em outras regiões. “O nosso objetivo é melhorar o recebimento e a armazenagem da produção, a qualidade no atendimento as necessidades dos nossos associados, bem como reduzir os custos com transportes”, explica o presidente da Coamo.
Fonte: Coamo