Após quase um ano de correrias com documentação, construção de prédio, e demais burocracias, a Cooperams, inaugurou esta semana o entreposto do mel no Distrito de Arapuá, do programa colmeias, uma parceria entre Redes, BNDES, Votorantim e Fibria, que investiram R$ 659.000,00 no projeto.
A CooperaMS, é formada por 30 cooperados , sendo da região de Três Lagoas, Assentamento 20 de março, Assentamento Pontal do Faia e alguns apicultores do estado de São Paulo. A cooperativa foi fundada a partir daATLA - Associação Treslagoense de Apicultura, que possui 70 associados na região de Três Lagoas e Arapuá.
INVESTIMENTO
Através do projeto, foi gasto de inicio R$ 300.000,00 na construção do prédio, e mais R$ 230.000,00 em maquinários, dos mais moderno em maquinas semi automáticas do Brasil, conseguindo processar 10 toneladas/dia de mel, com os demais gastos, o projeto total ficou em R$ 659.000,00.
PRODUÇÃO
“Na última safra nossa 2013/2014, foi produzido 80 tonelada de mel, vendidos para exportação, mas, agora temos um grande mercado aqui no Mato Grosso do Sul, por exemplo Três Lagoas, a merenda escolar da prefeitura precisará de 10 toneladas de mel, a Estadual, mais 10 toneladas e na Capital Campo Grande será nosso grande mercado, que precisará de mais 300 tonelada de mel em sache”, diz Claudio.
EMPREGO
Serão contratadas de inicio quatro (04) pessoas: duas para trabalhar na indústria, uma pessoa, na parte administrativa, como secretaria, um caseiro para morar no local do entreposto.
O PRODUTOR É A COOPERATIVA
O primeiro passo é fazer um cadastro, onde será avaliado a demanda do produtor, através de curso do Senar, de cultura básica e avançada.
Não é só com o mel que o produtor irá trabalhar, ele produzirá polen, geleia real, própolis, vamos dar um curso que chama Hidromel, que é um vinho de mel, e de apitoxina, que é um veneno retirado da abelha, que a cooperativa vai comprar também.
Hoje, cada produtor centrifuga seu mel, e faz sua venda praticamente individual através da Associação.
A partir da cooperativa, a preocupação do apicultor vai ser produzir mel, desde o manejo das colmeias, como treinamento e assistência técnica, e vai entregar o mel na cooperativa, isso tudo agendado, e a cooperativa vai ter todo o serviço e vai comprar o mel dele. O produtor sendo cooperado ele ganha na hora da compra e depois no final do ano, na distribuição de sobra que a cooperativa tem.
Não vai ter um limite pra ser cooperado. Quando associado, será visto o perfil para trabalhar com a apicultura, se realmente querem trabalhar e queiram aprender a profissão. A vantagem da apicultura que é familiar, por exemplo a esposa ou o filho pode trabalhar nesse ramo, não precisam deixar a atividade extra.
Por exemplo: aqui tem pequenos produtores, que podem continuar, trabalhando com pecuária, agricultura e a apicultura vem para agregar mais valores no seu ganho.
Pra ser associado, o produtor tem que pagar alguma coisa, e precisa de que documentos?
Não precisa pagar inicialmente. Depois que fizer os cursos e com avaliações que teremos, pra depois realmente entrar na cooperativa. Documentos: cópia da RG e do CPF, comprovante de endereço.
Os interessados em conhecer a casa mel fica na rua Eugenia Trannin, acima da caixa d’ água da Sanesul, contato no email:
Fonte: Aruapã MS
Em um trabalho em parceria entre o Sistema Ocepar e Faep, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) concluiu, ontem, as propostas do setor produtivo do Paraná para o Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra (PAP 2015/2016). O documento foi encaminhado à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu.
O setor cooperativista defende a manutenção das taxas de juros do PAP nos mesmos patamares, e elevação média de 15% nos recursos disponibilizados aos produtores rurais. Na safra 2014/2015, foram disponibilizados R$ 180 bilhões em recursos para a agricultura e as entidades pedem R$ 207 bilhões para a próxima colheita, alta de 15%. A justificativa é o aumento dos custos da atividade, como elevação de juros livres, da tarifa de energia elétrica e dos preços de combustíveis e de insumos.
PROGRAMAS – O gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra diz que houve planos agrícolas em alguns anos que contemplaram de forma positiva ao setor produtivo, como quando foram criados o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) e o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). "O governo atendeu as demandas mesmo que tardiamente e, se estamos em um cenário adverso, seria o caso de investir no agronegócio para reverter isso, porque é um dos setores que podem dar retorno mais rapidamente", afirma.
EFEITO MULTIPLICADOR – Turra lembra que, da mesma forma, o setor se abate facilmente. "Se elevar os juros demais e cortar a oferta de crédito, o produtor desanima, diminui a área plantada pela falta de recursos e há queda na renda e na geração de empregos, além de alta na inflação pela oferta menor de produtos", diz.
Ele completa que o agronegócio tem efeito multiplicador na economia. Turra diz que o governo pediu as sugestões das entidades paranaenses e que há tempo para negociar até maio, quando deve ser anunciado o Plano Safra. "Há possibilidade de atender os nossos pleitos, porque não têm nada de exagerado." Acesse aqui as propostas do setor produtivo do Paraná para o PAP 2015/2016. (Fonte: Sistema Ocepar - com informações da Folha de Londrina)
Os integrantes do Conselho Regional de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, do qual o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, faz parte, discutiram hoje a criação de uma rede interamericana de comunicadores. A função deste novo organismo será atuar na convergência e potencialização das ações de promoção do cooperativismo na América Latina.
O grupo está reunido em São Paulo, há dois dias, representando 22 países do continente americano. O colegiado esteve reunido para deliberar dentre outras questões sobre assuntos financeiras, administrativas e de planejamento da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas.
Outros itens da pauta foram a realização da próxima conferência regional da ACI-Américas e a adesão de um novo país ao bloco regional: a Confederação de Cooperativas de Crédito do Caribe, cuja sede está em São Cristóvão e Nevis, passará a integrar a Aliança até o final deste ano. Os conselheiros também deliberaram sobre as contas das organizações setoriais da ACI-Américas e sobre os próximos eventos a serem organizados.
A OCB e a intercooperação regional
Integrante fundador da ACI-Américas, a OCB tem sido grande fomentadora da integração no âmbito da organização. A OCB participa atualmente de diversas iniciativas regionais, tais como a Rede Interamericana de Cooperativas Agropecuárias e a Comissão Interamericana de Legislação Cooperativista.
Sobre a ACI-Américas - A ACI-Américas conta atualmente com 89 organizações membros que se distribuem por 22 dos 35 países do continente americano. As organizações de cada país indicam um representante para o Conselho de Administração que tem a função de deliberar sobre os projetos, finanças e administração da organização internacional. Atualmente, o representante brasileiro no Conselho é Eudes Aquino, presidente da Unimed do Brasil. Aquino é também primeiro-vice-presidente da ACI-Américas. Já a presidência é atualmente ocupada pelo mexicano Ramón Imperial.
Com objetivo de ampliar o número de leitos hospitalares e oferecer atendimento diferenciado, o Hospital Unimed Campo Grande investe R$100 milhões e inicia obra de ampliação do empreendimento - que passará de 3.000 para 23.000m² de área construída.
O lançamento da Pedra Fundamental aconteceu na noite da última sexta-feira (6), no próprio Hospital, na Capital Sul-mato-grossense, com a presença da atual diretoria da Unimed Campo Grande; do governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; do senador Waldemir Moka; do Dr. Fernando Augusto Abdul Ahad, diretor administrativo da Federação das Unimed MS; médicos cooperados e outras autoridades locais e do segmento médico.
Distribuída em nove pavimentos, a nova estrutura contará com 180 leitos, 10 salas cirúrgicas modernamente equipadas, além de UTI adulto e infantil. "O Hospital Unimed Campo Grande atenderá as mais diversas especialidades médicas, com tecnologia de última geração. Vale o ressaltar aumento significativo do número de leitos de internação, situação de urgência em todo o Brasil", destaca a presidente da Unimed Campo Grande, Sarita Garcia Rocha.
Na ocasião, o governador do Estado de MS diz que não tem dúvida da importância desse empreendimento e alega estar diante de um projeto muito moderno: "Vai fortalecer a rede de saúde de todo o Mato Grosso do Sul. A saúde suplementar é fundamental para o equilíbrio das ações de saúde e a Unimed Campo Grande faz um trabalho de muita eficiência, dedicação e transparência. Campo Grande recebe um grande presente e MS fica contente com isso".
Novos espaços serão inaugurados, como lanchonete e capela, e o Hospital Unimed Campo Grande vai oferecer acessibilidade para portadores de deficiências físicas em todos os pavimentos. "Campo Grande necessita de um atendimento diferenciado em saúde e queremos ser essa referência em qualidade e serviços", afirma Sarita.
O Hospital Unimed Campo Grande está localizado na Avenida Mato Grosso, 4566, Carandá Bosque I.
Fonte: Assessoria Unimed CG
As exportações do agronegócio brasileiro atingiram a cifra de US$ 4,90 bilhões em fevereiro de 2015, o que representa uma queda de 23,2% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 6,39 bilhões). Embora tenha registrado queda, cabe ressaltar que o setor apresentou saldo positivo em fevereiro deste ano, com US$ 3,70 bilhões. No acumulado do ano (janeiro e fevereiro de 2015), o saldo da balança comercial foi de US$ 8,1 bilhões.
Impacto negativo - Segundo a secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), Tatiana Palermo, a queda generalizada dos preços médios de exportação dos principais produtos do agronegócio brasileiro continua a impactar negativamente as exportações. “Além dessa queda dos preços médios, a forte diminuição dos embarques de soja em grão, em especial para a China, contribuiu para a queda das exportações de fevereiro”, disse.
Retomada - Mas, de acordo com Tatiana, a Ásia deve retomar em breve o ritmo de crescimento nas importações do agronegócio brasileiro. Isso porque a China busca estimular o consumo e a formação de estoques internos. “O Mapa vem intensificando negociações sanitárias com o país asiático, que devem contribuir para um aumento das exportações de carne brasileira ao seu mercado”, comentou.
Rússia - Além da China, a Rússia também foi analisada pela secretária. “Embora a situação econômica do país e o comportamento atual do rublo (moeda russa) ainda gerem algum nível de preocupação, é possível prever um horizonte de melhoria das exportações brasileiras em virtude das sanções aplicadas por outros países ou blocos exportadores”, finalizou. A secretária ressaltou ainda que, nos dois primeiros meses do ano, a Rússia importou, do mundo todo, 44% a menos em alimentos. Com isso, a expectativa é de que as compras de alimentos realizadas pelo país cresçam nos próximos meses e, consequentemente, que o Brasil aumente suas exportações para a Rússia.
Produtos e destinos - Mesmo com o cenário de queda, é importante destacar a expansão de 41,1% nos preços das exportações de café em grão e também o comportamento positivo das vendas de produtos florestais, que ficou na segunda posição entre os principais setores exportadores, com US$ 770,09 milhões em vendas em janeiro de 2015, o que representa expansão de 2,6% em relação a fevereiro de 2014.
Outros - Entre outros produtos que tiveram aumento nas exportações estão: animais vivos (+75,3%); cacau e seus produtos (+11,3%); fumo e seus produtos (+8,8%); café solúvel (+7,3%) e carne bovina (+0,7%). As exportações de farelo e óleo de soja subiram, em valor, 11,3% e 125%, respectivamente.
Países - As exportações brasileiras para países com peso específico no cenário internacional também apresentaram desempenho positivo no mês. Entre eles, estão: Espanha (+37,%); Bélgica (+29,8%); Indonésia (+29,4%); Alemanha (+26,3%); Vietnã (+23,3%); França (+20,3%) e Estados Unidos (+15,1%).
Últimos 12 meses - Entre março de 2014 e fevereiro de 2015, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 95,04 bilhões. O complexo soja foi o setor que mais se destacou nas vendas externas, com US$ 30,38 bilhões. Em segundo lugar ficou o setor de carnes, com US$ 16,94 bilhões, seguido pelo complexo sucroalcooleiro, que somou US$ 9,99 bilhões.
Blocos econômicos - Em relação às exportações para blocos econômicos e regiões geográficas, cabe ressaltar a importância da Ásia, região que, sozinha, adquiriu 40,7% do valor total das exportações do agronegócio brasileiro, somando US$ 38,71 bilhões em aquisições. (Mapa)