Nas últimas décadas, as mulheres avançaram em todos os setores, inclusive no agronegócio. Elas ainda são minoria, mas a cada ano aumenta o número de mulheres que enfrentam o desafio de atuar no setor.
Um estudo da FAO, órgão das Organizações das Nações Unidas (ONU), mostra que de 100 agricultores no Brasil, 13 são mulheres. Este mesmo levantamento traz que o percentual de mulheres responsáveis por atividades agropecuárias na América Latina e Caribe tem crescido nos últimos anos, embora suas terras tendam a ser menores, de menor qualidade e de terem menor acesso ao crédito, à assistência técnica e à capacitação.
O país que lidera a lista é o Chile, com 30% de suas atividades agrícolas a cargo de mulheres, seguido pelo Panamá (29%), Equador (25%) e Haiti (25%). Os países nos quais há um menor percentual de atividades agropecuárias a cargo das mulheres são Belize (8%), República Dominicana (10%), El Salvador e Argentina (ambos com 12%), seguidos do Brasil. Esses dados demonstram que as mulheres estão tendo cada vez mais autonomia econômica.
Outros órgãos também mensuram a participação das mulheres no meio rural. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres constituem cerca de 43% da mão de obra agrícola nos países em desenvolvimento e mais de 70% da força de trabalho em algumas economias baseadas fundamentalmente na agricultura. Além de trabalhar como agricultoras, trabalhadoras assalariadas e empresárias, as mulheres rurais também assumem, de maneira desproporcional, a responsabilidade do cuidado das crianças e dos idosos.
Na gestão das propriedades rurais, as mulheres ainda têm pouco espaço, mas vem aumentando gradativamente. Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio (ABMR&A) mostra que as mulheres já são as responsáveis por 10% das propriedades, ante 3% em 2003 e 7% em 2008.
Todas essas pesquisas só mostram que o papel da mulher no agronegócio vem ganhando força, ainda mais pelo fato das mulheres passarem mais tempo na escola, boa parte dos profissionais das áreas de veterinária, agronomia, administração, zootecnia, dentre outras, é composta por mulheres.
A maioria das mulheres que escolhe o agronegócio vem de famílias ligadas ao setor. Entretanto, não é apenas no campo que elas estão dominando. Atualmente, a figura feminina tem importante papel nos estudos e pesquisas, tornando-se ícone no agronegócio.
Com certeza, o agronegócio tem muito a ganhar com a atuação das mulheres, que possuem as mesmas habilidades que podem agregar ao negócio. Ainda há preconceito na área, mas é uma barreira que vem sendo combatida ao longo dos anos.
Fonte: Rural Centro
Não há futuro sem cooperativismo e não há cooperativismo sem mulheres!
Após quase um ano de correrias com documentação, construção de prédio, e demais burocracias, a Cooperams, inaugurou esta semana o entreposto do mel no Distrito de Arapuá, do programa colmeias, uma parceria entre Redes, BNDES, Votorantim e Fibria, que investiram R$ 659.000,00 no projeto.
A CooperaMS, é formada por 30 cooperados , sendo da região de Três Lagoas, Assentamento 20 de março, Assentamento Pontal do Faia e alguns apicultores do estado de São Paulo. A cooperativa foi fundada a partir daATLA - Associação Treslagoense de Apicultura, que possui 70 associados na região de Três Lagoas e Arapuá.
INVESTIMENTO
Através do projeto, foi gasto de inicio R$ 300.000,00 na construção do prédio, e mais R$ 230.000,00 em maquinários, dos mais moderno em maquinas semi automáticas do Brasil, conseguindo processar 10 toneladas/dia de mel, com os demais gastos, o projeto total ficou em R$ 659.000,00.
PRODUÇÃO
“Na última safra nossa 2013/2014, foi produzido 80 tonelada de mel, vendidos para exportação, mas, agora temos um grande mercado aqui no Mato Grosso do Sul, por exemplo Três Lagoas, a merenda escolar da prefeitura precisará de 10 toneladas de mel, a Estadual, mais 10 toneladas e na Capital Campo Grande será nosso grande mercado, que precisará de mais 300 tonelada de mel em sache”, diz Claudio.
EMPREGO
Serão contratadas de inicio quatro (04) pessoas: duas para trabalhar na indústria, uma pessoa, na parte administrativa, como secretaria, um caseiro para morar no local do entreposto.
O PRODUTOR É A COOPERATIVA
O primeiro passo é fazer um cadastro, onde será avaliado a demanda do produtor, através de curso do Senar, de cultura básica e avançada.
Não é só com o mel que o produtor irá trabalhar, ele produzirá polen, geleia real, própolis, vamos dar um curso que chama Hidromel, que é um vinho de mel, e de apitoxina, que é um veneno retirado da abelha, que a cooperativa vai comprar também.
Hoje, cada produtor centrifuga seu mel, e faz sua venda praticamente individual através da Associação.
A partir da cooperativa, a preocupação do apicultor vai ser produzir mel, desde o manejo das colmeias, como treinamento e assistência técnica, e vai entregar o mel na cooperativa, isso tudo agendado, e a cooperativa vai ter todo o serviço e vai comprar o mel dele. O produtor sendo cooperado ele ganha na hora da compra e depois no final do ano, na distribuição de sobra que a cooperativa tem.
Não vai ter um limite pra ser cooperado. Quando associado, será visto o perfil para trabalhar com a apicultura, se realmente querem trabalhar e queiram aprender a profissão. A vantagem da apicultura que é familiar, por exemplo a esposa ou o filho pode trabalhar nesse ramo, não precisam deixar a atividade extra.
Por exemplo: aqui tem pequenos produtores, que podem continuar, trabalhando com pecuária, agricultura e a apicultura vem para agregar mais valores no seu ganho.
Pra ser associado, o produtor tem que pagar alguma coisa, e precisa de que documentos?
Não precisa pagar inicialmente. Depois que fizer os cursos e com avaliações que teremos, pra depois realmente entrar na cooperativa. Documentos: cópia da RG e do CPF, comprovante de endereço.
Os interessados em conhecer a casa mel fica na rua Eugenia Trannin, acima da caixa d’ água da Sanesul, contato no email:
Fonte: Aruapã MS
Em um trabalho em parceria entre o Sistema Ocepar e Faep, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) concluiu, ontem, as propostas do setor produtivo do Paraná para o Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra (PAP 2015/2016). O documento foi encaminhado à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu.
O setor cooperativista defende a manutenção das taxas de juros do PAP nos mesmos patamares, e elevação média de 15% nos recursos disponibilizados aos produtores rurais. Na safra 2014/2015, foram disponibilizados R$ 180 bilhões em recursos para a agricultura e as entidades pedem R$ 207 bilhões para a próxima colheita, alta de 15%. A justificativa é o aumento dos custos da atividade, como elevação de juros livres, da tarifa de energia elétrica e dos preços de combustíveis e de insumos.
PROGRAMAS – O gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra diz que houve planos agrícolas em alguns anos que contemplaram de forma positiva ao setor produtivo, como quando foram criados o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) e o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). "O governo atendeu as demandas mesmo que tardiamente e, se estamos em um cenário adverso, seria o caso de investir no agronegócio para reverter isso, porque é um dos setores que podem dar retorno mais rapidamente", afirma.
EFEITO MULTIPLICADOR – Turra lembra que, da mesma forma, o setor se abate facilmente. "Se elevar os juros demais e cortar a oferta de crédito, o produtor desanima, diminui a área plantada pela falta de recursos e há queda na renda e na geração de empregos, além de alta na inflação pela oferta menor de produtos", diz.
Ele completa que o agronegócio tem efeito multiplicador na economia. Turra diz que o governo pediu as sugestões das entidades paranaenses e que há tempo para negociar até maio, quando deve ser anunciado o Plano Safra. "Há possibilidade de atender os nossos pleitos, porque não têm nada de exagerado." Acesse aqui as propostas do setor produtivo do Paraná para o PAP 2015/2016. (Fonte: Sistema Ocepar - com informações da Folha de Londrina)
Os integrantes do Conselho Regional de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, do qual o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, faz parte, discutiram hoje a criação de uma rede interamericana de comunicadores. A função deste novo organismo será atuar na convergência e potencialização das ações de promoção do cooperativismo na América Latina.
O grupo está reunido em São Paulo, há dois dias, representando 22 países do continente americano. O colegiado esteve reunido para deliberar dentre outras questões sobre assuntos financeiras, administrativas e de planejamento da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas.
Outros itens da pauta foram a realização da próxima conferência regional da ACI-Américas e a adesão de um novo país ao bloco regional: a Confederação de Cooperativas de Crédito do Caribe, cuja sede está em São Cristóvão e Nevis, passará a integrar a Aliança até o final deste ano. Os conselheiros também deliberaram sobre as contas das organizações setoriais da ACI-Américas e sobre os próximos eventos a serem organizados.
A OCB e a intercooperação regional
Integrante fundador da ACI-Américas, a OCB tem sido grande fomentadora da integração no âmbito da organização. A OCB participa atualmente de diversas iniciativas regionais, tais como a Rede Interamericana de Cooperativas Agropecuárias e a Comissão Interamericana de Legislação Cooperativista.
Sobre a ACI-Américas - A ACI-Américas conta atualmente com 89 organizações membros que se distribuem por 22 dos 35 países do continente americano. As organizações de cada país indicam um representante para o Conselho de Administração que tem a função de deliberar sobre os projetos, finanças e administração da organização internacional. Atualmente, o representante brasileiro no Conselho é Eudes Aquino, presidente da Unimed do Brasil. Aquino é também primeiro-vice-presidente da ACI-Américas. Já a presidência é atualmente ocupada pelo mexicano Ramón Imperial.