Ministério disponibiliza R$ 20 milhões para compra de leite
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Ministério disponibiliza R$ 20 milhões para compra de leite

 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) conta com R$ 10 milhões para aquisição de leite em pó no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito nessa terça-feira (10), pelo governo federal, durante reunião com representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), com representantes dos governos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e parlamentares dos dois estados, além de integrantes da cadeia produtiva do leite. 

Outros R$ 10 milhões serão disponibilizados para compra também de leite UHT, tanto do Rio Grande do Sul quanto de Santa Catarina. A compra do produto longa vida foi aprovada esta semana pelo Conselho Gestor do Programa. 

As aquisições serão realizadas pela modalidade Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) nestes dois estados da Região Sul. A Compra Direta da Agricultura Familiar permite a aquisição de alimentos, a preços de referência, definidos pelo Grupo Gestor, para distribuição a programas indicados pelo MDS.

Dessa forma, cumpre um importante papel na promoção da segurança alimentar e nutricional, na regulação de preços de alimentos e na movimentação de safras e estoques. 

Podem participar os agricultores familiares organizados em cooperativas ou outras organizações que possuem DAP pessoa jurídica. Cada família pode vender até R$ 8 mil por ano, independente de fornecerem para outras modalidades do PAA e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento

Cooperativas fazem curso de Conducão de AG

Dia 19 de fevereiro, o OCB/MS promoveu um curso de condução de assembleias, cujo objetivo é capacitar os profissionais sobre as diversas regras jurídicas e estatutárias aplicáveis às Assembleias Gerais de cooperativas, além de sensibilizar os participantes quanto à importância e a necessidade da participação ativa, consciente e responsável dos associados e sua responsabilidade no momento de decidir os destinos da cooperativa.

Como também desenvolver ações teóricas e práticas com o objetivo de aperfeiçoar os participantes na aplicação da assessoria técnica durante o planejamento, condução e realização de uma assembleia geral.

O curso foi voltado a dirigentes, conselheiros, contadores e advogados.

Sistema OCB realiza Encontro de Superintendentes

Começou ontem o Encontro Nacional de Superintendentes do Sistema OCB. O evento ocorrerá na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e tem por objetivo promover a reflexão sobre o papel do executivo do movimento cooperativista e, também, o alinhamento em torno de temas relevantes e estratégicos para este ano. Hoje à noite, os representantes dos estados participarão da palestra Atuação Sinérgica e Sistêmica do Executivo do Sistema OCB, a ser ministrada pela coaching, Maria Eugênia Costa. O foco será a análise dos desafios oriundos da diversidade do movimento cooperativista e a necessidade de uma atuação sinérgica e sistêmica.

Hoje, logo cedo, os superintendentes terão um momento para compartilhar opiniões, dúvidas, questionamentos e propostas a respeito da atuação das unidades estaduais e nacional. Também deverão refletir sobre o Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB, definindo, ainda, os próximos passos da iniciativa.

À tarde, dentre os assuntos da pauta, consta a apresentação do modelo de atuação do Sistema OCB, destacando o plano de trabalho para 2015 e prioridades como o Sinac, Programas Nacionais, Relacionamento Institucional, Inserção das Cooperativas em Mercados, Geração de Conhecimento). A intenção é apresentar aos participantes os processos integrados do Sistema OCB, demonstrando a aplicabilidade e os pontos de convergência de cada um.

 
Fonte: Sistema OCB
Cooperativismo é alternativa para a economia brasileira
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Cooperativismo é alternativa para a economia brasileira

O cooperativismo é um modelo socioeconômico fundamentado na participação democrática, na independência, na solidariedade e na autonomia dos que se unem de forma voluntária em prol de um objetivo econômico e social comum. Sendo assim, no mundo cooperativista, a meta é atender às necessidades do grupo e garantir o bem-estar de cada integrante. As pessoas que se reúnem em cooperativas creem em um modelo econômico diferenciado, no qual as decisões são coletivas e os resultados distribuídos com equidade, conforme a participação de cada indivíduo. Honestidade, responsabilidade social, transparência e preocupação com o meio ambiente são valores essenciais das cooperativas. A regra de ouro é buscar resultados economicamente viáveis, ecologicamente corretos e socialmente justos.

Estudos da Aliança Cooperativa Internacional demonstram que o cooperativismo vem ganhando força no mundo inteiro. As cooperativas estão presentes em cerca de 100 países e gera mais de 100 milhões de empregos. Atualmente, o modelo econômico focado na partilha de decisões e resultados alcança 1 bilhão de pessoas. O número de cooperados já ultrapassou, por exemplo, a população de todo o continente americano (em torno de 980 milhões de habitantes).

Nos últimos anos, o cooperativismo tem firmado sua participação e posição de destaque na economia do Brasil e na construção de uma sociedade mais justa com indicadores representativos. Hoje, o Sistema OCB- Organização das Cooperativas Brasileiras, representa mais de 6,8 mil cooperativas em todo o Brasil, divididas em 13 ramos de atuação, com mais de 11,5 milhões de associados e em torno de 340 mil empregos diretos. O número de cooperados mais que dobrou na última década – em 2002, eram 5,2 milhões de brasileiros agrupados em cooperativas.

O movimento cooperativista atua em 13 ramos de atividades diferentes que juntos somam 6.603 cooperativas. Interessante observar que 83% delas pertencem a cinco setores: Agropecuário (1.561), Transporte (1.095), Crédito (1.042), Trabalho (946) e Saúde (848).

O Sudeste é a região que concentra o maior número de sociedades cooperativas (2.357), sendo que 949 se localizam no estado de São Paulo. Em seguida, aparece o Nordeste, com 1.755 – 788 somente na Bahia. Juntas, as duas regiões detêm 62% das cooperativas existentes no país.

O Ramo Crédito lidera o ranking de cooperados, com mais de 6 milhões de pessoas. Quase metade dos associados no país (49%) faz parte de alguma cooperativa de crédito. Em seguida, aparecem as cooperativas de consumo (2,8 milhões de associados), agropecuárias (pouco mais de 1 milhão) e de infraestrutura (cerca de 900 mil) Juntas, possuem 92% dos cooperados. Dos 11 milhões de brasileiros engajados em alguma cooperativa, mais de 80% vivem no Sudeste (5,1 milhões) e no Sul (4,4 milhões). Alguns estudiosos acreditam que a boa aceitação do cooperativismo entre a população dessas duas regiões tenha raízes na herança cultural dos imigrantes europeus, no século XIX, marcada pela tradição associativista. Os cinco estados que somam o maior número de cooperados são, respectivamente: São Paulo (3,4 milhões); Rio Grande do Sul (2,1 milhões); Santa Catarina (1,4 milhão); Minas Gerais (1,2 milhão); e Paraná (850 mil).

O cooperativismo tem contribuído de forma significativa para a redução dos índices de desemprego. A força de trabalho das cooperativas, desde 2002, quase dobrou, passando de 171,3 mil empregados para os atuais 340 mil. O Ramo Agropecuário é o que mais gera empregos diretos: 164,2 mil (51%). Em seguida, aparecem as cooperativas de saúde (78,2 mil) e crédito (38,1 mil).

As exportações das cooperativas chegaram a US$ 6 bilhões em 2013. Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo, tendo alcançado US$ 5,6 bilhões no acumulado de janeiro a dezembro. Mais de 90% das exportações são de produtos agropecuários, entre eles: açúcar, soja, café, carnes bovina, suína e de frango. As vendas das cooperativas alcançaram 143 países, das 27 unidades da Federação, 21 realizaram exportações por meio de cooperativas em 2014.

O ramo crédito é um setor que avança a passos largos dentro do cooperativismo brasileiro. Hoje apresenta, na média, um crescimento percentual três vezes superior ao do mercado bancário convencional. Nos últimos cinco anos, em alguns indicadores, como a captação de depósitos, cresceu nove vezes mais que os bancos comerciais. Em relação aos associados, também houve um aumento: dos 3,5 milhões registrados no fim de 2008, o número saltou para 6,6 milhões. Os referenciais utilizados para avaliar o cooperativismo de crédito permitem observar uma curva ascendente e sustentável que desenha um futuro promissor.

Celso Régis, coordenador do Ceco-Conselho Consultivo de Crédito da OCB , diretor da OCB, presidente do Sistema OCB/MS e presidente do Sicredi União Mato Grosso do Sul, lembra que o crédito é um ramo com capilaridade em todos os demais setores de atuação do cooperativismo, em virtude da sua natureza.

“Todas as cooperativas têm atividade financeira e com a profissionalização cada vez maior das cooperativas de crédito e o reconhecimento do mercado de sua importância para o desenvolvimento das comunidades e das pessoas, o ramo terá grandes influências junto a todo o cooperativismo brasileiro”, afirma.

Ele considera que o principal aspecto a ligar uma pessoa a uma cooperativa de crédito é a confiança – a grande força do modelo cooperativo de empreendimento. “No mercado financeiro, essa premissa é ainda mais importante, visto que está enraizada na formação do conceito da cooperativa, do desenvolvimento da comunidade e do relacionamento entre as pessoas, pois a cooperativa é feita de gente para gente”, afirma.

Para os próximos anos, Celso Regis diz esperar um forte crescimento no ramo, com a expansão em todas as atividades econômicas, seja no campo ou na cidade.

“Acredito que a cooperativa de crédito chegará, a partir de uma melhor educação financeira da sociedade, a um patamar no mercado financeiro brasileiro de mais de dois dígitos do Sistema Financeiro Nacional, e isso em um médio espaço de tempo”.

Fonte: Rural Centro

Superintendentes avaliam o movimento cooperativista
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Superintendentes avaliam o movimento cooperativista

Assuntos como o projeto Simplifica Sescoop, atuação no cenário Legislativo e Executivo, planejamento estratégico sistêmico dentro outros constaram da pauta da edição 2015 do Encontro Nacional de Superintendentes do Sistema OCB, concluído hoje. O evento realizado na Casa do Cooperativismo, em Brasília e que começou ontem, teve por objetivo promover a reflexão sobre o papel do executivo do movimento cooperativista e, também, o alinhamento em torno de temas relevantes e que nortearão os trabalhos deste ano.

Ontem, os representantes dos estados participaram da palestra Atuação Sinérgica e Sistêmica do Executivo do Sistema OCB, ministrada pela coaching, Maria Eugênia Costa. O foco foi a análise dos desafios oriundos da diversidade do movimento cooperativista e a necessidade de uma atuação sinérgica, sistêmica e com processos padronizados.

Além de compartilhar opiniões, dúvidas, questionamentos e propostas a respeito da atuação das unidades estaduais e nacional, os líderes também refletiram sobre o Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB, as prioridades como o Sinac, Programas Nacionais, Relacionamento Institucional, Inserção das Cooperativas em Mercados e Geração de Conhecimento. 

Confira alguns depoimentos

COMPROMETIMENTO
 - “Gostaria de dizer que estou extremamente motivado e satisfeito com o nosso encontro. A sinergia de todos os superintendentes dos estados permitiu que discutíssemos diversos assuntos estratégicos e muito urgentes. Representamos milhões de pessoas o que torna a nossa responsabilidade muito grande, mas com a dedicação que vemos ao longo do tempo, temos certeza de que podemos agir de forma compartilhada e leve. A unidade nacional está à disposição das equipes estaduais, então, demandem-nos, afinal de contas, é muito gratificante trabalhar com tanta gente comprometida.” Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB

COMUNICAÇÃO
 – “A reformulação do planejamento sistêmico foi um dos pontos mais importantes deste evento. Discutir as estratégias de superação dos desafios elencados neste documento é cabível e extremamente necessário. Algo que já podemos implementar são ações de divulgação do próprio cooperativismo. E precisamos fazer isso urgentemente, pois nem sociedade, nem os entes reguladores conhecem a natureza do nosso negócio.” Emerson Costa Gomes, superintendente do Sistema OCB/AC

MOTIVAÇÃO
 - “Há uma necessidade muito grande de alinharmos as nossas ações, a fim de vencer os nossos desafios e obstáculos nos âmbitos político-econômico e aqueles causados pelos entraves na legislação. Acredito, ainda, que é urgente implantarmos programas de monitoramento e registro bem como um mecanismo de aferição efetiva de resultados. Em síntese, a reunião teve um saldo extremamente positivo. Saímos daqui motivados para fazer todo o nosso dever de casa”. Carlos André Santos de Oliveira, superintendente do Sistema OCB/ES

CAPACITAÇÃO
 – “Esse evento é extremamente necessário. Até acho que deveria ocorrer com mais frequência. Em relação à pauta do encontro, vejo com muita urgência discutir adaptações no programa de qualificação dos superintendentes, afinal de contas, é preciso levar em consideração as características de cada estado para definir, por exemplo, conteúdos”. Geci Pungan, superintendente do Sistema Ocesc

FORTALECIMENTO
 - “Volto ao Ceará bastante satisfeito. Todas as vezes que venho até aqui, percebo mais e mais o empenho das equipes do Sistema OCB em dar respostas rápidas, colaborando com o desenvolvimento das rotinas dos estados. Neste encontro, um dos pontos mais interessantes foi a apresentação do Simplifica Sescoop. Essa ação conferirá mais agilidade aos processos internos da entidade. Além disso, me estimula saber que iremos repensar o processo de auditoria interna, possibilitando uma atuação mais preventiva. Esses pontos, sem dúvida, fortalecerão o movimento cooperativista brasileiro.” José Aparecido dos Santos, superintendente do Sistema OCB/CE

DINAMISMO – “O encontro deste ano tratou de pontos fundamentais para o desenvolvimento do cooperativismo do país. Eu destaco o Sistema de Cadastramento de Cooperativas e o Simplifica Sescoop. Ambos trarão mais leveza e dinamismo ao nosso setor. Além disso, parabenizo pela iniciativa de elaborar um Plano Estratégico de Comunicação. É fundamental uma atuação técnica em nível nacional, com o devido alinhamento com os estados, visando à consolidação tanto da marca quanto do discurso.” Remy Gorga Neto, superintendente do Sistema OCDF

 
Fonte: Sistema OCB
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