Liderancas internacionais prospectam novas experiências no Brasil
Featured

Liderancas internacionais prospectam novas experiências no Brasil

Representantes do movimento cooperativista de seis países participaram hoje do Seminário Cooperativismo e Desenvolvimento Internacional. O evento ocorreu na sede do Sistema OCB, em Brasília, e teve por objetivo discutir o papel do cooperativismo em Angola, Botsuana, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal e Timor Leste como agente de promoção socioeconômica internacional.

A abertura, que contou com a participação da embaixadora de Botsuana no Brasil, Bernadette Rathedi, e do Diretor de Política Internacional da ACI, Rodrigo Gouveia, foi feita pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. Segundo ele, é sempre uma honra quando outros países, buscam a experiência brasileira para aprimorar seus modelos de gestão e processos.

“Temos a missão de representar as cooperativas brasileiras junto ao Governo Federal, Congresso Nacional, agências de regulação e parceiros, como a Embrapa, por exemplo, que vocês tiveram a oportunidade de conhecer, na semana passada”, comentou Nobile.

O superintendente apresentou e distribuiu materiais institucionais, produzidos pelo Sistema OCB. Dentre eles, Nobile fez questão de frisar o documento Propostas do Sistema OCB à Presidência da República - 2015 a 2018. O superintendente informou ao grupo que o documento reúne as necessidades prementes do setor, listadas em um processo de construção participativa e que reflete os anseios do cooperativismo em torno dos principais desafios e oportunidades, perante o poder público.

Segundo ele, nos últimos anos, o cooperativismo tem firmado sua participação e posição de destaque na economia do país e na construção de uma sociedade mais justa e com indicadores extremamente representativos. “Por isso, precisamos aproveitar o momento para evidenciar o cooperativismo como uma importante ferramenta para o desenvolvimento do Brasil, tendo em vista seus inúmeros diferenciais. As cooperativas são empreendimentos sustentáveis, que valorizam a participação dos seus associados, a gestão democrática e o interesse pela comunidade”, comenta Renato Nobile.

FORMAÇÃO – Entre os dias 24 e 28 de novembro, o Sistema OCB, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação e Embrapa, promoveu um curso de formação em horticultura destinado às lideranças cooperativistas estrangeiras. Integraram o grupo, delegados de Angola, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal e Timor Leste. Eles são ligados a cooperativas-membro da Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa.

Além deles, cooperativistas de Botsuana, país da região austral da África, também participaram do treinamento. A vinda do grupo botsuanês é um dos desdobramentos do acordo de cooperação firmado entre os governos dos dois países, em 2005, por meio da Agência de Cooperação Brasileira, visando ao fortalecimento da economia de Botsuana, por meio do cooperativismo.

O objetivo do curso de formação da semana passada foi o fortalecimento das cooperativas de horticultores familiares nesses países. O curso ocorreu na sede da Embrapa Hortaliças, em Brasília.

SIMILARIDADE – As cooperativas desses países, embora de tamanhos e organização diferentes, enfrentam desafios similares na produção de hortaliças. Os produtores enfrentam grandes perdas no plantio devido a métodos pouco eficazes de irrigação e processamento.

Em Brasília, os delegados buscam conhecer a experiência brasileira na aérea. Eles terão ainda a oportunidade de visitar uma cooperativa de produtores familiares e trocar experiências com cooperativistas brasileiras.

Atuação internacional: a OCB é membro de 13 organizações internacionais, onde desempenha o papel de representante do cooperativismo brasileiro. A organização tem se consolidado com grande fomentadora da intercooperação internacional, bilateral e no âmbito de organismos.

PROGRAMAÇÃO – O seminário foi conduzido pelo Diretor de Política Internacional da ACI, Rodrigo Gouveia, que falou sobre a história, a estrutura de governança e de representação da ACI, bem como seu papel no desenvolvimento internacional do movimento cooperativista.

O analista de Relações Institucionais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, fez uma apresentação institucional sobre o cooperativismo brasileiro e seu sistema de representação. Já o analista técnico e econômico, Pedro Silveira, ministrou breve palestra sobre a atualidade do setor agropecuário no Brasil.

À tarde, o grupo visitou a COPA-DF, uma das cooperativas mais antigas do Distrito Federal, com 35 anos de uma história e 120 associados. Dentre os principais produtos da cooperativa estão farinha de trigo, farelo de trigo especial, mistura para pão francês e farinha integral.

Fonte: OCB

Cooperativismo de Crédito amplia sua participacão no mercado

O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), formado por cerca de 1.100 cooperativas de crédito singulares, suas centrais, confederações e por dois bancos cooperativos, voltou a apresentar crescimento significativo no terceiro trimestre de 2014, atingindo participação de mercado de 5% nos depósitos totais e também no volume de patrimônio líquido.

Esses números colocam as cooperativas de crédito no mesmo patamar de capitalização da Caixa Econômica Federal, por exemplo, com R$ 26 bilhões de PL. Os dados foram divulgados pelo Banco Central do Brasil, em documento que lista os 50 maiores bancos, consolidando o Sistema Financeiro Nacional, e que refere-se ao período compreendido entre junho/14 e setembro/14.

No ano de 2014, enquanto o SFN (Sistema Financeiro Nacional) cresceu 2,6% em volume de depósitos, as cooperativas financeiras cresceram 20,5%, seguida de longe pela Caixa Econômica Federal, que cresceu 11,6% no ano, e pelas demais instituições financeiras. Com relação às operações de crédito, o SFN cresceu 7,9% em 2014 e as instituições integrantes do cooperativismo financeiro cresceram 12,9%, atrás apenas da Caixa Econômica Federal que cresceu 17,1% no período.

Ainda com relação aos depósitos, é interessante observar que a maior parte das instituições financeiras apresentou redução nos valores captados entre junho e setembro, enquanto que as cooperativas aumentaram significativamente o valor captado. (Com informações do Portal do Cooperativismo Financeiro)

OCB: 44 anos desenvolvendo o cooperativismo brasileiro
Featured

OCB: 44 anos desenvolvendo o cooperativismo brasileiro

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completou ontem 44 anos de atividades intensas em prol do desenvolvimento sustentável do cooperativismo no Brasil. Criada em 1970, a entidade substituiu a Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e a União Nacional de Cooperativas (Unasco). Atualmente, a OCB tem em seus registros 6,8 mil cooperativas, o que possibilita afirmar que, pelo menos, 11,5 milhões de brasileiros são associados. Considerando o universo familiar, é possível garantir que cerca de 46 milhões de pessoas estão ligadas diretamente ao cooperativismo. Esse número equivale a 22,8% da população brasileira.

E quando o assunto é geração de emprego, o cooperativismo sobressai em relação a muitos setores de atividade econômica. Graças aos seus 13 segmentos econômicos, as cooperativas brasileiras empregam, formalmente, 337 mil pessoas no país, especialmente na região Sul, onde esse número é maior: 162 mil 317 empregos gerados.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirma que o grande diferencial do cooperativismo é ter sua força na união de pessoas. “Estamos falando de um movimento que valoriza e prioriza o capital humano. Ser cooperativista é empreender e trabalhar em conjunto, ciente de que unidos somos mais fortes e conquistamos mais. Nos referimos a um modelo de negócios, que insere as pessoas economicamente e socialmente, promovendo naturalmente o desenvolvimento sustentável, proporcionando o crescimento não só dos seus associados diretos e funcionários, mas das comunidades onde está presente”, afirma Márcio Freitas.

Entre suas atribuições, a OCB é responsável pela promoção, fomento e defesa do sistema cooperativista, em todas as instâncias políticas e institucionais. É de sua responsabilidade também a preservação e o aprimoramento desse sistema, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas.

REPRESENTAÇÃO – Junto com a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), responsável pela representação da categoria econômica para fins sindicais, e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que cuida da promoção da cultura cooperativista e do aperfeiçoamento da gestão, a entidade compõe o Sistema OCB, cuja missão é a representação político-institucional do setor.

“Nosso objetivo é atuar em todas as frentes para promover o desenvolvimento do movimento cooperativista e fazer com que a população reconheça no seu dia a dia a presença e a importância do segmento. Queremos mostrar que o alimento consumido diariamente e os serviços financeiros ou de transporte podem vir de uma cooperativa. Da mesma maneira, o atendimento prestado por um profissional de saúde, entre tantos outros setores nos quais atuamos. Enfim, a ideia é mostrar como trabalhamos, sensibilizando a população e convidando-a a fazer parte dessa filosofia e prática de vida”, afirma o presidente do Sistema OCB.

ATUAÇÃO – Tendo em vista seu importante papel de agente de desenvolvimento econômico e social, a ONU declarou 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. Mais do que já fazia, o Sistema OCB intensificou suas ações com vistas a alcançar as metas da Década do Cooperativismo, instituída pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para fomentar o cooperativismo brasileiro. Diversas alianças estratégicas têm sido firmadas com esse propósito. Banco Central do Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, além das próprias agências reguladoras estão entre os principais parceiros do cooperativismo brasileiro.

De acordo com o Plano de Ação para a Década do Cooperativismo, em 2020 o setor deverá ser visto como exemplo de sustentabilidade econômica, social e ambiental; como modelo de negócio preferido pelas pessoas; e como tipo de empresa de mais rápido crescimento.

PLANEJAMENTO – E para buscar essas metas, o Sistema OCB, pela primeira vez, consolidou em um mesmo plano estratégico as ações de suas três Casas, unificando a visão de futuro que é: “Em 2025, seremos reconhecidos pela sociedade por nossa competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados”.

Para isso, as instituições componentes do Sistema OCB deverão superar sete desafios mapeados:

1 – Qualificar a mão de obra para o cooperativismo;
2 – Profissionalizar a gestão e a governança;
3 – Fortalecer a representatividade do cooperativismo;
4 – Estimular a intercooperação;
5 – Fortalecer a cultura cooperativista;
6 – Promover a segurança jurídica e regulatória;
7 – Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo.

POLÍTICAS PÚBLICAS – Outra ação empreendida pelo Sistema OCB em prol do desenvolvimento das cooperativas foi a apresentação de seis macro temas que envolvem as necessidades mais prementes do movimento cooperativista. É o documento Propostas do Sistema OCB à Presidência da República – 2015/2018. A ideia é subsidiar o governo na elaboração de políticas públicas que, de fato, atendam às cooperativas brasileiras. Os seis macros temas são:

1 – Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo;
2 – Ato cooperativo e simplificação da carga tributária;
3 – Modernização da Lei Geral das Cooperativas;
4 – Acesso ao crédito e linhas de financiamento público;
5 – Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo;
6 – Eficiência do Estado e gestão pública.

FUTURO – “Diante de todo este cenário, o desafio do Sistema OCB é continuar atuando fortemente, lado a lado com as unidades estaduais e as cooperativas, para que o setor seja, de fato, reconhecido como modelo de desenvolvimento econômico sustentável e socialmente responsável que é, ou seja, uma alavanca do crescimento do país”, conclui Márcio Freitas.

Fonte: OCB

Lei Geral do Cooperativismo poderá ser votada na próxima semana

A senadora Gleisi Hoffmann apresentou hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos do Casa, o relatório ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 3/2007, que altera a Lei nº 5.764/71 – Lei Geral do Cooperativismo. Pela complexidade da pauta, os parlamentares pediram vista coletiva do texto que poderá voltar à votação na próxima semana. O Sistema OCB trabalhou em conjunto com a relatora para garantir a defesa dos interesses do movimento cooperativista, bem como a preservação do modelo societário.

Fonte: OCB

Câmara Setorial de Insumos Agropecuários discute rumos para 2015

Os integrantes da Câmara Setorial de Insumos Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tiveram hoje sua última reunião de 2014. A reunião ocorreu na sede do Sistema OCB, em Brasília, e serviu para discutir assuntos como o desempenho de setores como o de fertilizantes, agroquímicos e sementes, por exemplo. Além disso, os participantes também deliberaram sobre o plano de ações 2015.

Outros três assuntos que demandaram a atenção dos participantes, foram o Prêmio de Jornalismo ABAG/RP, o Programa Educacional Agronegócio na Escola e a Campanha Nacional Antipirataria de Produtos Veterinários.

A reunião foi coordenada pelo presidente da câmara setorial, Luiz Antonio Pinazza. Todo o trabalho foi acompanhado por representantes do Sistema OCB, que tem assento no organismo ao lado de várias outras entidades.

A Câmara Setorial de Insumos Agropecuários foi instalada no dia 21 de julho de 2004, pelo MAPA. Devido à grande transversalidade dos assuntos ligados às cadeias produtivas, o que caracteriza a importância dos insumos em todas elas, o organismo passou, a partir de novembro de 2005, a ser denominada Câmara Temática por decisão unânime de seus membros. Em 30 de maio de 2006, foi oficialmente criada a Câmara Temática de Insumos pela Portaria nº 137.

Fonte: OCB

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.