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Cooperativas de crédito poderão emitir Letras Financeiras

As cooperativas de crédito poderão, em breve, emitir Letras Financeiras. O anúncio foi feito agora à tarde, pelo presidente substituto do Banco Central do Brasil, Anthero de Moraes Meireles, durante a abertura da sexta edição do Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, que ocorre em Florianópolis (SC), atendendo a um anseio antigo do movimento cooperativista de crédito.

Durante seu discurso, Meireles discorreu sobre os diversos parceiros do BCB, cujos programas em execução, visam ao fortalecimento das ações de inclusão e educação financeira. Um deles foi o Programa de Educação Financeira Cooperativa, voltado à formação de multiplicadores, no âmbito das cooperativas, em todas as regiões do país, de conteúdo que possibilite ao cooperado o entendimento sobre finanças pessoais, permitindo que se organize financeiramente.

“Esse programa, realizado em parceira com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) pode alcançar mais de 12 milhões de cooperados, em todos os ramos do cooperativismo”, afirma Meireles.

Segundo o presidente substituto do Banco Central, a parceira com o cooperativismo de crédito tem sido longa e profícua. “Por meio dessa aproximação que temos tido ao longo dos últimos anos, conseguimos desenvolver o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), avançar na criação de cooperativas específicas para atender a públicos segmentados e obter um marco: a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop)”, comentou.

Segundo ele, o SNCC está suficientemente maduro para dar grandes passos regulamentares, visando à sua consolidação. Para isso, serão lançadas, ao longo do fórum, a redução do fator de ponderação de risco para cooperativas singulares de 85% para 75% e a possibilidade de captação de letras financeiras com dívidas subordinadas.

ABERTURA – A solenidade de abertura do Fórum de Inclusão Financeira contou com diversas autoridades. Confira o que algumas elas disseram:

IMPORTÂNCIA - O diretor de Relacionamento institucional e cidadania do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim, fez questão de ressaltar a importância do segmento cooperativo no Brasil e, mais especificamente, em Santa Catarina. Ele também destacou a geração de mais de 50 mil empregos diretos, pelas cooperativas de crédito, que, juntas, congregam dois milhões de cooperados, só em Santa Catarina.

RELEVÂNCIA – “Falar de inclusão financeira é extremamente relevante, pois estamos vivendo um grande processo de inclusão social. E promovermos essa inclusão é enorme desafio, pois que ele passa por modificações da oferta de produtos financeiros e por melhorias na própria demanda, o que tem a ver com gestão e educação financeiras, capacitação e informação.” Carlos Alberto dos Santos – diretor técnico do SEBRAE.

Ele aproveitou o evento para lançar um prêmio para quem desenvolver os melhores jogos de educação financeira. É a Premiação de Desenvolvimento de Jogos de Educação Financeira para Pequenos Negócios Jogos Financeiros, da qual podem participar desenvolvedores de jogos e aplicativos, game designers, programadores, micro e pequenas empresas da área de desenvolvimento de jogos digitais. Os 10 melhores trabalhos concorrerão a R$ 600 mil em prêmios.

ESTRATÉGIA - “A Inclusão financeira para todos é condição indispensável para redução da pobreza e para a redução da desigualdade social. Aliás essa é uma questão fundalmentamente estratégica e que faz parte da missão da Secretaria de Ações Estratégicas da PR. Estamos aqui para elaboramos uma ampla agenda voltada a inclusção finacneira e cidadania dos brasileiros, debatendo assuntos como o fomento à poupança popular, o aprimoramento da oferta de serviços financeiros reduzindo seus custos, a promoção da educação financeria e dos direitos dos clientes, dentre outros”. Ricardo Paes de Barros, subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República

BENS DE CONSUMO – “O modelo do nosso sistema financeiro é voltado às escalas de grande concentração e tem dificuldades de pulverização dos recursos. E para mudar essa realidade é que se realiza este seminário. Nos últimos 10 anos, tivemos no Brasil a democratização do crédito voltado para os bens de consumo, mas ainda não chegamos nessa democratização de crédito voltado aos bens de consumo. Temos de trabalhar não por crescimento, simplesmente, mas por desenvolvimento econômico, porque o nosso objetivo é desenvolver as pessoas: o maior patrimônio do país.” Guilherme Afif Domingos – Ministro-Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

PARTICIPAÇÕES – Também participaram da abertura do fórum a diretora de Currículos e Educação Integral e da Secrectaria de Educação Básica do Ministério da Educação e Cultura, Clarice Traversini, e o vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira.

AMANHÃ – Nesta terça-feira, 18/11, um tema de um talk show programado para o segundo dia do evento e que contará com a participação do coordenador do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB, Celso Regis.

O talk show que contará ainda com: Paulo César Alvim, gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, de Marcio Port, autor do portal Cooperativismo de Crédito, e Ailton Croda, presidente da Confederação das Cooperativas Centrais de Crédito Rural com Interação Solidária (Confessol), tem o objetivo de debater os desafios e oportunidades para o crescimento do segmento cooperativista de crédito no Brasil.

CHAVE DE OURO – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é um dos convidados para participar da última plenária do fórum: Fomento do hábito de poupar e novos instrumentos de aplicação. Com este tema, Márcio Freitas, ao lado de Manoel Felix Cintra Neto, presidente da Associação Brasileira de Bancos, Murilo Portugal Filho, presidente da Federação Brasileira de Bancos e Altamir Lopes, secretário executivo do Banco Central do Brasil, terá missão de encerrar o fórum com chave de ouro.

A plenária contará, ainda, com a participação de Alejandro Soriano, executivo sênior da Diretoria de Promoção de Micro, Pequenas e Médias Empresas do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Carlos Alberto dos Santos, diretor-técnico da unidade nacional do Sebrae.

Fonte: OCB

ENTREVISTA DA SEMANA: Celso Regis
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ENTREVISTA DA SEMANA: Celso Regis

A sexta edição do Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, que terminou ontem, em Florianópolis (SC), já é considerada um marco divisor na história do cooperativismo brasileiro de crédito. Dia 18, o Banco Central divulgou uma série de normas e propostas de resoluções, a serem submetidas, ainda, à audiência pública, mas que aprimoram a regulamentação das cooperativas de crédito. Hoje, o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (CECO) e presidente do Sistema OCB/MS, Celso Regis, comentou alguns pontos divulgados pelo Banco Central. 

Como o senhor avalia o anúncio feito pelo BCB, ontem, envolvendo as cooperativas do Ramo Crédito?

Celso Regis – Avaliamos com extrema positividade, pois esses anúncios coroam o trabalho que temos realizado ao longo dos anos com muito empenho. É o resultado do esforço de todos os integrantes do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (CECO), somado à atenção que sempre nos é dada pelos representantes do Banco Central. As medidas tratam da melhora das condições de acesso a fontes de financiamento, das regras sobre requerimento mínimo de capital, das normas sobre auditoria e governança e das condições para que as cooperativas atuem como Sociedades Garantidoras de Crédito para micro e pequenas empresas. Agora, entramos na fase de análise dos textos publicados, pois precisamos estar com ele na ponta da língua para atuar da forma mais harmônica possível.

O que o senhor destacaria de mais relevante?

Celso Regis – Sem dúvida alguma, o fato de as cooperativas de crédito poderem emitir Letras Financeiras e, dessa forma, ter acesso a “funding” mais estável para o financiamento de suas operações de crédito de médio e longo prazo. Isto também garante uma fonte adequada para a composição do capital regulamentar, que atualmente está restrita a títulos pouco padronizados ou sujeitos a pagamento incondicional do cotista ou do depositante (cotas-parte e depósitos dos cooperados).

O que o setor pode esperar da consulta pública sobre a auditoria interna para cooperativas de crédito?

Celso Regis – o primeiro ponto é conhecer o documento para, então, propor as melhorias que julgamos mais convenientes. Já contatamos os sistemas do SNCC, inclusive a Confederação das Cooperativas Centrais de Crédito Rural com Interação Solidária (Confessol), para, juntos com o CECO elaborarmos uma contribuição conjunta que atenda às necessidades do setor, como um todo.

É importante destacar que, entre outras atividades, a Auditoria Cooperativa abrangerá, de forma segregada, parte importante das atribuições hoje previstas no que se denomina supervisão auxiliar, além da verificação das informações contábeis e financeiras, do cumprimento dos dispositivos legais e regulamentares e da qualidade na gestão das cooperativas centrais de crédito.

A intenção do Banco Central é assegurar maior especialização e integração da Auditoria Cooperativa com as atividades de supervisão desempenhadas pelo BCB.

Como o senhor avalia o documento “Fortalecimento da Governança Cooperativa no Brasil”?

Celso Regis - Esse documento é um estudo resultante da análise dos dados obtidos da “Pesquisa de Governança em Cooperativas de Crédito 2013-2014”, realizada junto às instituições financeiras do segmento cooperativo. Segundo o Banco Central do Brasil, ao todo, 1.004 cooperativas responderam às 99 questões sobre sua estrutura de governança.

Como resultado, temos a avaliar o seguinte: o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) tem trabalhado com o foco certo: a qualificação dos cooperados, não só do Ramo Crédito, mas todos os outros. Um desses programas é fruto da parceria que temos com o Banco Central: é o programa de Educação Financeira Cooperativa, voltado à formação de multiplicadores, no âmbito das cooperativas, em todas as regiões do país, de conteúdo que possibilite ao cooperado o entendimento sobre finanças pessoais, permitindo que se organize financeiramente.

Além disso, é importante frisar que a pesquisa tem forte efeito indutor de boas práticas de governança no segmento, movimento que se iniciou com a construção das diretrizes de Governança Cooperativa, em projeto do BCB concluído em 2009.

Fonte: OCB

Preparativos da cerimônia de entrega do 9º Prêmio Cooperativa do Ano estão a todo vapor

Preparativos da cerimônia de entrega do 9º Prêmio Cooperativa do Ano estão a todo vapor

Os últimos preparativos para a cerimônia de entrega dos troféus do Prêmio Cooperativa do Ano estão a todo vapor. No início deste mês, o Sistema OCB divulgou a relação das finalistas da 9ª edição da premiação. A colocação dos três primeiros lugares de cada uma das sete categorias será conhecida no próximo dia 25/11, durante a cerimônia que será realizada em Brasília, com apoio do Bancoob, Bansicredi, Seguros Unimed e Banco do Brasil.

FINALISTAS - As cooperativas estão descritas por ordem alfabética em cada categoria.

CATEGORIA: Atendimento
Certel (RS): Certelnet: disponibilizando internet para comunidades do interior
Lar (PR): Melhoria de atendimento aos associados envolvidos nas atividades pecuárias por meio de SMS
Querubim Saúde (DF): Syscooperado Querubim

CATEGORIA: Benefício
Coopertransc (SP): Estruturar para beneficiar
Credicoamo (PR): Programa moradia feliz
Unimed Itapetininga (SP): Ecoconstuções - Projeto contêiner

CATEGORIA: Comunicação e Difusão do Cooperativismo
Fecoagro (SC): Sistema catarinense de comunicação cooperativista
Sicoob Maxicrédito (SC): Programa de educação financeira MaxiPoupe: cooperando com o futuro das crianças
Sicredi Vale do Piquiri ABCD (PR): Associados Jovens Sicredi

CATEGORIA: Cooperativa Cidadã
Coapa (TO): Coapa em comunidade
Coopercarga (SC): A responsabilidade socioambiental como instrumento de cooperação com a comunidade
Unimed Vitória (ES): Programa de olho no futuro

CATEGORIA: Desenvolvimento Sustentável
Cocari (PR): Olho d’água
Cooperativa Bom Jesus (PR): Recuperação e manutenção de nascentes (renascer)
C.Vale (PR): Uso de energia alternativa

CATEGORIA: Fidelização
Coopatos (MG): Semana Coopatos
C.Vale (PR): Cooperativismo do futuro
Sicredi Pampa Gaúcho (RS): O jeito pampa gaúcho de dar boas-vindas

CATEGORIA: Inovação e Tecnologia
Colivre (BA): Noosfero
Cotrijal (RS): A essência da verdadeira assistência técnica
Sicoob Cocred (SP): Implantação do produto letra de crédito do agronegócio – LCA

Fonte: OCB

Cooperativas podem participar de consulta pública da ANS sobre partos normais

As cooperativas médicas devem se apressar para dar a sua contribuição na Consulta Pública 55, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que trata sobre o direito de acesso à informação das beneficiárias às taxas de cirurgias cesáreas e de partos normais por estabelecimento de saúde e por médico.

As contribuições têm o objetivo de ampliar as informações disponíveis aos usuários, especificamente às gestantes, que poderão verificar quais os médicos e quais os estabelecimentos de saúde que, efetivamente, realizam partos normais, promovendo a redução das cirurgias cesáreas e estimulando o nascimento de bebês por meio natural.

Para se ter uma ideia da urgência do tema, o Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), lidera o ranking mundial de cesáreas, com cerca de um milhão de cirurgias por ano. Esse número equivale a 52% dos nascimentos no Brasil, considerando as maternidades públicas, privadas e mistas. Se analisarmos apenas o caso das maternidades privadas, esse percentual sobe para 88%. A própria OMS, por meio de estudos realizados ao redor do mundo, indica que o percentual de cesarianas seja de até 15%.

COOPERATIVAS - Para dar a sua contribuição, clique aqui. As cooperativas poderão sugerir alterações na minuta da resolução, também disponível no link mencionado, até o dia 23/11, próximo domingo.

Fonte: OCB

OCB divulga relatório mensal sobre acões de outubro

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou na sexta-feira, o Relatório Mensal de suas ações referentes ao mês de outubro. O envio do documento aos diretores, representantes dos ramos e dirigentes das unidades estaduais marca a transparência da entidade que representa politicamente as cooperativas do país.

Dessa forma, as lideranças poderão acompanhar o andamento das ações e projetos prioritários para o crescimento do cooperativismo no Brasil, além de propor novas estratégias que garantam o cumprimento das metas, estreitando, cada vez mais, os laços com a base cooperativista.

Entre os pontos de destaque do documento, estão:

ELEIÇÕES – No primeiro turno das eleições, as urnas mostraram que trabalhar pelo cooperativismo, no âmbito do Congresso Nacional dá resultados. A permanência dos parlamentares que integram a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) foi de 73,9%. Nas vésperas do segundo turno, o Sistema OCB entregou, em mãos, aos dois candidatos à Presidência da República, um documento contendo as PROPOSTAS do movimento cooperativista para o próximo governo.

CRÉDITO – A celebração do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), em Brasília, foi promovida pelo Sistema OCB, Banco Central do Brasil e Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. A programação realizada na sede da autarquia reuniu 200 pessoas, contou com uma apresentação teatral de 40 alunos de cooperativa educacional mineira e com uma exposição de vídeos que ficarão em exibição no Museu de Valores do Banco Central até o dia 5 de janeiro. CONHEÇA O DICC

INTERNACIONAL – Os olhos do mundo sobre o Brasil. Ao longo do mês de outubro, missões brasileiras estiveram no Canadá e a na França, aprofundando os conhecimentos em áreas como crédito, gestão e comércio exterior. Além disso, o Sistema OCB recebeu representantes de oito países de língua portuguesa para a reunião ordinária dos integrantes da Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP).

EBPC – Mais de 200 pessoas participaram da terceira edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (III EBPC), realizado em Palmas, no Tocantins. Mais de 40 trabalhos foram apresentados, com foco em Identidade, Sustentabilidade, Quadro Legal, Capital e Participação.

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