No dia 26 de abril, ocorreu a AGO- Assembleia Geral Ordinária da OCB em Brasília, esta foi a primeira com o novo modelo de governança proposto pelo estatuto da instituição, aprovado em março deste ano. Ele foi desenhado a partir dos objetivos do planejamento estratégico elaborado para o período 2009-2013 e das diretrizes do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC). Neste novo formato, existe a separação das estruturas de gestão e diretiva, traduzindo, assim, um modelo de atuação sistêmica cooperativista, que passa a contar com uma Diretoria composta por cinco membros efetivos e cinco suplentes, representando cada região geográfica do país. Também foi instituída a composição dos conselhos Fiscal e de Ética. A diretoria foi aprovada com 24 votos, o conselho Fiscal 23, e o de Ética, 22 votos.
Na AGO foi aprovado o balanço anual da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) referente a 2011. As demonstrações contábeis passaram pela análise das 26 Organizações Estaduais (OCEs) do sistema, além do Distrito Federal. O plano de trabalho e a previsão orçamentária para este ano também foram avaliados e aprovados por unanimidade. Todo o processo eleitoral teve o acompanhamento de uma comissão instituída ainda na vigência do estatuto anterior, coordenada pelo superintendente, Renato Nobile, e tendo como membros o assessor da presidência da Ocepar, Guntolf Van Kaick, e o superintendente da Ocemg, William da Cruz.
Para João Paulo Kosloviski, presidente da Ocepar e secretário-geral da Diretoria, o Sistema OCB já tem um bom planejamento estratégico e a intenção é ampliá-lo para todas as regiões. Além de Koslovski, fazem parte da Diretoria, os presidentes João Nicédio Alves Nogueira (OCB-CE); Petrucio Pereira de Magalhães Junior (OCB-AM); Celso Ramos Régis (OCB-MS) e Edivaldo Del Grande (Ocesp). Os suplentes eleitos foram: Marco Antonio Zordan (Ocesc); André Pacelli Bezerra Viana (OCB-PB); Ricardo Benedito Khouri (OCB-TO); Haroldo Max de Sousa (OCB-GO); Esthério Sebastião Colnago (OCB-ES).
Conselho de ética
Mato Grosso do Sul também compõe o novo Conselho de Ética da OCB. O vice-presidente da OCB/MS, Marcio Portocarrero é conselheiro efeitvo.
No dia 30 de abril, às 9 horas, um grupo de aproximadamente dez cooperativistas se reuniu para doar sangue na Santa Casa. Esta ação faz parte da campanha que o sistema OCB/MS está realizando, que é fundamentada no 7º princípio cooperativista "Interesse pela comunidade", mostrando que o cooperativismo além de uma alternativa para o desenvolvimento econômico também possui o seu ideal solidário, de respeito e zelo pela vida assumidos enquanto Responsabilidade Social e, voltada à qualidade de vida e saúde da nossa sociedade.
O sistema OCB/MS lança esta campanha para sensibilizar as pessoas sobre a importância de ser um doador de sangue e salvar muitas vidas. Apresente seu comprovante de doação na sede da OCB/MS e ganhe uma camiseta da campanha.
Renato Marcelino, um dos coordenadores da campanha ressalta a mobilização entre as pessoas para realizar estas ações. "Precisamos do apoio das pessoas para conseguirmos o maior número de doações possível. A vontade de ajudar o próximo é que faz nossa campanha ter sucesso", afirma Marcelino.
Doar sangue é muito importante, pois todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue por meio das doações, que não engrossam nem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e não se pode mentir nem omitir informações, pois quem recebe o sangue pode ser contaminado.
Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Venha participar desta campanha, compareça à sede da OCB/MS no dia 30, às 9 horas e salve vidas.
Foi publicado na segunda-feira (30/4) Decreto alterando a data de realização da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente. O evento, que será realizado em Brasília (DF), e aconteceria em maio (2 a 5), foi transferido para os dias 8 a 11 de agosto de 2012. Instituída pelo governo federal em 2010 e coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a I CNETD tem o objetivo de gerar emprego e trabalho decente para combater a pobreza e as desigualdades sociais no país. O sistema confederativo sindical das cooperativas tem participado ativamente de todo o processo prévio à realização da Conferência, por meio da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), uma das entidades componentes da Comissão Organizadora Nacional (CON), das Federações e dos Sindicatos de cooperativas.
“A conferência tem por finalidade promover um amplo debate no território nacional e envolve a temática das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social”, define a gerente da CNCoop, Júnia Dal Secchi. Segundo ela, o que se busca é a construção e promoção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente a partir das prioridades estabelecidas no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente de 2010.
No período de setembro a novembro de 2011, foram realizadas conferências estaduais prévias, em cada unidade da Federação, com o intuito de consolidar propostas em torno dos quatro eixos temáticos da Conferência (princípios e direitos; proteção social; trabalho e emprego; fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social como instrumento de governabilidade democrática). Uma das tarefas da CON foi mobilizar parceiros para a preparação e participação nessas conferências, e a CNCoop teve atuação no processo. “O envolvimento dos representantes das entidades sindicais foi fundamental para o sucesso das teses dos empregadores nas conferências estatuais e será, consequentemente, na nacional”, afirma Júnia.
Fonte: OCB
Foi divulgada hoje (2/5) a redação final do novo Código Florestal (PL 1.876/99), aprovado pela Câmara dos Deputados na última semana.
Fundamental para regulamentar a atividade rural no Brasil, a aprovação do novo Código é vista pelo sistema cooperativista brasileiro como um avanço na busca por uma efetiva segurança jurídica no campo, já que alia a preservação à produção. A presidenta Dilma Roussef tem, agora, 15 dias para sancionar ou vetar, no todo ou em parte, a matéria.
Para acessar a redação final, clique aqui.
Ampliação do crédito rural, incentivo à exportação e à pesquisa são apontados como fatores que impactaram positivamente o crescimento da agricultura brasileira nos últimos 30 anos, especialmente com o aumento da produtividade. Enquanto no Brasil a produtividade da agricultura cresce a taxa média de 3,56% ao ano, no mundo, essa taxa decresce. É o que aponta estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O trabalho estima os índices de produtividade total dos fatores (PTF) para a agropecuária brasileira para o período entre 1975-2011 e discute seu desempenho comparado com indicadores do mesmo gênero estimados para as principais agropecuárias mundiais, demonstrando posição de destaque do Brasil nesse contexto. Também são analisados os efeitos das políticas sobre a produtividade no Brasil, com destaque para as exportações, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a evolução do crédito rural.
Segundo o coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, José Garcia Gasques, o efeito mais forte sobre a produtividade está relacionado aos gastos com pesquisa. Um aumento de 1% nesses gastos resulta em acréscimo de 0,35% sobre a produtividade. Na sequência, vem o aumento dos desembolsos por conta do crédito rural a produtores, cooperativas e agricultura familiar de 0,25%. Já os resultados para as exportações da agricultura mostram um aumento de 1% das exportações do agronegócio em decorrência do aumento de 0,14% da produtividade.
Os efeitos do crédito rural sobre a produtividade ocorrem porque possibilita aos agricultores a aquisição de insumos de melhor qualidade, a adoção de melhores tecnologias e possibilita a ampliação da escala de produção pela aquisição de mais terra ou novos equipamentos. Por outro lado, as exportações afetam a produtividade por duas razões principais. A primeira é que a ampliação das vendas ao exterior requer o aprimoramento da qualidade dos produtos e com isso a incorporação de melhorias na produção que somente acontece com maior produtividade. A segunda razão é que, para exportar, é necessário o país ser competitivo e isso requer aumentos de produtividade para que seja possível produzir com menores custos. “A exportação na maior parte das vezes exige o aumento da escala de produção o que permite o uso de tecnologias mais avançadas”, destacou.
A atuação da pesquisa sobre a produção se dá através das possibilidades que abre em termos de descobertas de novas variedades, mais resistentes e produtivas, técnicas de manejo mais aprimoradas, novas formas de plantio, aprimoramento da qualidade dos insumos, etc. Os efeitos da pesquisa não são imediatos, mas cumulativos, chama atenção o técnico. Por isso, os resultados ocorrem após certo período de tempo que depende do tipo de pesquisa, entre outros fatores.
(Fonte: Mapa)
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