Ampliação do crédito rural, incentivo à exportação e à pesquisa são apontados como fatores que impactaram positivamente o crescimento da agricultura brasileira nos últimos 30 anos, especialmente com o aumento da produtividade. Enquanto no Brasil a produtividade da agricultura cresce a taxa média de 3,56% ao ano, no mundo, essa taxa decresce. É o que aponta estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O trabalho estima os índices de produtividade total dos fatores (PTF) para a agropecuária brasileira para o período entre 1975-2011 e discute seu desempenho comparado com indicadores do mesmo gênero estimados para as principais agropecuárias mundiais, demonstrando posição de destaque do Brasil nesse contexto. Também são analisados os efeitos das políticas sobre a produtividade no Brasil, com destaque para as exportações, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a evolução do crédito rural.
Segundo o coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, José Garcia Gasques, o efeito mais forte sobre a produtividade está relacionado aos gastos com pesquisa. Um aumento de 1% nesses gastos resulta em acréscimo de 0,35% sobre a produtividade. Na sequência, vem o aumento dos desembolsos por conta do crédito rural a produtores, cooperativas e agricultura familiar de 0,25%. Já os resultados para as exportações da agricultura mostram um aumento de 1% das exportações do agronegócio em decorrência do aumento de 0,14% da produtividade.
Os efeitos do crédito rural sobre a produtividade ocorrem porque possibilita aos agricultores a aquisição de insumos de melhor qualidade, a adoção de melhores tecnologias e possibilita a ampliação da escala de produção pela aquisição de mais terra ou novos equipamentos. Por outro lado, as exportações afetam a produtividade por duas razões principais. A primeira é que a ampliação das vendas ao exterior requer o aprimoramento da qualidade dos produtos e com isso a incorporação de melhorias na produção que somente acontece com maior produtividade. A segunda razão é que, para exportar, é necessário o país ser competitivo e isso requer aumentos de produtividade para que seja possível produzir com menores custos. “A exportação na maior parte das vezes exige o aumento da escala de produção o que permite o uso de tecnologias mais avançadas”, destacou.
A atuação da pesquisa sobre a produção se dá através das possibilidades que abre em termos de descobertas de novas variedades, mais resistentes e produtivas, técnicas de manejo mais aprimoradas, novas formas de plantio, aprimoramento da qualidade dos insumos, etc. Os efeitos da pesquisa não são imediatos, mas cumulativos, chama atenção o técnico. Por isso, os resultados ocorrem após certo período de tempo que depende do tipo de pesquisa, entre outros fatores.
(Fonte: Mapa)
Mais uma reunião na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) marcou o início da fase de operacionalização do Protocolo de Intenções firmado com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para transferência de tecnologia a produtores de cooperativas agropecuárias. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (2/5) e reuniu gerentes e analistas das três áreas finalísticas do Sescoop (Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento) e de Ramos e Mercados, da OCB, além de técnicos do Departamento de Transferência de Tecnologias (DTT) da Embrapa.
Na ocasião, os participantes validaram uma minuta de projeto para realização de ações por meio das quais deverão ser identificadas as principais demandas de cooperativas e unidades estaduais referentes às suas necessidades de incorporação de tecnologias para a agricultura e pecuária locais. Essa ação inicial deverá subsidiar a execução das demais atividades previstas no Protocolo.
“A construção conjunta dos projetos de mapeamento e estudos de demandas para posterior validação com as unidades estaduais é um avanço no processo de transferência tecnológica a ser acessada e adotada pelos cooperados e, consequentemente, de desenvolvimento das cooperativas agropecuárias”, explicou a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar. Segundo a gestora, essas ações preliminares são necessárias para garantir que a atuação do Sescoop mantenha-se convergente com os interesses e expectativas dos seus beneficiários diretos: os cooperados, produtores rurais e cooperativas.
Saiba mais – O Protocolo de Intenções entre OCB, Sescoop e Embrapa foi assinado no último dia 25, por ocasião da solenidade de comemoração dos 39 anos de atuação da empresa de pesquisa. O objetivo é incrementar a transferência de tecnologias e conhecimentos gerados pela pesquisa agropecuária a profissionais ligados ao setor cooperativista. Tendo como foco a formação de multiplicadores, o desenvolvimento de estudos e pesquisas em áreas de interesse comum entre as organizações, além da promoção de ações voltadas a sustentabilidade, o acordo terá o prazo de execução de 36 meses.
Fonte: OCB
Estiveram reunidos hoje (3/5), na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília (DF), os membros do Comitê de Gestão, responsáveis pela construção da metodologia do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), previsto na Diretriz de Monitoramento da instituição. “A meta do grupo é concluir os trabalhos ainda no primeiro semestre para que seja iniciada a etapa de capacitações regionais. A ideia é que a metodologia esteja disponível para as unidades estaduais para aplicação a partir de 2013”, explicou a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
Segundo a gestora, o grupo, que conta com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) na elaboração, já efetuou até o momento duas revisões no material , além da devolutiva junto às cooperativas que aderiram à Diretriz. “A metodologia para o PDGC vem para complementar a Diretriz”, afirmou. Sobre a colaboração da FNQ neste processo, Susan afirma ser fundamental para unir a expertise em cooperativismo, própria do Sescoop, com o know-how da FNQ no que diz respeito a excelência da gestão: “o objetivo é a construção de uma metodologia de excelência da gestão para as cooperativas alinhada aos princípios do cooperativismo”.
De acordo com Susan, mais três reuniões do Comitê estão previstas até junho deste ano para finalização da metodologia. Em julho, o resultado deverá ser apresentado aos técnicos de monitoramento das unidades estaduais para, em 2013, ser aplicado pelas cooperativas. “Estamos trabalhando para fazermos o repasse para os técnicos até o final do ano. A ideia é realizarmos as capacitações regionais ainda no segundo semestre, para que eles possam ir a campo no próximo ano”, afirmou.
Fonte: OCB
Estiveram reunidos hoje (3/5), na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília (DF), os membros do Comitê de Gestão, responsáveis pela construção da metodologia do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), previsto na Diretriz de Monitoramento da instituição. “A meta do grupo é concluir os trabalhos ainda no primeiro semestre para que seja iniciada a etapa de capacitações regionais. A ideia é que a metodologia esteja disponível para as unidades estaduais para aplicação a partir de 2013”, explicou a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
Segundo a gestora, o grupo, que conta com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) na elaboração, já efetuou até o momento duas revisões no material , além da devolutiva junto às cooperativas que aderiram à Diretriz. “A metodologia para o PDGC vem para complementar a Diretriz”, afirmou. Sobre a colaboração da FNQ neste processo, Susan afirma ser fundamental para unir a expertise em cooperativismo, própria do Sescoop, com o know-how da FNQ no que diz respeito a excelência da gestão: “o objetivo é a construção de uma metodologia de excelência da gestão para as cooperativas alinhada aos princípios do cooperativismo”.
De acordo com Susan, mais três reuniões do Comitê estão previstas até junho deste ano para finalização da metodologia. Em julho, o resultado deverá ser apresentado aos técnicos de monitoramento das unidades estaduais para, em 2013, ser aplicado pelas cooperativas. “Estamos trabalhando para fazermos o repasse para os técnicos até o final do ano. A ideia é realizarmos as capacitações regionais ainda no segundo semestre, para que eles possam ir a campo no próximo ano”, afirmou.
Fonte: OCB
Uma importante oportunidade de intercâmbio de experiências entre integrantes da cadeia produtiva do leite será promovida no segundo semestre deste ano. Trata-se da Missão Técnica ao estado de Wisconsin (EUA), que será realizada de 30 de setembro a 9 de outubro, numa parceria entre o portal MilkPoint e a CAEP, empresa norte americana considerada a maior organização mundial no segmento intercâmbio técnico agropecuário, nas áreas de estágio, estudo e viagens técnicas. O objetivo é proporcionar uma visão ampliada sobre a produção e a cadeia do leite nos Estados Unidos.
O roteiro da viagem inclui visita a propriedades de destaque e inovadoras nos estados de Wisconsin e Illinois e a centros de pesquisa, palestras (traduzidas para o português) dadas por especialistas da Universidade de Wisconsin (uma das mais prestigiosas dos EUA em produção de leite), além da participação na principal exposição de animais do país e uma das melhores feiras de negócios do setor em âmbito mundial – a World Dairy Expo.
De acordo com a organização do intercâmbio, o networking entre os participantes permitirá, ao longo de toda a viagem, a realização de discussões que aumentem o conhecimento a respeito da produção de leite no Brasil. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail
Saiba mais
A CAEP é a maior organização mundial no segmento intercâmbio técnico agropecuário, nas áreas de Estágio, Estudo e Viagens Técnicas. Fundada em Minnesota, EUA em 1972 e com escritório no Brasil desde 1999, a CAEP tem convênio com mais de 40 universidades brasileiras além de parceria com empresas do agronegócio interessadas no intercâmbio de conhecimento.
O investimento previsto para a viagem é de US$ 3.500, por pessoa, não incluídas as despesas com passagens aéreas. É necessário ter passaporte com pelo menos 6 meses de validade na data da viagem e visto para os Estados Unidos.
Fonte: OCB